Questões de Pedagogia - Teorias e Práticas para o Ensino de História para Concurso
Foram encontradas 574 questões
I - O professor foi elemento essencial para a ampliação do campo da História ensinada, pois incorporou em suas práticas sujeitos e problemas ligados à renovação historiográfica que não eram contemplados pelos livros didáticos.
II - O ensino de História deixou de depender exclusivamente dos manuais e programas tradicionais, desde que o professor passou a utilizar diferentes tipos de fonte como parte da metodologia de ensino-aprendizagem.
III - O livro didático, que se manteve hegemônico como instrumento de trabalho do professor, incorporou novos temas e problemas, funcionando como o principal elemento da ampliação do campo da história ensinada.
Estão corretas as afirmações:
“O espaço acadêmico como produtor de história, formador dos profissionais encarregados de ensiná-la, frequentemente associado aos interesses do capital, alia-se à indústria cultural, que paulatinamente participa do debate acadêmico e aponta rumos para a história/mercadoria ali produzida. A indústria editorial brasileira é modernizada, nesse período, graças aos incentivos financeiros estatais e à massificação do ensino. O livro didático torna-se uma das mercadorias mais vendidas e assume a forma do currículo e do saber em nossas escolas. As editoras acompanham e participam das transformações na pesquisa historiográfica acadêmica e no ensino de 1º e 2º graus, renovando os tradicionais livros didáticos de história e por meio dos lançamentos dos livros chamados paradidáticos.”
Selva Guimarães, Caminhos da História Ensinada, 13ª Ed. Campinas-SP, 2012, p.160.
“A familiaridade com o uso do livro didático faz que seja fácil identificá-lo e estabelecer distinções entre ele e os demais livros. Entretanto, trata-se de objeto cultural de difícil definição, por ser obra bastante complexa, que se caracteriza pela interferência de vários sujeitos em sua produção, circulação e consumo. Possui ou pode assumir funções diferentes, dependendo das condições, do lugar e do momento em que é produzido e utilizado nas diferentes situações escolares. É um objeto de ‘múltiplas facetas’, e para sua elaboração e uso existem múltiplas interferências.
Como produto cultural fabricado por técnicos que determinam seus aspectos materiais, o livro didático caracteriza-se, nessa dimensão material, por ser uma mercadoria ligada ao mundo editorial e à lógica da indústria editorial e à lógica da indústria cultural do sistema capitalista. CONCURSO PROFEM 2022 Constitui também um suporte de conhecimentos escolares propostos pelos currículos educacionais. Essa característica faz que o Estado esteja sempre presente na existência do livro didático: interfere indiretamente na elaboração dos conteúdos escolares veiculados por ele e posteriormente estabelece critérios para avaliá-lo, seguindo, na maior parte das vezes, os pressupostos dos currículos escolares institucionais. Como os conteúdos propostos pelos currículos são expressos pelos textos didáticos, o livro torna-se um instrumento fundamental na própria constituição dos saberes escolares.”
Circe Bittencourt, Ensino de História. Fundamentos e métodos. 4ª Edição (1ª Ed. 2004), São Paulo: Cortez, 2011. p. 301-302.
“O espaço acadêmico como produtor de história, formador dos profissionais encarregados de ensiná-la, frequentemente associado aos interesses do capital, alia-se à indústria cultural, que paulatinamente participa do debate acadêmico e aponta rumos para a história/mercadoria ali produzida. A indústria editorial brasileira é modernizada, nesse período, graças aos incentivos financeiros estatais e à massificação do ensino. O livro didático torna-se uma das mercadorias mais vendidas e assume a forma do currículo e do saber em nossas escolas. As editoras acompanham e participam das transformações na pesquisa historiográfica acadêmica e no ensino de 1º e 2º graus, renovando os tradicionais livros didáticos de história e por meio dos lançamentos dos livros chamados paradidáticos.”
Selva Guimarães, Caminhos da História Ensinada, 13ª Ed. Campinas-SP, 2012, p.160.
“A familiaridade com o uso do livro didático faz que seja fácil identificá-lo e estabelecer distinções entre ele e os demais livros. Entretanto, trata-se de objeto cultural de difícil definição, por ser obra bastante complexa, que se caracteriza pela interferência de vários sujeitos em sua produção, circulação e consumo. Possui ou pode assumir funções diferentes, dependendo das condições, do lugar e do momento em que é produzido e utilizado nas diferentes situações escolares. É um objeto de ‘múltiplas facetas’, e para sua elaboração e uso existem múltiplas interferências.
Como produto cultural fabricado por técnicos que determinam seus aspectos materiais, o livro didático caracteriza-se, nessa dimensão material, por ser uma mercadoria ligada ao mundo editorial e à lógica da indústria editorial e à lógica da indústria cultural do sistema capitalista. CONCURSO PROFEM 2022 Constitui também um suporte de conhecimentos escolares propostos pelos currículos educacionais. Essa característica faz que o Estado esteja sempre presente na existência do livro didático: interfere indiretamente na elaboração dos conteúdos escolares veiculados por ele e posteriormente estabelece critérios para avaliá-lo, seguindo, na maior parte das vezes, os pressupostos dos currículos escolares institucionais. Como os conteúdos propostos pelos currículos são expressos pelos textos didáticos, o livro torna-se um instrumento fundamental na própria constituição dos saberes escolares.”
Circe Bittencourt, Ensino de História. Fundamentos e métodos. 4ª Edição (1ª Ed. 2004), São Paulo: Cortez, 2011. p. 301-302.
“O espaço acadêmico como produtor de história, formador dos profissionais encarregados de ensiná-la, frequentemente associado aos interesses do capital, alia-se à indústria cultural, que paulatinamente participa do debate acadêmico e aponta rumos para a história/mercadoria ali produzida. A indústria editorial brasileira é modernizada, nesse período, graças aos incentivos financeiros estatais e à massificação do ensino. O livro didático torna-se uma das mercadorias mais vendidas e assume a forma do currículo e do saber em nossas escolas. As editoras acompanham e participam das transformações na pesquisa historiográfica acadêmica e no ensino de 1º e 2º graus, renovando os tradicionais livros didáticos de história e por meio dos lançamentos dos livros chamados paradidáticos.”
Selva Guimarães, Caminhos da História Ensinada, 13ª Ed. Campinas-SP, 2012, p.160.
“A familiaridade com o uso do livro didático faz que seja fácil identificá-lo e estabelecer distinções entre ele e os demais livros. Entretanto, trata-se de objeto cultural de difícil definição, por ser obra bastante complexa, que se caracteriza pela interferência de vários sujeitos em sua produção, circulação e consumo. Possui ou pode assumir funções diferentes, dependendo das condições, do lugar e do momento em que é produzido e utilizado nas diferentes situações escolares. É um objeto de ‘múltiplas facetas’, e para sua elaboração e uso existem múltiplas interferências.
Como produto cultural fabricado por técnicos que determinam seus aspectos materiais, o livro didático caracteriza-se, nessa dimensão material, por ser uma mercadoria ligada ao mundo editorial e à lógica da indústria editorial e à lógica da indústria cultural do sistema capitalista. CONCURSO PROFEM 2022 Constitui também um suporte de conhecimentos escolares propostos pelos currículos educacionais. Essa característica faz que o Estado esteja sempre presente na existência do livro didático: interfere indiretamente na elaboração dos conteúdos escolares veiculados por ele e posteriormente estabelece critérios para avaliá-lo, seguindo, na maior parte das vezes, os pressupostos dos currículos escolares institucionais. Como os conteúdos propostos pelos currículos são expressos pelos textos didáticos, o livro torna-se um instrumento fundamental na própria constituição dos saberes escolares.”
Circe Bittencourt, Ensino de História. Fundamentos e métodos. 4ª Edição (1ª Ed. 2004), São Paulo: Cortez, 2011. p. 301-302.
Sobre as “Fontes Históricas”, analise as informações seguintes:
I. Existem dois tipos principais de fontes históricas: primárias e secundárias. II. Um livro de um escritor do século XX, sobre a mitologia romana ou grega é considerado exemplo de fonte primária. III. As fontes históricas são materiais, como fotos, imagens, vídeos, objetos, entrevistas, dentre outros elementos que permitem a reconstituição de alguns aspectos que constituíram o passado histórico, possibilitando assim a escrita da História.
Está(ão) correta(s):
Analise as afirmativas abaixo, a respeito das Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica e suas implicações para o ensino de História.
1. De acordo com as Diretrizes, respeitando a Constituição Federal, o ensino de história deve ser ministrado em língua portuguesa, ficando assegurada às comunidades indígenas também a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem.
2. Como se trata de lei federal, as Diretrizes não oportunizam o ensino voltado para a diversidade regional; portanto, o ensino de história previsto para os anos finais deve se focar em aspectos globais e nacionais, tendo a história estadual como complementar à federal.
3. De acordo com as Diretrizes para o Ensino
Fundamental, o ensino de história torna-se
componente curricular associado a outras
áreas do conhecimento de Ciências Humanas,
perdendo a obrigatoriedade enquanto disciplina específica.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas
corretas.
GUIMARÃES, Selva. Didática e Prática de Ensino de História: experiência, reflexões e aprendizados. Campinas: Papirus, 2003. p. 60.
Analise as afirmativas abaixo em relação ao assunto.
1. A partir dos anos de 1970 uma série de pesquisas vem evidenciando a importância de a formação universitária ser o espaço do confronto de fontes e interpretações; enquanto a escola, o lugar da transmissão do saber histórico previamente produzido, para facilitar a compreensão dos estudantes da educação básica. 2. Embora o professor de História possa dominar um conjunto de saberes, competências e habilidades que permitam o seu exercício profissional, é possível exercer plenamente sua docência apenas conhecendo os mecanismos de produção do conhecimento histórico. 3. No sistema escolar existe uma pluralidade de concepções sobre história, não havendo um consenso social sobre os objetivos e os valores que a escola deva promover.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas
corretas.
Slakmon, C., R. De Vitto, e R. Gomes Pinto, org., 2005. Justiça Restaurativa. Brasília – DF: Ministério da Justiça e Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - PNUD, p. 13.
Sobre Justiça Restaurativa, é correto afirmar que se trata de um processo:
Tendo o texto acima apenas como referência inicial, julgue o item.
O texto parece alertar os professores de história para o
desafio de enfrentar, na sala de aula, nos tempos atuais,
o “presente contínuo” em que vivem os jovens.
Assinale a alternativa correta:
Sobre as tecnologias educacionais, o Ministério da Educação - MEC aponta, que o Projeto Coliseum é um jogo virtual que tem por objetivo a construção e a ampliação dos conceitos substantivos relativos ao componente curricular:
O surgimento do que o autor do texto chama de “sensorium juvenil” não habilita os estudantes para um melhor desempenho dos conteúdos nos currículos tradicionais.
Como o desempenho mental das crianças vem sendo construído com um novo enfoque e novas relações devido à telemática, supõe-se a necessidade de as práticas do ensino da história serem repensadas para garantir a aprendizagem desse conteúdo.
A linearidade presente nos livros foi quebrada pela convivência com uma nova realidade por parte dos estudantes, em uma vida cada vez mais virtual.
Em função da convivência com a telemática, os estudantes têm tido uma nova percepção gráfica, portanto, mapas e outros materiais relacionados devem ser repensados para atrair esse público.