Questões de Pedagogia - Teorias e Práticas para o Ensino de História para Concurso

Foram encontradas 574 questões

Q1109938 Pedagogia
Analise a citação a seguir. “É necessário [...] problematizar as ideias e afirmações de identidades gerais como a mestiçagem no Brasil [...]. Reconhecer, afirmar e respeitar o direito às diferenças é, pois, questionar o discurso da mestiçagem como identidade nacional, usado para esconder a história de índios e negros na História do Brasil.”
SILVA, Edson. O ensino de História Indígena: possibilidades, exigências e desafios com base na Lei 11.645/2008, Revista História hoje, v. 1, n.. 2, p. 219. Disponível em: <https://rhhj anpuh.org/RHHJ/article/view/48/38>. Acesso em: 1 jul. 2018.
De acordo com Edson Silva, o caminho para se garantir o reconhecimento das identidades específicas no Brasil, pensando especificamente nas diversas populações indígenas, a Lei Nº 11.645/2008 é uma boa resposta institucional porque,
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Q1109937 Pedagogia
Analise o seguinte trecho. “[...] longe de pretender neutralidade, é clara a intenção de que no processo de elaboração do conhecimento histórico haja estímulo à conquista de valores culturais, políticos, éticos voltados para a transformação social. As marcas que a escola imprime no aluno jovem e adulto são, definitivamente, complexas e acentuadas.”
NICODEMOS, Alessandra. Ensino de História na EJA: o legado da educação popular e os desafios docentes na formação do aluno jovem e adulto trabalhador. Disponível em:<http://www.snh2013.anpuh.org/resources/ anais/27/1371350734_ARQUIVO_ANPUH2013- ALESSANDRANICODEMOSOLIVEIRASILVA-TC1- ALTERADO_1_.pdf . P 14> . Acesso em: 13 jun. 2018.
Para Alessandra Nicodemos, considerando o trecho destacado, o professor de História na Educação de Jovens e Adultos (EJA) deve ser autor de sua aula e, nesse trabalho, deve se orientar
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Q1109936 Pedagogia
Analise a citação a seguir. “A primeira questão posta sobre os jogos digitais e a temática histórica aos professores diz respeito ao valor científico dos conteúdos históricos veiculados nesses suportes. Como os jogos digitais online privilegiam o desafio, a competição e a colaboração, há uma estrutura histórica básica presente no jogo, mas que permite ao jogador desenvolver diversas outras sub-histórias com base na matriz programada do jogo. [...]”
ARRUDA, Eucídio Pimenta. Aprender História com jogos digitais em rede: possibilidades e desafios para os professores. In MAGALHÃES, Marcelo e outros (orgs.) Ensino de História, usos do passado, memória e mídia. Rio de Janeiro: FGV Editora, 2014. p. 248-249.
Considerando o trecho anterior, que aborda o uso de jogos digitais em aulas de História, é correto afirmar que
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Q1109935 Pedagogia
Analise o trecho a seguir. “Professores que ambicionam criar estratégias de investigação histórica no ensino fundamental e médio deparam com dificuldades estruturais, a começar pela indisponibilidade da documentação necessária. [...] Uma interessante alternativa para contornar essas contingências é a criação de arquivos simulados ou arquivos didáticos, como propõe [Ivo] Mattozzi [...].”
CAIMI, Flávia Eloisa. Gerações Homo Zappiens na escola e os novos suportes de informação e a aprendizagem histórica. In MAGALHÃES, Marcelo e outros (Org.) Ensino de história: usos do passado, memória e mídia. Rio de Janeiro, Editora FGV, 2014. p 180.
De acordo com Flávia Eloisa Caimi, para o professor que pretende trabalhar com seus alunos a partir de arquivos, mesmo que simulados, conforme estudos desenvolvidos por Ivo Mattozzi, entre outras estratégias, é necessário
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Q1109934 Pedagogia
Analise a citação a seguir. “[...] as predileções pessoais [...] de manifestações ou produtos culturais, construídas na cotidianidade, bem como as construídas durante [a] formação acadêmica, levam os professores a ampliar um repertório com base no qual selecionam aqueles que julgam mais adequados para o uso didático na aula de história. [...] tal síntese parece se aproximar do que Maurice Tardif denomina de saber docente, constituído ao longo da trajetória pessoal do professor e que evidencia que não apenas a formação universitária informa o professor em seu dia a dia.”
ROCHA, Helenice. A presença do passado na aula de História. In MAGALHÃES, Marcelo e outros (Org.) Ensino de História: usos do passado, memória e mídia. Rio de Janeiro: FGV editora, 2014. p 46.
O saber docente do professor de História, na perspectiva apresentada pelo texto, pode ser exemplificado em uma aula em que ele
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Q1109933 Pedagogia
Analise o seguinte trecho. “(...) em alguns países já se estabeleceu a figura do historiador dedicado à história pública, evidenciando a preocupação com a preparação de um profissional que estabeleça o meio campo mobilizador de conhecimentos históricos entre a universidade e a sociedade mais ampla.”
ROCHA, Helenice. A presença do passado na aula de História. In MAGALHÃES, Marcelo e outros (Org.) Ensino de História: usos do passado, memória e mídia. Rio de Janeiro: FGV editora, 2014. p 42.
De acordo com Helenice Rocha, a presença do historiador dedicado à história pública tem sido uma demanda crescente porque
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Q1109932 Pedagogia
Analise a citação a seguir. “[...] Segundo dados das editoras, a História é uma das disciplinas que contam com o número mais elevado de títulos paradidáticos, e essa produção continua a crescer [...]. Essas obras constituem uma produção particularmente interessante para o mercado editorial, por garantirem vendagem fora do ano letivo, época exclusiva de venda da produção didática.”
BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez Editora, 2004. p 308.
Analisando a afirmativa anterior frente à organização dos programas escolares, em meados da primeira década do século XXI, o crescimento da edição de livros paradidáticos para a disciplina História é justificada
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Q1109930 Pedagogia
Analise o seguinte trecho. “É importante salientar que a disciplina escolar História, embora mantivesse parte considerável de suas características de origem – desde que se constituiu como tal no século XIX –, incorporou de forma cada vez mais explícita a preocupação de professores, autores de livros didáticos e elaboradores de programas com a sintonia entre o saber científico e o saber escolar. (...)”
FONSECA, Thais Nivia de Lima e. História e Ensino de História. Belo Horizonte: Autêntica, 2004. P 66.
Essa sintonia entre saber escolar e saber científico descrita pela autora pode ser vista já a partir do final dos anos 1980 e início dos 1990 em função da(o)
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Q1109929 Pedagogia
Na década de 1980, com a crise da ditadura civil militar implantada no país em 1964, novas propostas de organização do ensino de História surgiram em vários estados, com destaque para aquelas de São Paulo e Minas Gerais. No caso deste, considerando o programa que se tornou oficial do estado, havia um claro rompimento com as formas de ensinar, características da maior parte do século XX, e a exigência de uma nova compreensão da noção de tempo, agora tratada pelos livros didáticos em função da
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Q1109928 Pedagogia
Analise o trecho a seguir. “Ainda no início dos oitocentos, em vários países europeus, a educação passou a ser vista como competência do Estado [...]. Foi também nesse momento que a História, como campo do conhecimento, começou a apresentar maior sistematização em termos da investigação e de seus métodos [...]. [...] foi somente com esse processo, passo importante para a constituição da História científica, que foi possível a sua escolarização, isto é, sua transformação em disciplina escolar”
FONSECA, Thais Nivia de Lima e. História e Ensino de História. Belo Horizonte: Autêntica, 2004. p 23-24.
A História, enquanto disciplina escolar no século XIX, ganhou posição central no conjunto das disciplinas escolares porque
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Q1108124 Pedagogia
Thais Nivia de Lima e Fonseca, ao pesquisar os estudos sobre história do ensino de História, observa que
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Q1108122 Pedagogia
O Dicionário de Ensino de História apresenta o verbete “Livro Didático”, escrito por Itamar Freitas. Desse verbete pode-se entender o livro didático de História como
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Q1108120 Pedagogia
Para que a música seja tomada como um eficiente instrumento de aprendizagem da História, que capte o espírito de um tempo, é importante que a música seja considerada como um
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Q1108119 Pedagogia
Mais do que o livro, o professor precisa ter conteúdo. Cultura. Até um pouco de erudição não faz mal algum. Sem estudar e saber a matéria não pode haver ensino. É inadmissível um professor que quase não lê.
PINSKY, Jaime; PINSKY, Carla Bassanezi. Por uma história prazerosa e consequente. In: KARNAL, Leandro. História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas. São Paulo: Contexto, 2007. p. 22.
Segundo esse trecho, para o professor de História desenvolver uma aula com efetividade, é necessário
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Q1108118 Pedagogia
O esfacelamento de mitos que mascaram os problemas sociais, os preconceitos, as discriminações, é o mais importante passo para que aflorem as diferenças, o multiculturalismo, a diversidade de ações que permitam “fazer falar a multidão imensa dos figurantes mudos que enchem o panorama da História e (que) são muitas vezes mais interessantes e mais importantes do que os outros, os que apenas escrevem a história”.
BITTENCOURT, Circe Fernandes. Identidade nacional e ensino de História do Brasil. In: KARNAL, Leandro. História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas. São Paulo: Contexto, 2007. p. 201.
Circe Bittencourt indicou um problema para a constituição da História do Brasil como objeto escolar, que foi resolvido por meio da
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Q1108116 Pedagogia
Em Interdisciplinaridade, transversalidade e ensino de História, Selva Guimarães analisa questões pertinentes e necessárias para uma educação em sentido mais amplo e que vise “fornecer ao indivíduo possibilidades de desenvolvimento cultural por meio da aquisição / construção de conhecimentos formais e de instrumentos para apreender esses conhecimentos”.
GUIMARÃES, Selva. Didática e Prática de Ensino de História. Campinas: Papirus, 2012. p. 165.
Sendo assim, é incorreto afirmar que as disciplinas devem
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Q1108115 Pedagogia
O cinema, hoje, faz parte das preocupações dos historiadores. Não era assim na época em que foi criado. Segundo Marc Ferro, na ótica dos historiadores do início do século XX, o filme não era um documento histórico. [...] Esse quadro começaria a mudar precisamente a partir da década de 1960, quando as relações teórico-metodológicas entre cinema e história tornaram-se objeto sistemático por parte de alguns historiadores, especialmente, Marc Ferro e Pierre Sorlin, ligados à Escola dos Annales, no momento em que a historiografia ampliava seus horizontes e apresentava novos métodos de análise. [...] Mas, será a partir do final da década de 1980, pela influência da historiografia francesa, em especial, e pelo alargamento dos meios de comunicação de massa no país, que o cinema ganhará definitivamente espaço nas discussões pedagógicas, em livros e revistas científicas e em ações e programas de órgãos públicos ligados à educação.
NASCIMENTO, Jairo Carvalho do. Disponível em: <http://www.revistafenix.pro.br/PDF15/Artigo_05_%20ABRIL- MAIO-JUNHO_2008_Jairo_Carvalho_do_Nascimento.pdf>. Acesso em: 11 jul. 2019.
Nesse sentido, e refletindo sobre o ensino de história e o cinema, Jairo C. Nascimento assinala que surgem artigos e livros versando sobre: I. Procedimentos teóricos e metodológicos inerentes ao uso do cinema em sala de aula. II. Reflexões que passam a abordar a relação entre cinema e História do Brasil. III. Como o cinema trouxe a verdade histórica para a sala de aula por meio das imagens em movimento. IV. Como usar o cinema na sala de aula. Está correto o que se afirma nos itens:
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Q1108113 Pedagogia
Apresentando reflexões sobre o tempo e os usos da memória, Francisco Régis Lopes Ramos (2010) se debruça sobre as questões que permeiam o ensino de história e o patrimônio. Dessa forma e refletindo sobre as questões que mobilizam a noção do ensino de história, memória e patrimônio para a superação de uma visão simplista, é correto afirmar:
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Q1108112 Pedagogia
No Dicionário de ensino de História (2019), encontra-se uma reflexão acerca do “conhecimento histórico escolar” e sua trajetória até o presente momento. Ao analisar a trajetória do conceito, a autora descortina como essa questão central no pensamento histórico e do ensino de História foi se construindo. Considerando uma das reflexões apresentadas pelo campo da pesquisa no ensino de História apresentada nesse verbete, tem-se a conclusão de que
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Q1108111 Pedagogia
José Ricardo Oriá Fernandes cita Raphael Samuel. “A História local requer um tipo de conhecimento diferente daquele produzido no alto nível de desenvolvimento nacional e dá ao pesquisador uma ideia muito mais imediata do passado. Ele a encontra dobrando a esquina e descendo a rua. Ele pode ouvir os seus ecos no mercado, ler seu grafite nas paredes, seguir suas pegadas nos campos.”
Disponível em:<http://www.seer.ufu.br/index.php/emrevista/ article/view/7809/5165> . Acesso em: 8 jul. 2019. Dessa forma, e refletindo sobre as possibilidades do ensino de história local, analise as seguintes afirmativas.  I. Com a adoção de uma abordagem no ensino de História que valorize a história local, possibilita-se a incorporação das experiências de vida dos educandos que se dão num locus específico, seu município. II. Com a adoção da história local, é possível perceber uma crescente inserção da temática da História nos currículos e programas, especificamente, no Ensino Médio e no Ensino Fundamental. III. Com o ensino de História local, há a possibilidade de se romper com uma visão tradicional, em que se prioriza e valoriza o estudo da chamada “História Geral da Civilização Brasileira”, passando uma ideia equivocada de homogeneidade.  IV. Com a adoção do ensino da História local, cria-se a oportunidade para o resgate das peculiaridades regionais que dê conta da pluralidade étnico-cultural da formação brasileira.
Estão corretas as afirmativas
Alternativas
Respostas
381: D
382: A
383: D
384: D
385: D
386: D
387: C
388: D
389: B
390: C
391: C
392: A
393: B
394: C
395: C
396: A
397: D
398: C
399: B
400: D