Questões de Pedagogia - Teorias e Práticas para o Ensino Religioso para Concurso
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As aulas teóricas e as atividades práticas do componente curricular ensino religioso, na rede pública de educação, devem reforçar a tradição religiosa familiar de cada indivíduo, atendendo às singularidades de cada aluno e aos ensinamentos do seu credo religioso.
O Brasil é um Estado laico que garante a liberdade religiosa ao indivíduo, sendo esta uma escolha pessoal, não cabendo ao Estado decidir, pelos pais, sobre o tipo de instituição de ensino em que seus filhos serão matriculados.
Um dos objetivos do trabalho educacional em escola confessional é o desenvolvimento dos sentimentos religiosos nos alunos, sendo esse trabalho diretamente vinculado à religião professada por esse tipo de instituição educacional.
Os princípios, o plano político-pedagógico, os objetivos, os planejamentos, os calendários, as regras, as normas de conduta e a forma de atuação de uma escola confessional se baseiam em uma religião específica, diferentemente do caso de escolas laicas.
Os objetivos de instituições educacionais confessionais devem ser sobrepostos aos princípios da laicidade dos conhecimentos científicos.
O Estado brasileiro possui legislação que autoriza a existência de escolas confessionais em território nacional, sendo assegurado o direito às liberdades religiosas e de expressão.
A teologia da libertação tem, em seu ideário, a crítica ao sistema socialista, revelando que ele produz a idolatria ao Estado, e a crítica à ideologia do controle estatal e da planificação da economia.
A teologia do pluralismo religioso é o novo nome adotado para a teologia das religiões, ramo que se desenvolveu na década de 1960 e que promove uma reflexão à luz da fé sobre a pluralidade das religiões.
A teologia feminista se propõe a oferecer uma nova compreensão simbólica do ser humano, que possa se contrapor às consequências psicossociais da supervalorização do divino masculino, que provocaram, e ainda provocam, mecanismos de dominação e de submissão, sobretudo, sobre as mulheres.
A religião nasce de um forte anseio interior do ser humano de comunicar-se com o transcendental e dele receber revelações sobre como organizar a vida e ordenar o mundo; nessa perspectiva, o fenômeno religioso não é redutível à ética ou à moralidade.
Para adquirir conhecimento de dada religião, é prescindível inteirar-se de sua origem (no tempo e no espaço), seus fundadores, seus mitos, suas teologias, seus ritos e suas práticas.
A religião, ou o fenômeno religioso, origina-se desse ato de dar nomes às coisas, em que se discriminam as que têm importância secundária das que conferem sentido à existência, à vida e à morte; nessa perspectiva, o sagrado não é das coisas, mas passa a estar naquelas que o ser humano assim nomeia.
O xintoísmo, de origem japonesa, não tem uma escritura sagrada.
A tradição budista Theravada reúne seu corpo doutrinal na Tripitaka, que é a coleção canônica de seus livros sagrados.
Recentemente, foi aceita a inclusão, na Bíblia, dos livros cristãos que foram encontrados em Nag Hammadi.
O islamismo, religião monoteísta, tem o Alcorão como seu livro sagrado, entre cujos princípios básicos está o de rezar cinco vezes ao dia.
O hinduísmo, por ter um panteão de inúmeros deuses, nunca constituiu um corpo de textos que pudessem ser considerados escrituras sagradas.
No âmbito do cristianismo, que considera como sua escritura sagrada a Bíblia, a qual compreende os livros do Antigo Testamento e do Novo Testamento, estão superadas as discussões em torno de quantos livros, de fato, compõem o cânone, por conseguinte protestantes, evangélicos, pentecostais e católicos adotam a mesma, única e verdadeira escritura sagrada.
Em virtude de seu caráter divino, as escrituras sagradas de diferentes religiões não servem para legitimar estruturas de poder e dominação.
Judaísmo, cristianismo e islamismo dispõem, cada qual, de escritos em que estão registradas revelações divinas recebidas por mediadores escolhidos.