Questões de Concurso
Comentadas sobre políticas públicas de saúde mental em psicologia
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Nessa perspectiva, analise as afirmativas a seguir.
I. Os CAPS devem ser espaços flexíveis, constituindo-se como serviços de caráter aberto e comunitário no qual o foco do trabalho da equipe multiprofissional seja o sujeito e não a “doença”, buscando-se um atendimento humanizado.
II. Os serviços de atenção psicossocial devem se articular com todos os recursos no campo da saúde mental, como cooperativas, residências terapêuticas e outros da Rede de Atenção Psicossocial.
III. O princípio da intersetorialidade na atenção psicossocial implica em estratégias que perpassem vários setores tanto no campo da saúde mental, como saúde em geral, políticas públicas e sociedade como um todo.
IV. Os serviços de atenção psicossocial ofertam atendimento às pessoas com sofrimento psíquico, incluindo aquelas com necessidades decorrentes do uso de álcool e outras drogas, em sua área territorial, seja em situações de crise ou nos processos de reabilitação psicossocial.
Estão corretas as afirmativas
I. A ideação, os impulsos e os planos suicidas devem ser sempre investigados no caso de mínima suspeita. O tema deve ser tratado como algo delicado e pessoal, de modo circunspecto, mas franco.
II. Após contato inicial, inquirir de modo que seja mais fácil para o paciente falar sobre o tema, começando a perguntar sobre o desejo de “desaparecer”, de “sair de cena”, de “dormir para sempre”, até o desejo definido de se matar.
III. Entre os fatores de risco consideram-se: depressão moderada ou grave, traços autodestrutivos e impulsos, história de tentativas ou ameaças suicidas recentes, desesperança, falta de perspectiva e sensação de fracasso pessoal, morar sozinho, não ter família ou vínculos sociais, fácil acesso a meios violentos (armas, alturas, venenos, fármacos etc.).
Assinale a alternativa correta.
I. Na clínica da saúde mental, os psicólogos devem construir diagnósticos que se apresentem como ponto de orientação num percurso a ser construído na história do sujeito. Ele deve significar a possibilidade, muito menos de responder sobre uma doença e muito mais de indicar as possibilidades de projetos a partir do que se identifica como um modo de o sujeito atuar na vida, estabelecer relações e constituir sua experiência subjetiva.
II. O diagnóstico não deve, por isso, ser buscado para responder ao psicólogo ou à equipe quem é o sujeito ou qual é sua doença, mas para apresentar dificuldades desse sujeito que apontem as possibilidades de assistência da equipe e do profissional na construção parceira de uma nova trajetória de vida.
III. Do ponto de vista do diagnóstico, das teorias e das referências de projetos de intervenção para a prática dos psicólogos nos CAPS, devemos nos orientar sempre pela indagação acerca daquilo para que servem os recursos utilizados e se eles estão a serviço da atenção psicossocial.
Assinale a alternativa correta.
I - Na clínica da saúde mental, os psicólogos devem construir diagnósticos que se apresentam como ponto de orientação, num percurso a ser construído na história do sujeito.
II - A prevalência do diagnóstico psicopatológico representa um reducionismo e, em última instância, a prevalência do discurso técnico, médico, científico e racional sobre a loucura.
III - O diagnóstico deve somente ser buscado para responder ao psicólogo ou à equipe quem é o sujeito ou qual a sua doença de forma exclusiva.
Assinale a alternativa que contém a(s) afirmativa(s) CORRETA(S).
I - Universidade para todos: acolhedora, flexível, acessível, inclusiva e solidária.
II - Protagonismo das pessoas com a experiência de sofrimento mental.
III - Construção permanente e participativa de uma política de atenção em saúde mental capaz de contemplar a diversidade da população alvo da política de saúde mental, ou seja, estudantes (inclusive estrangeiros), servidores (docentes e TAEs), funcionários terceirizados e substitutos, e os familiares diretamente envolvidos.
IV - Respeito à vida e aos valores éticos da convivência humana.
V - Sintonia e defesa do Sistema Único de Saúde (SUS); da Política Nacional de Saúde Mental (lei 10.216/2001) e todo o arcabouço legal que compõe e orienta os Programas municipal, estadual e nacional de saúde mental para o tratamento territorial/comunitário em liberdade; da Política de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho do Servidor Público Federal (PASS); e da Política de Direitos Humanos da UFMG (Resolução 09/2016 de 31/05/2016).
São princípios para a Política de Saúde Mental da UFMG o que se afirma em
Nesse sentido, são estratégias e princípios no campo da saúde mental e atenção psicossocial, apontados por Amarante, exceto: