Questões de Psicologia - Teorias e Técnicas Psicoterápicas para Concurso

Na abordagem comportamental, o foco do tratamento é a identificação de contingências facilitadoras do uso de drogas, o desenvolvimento no jovem de habilidades para quebrar o ciclo reforçador do uso da droga e para administrar situações facilitadoras da recaída. Os pais são treinados a utilizar esses princípios com seus filhos.

Na abordagem comportamental cognitiva, tanto quanto na comportamental, o abuso de substância é reconhecido como comportamento aprendido, que pode ser modificado por meio de intervenções comportamentais. Os pais podem ser incluídos como facilitadores do tratamento.

Os programas residenciais, como as comunidades terapêuticas, propõem o tratamento nos moldes de uma família substituta, em ambiente protegido e acolhedor, onde o jovem pode desenvolver comportamentos e crenças mais bem adaptados ao meio. Os pais biológicos são internados junto com os filhos para tratamento conjunto.

As intervenções multissistêmicas e baseadas na família focam as relações disfuncionais do adolescente com sua família e os demais grupos sociais, considerando que, quando adoecidas, essas relações favorecem o uso de substâncias.

Na perspectiva da teoria sistêmica, há reciprocidade entre o funcionamento do indivíduo e o da família, em que o comportamento aditivo de um membro é entendido como um sintoma da disfunção familiar, que sofre de co-dependência.

o mecanismo de potencialização dos ganhos terapêuticos na Terapia Focal por repetidas experiências emocionais corretivas.

o veículo por meio do qual se processam os tratamentos psicoterápicos.

o fenômeno de transferir, para pessoas e situações do presente, aspectos da vida psíquica ligados a pessoas e situações do passado.

a capacidade do paciente de estabelecer uma relação de trabalho com o terapeuta, em oposição às reações transferenciais regressivas e à resistência.

as respostas psicológicas do terapeuta ao paciente, resultantes de conflitos neuróticos a serem superados.

identificar e delimitar o problema, pensar nas diversas soluções possíveis (tempestade de idéias), examinar os prós e contras para cada solução pensada e, ao escolher a melhor solução possível, colocá-la em prática.

treinar o paciente e solicitar que ele registre seus pensamentos disfuncionais no final do dia ou, de preferência, ainda na vigência do desconforto psicológico, sendo que, no tratamento de comportamento adictivo, o mesmo deve ser feito com relação às fissuras.

identificar crenças sobre drogas, sobre fissuras e as intermediárias e nucleares do paciente, por meio da observação, pinçando um pressuposto do paciente e explorando-o ou aplicando inventários de crenças sobre uso de drogas e sobre fissuras.

investigar (o terapeuta ou o próprio paciente), logo após importante modificação de humor ou surgimento de forte vontade de usar a droga, o que o paciente estava pensando naquele momento, naquela situação, ou seja, quais os pensamentos lhe passavam pela cabeça.

oferecer ao paciente uma grade com os sete dias da semana (uma vez que o paciente concorde em utilizar o método), divididos em intervalos de uma hora, para registrar – monitorar – as atividades realizadas e o grau de satisfação e de competência percebidos em cada atividade, além do seu estado de humor.

aos Grupos de Auto-ajuda.

à Terapia Familiar.

à Entrevista Motivacional.

a Intervenções Breves.

à Psicoterapia Psicodinâmica.

com atrasos ou lacunas em tarefas evolutivas.

com traços de personalidade ou problemas caracterológicos desadaptativos.

com transtornos leves ou moderados de personalidade.

gravemente comprometidos e, portanto, sem condições cognitivas para trabalhar na busca de insights.

com conflitos internos, predominantemente de natureza edípica, que interferem nas relações interpessoais atuais.