Questões de Psicologia - Teorias e Técnicas Psicoterápicas para Concurso
Foram encontradas 5.113 questões
As crenças centrais são moldadas na infância através de interações com pessoas importantes e podem ser ativadas por crises ao longo da vida, como a perda de um ente querido. A teoria de Aaron Beck reconhece que enquanto disposições genéticas influenciam tais crenças, essas disposições não são determinantes. As experiências de vida e a capacidade de reflexão do indivíduo podem modificar esses padrões.
A Psicoterapia Analítico-Funcional (FAP), criada por Kohlenberg e Tsai, enfoca a relação terapêutica para crescimento pessoal. Nela, Comportamentos Clinicamente Relevantes (CRBs) são essenciais, e são divididos em três categorias: CRB1 (problemas manifestos na terapia, visando reduzi-los), CRB2 (avanços do cliente, reforçados por melhorias na interação) e CRB3 (autoanálises do cliente sobre seu comportamento e progresso).
Em Terapia Sistêmica de Casal, o terapeuta facilita a comunicação, atuando como mediador. Auxilia na compreensão e expressão construtiva de emoções e necessidades, identificando padrões comunicacionais prejudiciais e promovendo estratégias de resolução de conflitos. Seu papel vai além de preservar o matrimônio, incluindo ajudar o casal a reconhecer quando a separação é a melhor opção.
O Ensaio Cognitivo é um método terapêutico no qual os pacientes visualizam e enfrentam medos, praticando soluções e táticas assertivas, inclusive através de atividades de risco como andar sobre brasas ou escalar sem equipamentos, para superá-los.
Na Psicologia, a promoção da saúde é vista através de uma abordagem sistêmica, reconhecendo que o estilo de vida influencia diretamente a saúde. Essa concepção vai além da mera ausência de doenças, englobando fatores como moradia, lazer, educação e trabalho. O equilíbrio desses elementos compõe o panorama da saúde humana.
A Fenomenologia, criada por Husserl e expandida por Heidegger, foca na experiência vivida e na consciência. Baseia-se na "intencionalidade" e usa a "epoché" para acessar experiências puras, enfatizando a existência humana e o mundo imediato, enquanto considera interpretação e teoria como concepções menos importantes a serem exploradas.
A terapia em grupo envolve mais de três pessoas, proporcionando interação, apoio, e orientação profissional. Sessões de até duas horas, focadas em experiências comuns, incentivam diálogo, empatia e uso de técnicas variadas. Apesar dos desafios, é eficaz e enriquecedora para participantes e terapeutas.
Judith Beck, em sua abordagem da Terapia Cognitivo Comportamental, sugere que, embora seja útil que o cliente identifique pensamentos disfuncionais, não é essencial para o processo terapêutico. Ela enfatiza que a responsabilidade de analisar e modificar esses pensamentos pode ser deixada majoritariamente nas mãos do terapeuta, permitindo ao cliente um papel mais passivo na terapia.
Na psicoterapia breve, o psicólogo pode prolongar o acompanhamento além de um ano, se necessário. Não há limite fixo de tempo. As sessões também podem ultrapassar os 50 minutos habituais para atender às necessidades do paciente.
Dobson e Dozois destacam em Terapia CognitivoComportamental: 1) A cognição tem impacto moderado na resposta a eventos; 2) A medição da atividade cognitiva é difícil e variável; 3) As mudanças comportamentais são parcialmente mediadas por avaliações cognitivas, com outras variáveis sendo mais significativas.
A terapia em grupo possibilita explorar o estilo relacional do sujeito através da interação significativa. Porém, não oferece um contexto diversificado para a mudança terapêutica. Mesmo assim, proporciona apoio, compreensão e troca de pontos de vista entre os membros, sendo benéfica para o indivíduo.
Segundo Frankl, conflitos não são sempre indicativos de neurose; um nível de conflito é normal e saudável. O sofrimento, muitas vezes visto como patológico, pode ser uma expressão meritória humana, especialmente quando surge de frustrações existenciais. Essas frustrações, embora possam causar angústia, não são em si doenças mentais.
A Terapia Sistêmica foca nas interações familiares e seu impacto na conduta individual. Auxilia jovens adultos a superarem padrões familiares disfuncionais, incentivando estratégias adaptativas e relações saudáveis. Esse processo visa a emancipação do indivíduo de padrões familiares disfuncionais para melhorar a autonomia e a qualidade das relações interpessoais.
Na terapia com idosos, o foco é nas mudanças cognitivas relacionadas à idade, como memória e aprendizado, considerados os maiores desafios nesta fase. Devido à experiência e resiliência, idosos lidam bem com questões emocionais e sociais. Assim, aspectos como perdas, adaptação social e sentimentos de isolamento recebem menos atenção terapêutica em comparação com causas fisiológicas.
A psicoterapia breve difere da psicanálise ao adotar uma postura ativa e direcionada do terapeuta, utilizando intervenções diretas para alcançar objetivos terapêuticos específicos num período delimitado. Essa abordagem oferece uma dinâmica terapêutica mais focada e eficaz.
Skinner sustenta que as relações que formam comportamentos regidos por regras são equivalentes às que moldam comportamentos influenciados por contingências. Por exemplo, alguém com amplo conhecimento teórico sobre leis de trânsito e mecânica é automaticamente um bom motorista. Logo, as relações que governam comportamentos baseados em regras são as mesmas que os modelados por contingências.