Na década de 1980, na Holanda, usuários de drogas injetáveis
exigiram do governo serviços voltados à diminuição dos riscos de
contaminação pelo vírus da hepatite B. Na esteira desse
movimento, a preocupação com o risco de contaminação pelo
vírus da AIDS impulsionou a implementação das atividades de
redução de danos, cujas práticas, surgidas como uma alternativa
para as estratégias proibicionistas do tipo “guerra às drogas”,
baseiam-se nos seguintes princípios: