Questões de Terapia Ocupacional - História, Modelos, Métodos e Práticas da Terapia Ocupacional para Concurso
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De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Terapia Ocupacional, não é exigido que o profissional da área relacione a problemática específica da população com os processos sociais, culturais e políticos, nem que tenha conhecimento dos fatores da mesma ordem.
A avaliação nunca foi tema de interesse na área da terapia ocupacional, pois para o terapeuta ocupacional, o processo avaliativo é restrito e incontínuo, sendo somente necessário para alguns casos em etapas iniciais de observação, sendo que no restante da intervenção a avaliação não é necessária, independente do caso.
É correto afirmar que, na terapia ocupacional, o processo de avaliação possui de alicerce a caracterização do perfil ocupacional do paciente que pode ser identificado a partir da observação dos seus desafios de participação, sua história, rotina, interesse, valores e entre outros. Além disso, também possui a análise do desempenho ocupacional do indivíduo, investigando quais aspectos limitam a participação do indivíduo em atividades relevantes e de seu interesse.
Mesmo que o terapeuta ocupacional esteja incluso em intervenções sobre o tecido social, não é de interesse da terapia ocupacional observar ações que vão além do acompanhamento direto a indivíduos, grupos e famílias. Sendo assim, intervenções que destacam as contradições nas relações raciais, sociais, culturais econômicas e históricas, a partir de casos individuais, não possuem importância para as ações do profissional.
É possível considerar que a anatomia não é um dos conhecimentos mais essenciais para a terapia ocupacional, pois, ao ponderar que o terapeuta ocupacional deve ajudar os indivíduos a (re)adaptarem-se às atividades diárias da vida humana conforme suas necessidades, as competências derivadas dos estudos da anatomia, como compreender as funções de órgãos e sistemas e correlacionar ossos, articulações, músculos, vasos e nervos com as regiões topográficas, podem não ter tanta relevância no cotidiano do terapeuta ocupacional.
O trabalho como uma centralidade na constituição da identidade do indivíduo e sua implicação na interação social é uma questão frequentemente abordada na clínica de um terapeuta ocupacional. Assim, podemos afirmar que uma intervenção eficaz em um terapia ocupacional relacionada ao trabalho do indivíduo estaria relacionada a uma compreensão do indivíduo em sua totalidade, considerando sua história de vida, contexto sociocultural em que está inserido, papéis ocupacionais que exerce, bem como sua estrutura psíquica e maneira de estabelecer relações e vivenciar afetos, dando importância ao conteúdo simbólico do trabalho, as relações subjetivas do trabalhador com sua atividade, o desgaste gerado pelo trabalho e os efeitos sobre a saúde física e mental dos indivíduos.
Na Terapia Ocupacional, as abordagens corporais constituem-se como estratégias expressivas que promovem aos sujeitos reconhecimento dos seus corpos, suas singularidades e potencialidades, dentre as quais se insere a dança. Diante disso, podemos afirmar que atividades corporais como música, teatro e dança podem proporcionar a aproximação com o corpo, favorecendo a interação social e comunicativa, além de possibilitar a percepção de si e do mundo.
Na Terapia Ocupacional, as abordagens corporais constituem-se como estratégias expressivas que promovem aos sujeitos reconhecimento dos seus corpos, suas singularidades e potencialidades, dentre as quais se insere a dança. Diante disso, podemos afirmar que atividades corporais como música, teatro e dança podem proporcionar a aproximação com o corpo, favorecendo a interação social e comunicativa, além de possibilitar a percepção de si e do mundo.
Podemos afirmar que, no tecido social, toda prática em terapia ocupacional é política justamente porque lida com um mundo concreto, uma sociedade em particular e com um mundo que queremos construir. Tem relação com o tipo de questões que são produzidas por nossas ações e uma sociedade e mercado neoliberais, com um desejado tipo de governança. É política porque somos produzidos por nós mesmos a partir de problemas sociais, porque os questionamos a partir de uma realidade a que pertencemos e de que participamos.
É necessário que o terapeuta ocupacional ative a possibilidade de estar atento naquilo que é mais sutil, se abrir para a experiência de um olhar que encontra o outro olhar. Nesse sentido, é correto afirmar que as abordagens corporais se configuram como atividades que podem promover estratégias para o cuidar, sendo uma oportunidade de conscientização da importância do toque e aprendizagem de uma relação de cuidado com o próprio corpo, na busca de sentidos e novas possibilidades.
A dança é uma ferramenta na terapia ocupacional que, mesmo quando não exije movimentos de grande intensidade, é necessário equilíbrio, coordenação motora e habilidade cognitiva. Além disso, ela proporciona benefícios emocionais e pode ser adaptada à condição clínica de diversas pessoas, favorecendo a interação entre indivíduos com diferentes habilidades funcionais. Contudo, devemos lembrar que a dança em abordagens de terapia ocupacional não pode ser aplicada em nenhum tipo de idosos, visto que os indivíduos não terão condições físicas de dançar.
A terapia ocupacional (TO), no contexto social é ditada por características, problemas e necessidades concretas da população com e para a qual trabalha e, também, a partir de sua responsabilidade social na área da saúde em um sistema em transformação. Por conta disso a TO social é historicidade, e só é definido no contexto e na inter-relação, compreendendo a pessoa entre a objetividade de seu problema e a subjetividade da interpretação de suas necessidades, entre seu modo de enxergar a vida e aquele do terapeuta ocupacional, entre a técnica e as dificuldades reais do cotidiano.
A Terapia Ocupacional, enquanto área de conhecimento e prática de saúde, se interessa pelos problemas do homem em sua vida de atividades, ou seja, considera as atividades humanas como o produto e o meio de construção do próprio homem e busca entender as relações que este homem em atividade estabelece em sua condição de vida e saúde. Dentre as competências e habilidades do Terapeuta Ocupacional no campo da atenção à saúde, destaca-se o desenvolvimento de ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde, tanto em nível individual quanto coletivo.
Antes da sociedade contemporânea, a ideia da sequência do ciclo de vida era muito bagunçada e ocorria bastante um processo que podemos chamar de alongamento das fases da vida (infância, adolescência e adultez). A maior facilidade de obtenção de emprego e o não prolongamento de estudo, aliado a autonomia financeira na sociedade contemporânea, contribuem para que os jovens permaneçam menos tempo com seus pais. Dadas as mudanças que vêm ocorrendo em função de transformações das condições sócio-históricas e culturais, os referenciais não funcionais que demarcavam os limites entre uma idade e a outra começam a ser reorganizados.
As mudanças que vêm ocorrendo na hierarquia de idades até então estabelecida, aliadas as condições sóciohistóricas e culturais, desencadeiam um novo jeito de compreender a infância e a adolescência que traz implicações na forma pela qual as crianças e os adolescentes são representados e se constroem como indivíduos. Mesmo que os critérios cronológicos sejam ainda válidos, a faixa etária não pode ser mais entendida como uma dimensão básica para definir os ciclos de vida.
Mesmo considerando que a terapia ocupacional é uma prática dentro da realidade humana e que suas intervenções devem estar além dos indivíduos e das relações microssociais, não é necessário nem importante que o terapeuta ocupacional, no momento de escolha de quais instrumentos e/ou técnicas de avaliações serão utilizadas em casos clínicos, se importe com o âmbito "humano" do caso, mas sim somente com o âmbito cientifico envolvido no caso.
De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Terapia Ocupacional, o profissional da terapia ocupacional não é obrigado a conhecer, experimentar ou utilizar atividades artísticas, corporais e lúdicas.
Experimentações corporais podem ser frequentemente utilizadas como recurso em intervenções de terapeutas ocupacionais. Porém, elas não podem ser utilizadas como um instrumento na formação dos terapeutas. Podemos assim afirmar que o terapeuta ocupacional não deve se enxergar como um promotor de atividades, pois ele não precisa se conectar ao paciente e nem usar suas próprias funções transformadoras para tal.
Relacione a Coluna 1 à Coluna 2, associando o referencial teórico-metodológico para a prática da Terapia Ocupacional implicada pelas questões territoriais comunitárias e suas respectivas definições.
Coluna 1
1. Ensinagem.
2. Desenvolvimento.
3. Local.
4. Participativo.
Coluna 2
( ) Como uma escala territorial definida pelas formas que seus agentes significam o envolvimento em ocupações.
( ) Como um modo de agir em Terapia Ocupacional.
( ) A inserção e envolvimento na vida social através de processo, narrativas, percepções, lembranças e responsabilizações.
( ) Como expansão das liberdades de funcionar no território.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é: