A partir da década de 80, houve um incremento da produção teórica nacional da
terapia ocupacional através da abertura para o ingresso de terapeutas ocupacionais nos programas
de formação em nível de especialização, mestrado e doutorado. Ferrigno (1991) critica a visão de uma
terapia ocupacional voltada para a influência de uma terapia ocupacional estrangeira, acrescentando
que: “Os conceitos de saúde e de incapacidade incorporados e transmitidos pelas primeiras gerações
de profissionais são baseados na visão de saúde doença como fenômenos excludentes entre si e
isolados, cuja intervenção se restringe à cura orgânica imediata do problema. Entendem que os
determinantes de saúde estão no indivíduo, na sua natureza, ou na falta de condições socioeconômicas
e culturais da maioria da população, vista como uma situação dada e imutável”. (In: Drumond, 2007,
p.13). Com o exposto, Ferrigno está criticando uma visão de terapia ocupacional: