Questões de Concurso Público STJ 2024 para Analista Judiciário - Área: Apoio Especializado - Especialidade: Pedagogia
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Mensuram competências e habilidades as avaliações que exigem conhecimentos interdisciplinares e resolução de situações-problema contextualizadas aplicadas a situações práticas.
A maioria das matrizes compreende que o estudante competente é aquele que utiliza as estruturas da inteligência para estabelecer relações entre objetos, situações, fenômenos e pessoas.
Questões de avaliação que fornecem informações necessárias à resolução do problema proposto, tais como fórmulas matemáticas ou conceitos básicos, estão pautadas no ensino tradicional e na memorização.
As teorias curriculares críticas e pós-críticas se concentram majoritariamente em estudos relativos à organização e à transmissão de conhecimentos nos espaços escolares formais.
O currículo, ao selecionar e organizar o conhecimento, desempenha o papel de mediador entre os saberes acadêmicos e as experiências culturais; no entanto, a crítica pós-moderna aponta que, ao definir o que é considerado conhecimento legítimo, o currículo pode fortalecer estruturas de poder e excluir conhecimentos de grupos sociais periferizados.
A relação entre currículo e conhecimento é estática e baseada em verdades absolutas.
Embora sejam divergentes as formas de organização do currículo disciplinar, do currículo interdisciplinar e do currículo baseado em competências, os elementos centrais de todas essas abordagens são o conteúdo e o foco na especialização.
Na educação corporativa, o currículo deve ser baseado em conhecimentos exclusivamente técnicos e especializados, pois nesse caso o foco principal é a incrementação do desempenho operacional.
Conforme a teoria sociocultural de aprendizagem, o desenvolvimento cognitivo e a aprendizagem são processos socialmente mediados, nos quais a interação e o uso de ferramentas culturais exercem papéis centrais.
Segundo as teorias construtivistas, o desenvolvimento cognitivo é determinado majoritariamente pela maturação biológica do indivíduo, sendo o ambiente e as interações sociais fatores que possuem pouca ou nenhuma influência sobre essa dinâmica.
De acordo com a teoria de aprendizagem social, o comportamento humano não se limita à aprendizagem por meio de experiências diretas, havendo também a denominada aprendizagem vicária, que engloba a influência de fatores como a observação de outras pessoas ou do ambiente social.
A aplicação das teorias de aprendizagem em espaços não escolares, como empresas e organizações, é relevante para promover o desenvolvimento de competências e habilidades profissionais.
A prática pedagógica no âmbito da metodologia de projetos, embora orientada por teorias, deve ser reelaborada constantemente para se adequar ao contexto, à realidade dos sujeitos sociais e às necessidades da função coletiva, sem que isso signifique uma ruptura com os fundamentos teóricos que embasam a referida prática.
Os projetos de ensino, apesar de caracterizados pela exploração interdisciplinar e prática de temas e pela investigação colaborativa e coletiva, também possibilitam o desenvolvimento de habilidades individuais.
No planejamento de ensino em instituições não formais, a flexibilidade do currículo permite uma abordagem espontânea e improvisada, dispensando a necessidade de objetivos educacionais estruturados e de avaliação formal dos resultados de aprendizagem.
A metodologia de projetos visa ao desenvolvimento de autonomia e competências de resolução de problemas pelos alunos, mas a sua aplicação em ambientes de educação a distância é limitada pela falta de interação e colaboração entre os participantes.
As escolas de governo devem exercer um papel de antecipação em busca de novas tendências e melhores práticas, além de um papel de relevância e influência na própria formulação das políticas voltadas para a melhoria da gestão pública.
No âmbito da educação corporativa, a implementação de escolas de governo busca possibilitar o desenvolvimento de competências e habilidades necessárias à formação e ao aperfeiçoamento de servidores públicos, sendo a participação nos cursos um dos requisitos para a promoção na carreira.
As escolas de governo não podem ser consideradas universidades corporativas, termo bastante utilizado na área empresarial, uma vez que a missão e a organização desses dois tipos de educação corporativa são divergentes.
A capacitação e o desenvolvimento dos profissionais se restringe ao treinamento de ações a serem executadas no cotidiano das instituições.