Questões de Concurso Público SPPREV 2012 para Técnico em Gestão Previdenciária

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Q720290 Português

                                                O lixo é nosso

    Cena comum nas cidades: engolfado no trânsito, e também obstruindo-o, um homem, uma formiga, puxa com enorme esforço pedaços do caos. É o carroceiro.

   Paciência, motorista, com o pobre carroceiro. Cala a tua buzina irritada, que o homem que ali vai, puxando sua carga enorme e desequilibrada, trabalha para o nosso bem. Não é muito o que ele pode fazer, ele não é mais do que uma formiga na paisagem, um nada, mas faz sua parte mínima com a força e a teimosia das formigas. Leva restos que espalhamos pelos caminhos.

    Não o apresses, ele não consegue ir mais depressa. Não é ele que vai devagar, somos nós, o país. O atraso é nosso.

    O homem da carroça, o burro sem rabo, caro motorista, está ali por um conjunto de circunstâncias: para ele existir, tem de haver pobreza, tem de faltar trabalho, tem de sobrar lixo nas ruas, tem de faltar educação, respeito, cidadania, planejamento administrativo, consciência do bem comum.

    Considera que ele nas ruas é mais “verde” – mais limpo – do que nós: o carro dele não emite gazes, não buzina, ele não é um consumidor de artigos descartáveis, não produz esse lixo, antes o leva para reciclagem. Vê que curiosa contradição: ele é uma pecinha na grande engrenagem do avanço, a reciclagem, enquanto nós, participantes da poderosa cadeia de consumo, modernos, temos um pé nos séculos passados, ligados à descuidada atitude que formou a sociedade atual – pegar, usar e largar.


(Adaptado de Ivan Ângelo. Certos homens. Porto Alegre: Arquipélago, 2011. p.167-9)

O carroceiro é mostrado no texto
Alternativas
Q720291 Português

                                                O lixo é nosso

    Cena comum nas cidades: engolfado no trânsito, e também obstruindo-o, um homem, uma formiga, puxa com enorme esforço pedaços do caos. É o carroceiro.

   Paciência, motorista, com o pobre carroceiro. Cala a tua buzina irritada, que o homem que ali vai, puxando sua carga enorme e desequilibrada, trabalha para o nosso bem. Não é muito o que ele pode fazer, ele não é mais do que uma formiga na paisagem, um nada, mas faz sua parte mínima com a força e a teimosia das formigas. Leva restos que espalhamos pelos caminhos.

    Não o apresses, ele não consegue ir mais depressa. Não é ele que vai devagar, somos nós, o país. O atraso é nosso.

    O homem da carroça, o burro sem rabo, caro motorista, está ali por um conjunto de circunstâncias: para ele existir, tem de haver pobreza, tem de faltar trabalho, tem de sobrar lixo nas ruas, tem de faltar educação, respeito, cidadania, planejamento administrativo, consciência do bem comum.

    Considera que ele nas ruas é mais “verde” – mais limpo – do que nós: o carro dele não emite gazes, não buzina, ele não é um consumidor de artigos descartáveis, não produz esse lixo, antes o leva para reciclagem. Vê que curiosa contradição: ele é uma pecinha na grande engrenagem do avanço, a reciclagem, enquanto nós, participantes da poderosa cadeia de consumo, modernos, temos um pé nos séculos passados, ligados à descuidada atitude que formou a sociedade atual – pegar, usar e largar.


(Adaptado de Ivan Ângelo. Certos homens. Porto Alegre: Arquipélago, 2011. p.167-9)

A contradição a que se refere o autor no último parágrafo surge a partir de
Alternativas
Q720292 Português

                                                O lixo é nosso

    Cena comum nas cidades: engolfado no trânsito, e também obstruindo-o, um homem, uma formiga, puxa com enorme esforço pedaços do caos. É o carroceiro.

   Paciência, motorista, com o pobre carroceiro. Cala a tua buzina irritada, que o homem que ali vai, puxando sua carga enorme e desequilibrada, trabalha para o nosso bem. Não é muito o que ele pode fazer, ele não é mais do que uma formiga na paisagem, um nada, mas faz sua parte mínima com a força e a teimosia das formigas. Leva restos que espalhamos pelos caminhos.

    Não o apresses, ele não consegue ir mais depressa. Não é ele que vai devagar, somos nós, o país. O atraso é nosso.

    O homem da carroça, o burro sem rabo, caro motorista, está ali por um conjunto de circunstâncias: para ele existir, tem de haver pobreza, tem de faltar trabalho, tem de sobrar lixo nas ruas, tem de faltar educação, respeito, cidadania, planejamento administrativo, consciência do bem comum.

    Considera que ele nas ruas é mais “verde” – mais limpo – do que nós: o carro dele não emite gazes, não buzina, ele não é um consumidor de artigos descartáveis, não produz esse lixo, antes o leva para reciclagem. Vê que curiosa contradição: ele é uma pecinha na grande engrenagem do avanço, a reciclagem, enquanto nós, participantes da poderosa cadeia de consumo, modernos, temos um pé nos séculos passados, ligados à descuidada atitude que formou a sociedade atual – pegar, usar e largar.


(Adaptado de Ivan Ângelo. Certos homens. Porto Alegre: Arquipélago, 2011. p.167-9)

Os segmentos que, no contexto da crônica, se aproximam pelo sentido estão em:
Alternativas
Q720293 Português

                                                O lixo é nosso

    Cena comum nas cidades: engolfado no trânsito, e também obstruindo-o, um homem, uma formiga, puxa com enorme esforço pedaços do caos. É o carroceiro.

   Paciência, motorista, com o pobre carroceiro. Cala a tua buzina irritada, que o homem que ali vai, puxando sua carga enorme e desequilibrada, trabalha para o nosso bem. Não é muito o que ele pode fazer, ele não é mais do que uma formiga na paisagem, um nada, mas faz sua parte mínima com a força e a teimosia das formigas. Leva restos que espalhamos pelos caminhos.

    Não o apresses, ele não consegue ir mais depressa. Não é ele que vai devagar, somos nós, o país. O atraso é nosso.

    O homem da carroça, o burro sem rabo, caro motorista, está ali por um conjunto de circunstâncias: para ele existir, tem de haver pobreza, tem de faltar trabalho, tem de sobrar lixo nas ruas, tem de faltar educação, respeito, cidadania, planejamento administrativo, consciência do bem comum.

    Considera que ele nas ruas é mais “verde” – mais limpo – do que nós: o carro dele não emite gazes, não buzina, ele não é um consumidor de artigos descartáveis, não produz esse lixo, antes o leva para reciclagem. Vê que curiosa contradição: ele é uma pecinha na grande engrenagem do avanço, a reciclagem, enquanto nós, participantes da poderosa cadeia de consumo, modernos, temos um pé nos séculos passados, ligados à descuidada atitude que formou a sociedade atual – pegar, usar e largar.


(Adaptado de Ivan Ângelo. Certos homens. Porto Alegre: Arquipélago, 2011. p.167-9)

O elemento grifado foi corretamente substituído pelo pronome correspondente, com os ajustes necessários, em:
Alternativas
Q720294 Português

                                                O lixo é nosso

    Cena comum nas cidades: engolfado no trânsito, e também obstruindo-o, um homem, uma formiga, puxa com enorme esforço pedaços do caos. É o carroceiro.

   Paciência, motorista, com o pobre carroceiro. Cala a tua buzina irritada, que o homem que ali vai, puxando sua carga enorme e desequilibrada, trabalha para o nosso bem. Não é muito o que ele pode fazer, ele não é mais do que uma formiga na paisagem, um nada, mas faz sua parte mínima com a força e a teimosia das formigas. Leva restos que espalhamos pelos caminhos.

    Não o apresses, ele não consegue ir mais depressa. Não é ele que vai devagar, somos nós, o país. O atraso é nosso.

    O homem da carroça, o burro sem rabo, caro motorista, está ali por um conjunto de circunstâncias: para ele existir, tem de haver pobreza, tem de faltar trabalho, tem de sobrar lixo nas ruas, tem de faltar educação, respeito, cidadania, planejamento administrativo, consciência do bem comum.

    Considera que ele nas ruas é mais “verde” – mais limpo – do que nós: o carro dele não emite gazes, não buzina, ele não é um consumidor de artigos descartáveis, não produz esse lixo, antes o leva para reciclagem. Vê que curiosa contradição: ele é uma pecinha na grande engrenagem do avanço, a reciclagem, enquanto nós, participantes da poderosa cadeia de consumo, modernos, temos um pé nos séculos passados, ligados à descuidada atitude que formou a sociedade atual – pegar, usar e largar.


(Adaptado de Ivan Ângelo. Certos homens. Porto Alegre: Arquipélago, 2011. p.167-9)

Cala a tua buzina irritada... Não o apresses... Vê que curiosa contradição... 
Caso o cronista tivesse tratado o motorista por você em lugar de tu, os segmentos acima deveriam ser reescritos da seguinte forma: 
Alternativas
Q720295 Português

                                                O lixo é nosso

    Cena comum nas cidades: engolfado no trânsito, e também obstruindo-o, um homem, uma formiga, puxa com enorme esforço pedaços do caos. É o carroceiro.

   Paciência, motorista, com o pobre carroceiro. Cala a tua buzina irritada, que o homem que ali vai, puxando sua carga enorme e desequilibrada, trabalha para o nosso bem. Não é muito o que ele pode fazer, ele não é mais do que uma formiga na paisagem, um nada, mas faz sua parte mínima com a força e a teimosia das formigas. Leva restos que espalhamos pelos caminhos.

    Não o apresses, ele não consegue ir mais depressa. Não é ele que vai devagar, somos nós, o país. O atraso é nosso.

    O homem da carroça, o burro sem rabo, caro motorista, está ali por um conjunto de circunstâncias: para ele existir, tem de haver pobreza, tem de faltar trabalho, tem de sobrar lixo nas ruas, tem de faltar educação, respeito, cidadania, planejamento administrativo, consciência do bem comum.

    Considera que ele nas ruas é mais “verde” – mais limpo – do que nós: o carro dele não emite gazes, não buzina, ele não é um consumidor de artigos descartáveis, não produz esse lixo, antes o leva para reciclagem. Vê que curiosa contradição: ele é uma pecinha na grande engrenagem do avanço, a reciclagem, enquanto nós, participantes da poderosa cadeia de consumo, modernos, temos um pé nos séculos passados, ligados à descuidada atitude que formou a sociedade atual – pegar, usar e largar.


(Adaptado de Ivan Ângelo. Certos homens. Porto Alegre: Arquipélago, 2011. p.167-9)

...ele [...] não produz esse lixo... 

O verbo grifado acima tem o mesmo tipo de complemento que o verbo empregado em: 

Alternativas
Q720296 Português

                                                O lixo é nosso

    Cena comum nas cidades: engolfado no trânsito, e também obstruindo-o, um homem, uma formiga, puxa com enorme esforço pedaços do caos. É o carroceiro.

   Paciência, motorista, com o pobre carroceiro. Cala a tua buzina irritada, que o homem que ali vai, puxando sua carga enorme e desequilibrada, trabalha para o nosso bem. Não é muito o que ele pode fazer, ele não é mais do que uma formiga na paisagem, um nada, mas faz sua parte mínima com a força e a teimosia das formigas. Leva restos que espalhamos pelos caminhos.

    Não o apresses, ele não consegue ir mais depressa. Não é ele que vai devagar, somos nós, o país. O atraso é nosso.

    O homem da carroça, o burro sem rabo, caro motorista, está ali por um conjunto de circunstâncias: para ele existir, tem de haver pobreza, tem de faltar trabalho, tem de sobrar lixo nas ruas, tem de faltar educação, respeito, cidadania, planejamento administrativo, consciência do bem comum.

    Considera que ele nas ruas é mais “verde” – mais limpo – do que nós: o carro dele não emite gazes, não buzina, ele não é um consumidor de artigos descartáveis, não produz esse lixo, antes o leva para reciclagem. Vê que curiosa contradição: ele é uma pecinha na grande engrenagem do avanço, a reciclagem, enquanto nós, participantes da poderosa cadeia de consumo, modernos, temos um pé nos séculos passados, ligados à descuidada atitude que formou a sociedade atual – pegar, usar e largar.


(Adaptado de Ivan Ângelo. Certos homens. Porto Alegre: Arquipélago, 2011. p.167-9)

Está inteiramente adequada a pontuação da frase:
Alternativas
Q720297 Português

                                                O lixo é nosso

    Cena comum nas cidades: engolfado no trânsito, e também obstruindo-o, um homem, uma formiga, puxa com enorme esforço pedaços do caos. É o carroceiro.

   Paciência, motorista, com o pobre carroceiro. Cala a tua buzina irritada, que o homem que ali vai, puxando sua carga enorme e desequilibrada, trabalha para o nosso bem. Não é muito o que ele pode fazer, ele não é mais do que uma formiga na paisagem, um nada, mas faz sua parte mínima com a força e a teimosia das formigas. Leva restos que espalhamos pelos caminhos.

    Não o apresses, ele não consegue ir mais depressa. Não é ele que vai devagar, somos nós, o país. O atraso é nosso.

    O homem da carroça, o burro sem rabo, caro motorista, está ali por um conjunto de circunstâncias: para ele existir, tem de haver pobreza, tem de faltar trabalho, tem de sobrar lixo nas ruas, tem de faltar educação, respeito, cidadania, planejamento administrativo, consciência do bem comum.

    Considera que ele nas ruas é mais “verde” – mais limpo – do que nós: o carro dele não emite gazes, não buzina, ele não é um consumidor de artigos descartáveis, não produz esse lixo, antes o leva para reciclagem. Vê que curiosa contradição: ele é uma pecinha na grande engrenagem do avanço, a reciclagem, enquanto nós, participantes da poderosa cadeia de consumo, modernos, temos um pé nos séculos passados, ligados à descuidada atitude que formou a sociedade atual – pegar, usar e largar.


(Adaptado de Ivan Ângelo. Certos homens. Porto Alegre: Arquipélago, 2011. p.167-9)

Não o apresses, ele não consegue ir mais depressa.


Mantêm-se a correção e o sentido da frase acima nesta nova redação:

Alternativas
Q720298 Português

    Certamente porque não é fácil compreender certas questões, as pessoas tendem a aceitar algumas afirmações como verdades indiscutíveis. É natural que isso aconteça, quando mais não seja porque as certezas nos dão segurança e tranquilidade. Pô-las em questão equivale a tirar o chão de sob nossos pés.

    Todavia, com o desenvolvimento do pensamento objetivo e da ciência, certezas tidas como inquestionáveis no passado distante foram colocadas em xeque, dando lugar a um novo modo de lidar com as certezas e os valores.

    Questioná-los, reavaliá-los, negá-los, propor mudanças às vezes radicais tornou-se frequente e inevitável, dando-se início a uma nova época da sociedade humana. Introduziu-se o conceito não só de evolução como de revolução.

    A certa altura desse processo, os defensores das mudanças acreditavam-se senhores de novas verdades, mais consistentes porque eram fundadas no conhecimento objetivo das leis que governam o mundo material e social.

    Mas esse conhecimento era ainda precário e limitado. Basta dizer que, até começos do século XX, ignorava-se a existência de microrganismos − como vírus e bactérias −, o que inviabilizava o tratamento de doenças como a tuberculose.

    Esses fatos − que são apenas uns poucos exemplos do que tem ocorrido − tornam indiscutível a tese de que a mudança é inerente à realidade tanto material quanto espiritual, e que, portanto, o conceito de imutabilidade é destituído de fundamento.

(Adaptado de Ferreira Gullar. Folha de S.Paulo, Ilustrada, 06/05/2012) 

Leia com atenção as afirmações abaixo.

I. Infere-se do texto que, por mais consistente que pareça, todo fato é passível de ser questionado.

II. O fato de até pouco tempo não haver cura para a tuberculose serve como alicerce para a tese defendida pelo autor: a de que o progresso advém do investimento na tecnologia.

III. O principal argumento do autor é o de que certos conceitos mudam ao longo da história, enquanto outros sempre permanecerão constantes.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Q720299 Português

    Certamente porque não é fácil compreender certas questões, as pessoas tendem a aceitar algumas afirmações como verdades indiscutíveis. É natural que isso aconteça, quando mais não seja porque as certezas nos dão segurança e tranquilidade. Pô-las em questão equivale a tirar o chão de sob nossos pés.

    Todavia, com o desenvolvimento do pensamento objetivo e da ciência, certezas tidas como inquestionáveis no passado distante foram colocadas em xeque, dando lugar a um novo modo de lidar com as certezas e os valores.

    Questioná-los, reavaliá-los, negá-los, propor mudanças às vezes radicais tornou-se frequente e inevitável, dando-se início a uma nova época da sociedade humana. Introduziu-se o conceito não só de evolução como de revolução.

    A certa altura desse processo, os defensores das mudanças acreditavam-se senhores de novas verdades, mais consistentes porque eram fundadas no conhecimento objetivo das leis que governam o mundo material e social.

    Mas esse conhecimento era ainda precário e limitado. Basta dizer que, até começos do século XX, ignorava-se a existência de microrganismos − como vírus e bactérias −, o que inviabilizava o tratamento de doenças como a tuberculose.

    Esses fatos − que são apenas uns poucos exemplos do que tem ocorrido − tornam indiscutível a tese de que a mudança é inerente à realidade tanto material quanto espiritual, e que, portanto, o conceito de imutabilidade é destituído de fundamento.

(Adaptado de Ferreira Gullar. Folha de S.Paulo, Ilustrada, 06/05/2012) 

Mas esse conhecimento era ainda precário e limitado.

O verbo empregado nos mesmos tempo e modo que o grifado acima está em: 

Alternativas
Q720300 Português

    Certamente porque não é fácil compreender certas questões, as pessoas tendem a aceitar algumas afirmações como verdades indiscutíveis. É natural que isso aconteça, quando mais não seja porque as certezas nos dão segurança e tranquilidade. Pô-las em questão equivale a tirar o chão de sob nossos pés.

    Todavia, com o desenvolvimento do pensamento objetivo e da ciência, certezas tidas como inquestionáveis no passado distante foram colocadas em xeque, dando lugar a um novo modo de lidar com as certezas e os valores.

    Questioná-los, reavaliá-los, negá-los, propor mudanças às vezes radicais tornou-se frequente e inevitável, dando-se início a uma nova época da sociedade humana. Introduziu-se o conceito não só de evolução como de revolução.

    A certa altura desse processo, os defensores das mudanças acreditavam-se senhores de novas verdades, mais consistentes porque eram fundadas no conhecimento objetivo das leis que governam o mundo material e social.

    Mas esse conhecimento era ainda precário e limitado. Basta dizer que, até começos do século XX, ignorava-se a existência de microrganismos − como vírus e bactérias −, o que inviabilizava o tratamento de doenças como a tuberculose.

    Esses fatos − que são apenas uns poucos exemplos do que tem ocorrido − tornam indiscutível a tese de que a mudança é inerente à realidade tanto material quanto espiritual, e que, portanto, o conceito de imutabilidade é destituído de fundamento.

(Adaptado de Ferreira Gullar. Folha de S.Paulo, Ilustrada, 06/05/2012) 

Todavia, com o desenvolvimento do pensamento objetivo e da ciência, certezas tidas como inquestionáveis no passado distante foram colocadas em xeque...


Mantendo-se a correção e a lógica, o elemento grifado acima pode ser substituído por:

Alternativas
Q720301 Português

    Certamente porque não é fácil compreender certas questões, as pessoas tendem a aceitar algumas afirmações como verdades indiscutíveis. É natural que isso aconteça, quando mais não seja porque as certezas nos dão segurança e tranquilidade. Pô-las em questão equivale a tirar o chão de sob nossos pés.

    Todavia, com o desenvolvimento do pensamento objetivo e da ciência, certezas tidas como inquestionáveis no passado distante foram colocadas em xeque, dando lugar a um novo modo de lidar com as certezas e os valores.

    Questioná-los, reavaliá-los, negá-los, propor mudanças às vezes radicais tornou-se frequente e inevitável, dando-se início a uma nova época da sociedade humana. Introduziu-se o conceito não só de evolução como de revolução.

    A certa altura desse processo, os defensores das mudanças acreditavam-se senhores de novas verdades, mais consistentes porque eram fundadas no conhecimento objetivo das leis que governam o mundo material e social.

    Mas esse conhecimento era ainda precário e limitado. Basta dizer que, até começos do século XX, ignorava-se a existência de microrganismos − como vírus e bactérias −, o que inviabilizava o tratamento de doenças como a tuberculose.

    Esses fatos − que são apenas uns poucos exemplos do que tem ocorrido − tornam indiscutível a tese de que a mudança é inerente à realidade tanto material quanto espiritual, e que, portanto, o conceito de imutabilidade é destituído de fundamento.

(Adaptado de Ferreira Gullar. Folha de S.Paulo, Ilustrada, 06/05/2012) 

...o que inviabilizava o tratamento de doenças como a tuberculose.
Transpondo-se a frase acima para a voz passiva, a forma verbal resultante será:
Alternativas
Q720302 Português

    Certamente porque não é fácil compreender certas questões, as pessoas tendem a aceitar algumas afirmações como verdades indiscutíveis. É natural que isso aconteça, quando mais não seja porque as certezas nos dão segurança e tranquilidade. Pô-las em questão equivale a tirar o chão de sob nossos pés.

    Todavia, com o desenvolvimento do pensamento objetivo e da ciência, certezas tidas como inquestionáveis no passado distante foram colocadas em xeque, dando lugar a um novo modo de lidar com as certezas e os valores.

    Questioná-los, reavaliá-los, negá-los, propor mudanças às vezes radicais tornou-se frequente e inevitável, dando-se início a uma nova época da sociedade humana. Introduziu-se o conceito não só de evolução como de revolução.

    A certa altura desse processo, os defensores das mudanças acreditavam-se senhores de novas verdades, mais consistentes porque eram fundadas no conhecimento objetivo das leis que governam o mundo material e social.

    Mas esse conhecimento era ainda precário e limitado. Basta dizer que, até começos do século XX, ignorava-se a existência de microrganismos − como vírus e bactérias −, o que inviabilizava o tratamento de doenças como a tuberculose.

    Esses fatos − que são apenas uns poucos exemplos do que tem ocorrido − tornam indiscutível a tese de que a mudança é inerente à realidade tanto material quanto espiritual, e que, portanto, o conceito de imutabilidade é destituído de fundamento.

(Adaptado de Ferreira Gullar. Folha de S.Paulo, Ilustrada, 06/05/2012) 

Considere as afirmações abaixo sobre a pontuação da frase transcrita.

Mas esse conhecimento era ainda precário e limitado. Basta dizer que, até começos do século XX, ignorava-se a existência de microrganismos − como vírus e bactérias − , o que inviabilizava o tratamento de doenças como a tuberculose.


I. A vírgula colocada após os travessões poderia ser suprimida, pois é facultativa.

II. Os travessões poderiam ser substituídos por parênteses, sem prejuízo para a correção e o sentido.

III. O segmento esse conhecimento poderia ser isolado por vírgulas, sem prejuízo para a correção e o sentido.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Q720303 Português

    Certamente porque não é fácil compreender certas questões, as pessoas tendem a aceitar algumas afirmações como verdades indiscutíveis. É natural que isso aconteça, quando mais não seja porque as certezas nos dão segurança e tranquilidade. Pô-las em questão equivale a tirar o chão de sob nossos pés.

    Todavia, com o desenvolvimento do pensamento objetivo e da ciência, certezas tidas como inquestionáveis no passado distante foram colocadas em xeque, dando lugar a um novo modo de lidar com as certezas e os valores.

    Questioná-los, reavaliá-los, negá-los, propor mudanças às vezes radicais tornou-se frequente e inevitável, dando-se início a uma nova época da sociedade humana. Introduziu-se o conceito não só de evolução como de revolução.

    A certa altura desse processo, os defensores das mudanças acreditavam-se senhores de novas verdades, mais consistentes porque eram fundadas no conhecimento objetivo das leis que governam o mundo material e social.

    Mas esse conhecimento era ainda precário e limitado. Basta dizer que, até começos do século XX, ignorava-se a existência de microrganismos − como vírus e bactérias −, o que inviabilizava o tratamento de doenças como a tuberculose.

    Esses fatos − que são apenas uns poucos exemplos do que tem ocorrido − tornam indiscutível a tese de que a mudança é inerente à realidade tanto material quanto espiritual, e que, portanto, o conceito de imutabilidade é destituído de fundamento.

(Adaptado de Ferreira Gullar. Folha de S.Paulo, Ilustrada, 06/05/2012) 

Pode-se apontar como positivo o fato de que as novas gerações são menos resistentes ...... mudanças. Mas seria um erro supor que os que defendem valores estabelecidos, em oposição ...... outros valores considerados inovadores, estejam invariavelmente errados. Por outro lado, como a mudança é intrínseca ...... vida em sociedade, tentar impedi-la torna-se impossível.

Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada:

Alternativas
Q720304 Português

    Certamente porque não é fácil compreender certas questões, as pessoas tendem a aceitar algumas afirmações como verdades indiscutíveis. É natural que isso aconteça, quando mais não seja porque as certezas nos dão segurança e tranquilidade. Pô-las em questão equivale a tirar o chão de sob nossos pés.

    Todavia, com o desenvolvimento do pensamento objetivo e da ciência, certezas tidas como inquestionáveis no passado distante foram colocadas em xeque, dando lugar a um novo modo de lidar com as certezas e os valores.

    Questioná-los, reavaliá-los, negá-los, propor mudanças às vezes radicais tornou-se frequente e inevitável, dando-se início a uma nova época da sociedade humana. Introduziu-se o conceito não só de evolução como de revolução.

    A certa altura desse processo, os defensores das mudanças acreditavam-se senhores de novas verdades, mais consistentes porque eram fundadas no conhecimento objetivo das leis que governam o mundo material e social.

    Mas esse conhecimento era ainda precário e limitado. Basta dizer que, até começos do século XX, ignorava-se a existência de microrganismos − como vírus e bactérias −, o que inviabilizava o tratamento de doenças como a tuberculose.

    Esses fatos − que são apenas uns poucos exemplos do que tem ocorrido − tornam indiscutível a tese de que a mudança é inerente à realidade tanto material quanto espiritual, e que, portanto, o conceito de imutabilidade é destituído de fundamento.

(Adaptado de Ferreira Gullar. Folha de S.Paulo, Ilustrada, 06/05/2012) 

O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se em uma forma do singular para preencher corretamente a lacuna da frase: 
Alternativas
Q720305 Matemática
As garrafas PET são grandes poluentes do meio ambiente. Pensando nisso, algumas empresas buscam maneiras de reaproveitar o material, tornando-o matéria-prima de outros produtos. É o caso de algumas tecelagens que produzem camisetas e sacolas com tecidos feitos da reciclagem de garrafas PET. A malha produzida é feita com uma mistura de algodão reciclado de tecidos que seriam jogados fora e a fibra da PET. Para cada camiseta são utilizadas cerca de 2,5 garrafas de mesmo tamanho. Considerando que a empresa produz camisetas de um mesmo tipo e tamanho e já utilizou 2 milhões de garrafas iguais à citada anteriormente, com esse total produziu, aproximadamente,
Alternativas
Q720306 Raciocínio Lógico

Um fornecedor vende lápis em diferentes embalagens, conforme mostra a tabela:

Imagem associada para resolução da questão


Nessas condições, é correto afirmar que a economia na compra de uma caixa tipo

Alternativas
Q720307 Raciocínio Lógico
Dona Arminda é mãe de 4 filhos. Cada um de seus filhos teve 3 filhos. Cada um de seus netos teve 2 filhos. Considerando que todos estão vivos, o número de descendentes que dona Arminda possui é
Alternativas
Q720308 Raciocínio Lógico
O próximo número da sequência –2, 6, –18, 54... é
Alternativas
Q720309 Raciocínio Lógico

Um professor de Matemática, com o objetivo de avaliar seus alunos durante um trimestre, elaborou 3 provas com valores iguais: P1 (com 15 questões), P2 (com 21 questões) e P3 (com 18 questões).

Marcos acertou 7 questões da prova P1, 11 questões da P2 e 9 questões da P3.

É correto afirmar que o desempenho obtido por Marcos foi

Alternativas
Respostas
1: E
2: C
3: B
4: D
5: D
6: A
7: C
8: B
9: D
10: B
11: A
12: A
13: D
14: A
15: A
16: B
17: E
18: E
19: D
20: C