Questões de Concurso Público DPE-RS 2013 para Analista - Comunicação Social
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Google enfrenta Apple em disputa que definirá o setor, diz Schmidt
São Francisco - Eric Schmidt, presidente do conselho de administração do Google, estima que haverá mais de 1 bilhão de aparelhos móveis equipados com o software Android em todo o mundo no prazo de um ano, intensificando uma batalha contra a Apple que ele descreveu como "a disputa que definirá o setor".
Schmidt afirmou que já existem quatro vezes mais aparelhos acionados pelo Android – smartphones e tablets fabricados por companhias como a Samsung Electronics – do que pelo sistema operacional Apple iOS, e que a escala da batalha entre as duas empresas não tem precedentes.
(...)
Com o aquecimento da concorrência entre as duas companhias, a Apple vem agindo para reduzir sua dependência quanto a produtos do Google, e removeu o aplicativo do YouTube de lista de aplicativos pré-instalados na nova versão do iPhone. Também substituiu o software de mapas do Google por um produto próprio no iPhone.
(Info Exame, 11 de outubro de 2012)
As tecnologias móveis de acesso demonstram ditar a tendência de como a população acessará os produtos de comunicação (jornalística, artística, publicitária etc.) nas próximas décadas. A disputa entre Apple e Google na comunicação móvel, envolvendo também fabricantes como a Samsung, indica que nas próximas décadas
Quando escrevi The Mechanical Bride há alguns anos, não tive a noção de que estava tentando uma defesa da cultura do livro contra os novos meios. Agora posso verificar que procurava incidir nos novos meios da visão e do som a consciência crítica favorecida pela formação literária. Minha estratégia estava errada, porque a minha obsessão pelos valores literários cegava-me quanto a muito do que estava acontecendo de bom e ruim. O que temos de defender hoje não são valores desenvolvidos em qualquer cultura especial ou por qualquer modo de comunicação. A tecnologia moderna pretende tentar uma transformação total do homem e do seu meio, o que por seu turno exige a inspeção e defesa de todos os valores humanos. E pelo que respeita ao mero auxílio humano, a cidadela desta defesa deve estar localizada na consciência analítica da natureza do processo criador envolvido no conhecimento humano. Pois é nessa cidadela que a ciência e a tecnologia já se estabeleceram quanto à sua manipulação dos novos meios.
(MCLUHAM, Marshall: Visão, som e fúria. In: LIMA, Luiz Costa: Teoria da Cultura de Massa. São Paulo: Paz e Terra, 2010. p. 162)
Segundo as ideias acima,
I. é necessário o trabalho intelectual crítico para toda comunicação humana, independentemente da tecnologia usada.
II. cada tecnologia usada na comunicação humana cria uma cultura e uma consciência crítica própria.
III. a ciência e a tecnologia são ameaças aos valores humanos, o meio em que o homem vive e à consciência crítica.
IV. os valores humanos devem ser defendidos durante a transformação do homem e seu meio pela tecnologia.
Está correto o que se afirma APENAS em
Uma das constatações iniciais no aspecto geográfico é o regime de informação a que estão submetidos os brasileiros. Na ampla maioria dos estados, há um número mínimo de geradoras de televisão. Onde existe uma certa diversidade, ela se limita às capitais. No interior do Brasil, os municípios contam com uma média de apenas duas ou três programações distintas. As demais redes precisam ser captadas via satélite ou por meio de retransmissoras, que em sua maioria não inserem conteúdo local por um impedimento legal.
Mesmo onde existe geradora, a regionalização é mínima. Em média, entre 75% e 90% da grade de programação das emissoras locais têm caráter nacional. Desta forma, o conteúdo que chega em quase a totalidade dos municípios é gerado exclusivamente em cidades paulistas ou fluminenses. Das 33 redes nacionais de TV identificadas, 24 estão sediadas no estado de São Paulo e 2, no Rio de Janeiro.
(http://donosdamidia.com.br, do coletivo Intervozes)
A democratização da comunicação demanda a existência de liberdade de expressão, pluralidade dos meios, respeito à propriedade intelectual, respeito à diversidade cultural, acesso às tecnologias de informação e comunicação (TICs) e participação da sociedade civil nas decisões sobre essas questões. Para garantir o acesso democrático ao sistema global de comunicação é necessário
A metamorfose do modo de exposição pela técnica da reprodução é visível também na política. A crise da democracia pode ser interpretada como uma crise nas condições de exposição do político profissional. As democracias expõem o político de forma imediata, em pessoa, diante de certos representantes. O Parlamento é seu público. Mas, como as novas técnicas permitem ao orador ser ouvido e visto por um número ilimitado de pessoas, a exposição do político diante dos aparelhos passa ao primeiro plano. Com isso os parlamentos se atrofiam, juntamente com o teatro. O rádio e o cinema não modificam apenas a função do intérprete profissional, mas também a função de quem se representa a si mesmo diante desses dois veículos de comunicação, como é o caso do político. O sentido dessa transformação é o mesmo no ator de cinema e no político, qualquer que seja a diferença entre suas tarefas especializadas. Seu objetivo é tornar “mostráveis”, sob certas condições sociais, determinadas ações de modo que todos possam controlá-las e compreendê-las, da mesma forma como o esporte fizera antes, sob certas condições naturais. Esse fenômeno determina um novo processo de seleção, uma seleção diante do aparelho, do qual emergem, como vencedores, o campeão, o astro e o ditador.
(BENJAMIN, Walter: A obra de arte na era da sua reprodutibilidade técnica. São Paulo: Brasiliense, 1985. p. 183)
De acordo com as ideias acima, o político profissional
70% dos leitores de jornais online postam conteúdo na internet
Com a propagação da cultura digital, os meios de comunicação se deparam com o desafio de entender e se adaptar a um novo público, que se mostra ávido por participar ativamente da busca e troca de informações.
Hoje, 37% da população lê jornal diariamente nas principais regiões metropolitanas do país segundo os dados do Target Group Index. Desse total, 11% já fazem a leitura virtual dos meios e o número de leitores exclusivamente online chega a 1,5 milhão de pessoas.
“O leitor de jornais online é menos conservador e mais antenado com o mundo. Ele participa de blogs e redes sociais, além de ler jornais”, explica Roberto Lobl, diretor regional do Target Group Index para América Latina do IBOPE Media.
Cerca de 79% dos leitores de jornais online acessaram blogs e outras comunidades nos últimos 30 dias, percentual que cai para 50% entre os leitores de impressos.
Outra característica a ser destacada nos leitores online é o caráter participativo do segmento, pois 70% das pessoas que leem as versões digitais dos jornais postam ou produzem conteúdo na internet.
“Isso demonstra que os jornais podem investir na participação do internauta. Algumas publicações já conseguiram igualar o
número de leitores online com os de impressos potencializando seu crescimento”, informa Lobl.
(www.ibope.com.br, 14/09/2013)
Na construção de mensagens com os mesmos conceitos, para o mesmo público, porém para publicação em distintas mídias impressas, eletrônicas e digitais, o aspecto essencial a ser considerado na elaboração desta mensagem é
Considere a imagem a seguir.
Na campanha “Devassa Bem Loura”, um teaser publicitário foi televisionado exibindo uma mulher jovem e loura. Os expectadores
foram chamados para acessar um site, no qual havia uma fechadura e um convite: quanto mais twitts fossem postados
com a hashtag #bemmisteriosa, mais a fechadura revelaria a pessoa secreta. Após mais de 44 mil postagens, a garota-propaganda
foi revelada (Paris Hilton). Em seguida, outro comercial foi para a TV, além de anúncios em revistas, inserções em
rádio e a convocação de coletivas de imprensa pelos executivos da cervejaria que fabrica o produto. Este é um exemplo de
A implementação da TV digital no Brasil, regulamentada pelo Decreto n° 4.901, de 26 de novembro 2003, tem como alguns de seus principais objetivos:
I. promover a inclusão social, a diversidade cultural do País e a língua pátria por meio do acesso à tecnologia digital, visando à democratização da informação.
II. estimular a pesquisa e o desenvolvimento e propiciar a expansão de tecnologias brasileiras e da indústria nacional relacionadas à tecnologia de informação e comunicação.
III. incentivar o consumo da ascendente classe C, propiciando assim que esse consumo seja gerador de empregos para essa mesma classe social.
Está correto o que se afirma em