Questões de Concurso Público SEC-BA 2022 para Professor Padrão P - Grau III - Ciências Humanas: História

Foram encontradas 15 questões

Q2113155 História
“Lugar de memória” é um conceito histórico proposto ao longo da obra homônima Les Lieux de Mémoire, publicada entre 1984 e 1992, sob a direção do reconhecido historiador francês Pierre Nora. Um lugar de memória pode ser um monumento, uma personagem, um museu, um arquivo, um evento, uma instituição, que se transforma em patrimônio cultural de uma comunidade quando é reconhecido como memória por uma narrativa histórica coletiva. A visita aos lugares de memória é um recurso educativo bastante frequente, sobre o qual cabe considerar que: 
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Q2113156 História
Nos apontamentos do medievalista francês Marc Bloch, reunidos postumamente sob o título Apologia da História ou o Ofício do Historiador, há um relato de uma visita a Estocolmo, na Suécia, em que Bloch acompanhava o notório medievalista Henri Pirenne. O que vamos ver primeiro? Parece que há uma prefeitura nova em folha. Comecemos por ela, sugere Pirenne. E como se quisesse evitar uma reação de surpresa e estranheza com essa proposta, o mestre acrescentou: Se eu fosse antiquário, só teria olhos para as coisas velhas. Mas sou um historiador. É por isso que amo a vida.
(Cf. BLOCH, Marc. Apologia da História ou o Ofício do Historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2001)
Considerando esse relato, selecione a proposição que melhor descreve o ofício do historiador:
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Q2113157 História
O uso de depoimentos e testemunhos de pessoas é um dos recursos do historiador em seu trabalho de reconstrução do passado. Não se trata de entrevistar aleatoriamente indivíduos dispostos a falar sobre suas vidas. É preciso haver questões que justifiquem sua articulação com um projeto de pesquisa previamente definido. Por meio da História Oral pode se obter novos dados, avaliar relatos ou mesmo recolher depoimentos que terão função de registro sobre uma certa experiência do tempo.
(Cf. ALBERTI, Verena. Manual de História Oral. Rio de Janeiro: FGV, 2012)
Melhor contempla o papel dos depoimentos orais na pesquisa historiográfica: 
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Q2113158 História
O historiador britânico Peter Burke afirma: “Historiadores do futuro decerto poderão se referir ao período em torno do ano 2000 como a ‘era da informação’”, comentando a denominação “sociedade da informação”, utilizada por sociólogos e economistas. Entretanto, pondera que essa denominação, “era da informação”, de forma análoga também poderia ser atribuída a outros períodos da história, pois a mercantilização da informação é tão antiga quanto o capitalismo, e a coleta sistemática de informações já era usada na Antiguidade, pela China ou pelo governo de Roma.
(Cf. BURKE, Peter. Uma História Social do Conhecimento, de Gutenberg a Diderot. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 2003)
A afirmação mais coerente com as opiniões do historiador Burke sobre o tema é:  
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Q2113159 História
Histórias contrafactuais exploram versões alternativas do passado em que uma alteração na linha do tempo leva a um resultado diferente daquele que conhecemos. A pergunta: “E se ...?” tornou-se cada vez mais frequente, deixando de animar não apenas os gêneros de ficção científica e passando a se apresentar também em jogos, séries e filmes com fundo histórico. Apesar de derivado em essência da historiografia tradicional, esse tipo de ficção revela visões pré-concebidas sobre seus temas ou sobre o próprio conceito de História assumido por seus criadores.
(Cf. EVANS, Richard. Altered Pasts. Counterfactuals in History. Waltham Mass: Brandeis University Press, 2013)
Assim, segundo Richard Evans, as histórias contrafactuais 
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Q2114150 História
O processo de transição do feudalismo para o capitalismo no contexto europeu foi marcado
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Q2114151 História
O tratamento conferido aos escravos no sistema colonial foi tema da produção escrita de jesuítas, como André José Antonil, que afirmou que na colônia esses costumavam ser tratados a “pau, pão e pano”.
Considere as seguintes afirmações sobre a relação da igreja católica com a escravidão, no sistema colonial implementado pela Coroa portuguesa no Brasil:
  I. Era comum que padres e membros do clero se valessem do trabalho de escravizados nas propriedades da Igreja.  II. A Igreja Católica condenava a escravidão de qualquer povo, e diversos jesuítas, como André José Antonil, relataram os maus tratos conferidos aos escravizados. III. Os africanos escravizados eram em geral batizados e recebiam nomes cristãos, uma vez que a Igreja defendia que deveriam ser catequizados.  IV. A Igreja católica incentivou os matrimônios entre brancos e negros como forma de branquear a população de escravizados, majoritária no período colonial.
Está correto o que se afirma APENAS em 
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Q2114152 História
Denominada Revolta dos Búzios, Revolta dos Alfaiates ou Conjuração Baiana, esse movimento
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Q2114153 História
Considere o texto a seguir:
Na madrugada de 2 de Julho de 1823, a cidade de Salvador amanheceu quase deserta: o exército Português deixou em definitivo a província da Bahia. [...] Os baianos conhecem esta data como sendo a Independência do Brasil na Bahia, que celebra a vitória dos brasileiros na guerra travada na então província da Bahia, por mais de 17 meses (de fevereiro de 1822 a julho de 1823) contra as tropas portuguesas. [...] Sendo assim, com base nos estudos de Luís Henrique Dias Tavares, historiador, professor emérito da Universidade Federal da Bahia (UFBA), o 07 de setembro de 1822 é uma data simbólica, não se tratando da real data da independência do Brasil, até porque um pedaço enorme do país (região Nordeste) ainda não era independente.
(SLAMA, Fernanda. “O 2 de julho. Independência do Brasil na Bahia”. Disponível em: https://www.salvadordabahia.com)
Com base no texto, deve-se afirmar que a data histórica de “2 de julho” 
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Q2114154 História
Sobre a Guerra de Canudos, é correto afirmar que
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Q2114155 História
Considere os versos da marchinha de Carnaval a seguir, intitulada “Retrato do Velho” e composta em 1950, por Marino Pinto e Haroldo Lobo, em homenagem a Getúlio Vargas:
Bota o retrato do velho outra vez Bota no mesmo lugar Bota o retrato do velho outra vez Bota no mesmo lugar
O sorriso do velhinho faz a gente trabalhar
Na letra da marchinha, a reposição do retrato de Getúlio Vargas alude 
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Q2114156 História
O período da História do Brasil entre 1964 e 1985 é comumente identificado pela historiografia como “ditadura civil-militar”, uma vez que  
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Q2114157 História
A respeito do população indígena existente na Bahia, identifica-se hoje
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Q2114158 História
A questão da identidade nacional foi tema das reflexões de alguns intelectuais que marcaram a historiografia brasileira e suscitaram debates, como 
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Q2114159 História
As I e II Guerras Mundiais têm relação histórica, uma vez que
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Respostas
1: C
2: D
3: D
4: E
5: E
6: A
7: B
8: E
9: A
10: D
11: D
12: B
13: C
14: D
15: A