Questões de Concurso Público CEMIG - MG 2018 para Engenheiro de Segurança de Barragens JR

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Q1870033 Geologia
Segundo o Bulletin 158 - Dam Surveillance Guide (ICOLD, 2014), uma série de técnicas de instrumentação e monitoramento encontraram novas aplicações em barragens nos últimos anos. Pesquisas foram realizadas em vários países para melhorar, verificar e avaliar parâmetros "novos", novos equipamentos de monitoramento e suas aplicações, a fim de encontrar formas complementares de obter informações sobre o desempenho de barragens.

No contexto da referência apresentada (ICOLD, 2014), o Georadar ou Ground Penetrating Radar (GPR) é citado como um procedimento auxiliar na avaliação do comportamento das barragens. Em relação a essa afirmativa, é CORRETO dizer que
Alternativas
Q1870034 Geologia
Segundo o Bulletin 168 - Recommendations for Operation, Maintenance and Rehabilitation (ICOLD, 2017), barragens com potenciais perdas de vidas decorrentes de possíveis rupturas devem ter Planos de Ação de Emergência (PAE). Em relação a essa recomendação, é CORRETO afirmar que:
Alternativas
Q1870035 Geologia
A Resolução Normativa nº 696, de 15 de dezembro de 2015 (ANEEL, 2015), cita que a ANEEL poderá exigir do empreendedor a elaboração do Plano de Ação de Emergência - PAE sempre que considerá-lo necessário, independentemente da classificação da barragem.

Em relação a essa afirmativa, é CORRETO dizer que:
Alternativas
Q1870036 Geologia
Analise as afirmativas a seguir, à luz da Resolução Normativa nº 696, de 15 de dezembro de 2015 (ANEEL, 2015):

I. A inspeção de segurança regular será realizada pelo empreendedor, mediante constituição de equipe própria, deverá abranger todas as estruturas de barramento do empreendimento e retratar suas condições de segurança, conservação e operação.
II. É de responsabilidade do empreendedor adotar os procedimentos que julgar convenientes para a inspeção de segurança regular, observadas as particularidades, complexidade e características técnicas do empreendimento.
III. A ANEEL poderá demandar realização de inspeção de segurança especial a partir de denúncia fundamentada, de resultado de fiscalização desempenhada em campo ou de recebimento de comunicado de ocorrência feito pelo próprio empreendedor.
IV. A inspeção de segurança especial visa a manter ou restabelecer o nível de segurança da barragem à categoria normal e deverá ser realizada mediante constituição de equipe de consultores ad hoc, substitutivamente à Inspeção de Segurança Regular, apenas quando o nível de segurança do barramento estiver na categoria emergência, ou seja, somente quando as anomalias representem risco de ruptura iminente, exigindo providências para prevenção e mitigação de danos humanos e materiais.

São afirmativas apresentadas na Resolução:
Alternativas
Q1870037 Geologia
“O método racional para a estimativa do pico de cheia resume-se fundamentalmente no emprego da chamada “fórmula racional”,


Q = CimA/3,6,


Sendo:

Q = pico de vazão em m3/s;

i= intensidade média da precipitação sobre toda a área drenada, de duração igual ao tempo de concentração, em mm/hora;

A = área drenada em km2;

C = coeficiente de deflúvio, definido como a relação entre o pico de vazão por unidade de área e a intensidade média de chuva im.


Embora a denominação de racional dê uma impressão de segurança, a fórmula deve ser manejada com extrema cautela, pois envolve diversas simplificações e coeficientes cuja compreensão e avaliação têm muito de subjetivo.

A expressão Q= Cim traduz a concepção básica de que a máxima vazão, provocada por uma chuva de intensidade uniforme, ocorre quando todas as partes da bacia passam a contribuir para a seção de drenagem. O tempo necessário para que isso aconteça, medido a partir do início da chuva, é o que se denomina de tempo de concentração da bacia.

Neste raciocínio ignora-se a complexidade real do processamento de deflúvio, não se considerando, em especial, o armazenamento de água na bacia e as variações da intensidade e do coeficiente de deflúvio durante o transcorrer do período de precipitação.

A imprecisão no emprego do método será tanto mais significativa quanto maior for a área da bacia, porque as hipóteses anteriores tornam-se cada vez mais improváveis. Segundo Linsley e Franzini, não deveria ser usado, a rigor, para áreas acima de 5 km2. Entretanto a simplicidade de sua aplicação e a facilidade do conhecimento e controle dos fatores a serem considerados tornam-na de uso bastante difundido no estudo das cheias em pequenas bacias hidrográficas.”

Hidrologia básica [por] Nelson L. de Sousa Pinto [e outros] São Paulo, Edgard Blücher; Rio de Janeiro, Fundação Nacional de Material Escolar, 1976.

Posto o supracitado, um engenheiro especialista no assunto encontrou no arquivo técnico da empresa em que trabalha o seguinte hidrograma com a seguinte informação: 

De posse desses resultados, tendo sido os mesmos garantidamente obtidos sem qualquer erro de contas, esse engenheiro efetuou alguns cálculos e concluiu corretamente o seguinte: 
Alternativas
Respostas
21: A
22: D
23: A
24: A
25: C