Questões de Concurso Público Prefeitura de Sítio Novo - RN 2018 para Professor de Educação Física

Foram encontradas 30 questões

Q2004548 Português
Que benefício a educação superior traz à sociedade?
Thomaz Wood Jr.

      A expansão da educação superior tem sido objeto de políticas públicas em todo o mundo. O senso
comum, sustentado por pesquisas e evidências, associa educação a desenvolvimento. Gestores públicos
vangloriam-se quando o porcentual da população jovem que atinge a universidade cresce. Quanto mais,
melhor. O movimento envolve também a pós-graduação, com a multiplicação do número de mestrados e
doutorados. Supõe-se que mais mestres e doutores ajudem a gerar mais conhecimento, patentes e riquezas.
      A expansão da educação superior faz muita gente feliz: estudantes que almejam um futuro melhor,
famílias que querem o bem para suas crias, professores felizes com a demanda crescente, gestores públicos
orgulhosos de sua obra e até investidores, atraídos por gordas margens de lucro, no caso de algumas
universidades privadas. Entretanto, por trás da fachada, a realidade tem mais espinhos do que flores.
      Pressionados a expandir o atendimento, os sistemas públicos experimentam sinais de deterioração e
perda de qualidade. Alguns deles se converteram em arenas políticas de governança impraticável, nas quais
grupos digladiam na disputa por pequenos espaços e vantagens. Enquanto isso, muitos sistemas privados se
transformam em usinas de aulas, a gerar diplomas como quem produz commodities.
      Em um ensaio de promoção de seu livro The Case Against Education: Why the Education System Is
a Waste of Time and Money (Princeton University Press), Bryan Caplan, professor de Economia da
Universidade George Mason, trata do tema. Em uma era que celebra o conhecimento, sua tese soa herética:
para o economista, a verdadeira função da educação é simplesmente prover um certificado aos formandos.
Em outras palavras, com honrosas exceções, pouco se aprende na universidade. O que importa é o diploma
que dará acesso ao futuro emprego.
      Para Caplan, o sistema de educação superior desperdiça tempo e dinheiro. O retorno para os
indivíduos é substantivo: com o título vêm melhores salários. No entanto, o retorno para a sociedade é pífio.
Segundo o autor, quanto mais se investe na educação superior, mais se estimula a corrida por títulos. E basta
cruzar a linha de chegada: terminar a faculdade.
      Nas universidades, estudantes passam anos debruçados sobre assuntos irrelevantes para sua vida
profissional e para o mercado de trabalho. Qual o motivo para a falta de conexão entre o que é ensinado e o
que será necessário? Simples: professores ensinam o que sabem, não o que é preciso ensinar. E muitos têm
pouquíssima ideia do que se passa no mundo real.
      Além disso, Caplan observa que os estudantes retêm muito pouco do que lhes é ensinado. De fato,
seres humanos têm dificuldade para conservar conhecimentos que raramente usam. Alguns cursos
proporcionam modos e meios para que os pupilos assimilem e exercitem novos conhecimentos. Contudo, a
maioria falha em prover tais condições.
      Curiosamente, o fato de os estudantes pouco aprenderem nos quatro ou cinco anos de universidade
não é relevante. O que seus empregadores procuram é apenas uma credencial que ateste que o candidato
seja inteligente, diligente e capaz de tolerar a rotina tediosa do trabalho. Para isso basta o título.
      O autor não poupa críticas a estudantes, colegas e gestores. Os primeiros, para ele, são incultos e
vulgares, incapazes de transpor conteúdos escolares para a vida real. Passam a maior parte do tempo na
universidade como zumbis na frente de seus smartphones e em outras atividades destinadas a turvar a mente
e o espírito.
      Além disso, o crescimento da educação superior está levando para a universidade indivíduos sem
características para serem universitários. Está atraindo para a pós-graduação profissionais sem o perfil para
reflexão profunda e crítica. E está formando mestres e doutores que não têm talento ou inclinação para ensinar
e pesquisar.
      Inflar as vagas e criar mecanismos para facilitar o acesso à universidade pode parecer causa nobre.
Alimenta os sonhos das classes ascendentes e produz casos de sucesso, sempre ao gosto da mídia popular.
Entretanto, pode estar drenando recursos do ensino fundamental e vocacional, e da pesquisa de ponta.
      A educação é, certamente, um grande meio de transformação social. Isso não significa despejar
insensatamente recursos em simulacros de ensino e sistemas de emissão de títulos universitários. 
                                                  Disponível em: <www.cartacapital.com.br>. Acesso em: ago. 2018. [Adaptado]
O texto, de forma preponderante,
Alternativas
Q2004549 Português
Que benefício a educação superior traz à sociedade?
Thomaz Wood Jr.

      A expansão da educação superior tem sido objeto de políticas públicas em todo o mundo. O senso
comum, sustentado por pesquisas e evidências, associa educação a desenvolvimento. Gestores públicos
vangloriam-se quando o porcentual da população jovem que atinge a universidade cresce. Quanto mais,
melhor. O movimento envolve também a pós-graduação, com a multiplicação do número de mestrados e
doutorados. Supõe-se que mais mestres e doutores ajudem a gerar mais conhecimento, patentes e riquezas.
      A expansão da educação superior faz muita gente feliz: estudantes que almejam um futuro melhor,
famílias que querem o bem para suas crias, professores felizes com a demanda crescente, gestores públicos
orgulhosos de sua obra e até investidores, atraídos por gordas margens de lucro, no caso de algumas
universidades privadas. Entretanto, por trás da fachada, a realidade tem mais espinhos do que flores.
      Pressionados a expandir o atendimento, os sistemas públicos experimentam sinais de deterioração e
perda de qualidade. Alguns deles se converteram em arenas políticas de governança impraticável, nas quais
grupos digladiam na disputa por pequenos espaços e vantagens. Enquanto isso, muitos sistemas privados se
transformam em usinas de aulas, a gerar diplomas como quem produz commodities.
      Em um ensaio de promoção de seu livro The Case Against Education: Why the Education System Is
a Waste of Time and Money (Princeton University Press), Bryan Caplan, professor de Economia da
Universidade George Mason, trata do tema. Em uma era que celebra o conhecimento, sua tese soa herética:
para o economista, a verdadeira função da educação é simplesmente prover um certificado aos formandos.
Em outras palavras, com honrosas exceções, pouco se aprende na universidade. O que importa é o diploma
que dará acesso ao futuro emprego.
      Para Caplan, o sistema de educação superior desperdiça tempo e dinheiro. O retorno para os
indivíduos é substantivo: com o título vêm melhores salários. No entanto, o retorno para a sociedade é pífio.
Segundo o autor, quanto mais se investe na educação superior, mais se estimula a corrida por títulos. E basta
cruzar a linha de chegada: terminar a faculdade.
      Nas universidades, estudantes passam anos debruçados sobre assuntos irrelevantes para sua vida
profissional e para o mercado de trabalho. Qual o motivo para a falta de conexão entre o que é ensinado e o
que será necessário? Simples: professores ensinam o que sabem, não o que é preciso ensinar. E muitos têm
pouquíssima ideia do que se passa no mundo real.
      Além disso, Caplan observa que os estudantes retêm muito pouco do que lhes é ensinado. De fato,
seres humanos têm dificuldade para conservar conhecimentos que raramente usam. Alguns cursos
proporcionam modos e meios para que os pupilos assimilem e exercitem novos conhecimentos. Contudo, a
maioria falha em prover tais condições.
      Curiosamente, o fato de os estudantes pouco aprenderem nos quatro ou cinco anos de universidade
não é relevante. O que seus empregadores procuram é apenas uma credencial que ateste que o candidato
seja inteligente, diligente e capaz de tolerar a rotina tediosa do trabalho. Para isso basta o título.
      O autor não poupa críticas a estudantes, colegas e gestores. Os primeiros, para ele, são incultos e
vulgares, incapazes de transpor conteúdos escolares para a vida real. Passam a maior parte do tempo na
universidade como zumbis na frente de seus smartphones e em outras atividades destinadas a turvar a mente
e o espírito.
      Além disso, o crescimento da educação superior está levando para a universidade indivíduos sem
características para serem universitários. Está atraindo para a pós-graduação profissionais sem o perfil para
reflexão profunda e crítica. E está formando mestres e doutores que não têm talento ou inclinação para ensinar
e pesquisar.
      Inflar as vagas e criar mecanismos para facilitar o acesso à universidade pode parecer causa nobre.
Alimenta os sonhos das classes ascendentes e produz casos de sucesso, sempre ao gosto da mídia popular.
Entretanto, pode estar drenando recursos do ensino fundamental e vocacional, e da pesquisa de ponta.
      A educação é, certamente, um grande meio de transformação social. Isso não significa despejar
insensatamente recursos em simulacros de ensino e sistemas de emissão de títulos universitários. 
                                                  Disponível em: <www.cartacapital.com.br>. Acesso em: ago. 2018. [Adaptado]
Em conformidade com o gênero discursivo, a linguagem utilizada no texto tende,
Alternativas
Q2004550 Português
Que benefício a educação superior traz à sociedade?
Thomaz Wood Jr.

      A expansão da educação superior tem sido objeto de políticas públicas em todo o mundo. O senso
comum, sustentado por pesquisas e evidências, associa educação a desenvolvimento. Gestores públicos
vangloriam-se quando o porcentual da população jovem que atinge a universidade cresce. Quanto mais,
melhor. O movimento envolve também a pós-graduação, com a multiplicação do número de mestrados e
doutorados. Supõe-se que mais mestres e doutores ajudem a gerar mais conhecimento, patentes e riquezas.
      A expansão da educação superior faz muita gente feliz: estudantes que almejam um futuro melhor,
famílias que querem o bem para suas crias, professores felizes com a demanda crescente, gestores públicos
orgulhosos de sua obra e até investidores, atraídos por gordas margens de lucro, no caso de algumas
universidades privadas. Entretanto, por trás da fachada, a realidade tem mais espinhos do que flores.
      Pressionados a expandir o atendimento, os sistemas públicos experimentam sinais de deterioração e
perda de qualidade. Alguns deles se converteram em arenas políticas de governança impraticável, nas quais
grupos digladiam na disputa por pequenos espaços e vantagens. Enquanto isso, muitos sistemas privados se
transformam em usinas de aulas, a gerar diplomas como quem produz commodities.
      Em um ensaio de promoção de seu livro The Case Against Education: Why the Education System Is
a Waste of Time and Money (Princeton University Press), Bryan Caplan, professor de Economia da
Universidade George Mason, trata do tema. Em uma era que celebra o conhecimento, sua tese soa herética:
para o economista, a verdadeira função da educação é simplesmente prover um certificado aos formandos.
Em outras palavras, com honrosas exceções, pouco se aprende na universidade. O que importa é o diploma
que dará acesso ao futuro emprego.
      Para Caplan, o sistema de educação superior desperdiça tempo e dinheiro. O retorno para os
indivíduos é substantivo: com o título vêm melhores salários. No entanto, o retorno para a sociedade é pífio.
Segundo o autor, quanto mais se investe na educação superior, mais se estimula a corrida por títulos. E basta
cruzar a linha de chegada: terminar a faculdade.
      Nas universidades, estudantes passam anos debruçados sobre assuntos irrelevantes para sua vida
profissional e para o mercado de trabalho. Qual o motivo para a falta de conexão entre o que é ensinado e o
que será necessário? Simples: professores ensinam o que sabem, não o que é preciso ensinar. E muitos têm
pouquíssima ideia do que se passa no mundo real.
      Além disso, Caplan observa que os estudantes retêm muito pouco do que lhes é ensinado. De fato,
seres humanos têm dificuldade para conservar conhecimentos que raramente usam. Alguns cursos
proporcionam modos e meios para que os pupilos assimilem e exercitem novos conhecimentos. Contudo, a
maioria falha em prover tais condições.
      Curiosamente, o fato de os estudantes pouco aprenderem nos quatro ou cinco anos de universidade
não é relevante. O que seus empregadores procuram é apenas uma credencial que ateste que o candidato
seja inteligente, diligente e capaz de tolerar a rotina tediosa do trabalho. Para isso basta o título.
      O autor não poupa críticas a estudantes, colegas e gestores. Os primeiros, para ele, são incultos e
vulgares, incapazes de transpor conteúdos escolares para a vida real. Passam a maior parte do tempo na
universidade como zumbis na frente de seus smartphones e em outras atividades destinadas a turvar a mente
e o espírito.
      Além disso, o crescimento da educação superior está levando para a universidade indivíduos sem
características para serem universitários. Está atraindo para a pós-graduação profissionais sem o perfil para
reflexão profunda e crítica. E está formando mestres e doutores que não têm talento ou inclinação para ensinar
e pesquisar.
      Inflar as vagas e criar mecanismos para facilitar o acesso à universidade pode parecer causa nobre.
Alimenta os sonhos das classes ascendentes e produz casos de sucesso, sempre ao gosto da mídia popular.
Entretanto, pode estar drenando recursos do ensino fundamental e vocacional, e da pesquisa de ponta.
      A educação é, certamente, um grande meio de transformação social. Isso não significa despejar
insensatamente recursos em simulacros de ensino e sistemas de emissão de títulos universitários. 
                                                  Disponível em: <www.cartacapital.com.br>. Acesso em: ago. 2018. [Adaptado]
Existem, no texto,  
Alternativas
Q2004551 Português
Que benefício a educação superior traz à sociedade?
Thomaz Wood Jr.

      A expansão da educação superior tem sido objeto de políticas públicas em todo o mundo. O senso
comum, sustentado por pesquisas e evidências, associa educação a desenvolvimento. Gestores públicos
vangloriam-se quando o porcentual da população jovem que atinge a universidade cresce. Quanto mais,
melhor. O movimento envolve também a pós-graduação, com a multiplicação do número de mestrados e
doutorados. Supõe-se que mais mestres e doutores ajudem a gerar mais conhecimento, patentes e riquezas.
      A expansão da educação superior faz muita gente feliz: estudantes que almejam um futuro melhor,
famílias que querem o bem para suas crias, professores felizes com a demanda crescente, gestores públicos
orgulhosos de sua obra e até investidores, atraídos por gordas margens de lucro, no caso de algumas
universidades privadas. Entretanto, por trás da fachada, a realidade tem mais espinhos do que flores.
      Pressionados a expandir o atendimento, os sistemas públicos experimentam sinais de deterioração e
perda de qualidade. Alguns deles se converteram em arenas políticas de governança impraticável, nas quais
grupos digladiam na disputa por pequenos espaços e vantagens. Enquanto isso, muitos sistemas privados se
transformam em usinas de aulas, a gerar diplomas como quem produz commodities.
      Em um ensaio de promoção de seu livro The Case Against Education: Why the Education System Is
a Waste of Time and Money (Princeton University Press), Bryan Caplan, professor de Economia da
Universidade George Mason, trata do tema. Em uma era que celebra o conhecimento, sua tese soa herética:
para o economista, a verdadeira função da educação é simplesmente prover um certificado aos formandos.
Em outras palavras, com honrosas exceções, pouco se aprende na universidade. O que importa é o diploma
que dará acesso ao futuro emprego.
      Para Caplan, o sistema de educação superior desperdiça tempo e dinheiro. O retorno para os
indivíduos é substantivo: com o título vêm melhores salários. No entanto, o retorno para a sociedade é pífio.
Segundo o autor, quanto mais se investe na educação superior, mais se estimula a corrida por títulos. E basta
cruzar a linha de chegada: terminar a faculdade.
      Nas universidades, estudantes passam anos debruçados sobre assuntos irrelevantes para sua vida
profissional e para o mercado de trabalho. Qual o motivo para a falta de conexão entre o que é ensinado e o
que será necessário? Simples: professores ensinam o que sabem, não o que é preciso ensinar. E muitos têm
pouquíssima ideia do que se passa no mundo real.
      Além disso, Caplan observa que os estudantes retêm muito pouco do que lhes é ensinado. De fato,
seres humanos têm dificuldade para conservar conhecimentos que raramente usam. Alguns cursos
proporcionam modos e meios para que os pupilos assimilem e exercitem novos conhecimentos. Contudo, a
maioria falha em prover tais condições.
      Curiosamente, o fato de os estudantes pouco aprenderem nos quatro ou cinco anos de universidade
não é relevante. O que seus empregadores procuram é apenas uma credencial que ateste que o candidato
seja inteligente, diligente e capaz de tolerar a rotina tediosa do trabalho. Para isso basta o título.
      O autor não poupa críticas a estudantes, colegas e gestores. Os primeiros, para ele, são incultos e
vulgares, incapazes de transpor conteúdos escolares para a vida real. Passam a maior parte do tempo na
universidade como zumbis na frente de seus smartphones e em outras atividades destinadas a turvar a mente
e o espírito.
      Além disso, o crescimento da educação superior está levando para a universidade indivíduos sem
características para serem universitários. Está atraindo para a pós-graduação profissionais sem o perfil para
reflexão profunda e crítica. E está formando mestres e doutores que não têm talento ou inclinação para ensinar
e pesquisar.
      Inflar as vagas e criar mecanismos para facilitar o acesso à universidade pode parecer causa nobre.
Alimenta os sonhos das classes ascendentes e produz casos de sucesso, sempre ao gosto da mídia popular.
Entretanto, pode estar drenando recursos do ensino fundamental e vocacional, e da pesquisa de ponta.
      A educação é, certamente, um grande meio de transformação social. Isso não significa despejar
insensatamente recursos em simulacros de ensino e sistemas de emissão de títulos universitários. 
                                                  Disponível em: <www.cartacapital.com.br>. Acesso em: ago. 2018. [Adaptado]
Leia o trecho a seguir.
“Em uma era que celebra o conhecimento, sua tese soa herética
Sem alterar o sentido do trecho, o elemento linguístico destacado pode ser substituído por 
Alternativas
Q2004552 Português
Considere o parágrafo a seguir para responder as questões 5 e 6 .

Para Caplan, (1) o sistema de educação superior desperdiça tempo e dinheiro. O retorno para os
indivíduos é substantivo: com o título vêm melhores salários. No entanto, (2) o retorno para a sociedade
é pífio. Segundo o autor, (3) quanto mais se investe na educação superior, (4) mais se estimula a corrida
por títulos. E basta cruzar a linha de chegada: terminar a faculdade.

O elemento linguístico destacado interliga
Alternativas
Q2004553 Português
Considere o parágrafo a seguir para responder as questões 5 e 6 .

Para Caplan, (1) o sistema de educação superior desperdiça tempo e dinheiro. O retorno para os
indivíduos é substantivo: com o título vêm melhores salários. No entanto, (2) o retorno para a sociedade
é pífio. Segundo o autor, (3) quanto mais se investe na educação superior, (4) mais se estimula a corrida
por títulos. E basta cruzar a linha de chegada: terminar a faculdade.

Em acordo com as convenções da norma padrão, as vírgulas presentes no período são
Alternativas
Q2004554 Português
Que benefício a educação superior traz à sociedade?
Thomaz Wood Jr.

      A expansão da educação superior tem sido objeto de políticas públicas em todo o mundo. O senso
comum, sustentado por pesquisas e evidências, associa educação a desenvolvimento. Gestores públicos
vangloriam-se quando o porcentual da população jovem que atinge a universidade cresce. Quanto mais,
melhor. O movimento envolve também a pós-graduação, com a multiplicação do número de mestrados e
doutorados. Supõe-se que mais mestres e doutores ajudem a gerar mais conhecimento, patentes e riquezas.
      A expansão da educação superior faz muita gente feliz: estudantes que almejam um futuro melhor,
famílias que querem o bem para suas crias, professores felizes com a demanda crescente, gestores públicos
orgulhosos de sua obra e até investidores, atraídos por gordas margens de lucro, no caso de algumas
universidades privadas. Entretanto, por trás da fachada, a realidade tem mais espinhos do que flores.
      Pressionados a expandir o atendimento, os sistemas públicos experimentam sinais de deterioração e
perda de qualidade. Alguns deles se converteram em arenas políticas de governança impraticável, nas quais
grupos digladiam na disputa por pequenos espaços e vantagens. Enquanto isso, muitos sistemas privados se
transformam em usinas de aulas, a gerar diplomas como quem produz commodities.
      Em um ensaio de promoção de seu livro The Case Against Education: Why the Education System Is
a Waste of Time and Money (Princeton University Press), Bryan Caplan, professor de Economia da
Universidade George Mason, trata do tema. Em uma era que celebra o conhecimento, sua tese soa herética:
para o economista, a verdadeira função da educação é simplesmente prover um certificado aos formandos.
Em outras palavras, com honrosas exceções, pouco se aprende na universidade. O que importa é o diploma
que dará acesso ao futuro emprego.
      Para Caplan, o sistema de educação superior desperdiça tempo e dinheiro. O retorno para os
indivíduos é substantivo: com o título vêm melhores salários. No entanto, o retorno para a sociedade é pífio.
Segundo o autor, quanto mais se investe na educação superior, mais se estimula a corrida por títulos. E basta
cruzar a linha de chegada: terminar a faculdade.
      Nas universidades, estudantes passam anos debruçados sobre assuntos irrelevantes para sua vida
profissional e para o mercado de trabalho. Qual o motivo para a falta de conexão entre o que é ensinado e o
que será necessário? Simples: professores ensinam o que sabem, não o que é preciso ensinar. E muitos têm
pouquíssima ideia do que se passa no mundo real.
      Além disso, Caplan observa que os estudantes retêm muito pouco do que lhes é ensinado. De fato,
seres humanos têm dificuldade para conservar conhecimentos que raramente usam. Alguns cursos
proporcionam modos e meios para que os pupilos assimilem e exercitem novos conhecimentos. Contudo, a
maioria falha em prover tais condições.
      Curiosamente, o fato de os estudantes pouco aprenderem nos quatro ou cinco anos de universidade
não é relevante. O que seus empregadores procuram é apenas uma credencial que ateste que o candidato
seja inteligente, diligente e capaz de tolerar a rotina tediosa do trabalho. Para isso basta o título.
      O autor não poupa críticas a estudantes, colegas e gestores. Os primeiros, para ele, são incultos e
vulgares, incapazes de transpor conteúdos escolares para a vida real. Passam a maior parte do tempo na
universidade como zumbis na frente de seus smartphones e em outras atividades destinadas a turvar a mente
e o espírito.
      Além disso, o crescimento da educação superior está levando para a universidade indivíduos sem
características para serem universitários. Está atraindo para a pós-graduação profissionais sem o perfil para
reflexão profunda e crítica. E está formando mestres e doutores que não têm talento ou inclinação para ensinar
e pesquisar.
      Inflar as vagas e criar mecanismos para facilitar o acesso à universidade pode parecer causa nobre.
Alimenta os sonhos das classes ascendentes e produz casos de sucesso, sempre ao gosto da mídia popular.
Entretanto, pode estar drenando recursos do ensino fundamental e vocacional, e da pesquisa de ponta.
      A educação é, certamente, um grande meio de transformação social. Isso não significa despejar
insensatamente recursos em simulacros de ensino e sistemas de emissão de títulos universitários. 
                                                  Disponível em: <www.cartacapital.com.br>. Acesso em: ago. 2018. [Adaptado]
A perspectiva assumida em relação ao tema do texto revela-se a partir do 
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Q2004555 Português
Que benefício a educação superior traz à sociedade?
Thomaz Wood Jr.

      A expansão da educação superior tem sido objeto de políticas públicas em todo o mundo. O senso
comum, sustentado por pesquisas e evidências, associa educação a desenvolvimento. Gestores públicos
vangloriam-se quando o porcentual da população jovem que atinge a universidade cresce. Quanto mais,
melhor. O movimento envolve também a pós-graduação, com a multiplicação do número de mestrados e
doutorados. Supõe-se que mais mestres e doutores ajudem a gerar mais conhecimento, patentes e riquezas.
      A expansão da educação superior faz muita gente feliz: estudantes que almejam um futuro melhor,
famílias que querem o bem para suas crias, professores felizes com a demanda crescente, gestores públicos
orgulhosos de sua obra e até investidores, atraídos por gordas margens de lucro, no caso de algumas
universidades privadas. Entretanto, por trás da fachada, a realidade tem mais espinhos do que flores.
      Pressionados a expandir o atendimento, os sistemas públicos experimentam sinais de deterioração e
perda de qualidade. Alguns deles se converteram em arenas políticas de governança impraticável, nas quais
grupos digladiam na disputa por pequenos espaços e vantagens. Enquanto isso, muitos sistemas privados se
transformam em usinas de aulas, a gerar diplomas como quem produz commodities.
      Em um ensaio de promoção de seu livro The Case Against Education: Why the Education System Is
a Waste of Time and Money (Princeton University Press), Bryan Caplan, professor de Economia da
Universidade George Mason, trata do tema. Em uma era que celebra o conhecimento, sua tese soa herética:
para o economista, a verdadeira função da educação é simplesmente prover um certificado aos formandos.
Em outras palavras, com honrosas exceções, pouco se aprende na universidade. O que importa é o diploma
que dará acesso ao futuro emprego.
      Para Caplan, o sistema de educação superior desperdiça tempo e dinheiro. O retorno para os
indivíduos é substantivo: com o título vêm melhores salários. No entanto, o retorno para a sociedade é pífio.
Segundo o autor, quanto mais se investe na educação superior, mais se estimula a corrida por títulos. E basta
cruzar a linha de chegada: terminar a faculdade.
      Nas universidades, estudantes passam anos debruçados sobre assuntos irrelevantes para sua vida
profissional e para o mercado de trabalho. Qual o motivo para a falta de conexão entre o que é ensinado e o
que será necessário? Simples: professores ensinam o que sabem, não o que é preciso ensinar. E muitos têm
pouquíssima ideia do que se passa no mundo real.
      Além disso, Caplan observa que os estudantes retêm muito pouco do que lhes é ensinado. De fato,
seres humanos têm dificuldade para conservar conhecimentos que raramente usam. Alguns cursos
proporcionam modos e meios para que os pupilos assimilem e exercitem novos conhecimentos. Contudo, a
maioria falha em prover tais condições.
      Curiosamente, o fato de os estudantes pouco aprenderem nos quatro ou cinco anos de universidade
não é relevante. O que seus empregadores procuram é apenas uma credencial que ateste que o candidato
seja inteligente, diligente e capaz de tolerar a rotina tediosa do trabalho. Para isso basta o título.
      O autor não poupa críticas a estudantes, colegas e gestores. Os primeiros, para ele, são incultos e
vulgares, incapazes de transpor conteúdos escolares para a vida real. Passam a maior parte do tempo na
universidade como zumbis na frente de seus smartphones e em outras atividades destinadas a turvar a mente
e o espírito.
      Além disso, o crescimento da educação superior está levando para a universidade indivíduos sem
características para serem universitários. Está atraindo para a pós-graduação profissionais sem o perfil para
reflexão profunda e crítica. E está formando mestres e doutores que não têm talento ou inclinação para ensinar
e pesquisar.
      Inflar as vagas e criar mecanismos para facilitar o acesso à universidade pode parecer causa nobre.
Alimenta os sonhos das classes ascendentes e produz casos de sucesso, sempre ao gosto da mídia popular.
Entretanto, pode estar drenando recursos do ensino fundamental e vocacional, e da pesquisa de ponta.
      A educação é, certamente, um grande meio de transformação social. Isso não significa despejar
insensatamente recursos em simulacros de ensino e sistemas de emissão de títulos universitários. 
                                                  Disponível em: <www.cartacapital.com.br>. Acesso em: ago. 2018. [Adaptado]
No texto, há predominância de traços da 
Alternativas
Q2004556 Português
Considere o trecho para responder as questões 9 e 10.

Gestores públicos vangloriam-se quando o porcentual da população jovem que atinge a universidade
cresce. Quanto mais, melhor. O movimento envolve também a pós-graduação, com a multiplicação do
número de mestrados e doutorados. Supõe-se que mais mestres e doutores ajudem a gerar mais
conhecimento, patentes e riquezas.
Os elementos linguísticos em destaque pertencem
Alternativas
Q2004557 Português
Considere o trecho para responder as questões 9 e 10.

Gestores públicos vangloriam-se quando o porcentual da população jovem que atinge a universidade
cresce. Quanto mais, melhor. O movimento envolve também a pós-graduação, com a multiplicação do
número de mestrados e doutorados. Supõe-se que mais mestres e doutores ajudem a gerar mais
conhecimento, patentes e riquezas.
A não ocorrência do acento grave no a que antecede a palavra “universidade” justifica-se
Alternativas
Q2004558 Raciocínio Lógico
Ao organizar uma sequência numérica, Antônio a representou como 11, 15, 23, 31, 41, 49, 59, 71,...Obedecendo à sequência proposta, o próximo elemento será
Alternativas
Q2004559 Raciocínio Lógico
Cintia é tão veloz quanto Natália e menos que Rafaela. Bruna é tão veloz quanto Rafaela. Logo,
Alternativas
Q2004560 Raciocínio Lógico
Cláudio desafia seus três irmãos Luciano, Rodrigo e Pedro para partidas de um jogo de videogame. Considerando a habilidade que cada um tem nesse jogo e que cada partida acontece totalmente independente uma da outra, a probabilidade de Luciano vencer é de 50%; a de que Rodrigo vença é de 25%; e a de que Pedro seja vencedor é de 40%. A probabilidade de que Cláudio vença as três partidas dos irmãos é de
Alternativas
Q2004561 Raciocínio Lógico
João é amigo de José ou amigo de Jonas. João é amigo de Jaime ou não é amigo de José. João é amigo de Juca ou não é amigo de Jonas. João é amigo de Jonas ou amigo de Jaime. João não é amigo de Juca. Sendo assim, João
Alternativas
Q2004562 Raciocínio Lógico

Observe as figuras a seguir


Imagem associada para resolução da questão

Alternativas
Q2004563 Pedagogia
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (9.394) foi promulgada em 20 de dezembro de 1996, estabelecendo que a educação é dever da família e do Estado. Essa lei é inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana e tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Dessa forma, a LDB estabelece como princípios para nortear o ensino, 
Alternativas
Q2004564 Pedagogia
Os objetivos gerais expressam propósitos mais amplos acerca do papel da escola e do ensino diante das exigências postas pela realidade social e diante do desenvolvimento da personalidade dos alunos. Além disso, definem, em grandes linhas, perspectivas da prática educativa na sociedade. Estudiosos desse assunto, Bloom e colaboradores dividem, em sua taxonomia, as três dimensões dos objetivos, que são
Alternativas
Q2004565 Pedagogia
Os conteúdos formam um conjunto de conhecimentos ou formas culturais, cuja assimilação e apropriação pelos alunos são consideradas essenciais para o seu desenvolvimento e socialização. Para Barroso e Darido (2009), a Educação Física deve valorizar as três dimensões dos conteúdos, são elas 
Alternativas
Q2004566 Pedagogia
Na taxionomia proposta por Gallahue (1982) e aperfeiçoada por Manoel (1994), enxerga-se uma sequência para aprendizagem motora, que parte do mais simples para o mais complexo. A sequência hierárquica a qual os movimentos são apresentados são
Alternativas
Q2004567 Educação Física
Os jogos fazem parte dos conteúdos básicos da Educação Física para nossa cultura corporal. Apesar de a maior parte dos estudos sobre “jogo” serem realizados em crianças, sua importância se estende para todas as faixas etárias. Para Piaget, três aspectos são importantes para classificar os jogos, são eles 
Alternativas
Respostas
1: A
2: A
3: A
4: A
5: A
6: A
7: X
8: A
9: A
10: A
11: A
12: D
13: B
14: C
15: A
16: D
17: B
18: C
19: A
20: D