Questões de Concurso Público IF-SP 2018 para Português/Libras
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(BAGNO, Marcos. Gramática Pedagógica do Português Brasileiro. São Paulo: Parábola, 2011 p 31)
Com base na visão de Bagno sobre a norma-padrão, é correto afirmar que:
(BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2003)
Considerando a concepção de Bakhtin sobre a importância do domínio dos gêneros textuais, assinale a alternativa que melhor contemple a relação entre o ensino de língua e a função da escola quanto ao domínio dessas esferas de comunicação verbal:
“Como a imitação é feita por personagens em ação, necessariamente seria uma parte da tragédia em primeiro lugar o bom arranjo do espetáculo; em segundo, o canto e as falas, pois é com esses elementos que se realiza a imitação. Por falas entendo o simples conjunto dos versos; por canto, coisa que tem um sentido inteiramente claro. Como se trata da imitação duma ação, efetuada por pessoas agindo, as quais necessariamente se distinguem pelo caráter e ideias (pois essas diferenças empregamos na qualificação das ações), existem duas causas naturais das ações: ideias e caráter, e todas as pessoas são bem ou mal sucedidas conforme essas causas. Está na fábula a imitação da ação. Chamo fábula a reunião das ações; caráter, aquilo segundo o quê dizemos terem tais ou tais qualidades as figuras em ação; ideias os termos que empregam para argumentar ou para manifestar o que pensam. Toda tragédia, pois, comporta necessariamente seis elementos, dos quais depende a sua qualidade, a saber: fábula, caracteres, falas, ideias, espetáculo e canto. [...]”
Segundo Aristóteles, a mais importante dessas partes é:
“O pronome lhe no português brasileiro não se comporta como a tradição gramatical gostaria que ele se comportasse. Para início de conversa, o lhe tem uma distribuição que poderíamos chamar de regional, porque não é em todas as variedades do português brasileiro que ele ocorre com frequência, sendo mais comum em alguns falares nordestinos (Bahia e Ceará, por exemplo) e, segundo pesquisas, em determinadas camadas sociais no Rio de Janeiro. Sua forma no plural, lhes, essa jamais aparece na fala espontânea de nenhum brasileiro. Além disso, quando usado na língua falada, o lhe nunca se refere a ele ou ela mas única e exclusivamente a você, ou seja, é um pronome que o falante usa para designar sempre o seu interlocutor.
(Bagno, Marcos. Não é errado falar assim!.São Paulo:
Parábola Editora, 2009. p.227)
Sobre o uso do pronome lhe no português brasileiro, analise cada alternativa e assinale aquela que
melhor se alinhe ao excerto acima:
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