Questões de Concurso Público Prefeitura de Orlândia - SP 2019 para Técnico de Enfermagem
Foram encontradas 4 questões
Ano: 2019
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Orlândia - SP
Prova:
Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Orlândia - SP - Técnico de Enfermagem |
Q1242806
Português
Texto associado
Desafios no caminho de uma escola para todos
Escolhi o termo desafio como parte do título porque seu
significado etimológico indica bem o que quero comentar. Ele
vem do latim disfidare ou renunciar à própria fé (dis =
afastamento e fides = fé). Na prática, significa aceitar concorrer
novamente, mesmo imaginando-se vencedor. Isso acontece,
por exemplo, quando se promulgam leis, aceitando-se os
obstáculos de sua aplicação. Penso ser esse o caso ao
assumirmos que a escola é para todos, quando historicamente
ela se destinava à elite de alunos que aprendia e se
comportava conforme suas exigências, isto é, quando era para
poucos. As políticas públicas, mesmo se pretensamente
resolveram o acesso à Educação, não sanaram duas questões
primordiais: a aprendizagem e a convivência. Faço uma
reflexão sobre alguns desafios para que a escola de hoje
cumpra esses propósitos.
Um dos maiores parece ser o de adaptar o currículo do
Ensino Fundamental para período integral. Essa mudança
supõe rever a quantidade de conteúdos a aprender, criar
contraturnos, usar tutorias, diminuir a relação entre o
número de alunos e o professor, investir nas séries iniciais,
melhorar as condições de trabalho docente. Essas são
apenas algumas estratégias entre tantas experimentadas no
enfrentamento de um grande problema: a defasagem
idade-série.
Ao abrir-se para os “mais fracos”, quando antes era
privilégio dos “mais fortes”, a escola deve compartilhar com
a família a complexidade da Educação das crianças e dos
jovens. Compartilhar significa cooperar fazendo a parte que
lhe cabe, sabendo que as outras partes sempre serão da
família e de outros agentes sociais ou culturais.
Em uma sociedade orientada por descobertas científicas,
reconhecer a importância da tecnologia se torna uma
necessidade básica. Mas para não virar refém, as questões o
quê, quanto, quando, como e por quê?, relacionadas ao uso
de tablet, celular ou computador na sala de aula, são
essenciais. Sem negar aos estudantes o uso de seu produto
mais complexo e querido, não se pode esquecer que eles
precisam do contato direto com a experiência por meio de um
professor, suas transmissões, as tarefas propostas por ele e
seus modos de ser e de agir.
Observo que os jovens precisam também ser preparados
para uma sociedade global, mas, igualmente, para uma vida
cada vez mais individual, isto é, gerida por escolhas, valores e
responsabilidades assumidas por cada um, ainda que seus
efeitos possam alcançar a todos e ao planeta. Penso que a
escola ainda não aprendeu a ensinar seus alunos a
serem-si-mesmos!
Que ela revise seus hábitos – deixe de ser lugar de
homogeneidade e competição, transformando-se em uma escola da diversidade e da cooperação. Que reconheça que
as diferenças permitem a abertura para uma pluralidade de
valores, costumes, formas de aprendizagem e desenvolvimento.
Antes, Educação correspondia ao que o educador
transmitia aos educandos (educação = educador). Hoje,
trata-se de aprender, o que se aplica tanto a alunos quanto
a professores.
É difícil mudar o olhar, comprometendo-se a trabalhar
o melhor de cada aluno, professor e gestor dentro de suas
possibilidades e necessidades. Para isso, temos de assumir
que todos estão na escola – só falta aprenderem; e todos
estão juntos – só falta saberem conviver.
(Lino de Macedo. Revista Nova Escola. Fevereiro de 2016.
Com
adaptações.)
No segmento “Observo que os jovens precisam também ser
preparados para uma sociedade global, mas, igualmente,
para uma vida cada vez mais individual (...)” (5º§), a
expressão “mas” expressa ideia de:
Ano: 2019
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Orlândia - SP
Prova:
Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Orlândia - SP - Técnico de Enfermagem |
Q1242809
Português
Texto associado
Desafios no caminho de uma escola para todos
Escolhi o termo desafio como parte do título porque seu
significado etimológico indica bem o que quero comentar. Ele
vem do latim disfidare ou renunciar à própria fé (dis =
afastamento e fides = fé). Na prática, significa aceitar concorrer
novamente, mesmo imaginando-se vencedor. Isso acontece,
por exemplo, quando se promulgam leis, aceitando-se os
obstáculos de sua aplicação. Penso ser esse o caso ao
assumirmos que a escola é para todos, quando historicamente
ela se destinava à elite de alunos que aprendia e se
comportava conforme suas exigências, isto é, quando era para
poucos. As políticas públicas, mesmo se pretensamente
resolveram o acesso à Educação, não sanaram duas questões
primordiais: a aprendizagem e a convivência. Faço uma
reflexão sobre alguns desafios para que a escola de hoje
cumpra esses propósitos.
Um dos maiores parece ser o de adaptar o currículo do
Ensino Fundamental para período integral. Essa mudança
supõe rever a quantidade de conteúdos a aprender, criar
contraturnos, usar tutorias, diminuir a relação entre o
número de alunos e o professor, investir nas séries iniciais,
melhorar as condições de trabalho docente. Essas são
apenas algumas estratégias entre tantas experimentadas no
enfrentamento de um grande problema: a defasagem
idade-série.
Ao abrir-se para os “mais fracos”, quando antes era
privilégio dos “mais fortes”, a escola deve compartilhar com
a família a complexidade da Educação das crianças e dos
jovens. Compartilhar significa cooperar fazendo a parte que
lhe cabe, sabendo que as outras partes sempre serão da
família e de outros agentes sociais ou culturais.
Em uma sociedade orientada por descobertas científicas,
reconhecer a importância da tecnologia se torna uma
necessidade básica. Mas para não virar refém, as questões o
quê, quanto, quando, como e por quê?, relacionadas ao uso
de tablet, celular ou computador na sala de aula, são
essenciais. Sem negar aos estudantes o uso de seu produto
mais complexo e querido, não se pode esquecer que eles
precisam do contato direto com a experiência por meio de um
professor, suas transmissões, as tarefas propostas por ele e
seus modos de ser e de agir.
Observo que os jovens precisam também ser preparados
para uma sociedade global, mas, igualmente, para uma vida
cada vez mais individual, isto é, gerida por escolhas, valores e
responsabilidades assumidas por cada um, ainda que seus
efeitos possam alcançar a todos e ao planeta. Penso que a
escola ainda não aprendeu a ensinar seus alunos a
serem-si-mesmos!
Que ela revise seus hábitos – deixe de ser lugar de
homogeneidade e competição, transformando-se em uma escola da diversidade e da cooperação. Que reconheça que
as diferenças permitem a abertura para uma pluralidade de
valores, costumes, formas de aprendizagem e desenvolvimento.
Antes, Educação correspondia ao que o educador
transmitia aos educandos (educação = educador). Hoje,
trata-se de aprender, o que se aplica tanto a alunos quanto
a professores.
É difícil mudar o olhar, comprometendo-se a trabalhar
o melhor de cada aluno, professor e gestor dentro de suas
possibilidades e necessidades. Para isso, temos de assumir
que todos estão na escola – só falta aprenderem; e todos
estão juntos – só falta saberem conviver.
(Lino de Macedo. Revista Nova Escola. Fevereiro de 2016.
Com
adaptações.)
Levando em consideração que o ser de quem se informa
algo denomina-se sujeito, assinale a afirmativa transcrita
do texto que evidencia sujeito simples.
Ano: 2019
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Orlândia - SP
Prova:
Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Orlândia - SP - Técnico de Enfermagem |
Q1242812
Português
Texto associado
Desafios no caminho de uma escola para todos
Escolhi o termo desafio como parte do título porque seu
significado etimológico indica bem o que quero comentar. Ele
vem do latim disfidare ou renunciar à própria fé (dis =
afastamento e fides = fé). Na prática, significa aceitar concorrer
novamente, mesmo imaginando-se vencedor. Isso acontece,
por exemplo, quando se promulgam leis, aceitando-se os
obstáculos de sua aplicação. Penso ser esse o caso ao
assumirmos que a escola é para todos, quando historicamente
ela se destinava à elite de alunos que aprendia e se
comportava conforme suas exigências, isto é, quando era para
poucos. As políticas públicas, mesmo se pretensamente
resolveram o acesso à Educação, não sanaram duas questões
primordiais: a aprendizagem e a convivência. Faço uma
reflexão sobre alguns desafios para que a escola de hoje
cumpra esses propósitos.
Um dos maiores parece ser o de adaptar o currículo do
Ensino Fundamental para período integral. Essa mudança
supõe rever a quantidade de conteúdos a aprender, criar
contraturnos, usar tutorias, diminuir a relação entre o
número de alunos e o professor, investir nas séries iniciais,
melhorar as condições de trabalho docente. Essas são
apenas algumas estratégias entre tantas experimentadas no
enfrentamento de um grande problema: a defasagem
idade-série.
Ao abrir-se para os “mais fracos”, quando antes era
privilégio dos “mais fortes”, a escola deve compartilhar com
a família a complexidade da Educação das crianças e dos
jovens. Compartilhar significa cooperar fazendo a parte que
lhe cabe, sabendo que as outras partes sempre serão da
família e de outros agentes sociais ou culturais.
Em uma sociedade orientada por descobertas científicas,
reconhecer a importância da tecnologia se torna uma
necessidade básica. Mas para não virar refém, as questões o
quê, quanto, quando, como e por quê?, relacionadas ao uso
de tablet, celular ou computador na sala de aula, são
essenciais. Sem negar aos estudantes o uso de seu produto
mais complexo e querido, não se pode esquecer que eles
precisam do contato direto com a experiência por meio de um
professor, suas transmissões, as tarefas propostas por ele e
seus modos de ser e de agir.
Observo que os jovens precisam também ser preparados
para uma sociedade global, mas, igualmente, para uma vida
cada vez mais individual, isto é, gerida por escolhas, valores e
responsabilidades assumidas por cada um, ainda que seus
efeitos possam alcançar a todos e ao planeta. Penso que a
escola ainda não aprendeu a ensinar seus alunos a
serem-si-mesmos!
Que ela revise seus hábitos – deixe de ser lugar de
homogeneidade e competição, transformando-se em uma escola da diversidade e da cooperação. Que reconheça que
as diferenças permitem a abertura para uma pluralidade de
valores, costumes, formas de aprendizagem e desenvolvimento.
Antes, Educação correspondia ao que o educador
transmitia aos educandos (educação = educador). Hoje,
trata-se de aprender, o que se aplica tanto a alunos quanto
a professores.
É difícil mudar o olhar, comprometendo-se a trabalhar
o melhor de cada aluno, professor e gestor dentro de suas
possibilidades e necessidades. Para isso, temos de assumir
que todos estão na escola – só falta aprenderem; e todos
estão juntos – só falta saberem conviver.
(Lino de Macedo. Revista Nova Escola. Fevereiro de 2016.
Com
adaptações.)
Há ERRO de concordância em:
Ano: 2019
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Orlândia - SP
Prova:
Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Orlândia - SP - Técnico de Enfermagem |
Q1242814
Português
Texto associado
Desafios no caminho de uma escola para todos
Escolhi o termo desafio como parte do título porque seu
significado etimológico indica bem o que quero comentar. Ele
vem do latim disfidare ou renunciar à própria fé (dis =
afastamento e fides = fé). Na prática, significa aceitar concorrer
novamente, mesmo imaginando-se vencedor. Isso acontece,
por exemplo, quando se promulgam leis, aceitando-se os
obstáculos de sua aplicação. Penso ser esse o caso ao
assumirmos que a escola é para todos, quando historicamente
ela se destinava à elite de alunos que aprendia e se
comportava conforme suas exigências, isto é, quando era para
poucos. As políticas públicas, mesmo se pretensamente
resolveram o acesso à Educação, não sanaram duas questões
primordiais: a aprendizagem e a convivência. Faço uma
reflexão sobre alguns desafios para que a escola de hoje
cumpra esses propósitos.
Um dos maiores parece ser o de adaptar o currículo do
Ensino Fundamental para período integral. Essa mudança
supõe rever a quantidade de conteúdos a aprender, criar
contraturnos, usar tutorias, diminuir a relação entre o
número de alunos e o professor, investir nas séries iniciais,
melhorar as condições de trabalho docente. Essas são
apenas algumas estratégias entre tantas experimentadas no
enfrentamento de um grande problema: a defasagem
idade-série.
Ao abrir-se para os “mais fracos”, quando antes era
privilégio dos “mais fortes”, a escola deve compartilhar com
a família a complexidade da Educação das crianças e dos
jovens. Compartilhar significa cooperar fazendo a parte que
lhe cabe, sabendo que as outras partes sempre serão da
família e de outros agentes sociais ou culturais.
Em uma sociedade orientada por descobertas científicas,
reconhecer a importância da tecnologia se torna uma
necessidade básica. Mas para não virar refém, as questões o
quê, quanto, quando, como e por quê?, relacionadas ao uso
de tablet, celular ou computador na sala de aula, são
essenciais. Sem negar aos estudantes o uso de seu produto
mais complexo e querido, não se pode esquecer que eles
precisam do contato direto com a experiência por meio de um
professor, suas transmissões, as tarefas propostas por ele e
seus modos de ser e de agir.
Observo que os jovens precisam também ser preparados
para uma sociedade global, mas, igualmente, para uma vida
cada vez mais individual, isto é, gerida por escolhas, valores e
responsabilidades assumidas por cada um, ainda que seus
efeitos possam alcançar a todos e ao planeta. Penso que a
escola ainda não aprendeu a ensinar seus alunos a
serem-si-mesmos!
Que ela revise seus hábitos – deixe de ser lugar de
homogeneidade e competição, transformando-se em uma escola da diversidade e da cooperação. Que reconheça que
as diferenças permitem a abertura para uma pluralidade de
valores, costumes, formas de aprendizagem e desenvolvimento.
Antes, Educação correspondia ao que o educador
transmitia aos educandos (educação = educador). Hoje,
trata-se de aprender, o que se aplica tanto a alunos quanto
a professores.
É difícil mudar o olhar, comprometendo-se a trabalhar
o melhor de cada aluno, professor e gestor dentro de suas
possibilidades e necessidades. Para isso, temos de assumir
que todos estão na escola – só falta aprenderem; e todos
estão juntos – só falta saberem conviver.
(Lino de Macedo. Revista Nova Escola. Fevereiro de 2016.
Com
adaptações.)
Assinale a afirmativa INCORRETA em relação à regência
nominal.