Questões de Concurso Público Prefeitura de Cuiabá - MT 2019 para Bacharel em Direito
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O mapa a seguir mostra os rios e bacias que cortam o território nacional.
Fonte: https://pt.wikipedia.orgAviki/Hidrografia do Brasil.
Acesso em 27 de julho de 2019.
Entre 1900 e 1960, a população mato-grossense passou de 118 mil para 330,6 mil habitantes. A situação começa a se modificar a partir dos anos de 1970, coincidentemente a década da divisão e do início da expansão do agronegócio estadual, quando salta para 612,8 mil habitantes. Desde então, vem praticamente dobrando a cada década, até atingir 3,4 milhões de habitantes em 2018, conforme o IBGE.
A ocupação do território mato-grossense se deu graças à ação dos vários pioneiros, que por aqui aportaram e contribuíram para o seu desenvolvimento. Um deles foi Ênio Pipino que, em 1948, fundou uma empresa de colonização, considerada uma das mais antigas do país, que deu origem ao nome de um município mato-grossense que se destaca na produção de soja.
Fonte: http:/Awmwwmt.gov.br/-/11736627-pioneiros-doagronegocio-impulsionam-desenvolvimento-de-mato-grosso. Acesso em 02 de agosto de 2019. Adaptado.
De acordo com a leitura do texto, o município em questão é:
PIB de Mato Grosso salta 118% e chega a R$ 123,8 bi em 6 anos.
O Produto Interno Bruto (PIB) de Mato Grosso mais que dobrou em 6 anos. A evolução foi de 118% entre 2010 e 2016, ao saltar de R$ 56,601 bilhões para R$ 123,834 bilhões. No período, a participação de Mato Grosso na economia do país cresceu, passando de 1,9% para 2%. Já na região Centro-Oeste, a participação foi de 15,9% em 2010 para 19,5% em 2016.
Disponível em: https:/Amww.cenariomt.com.br/2018/11/18/pibde-mato-grosso-salta-118-e-chega-a-r-1238-bi-em-6-anos/. Acesso em 01/08/19
Com base na variação do PIB do estado de Mato Grosso, à época da reportagem, a principal atividade econômica responsável por essa variação foi:
GOMES,Flávio dos Santos. A hidra e os pântanos: mocambos quilombolas e comunidades de fugitivos no Brasil (século XVII-XIX). São Paulo: Ed. UNESP: Ed. Polis, 2005, p.30.
Sendo a Província de Mato Grosso uma área fronteiriça, isso acabou favorecendo a movimentação de nativos e africanos escravizados, facilitando o processo de formação de quilombos durante os séculos XVIIl e XIX, considerando-se os desafios do acesso e circulação pelos rios e caminhos nas matas, bem como as reações indígenas contra os colonizadores. Sobre a presença de quilombos na Província de Mato Grosso, verifica-se o fato de:
O mapa apresenta algumas das expedições que, já em meados do século XVI, embrenharam-se pelo interior da colônia portuguesa, em especial as empreendidas pelos bandeirantes paulistas a partir do século XVII, que visavam, entre outros objetivos, o apresamento de nativos, e que foram fundamentais para o processo de interiorização e expansão do território.
Bandeiras e Expedições de Apresamento (1550-1720)
MONTEIRO, John Manuel. Negros da Terra: índios e bandeirantes nas origens de São Paulo.
São Paulo: Companhia das Letras, 1994, p. 13. (Adaptado).
Com base na análise do mapa e considerando outros
conhecimentos sobre o assunto, pode-se afirmar
corretamente que:
O período que se iniciou com a abdicação de D. Pedro I foi considerado o mais agitado do Império. À época foi consolidado o processo de independência, que acabou evidenciando as divisões no interior das elites dominantes, abrindo espaço para as revoltas, ou de cunho liberal ou populares. Essa agitação política atingiu inúmeras províncias, incluindo a de Mato Grosso, que foi palco da revolta conhecida como Rusga, que eclodiu na noite de 30 de maio de 1834. Considerando-se o conturbado Período Regencial (1831-1840) e as Revoltas Provinciais, em geral, e a Rusga, em particular, é correto afirmar que: