Questões de Concurso Público SEJUC-RR 2011 para Agente Penitenciário
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A concordância é um mecanismo linguístico comum aos textos que se expressam no padrão culto e divide-se em verbal, concordância entre sujeito e predicado, e nominal, concordância em gênero e número entre o substantivo e seus determinantes.
A partir das informações apresentadas, assinale a alternativa correta de acordo com a concordância verbal e nominal.
Leia o poema de Ferreira Gullar, em seguida, assinale a alternativa correta a respeito das regras de concordância.
NÃO HÁ VAGAS
O preço do feijão
não cabe no poema. O preço
do arroz
não cabe no poema.
Não cabem no poema o gás
a luz o telefone
a sonegação
do leite
da carne
do açúcar
do pão
O funcionário público
não cabe no poema
com seu salário de fome
sua vida fechada
em arquivos.
Como não cabe no poema
o operário
que esmerila seu dia de aço
e carvão
nas oficinas escuras
- porque o poema, senhores,
está fechado:
"não há vagas"
Só cabe no poema
o homem sem estômago
a mulher de nuvens
a fruta sem preço
O poema, senhores,
não fede
nem cheira
Gullar, Ferreira.In: Toda Poesia. Rio de Janeiro,
Civilização Brasileira, 1970
Considerando o estudo de regência verbal e nominal, aspectos gramaticais e a charge a seguir, assinale a alternativa incorreta quanto ao emprego dos termos regentes e seus termos regidos.
De acordo com a interpretação do texto e conceitos da língua culta, marque a alternativa correta.
A BELA DEPRIMIDA
Um erro comum das mulheres feias é esquecer que não podem disputar o mercado com as bonitas usando os mesmos recursos. [...] Canso de ver mulheres que, sem se destacar pela beleza, são disputadas por amigos meus. Em geral, são leves, engraçadas e autoconfiantes. Para chegar a isso, estou certo de que elas deram um jeito de se gostar. [...] No dia a dia, o que vale é a capacidade de a pessoa se transformar e nos surpreender. Uma bela deprimida, insegura e dependente, não nos surpreende — nos cansa.
Sílvio LuizDejeam, professor de Educação Física
Leia o texto e marque a alternativa correta acerca dos pronomes e da coesão textual.
“O professor pergunta ao Pedrão:
- Diga ao menos quantos ossos tem o crânio humano.
- Não me recordo, professor, mas os tenho todos na minha cabeça ...”
(Donaldo Buchweitz, erg. Piadas para você morrer de rir.Belo Horizonte: Leitura, 2001. p. 81.)