Questões de Concurso Público UFMA 2017 para Assistente em Administração
Foram encontradas 50 questões
Q1101307
Português
Texto associado
Texto 01
Linha de Frente
(Criolo]
O nó da tua orelha ainda dói em mim
E Cebolinha mandou avisar
Que Quando a "fleguesa” chegar
Muitos pãezinhos há de degustar
Magali faz a cadência da situação
É que essa padaria nunca vendeu pão
E tudo que é de ruim sempre cai pra cá
Tem pouca gente na fronteira, então é só chegar
O dinheiro vem pra confundir o amor
O santo pesado que tá sem andor
Na turma da Mônica do asfalto
Cascão é rei do morro e a chapa esquenta fácil
Quem tá na linha de frente
Não pode amarelar
O sorriso inocente
Das crianças de lá
Nó na orelha, faixa 10.
Disponível em: https://www.letras.mus.br/criolo/1895348/
A literatura é uma arte difícil de ser conceituada, para
tal Aristóteles, em sua Arte Poética, definiu aquilo que
chamamos de gêneros literários. Nesse sentido,
podemos afirmar que no texto acima:
Q1101308
Português
Texto associado
Texto 01
Linha de Frente
(Criolo]
O nó da tua orelha ainda dói em mim
E Cebolinha mandou avisar
Que Quando a "fleguesa” chegar
Muitos pãezinhos há de degustar
Magali faz a cadência da situação
É que essa padaria nunca vendeu pão
E tudo que é de ruim sempre cai pra cá
Tem pouca gente na fronteira, então é só chegar
O dinheiro vem pra confundir o amor
O santo pesado que tá sem andor
Na turma da Mônica do asfalto
Cascão é rei do morro e a chapa esquenta fácil
Quem tá na linha de frente
Não pode amarelar
O sorriso inocente
Das crianças de lá
Nó na orelha, faixa 10.
Disponível em: https://www.letras.mus.br/criolo/1895348/
O idioma está sempre sujeito a variações linguísticas,pois as principais diferenças entre os vários modos de falar e escrever o português são, em sua maioria,facilmente identificáveis e relacionam-se a inúmeros fatores que, geralmente combinados, determinam amaneira individual de expressão dos diferentes falantes. Nesse sentido, podemos considerar, no que se refere ao registro, que a palavra "fleguesia", presente na primeira estrofe da canção:
Q1101309
Português
Texto associado
Texto 01
Linha de Frente
(Criolo]
O nó da tua orelha ainda dói em mim
E Cebolinha mandou avisar
Que Quando a "fleguesa” chegar
Muitos pãezinhos há de degustar
Magali faz a cadência da situação
É que essa padaria nunca vendeu pão
E tudo que é de ruim sempre cai pra cá
Tem pouca gente na fronteira, então é só chegar
O dinheiro vem pra confundir o amor
O santo pesado que tá sem andor
Na turma da Mônica do asfalto
Cascão é rei do morro e a chapa esquenta fácil
Quem tá na linha de frente
Não pode amarelar
O sorriso inocente
Das crianças de lá
Nó na orelha, faixa 10.
Disponível em: https://www.letras.mus.br/criolo/1895348/
Sobre os versos/ "O nó da tua orelha ainda dói em mim","É que essa padaria nunca vendeu pão” e "Tem pouca gente na fronteira, então é só chegar", é correto afirmar que o autor:
Q1101310
Português
Texto associado
Texto 01
Linha de Frente
(Criolo]
O nó da tua orelha ainda dói em mim
E Cebolinha mandou avisar
Que Quando a "fleguesa” chegar
Muitos pãezinhos há de degustar
Magali faz a cadência da situação
É que essa padaria nunca vendeu pão
E tudo que é de ruim sempre cai pra cá
Tem pouca gente na fronteira, então é só chegar
O dinheiro vem pra confundir o amor
O santo pesado que tá sem andor
Na turma da Mônica do asfalto
Cascão é rei do morro e a chapa esquenta fácil
Quem tá na linha de frente
Não pode amarelar
O sorriso inocente
Das crianças de lá
Nó na orelha, faixa 10.
Disponível em: https://www.letras.mus.br/criolo/1895348/
No que se refere ao uso adequado do pronome relativo
"que”, marque a alternativa correta.
Q1101311
Português
Texto associado
Texto 02
Era uma vez a menina que não era bela nem
recatada e muito menos do lar
Por Karen Curi
Sexta-feira à noite. Numa mesa de bar, três amigas
entornavam as suas perturbações em taças de vinho
sobre a máxima, tão mínima, da "bela, recatada e do
lar”.
— Já passamos dos trinta, estamos beirando os 40, se
a gente ficar uma semana sem treinar a calça não
fecha. Temos manchas de sol, rugas em volta dos
olhos, celulite, estrias. Fazemos sexo no primeiro
encontro, saímos para beber sem hora pra voltar.
Trabalhamos feito burro de carga: em casa, no escritório, fins de semana e feriados. Gente, nós somos
a antítese desse tipo de mulher. Eu confesso aqui,
tenho até uma ponta de inveja. (...)
O circo pegou fogo. Uma bateu no peito para enaltecer
a independência financeira conquistada com pós-graduação e mestrado. A outra disse que não precisava
de um marido rico para ser feliz, e que até se orgulhava
de sua vasta experiência amorosa. Aquelas mulheres
se encontravam na encruzilhada da realidade com a
expectativa. O tempo passou e elas não haviam se
transformado em princesas.
Mas tornar-se princesa era algo realmente desejado?
Seria a salvação de uma existência pagã? Chegaram à
conclusão de que tinham deixado para trás alguns
sonhos e hormônios. Carregavam uns quilos a mais, o
colesterol alto e uma cartela de Rivotril. Ok. Mas isso
não tornava aquelas três mulheres feias ou menos
descentes. Muito pelo contrário.
Pior do que a taxa glicêmica, a alta do dólar, o preço da
gasolina, a declaração do imposto de renda, o novo
treino de glúteo, a mamografia que precisou ser
repetida e o ex-noivo que se casou com uma menina
de 20 anos, bem pior do que as rotineiras desgraças de
cada dia era a constatação que a sociedade ainda exigia
que elas fossem “belas, recatadas e do lar”, tal como as
moças do período Anglo-saxão. Pelo amor de Deus e
sua divina misericórdia pelas mulheres pós-modernas!
Aquelas almas, encharcadas de desalento, estavam
tomadas pela ideia de que o tempo continuava sendo
o pior inimigo de uma mulher; mais cruel que o chefe,
mais sádico que o ex-noivo e mais subversivo que a
vizinha do apartamento de baixo. Como poderiam ter
conquistado o mundo e ainda serem diminuídas ao
estereótipo da princesa do castelo cor-de-rosa? O
tempo havia percorrido seus pensamentos e corpos,
tornaram-se mulheres maduras, seguras,
independentes, suficientes, fortes. Como é possível
insinuar para que caibam em modelagens frágeis,
plásticas, consentidas, próprias às senhoritas de
outros carnavais?
Só porque tinham lá as suas imperfeições estéticas,
viviam as suas experiências afetivas e trabalhavam
como gente grande, isso não poderia deixá-las fora do
balaio das mulheres desejadas. O tempo, inimigo da lei
da gravidade, não poderia — ainda por cima — baixá-las junto ao pó dos seres indesejáveis, inapropriados e
imorais. Caramba! Seria muita injúria!
Apesar dos pesares, restara um gole de autoestima no
fundo da garrafa. Um bafo com teor alcoólico
acentuado soprava o raciocínio dos ébrios. Uma delas,
no auge da sabedoria que só o vinho é capaz de prover,
encerrou a quarta garrafa com a conclusão mais
conveniente possível:
— Prefiro ser feliz do meu jeito, do que ser triste
tentando ser uma princesa que eu não sou!
Chegaram à conclusão de que eram tão belas quanto à
moça da foto. Entretanto, orgulhosamente
espalhafatosas, presumidas empregadoras e muitas
outras coisas mais.
E assim foram felizes no para sempre daquele
momento. Fim.
Disponível em: http://www.revistahula.com
Assinale a alternativa em que o termo em destaque
exerce a mesma função sintática que o trecho
sublinhado em: "Já passamos dos trinta, estamos
beirando os 40, se a gente ficar uma semana sem treinar
a calça não fecha".
Q1101312
Português
Texto associado
Texto 02
Era uma vez a menina que não era bela nem
recatada e muito menos do lar
Por Karen Curi
Sexta-feira à noite. Numa mesa de bar, três amigas
entornavam as suas perturbações em taças de vinho
sobre a máxima, tão mínima, da "bela, recatada e do
lar”.
— Já passamos dos trinta, estamos beirando os 40, se
a gente ficar uma semana sem treinar a calça não
fecha. Temos manchas de sol, rugas em volta dos
olhos, celulite, estrias. Fazemos sexo no primeiro
encontro, saímos para beber sem hora pra voltar.
Trabalhamos feito burro de carga: em casa, no escritório, fins de semana e feriados. Gente, nós somos
a antítese desse tipo de mulher. Eu confesso aqui,
tenho até uma ponta de inveja. (...)
O circo pegou fogo. Uma bateu no peito para enaltecer
a independência financeira conquistada com pós-graduação e mestrado. A outra disse que não precisava
de um marido rico para ser feliz, e que até se orgulhava
de sua vasta experiência amorosa. Aquelas mulheres
se encontravam na encruzilhada da realidade com a
expectativa. O tempo passou e elas não haviam se
transformado em princesas.
Mas tornar-se princesa era algo realmente desejado?
Seria a salvação de uma existência pagã? Chegaram à
conclusão de que tinham deixado para trás alguns
sonhos e hormônios. Carregavam uns quilos a mais, o
colesterol alto e uma cartela de Rivotril. Ok. Mas isso
não tornava aquelas três mulheres feias ou menos
descentes. Muito pelo contrário.
Pior do que a taxa glicêmica, a alta do dólar, o preço da
gasolina, a declaração do imposto de renda, o novo
treino de glúteo, a mamografia que precisou ser
repetida e o ex-noivo que se casou com uma menina
de 20 anos, bem pior do que as rotineiras desgraças de
cada dia era a constatação que a sociedade ainda exigia
que elas fossem “belas, recatadas e do lar”, tal como as
moças do período Anglo-saxão. Pelo amor de Deus e
sua divina misericórdia pelas mulheres pós-modernas!
Aquelas almas, encharcadas de desalento, estavam
tomadas pela ideia de que o tempo continuava sendo
o pior inimigo de uma mulher; mais cruel que o chefe,
mais sádico que o ex-noivo e mais subversivo que a
vizinha do apartamento de baixo. Como poderiam ter
conquistado o mundo e ainda serem diminuídas ao
estereótipo da princesa do castelo cor-de-rosa? O
tempo havia percorrido seus pensamentos e corpos,
tornaram-se mulheres maduras, seguras,
independentes, suficientes, fortes. Como é possível
insinuar para que caibam em modelagens frágeis,
plásticas, consentidas, próprias às senhoritas de
outros carnavais?
Só porque tinham lá as suas imperfeições estéticas,
viviam as suas experiências afetivas e trabalhavam
como gente grande, isso não poderia deixá-las fora do
balaio das mulheres desejadas. O tempo, inimigo da lei
da gravidade, não poderia — ainda por cima — baixá-las junto ao pó dos seres indesejáveis, inapropriados e
imorais. Caramba! Seria muita injúria!
Apesar dos pesares, restara um gole de autoestima no
fundo da garrafa. Um bafo com teor alcoólico
acentuado soprava o raciocínio dos ébrios. Uma delas,
no auge da sabedoria que só o vinho é capaz de prover,
encerrou a quarta garrafa com a conclusão mais
conveniente possível:
— Prefiro ser feliz do meu jeito, do que ser triste
tentando ser uma princesa que eu não sou!
Chegaram à conclusão de que eram tão belas quanto à
moça da foto. Entretanto, orgulhosamente
espalhafatosas, presumidas empregadoras e muitas
outras coisas mais.
E assim foram felizes no para sempre daquele
momento. Fim.
Disponível em: http://www.revistahula.com
No trecho: “Numa mesa de bar, três amigas entornavam
as suas perturbações em taças de vinho sobre a máxima,
tão mínima, da “bela, recatada e do lar”. O fragmento
em destaque pode ser classificado sintaticamente como:
Q1101313
Português
Texto associado
Texto 02
Era uma vez a menina que não era bela nem
recatada e muito menos do lar
Por Karen Curi
Sexta-feira à noite. Numa mesa de bar, três amigas
entornavam as suas perturbações em taças de vinho
sobre a máxima, tão mínima, da "bela, recatada e do
lar”.
— Já passamos dos trinta, estamos beirando os 40, se
a gente ficar uma semana sem treinar a calça não
fecha. Temos manchas de sol, rugas em volta dos
olhos, celulite, estrias. Fazemos sexo no primeiro
encontro, saímos para beber sem hora pra voltar.
Trabalhamos feito burro de carga: em casa, no escritório, fins de semana e feriados. Gente, nós somos
a antítese desse tipo de mulher. Eu confesso aqui,
tenho até uma ponta de inveja. (...)
O circo pegou fogo. Uma bateu no peito para enaltecer
a independência financeira conquistada com pós-graduação e mestrado. A outra disse que não precisava
de um marido rico para ser feliz, e que até se orgulhava
de sua vasta experiência amorosa. Aquelas mulheres
se encontravam na encruzilhada da realidade com a
expectativa. O tempo passou e elas não haviam se
transformado em princesas.
Mas tornar-se princesa era algo realmente desejado?
Seria a salvação de uma existência pagã? Chegaram à
conclusão de que tinham deixado para trás alguns
sonhos e hormônios. Carregavam uns quilos a mais, o
colesterol alto e uma cartela de Rivotril. Ok. Mas isso
não tornava aquelas três mulheres feias ou menos
descentes. Muito pelo contrário.
Pior do que a taxa glicêmica, a alta do dólar, o preço da
gasolina, a declaração do imposto de renda, o novo
treino de glúteo, a mamografia que precisou ser
repetida e o ex-noivo que se casou com uma menina
de 20 anos, bem pior do que as rotineiras desgraças de
cada dia era a constatação que a sociedade ainda exigia
que elas fossem “belas, recatadas e do lar”, tal como as
moças do período Anglo-saxão. Pelo amor de Deus e
sua divina misericórdia pelas mulheres pós-modernas!
Aquelas almas, encharcadas de desalento, estavam
tomadas pela ideia de que o tempo continuava sendo
o pior inimigo de uma mulher; mais cruel que o chefe,
mais sádico que o ex-noivo e mais subversivo que a
vizinha do apartamento de baixo. Como poderiam ter
conquistado o mundo e ainda serem diminuídas ao
estereótipo da princesa do castelo cor-de-rosa? O
tempo havia percorrido seus pensamentos e corpos,
tornaram-se mulheres maduras, seguras,
independentes, suficientes, fortes. Como é possível
insinuar para que caibam em modelagens frágeis,
plásticas, consentidas, próprias às senhoritas de
outros carnavais?
Só porque tinham lá as suas imperfeições estéticas,
viviam as suas experiências afetivas e trabalhavam
como gente grande, isso não poderia deixá-las fora do
balaio das mulheres desejadas. O tempo, inimigo da lei
da gravidade, não poderia — ainda por cima — baixá-las junto ao pó dos seres indesejáveis, inapropriados e
imorais. Caramba! Seria muita injúria!
Apesar dos pesares, restara um gole de autoestima no
fundo da garrafa. Um bafo com teor alcoólico
acentuado soprava o raciocínio dos ébrios. Uma delas,
no auge da sabedoria que só o vinho é capaz de prover,
encerrou a quarta garrafa com a conclusão mais
conveniente possível:
— Prefiro ser feliz do meu jeito, do que ser triste
tentando ser uma princesa que eu não sou!
Chegaram à conclusão de que eram tão belas quanto à
moça da foto. Entretanto, orgulhosamente
espalhafatosas, presumidas empregadoras e muitas
outras coisas mais.
E assim foram felizes no para sempre daquele
momento. Fim.
Disponível em: http://www.revistahula.com
No que se refere às relações sintagmáticas, o termo em
destaque em: "Numa mesa de bar, três amigas
entornavam as suas perturbações em taças de vinho
sobre a máxima, tão mínima, da "bela, recatada e do lar",
pode ser considerado:
Q1101314
Português
Texto associado
Texto 02
Era uma vez a menina que não era bela nem
recatada e muito menos do lar
Por Karen Curi
Sexta-feira à noite. Numa mesa de bar, três amigas
entornavam as suas perturbações em taças de vinho
sobre a máxima, tão mínima, da "bela, recatada e do
lar”.
— Já passamos dos trinta, estamos beirando os 40, se
a gente ficar uma semana sem treinar a calça não
fecha. Temos manchas de sol, rugas em volta dos
olhos, celulite, estrias. Fazemos sexo no primeiro
encontro, saímos para beber sem hora pra voltar.
Trabalhamos feito burro de carga: em casa, no escritório, fins de semana e feriados. Gente, nós somos
a antítese desse tipo de mulher. Eu confesso aqui,
tenho até uma ponta de inveja. (...)
O circo pegou fogo. Uma bateu no peito para enaltecer
a independência financeira conquistada com pós-graduação e mestrado. A outra disse que não precisava
de um marido rico para ser feliz, e que até se orgulhava
de sua vasta experiência amorosa. Aquelas mulheres
se encontravam na encruzilhada da realidade com a
expectativa. O tempo passou e elas não haviam se
transformado em princesas.
Mas tornar-se princesa era algo realmente desejado?
Seria a salvação de uma existência pagã? Chegaram à
conclusão de que tinham deixado para trás alguns
sonhos e hormônios. Carregavam uns quilos a mais, o
colesterol alto e uma cartela de Rivotril. Ok. Mas isso
não tornava aquelas três mulheres feias ou menos
descentes. Muito pelo contrário.
Pior do que a taxa glicêmica, a alta do dólar, o preço da
gasolina, a declaração do imposto de renda, o novo
treino de glúteo, a mamografia que precisou ser
repetida e o ex-noivo que se casou com uma menina
de 20 anos, bem pior do que as rotineiras desgraças de
cada dia era a constatação que a sociedade ainda exigia
que elas fossem “belas, recatadas e do lar”, tal como as
moças do período Anglo-saxão. Pelo amor de Deus e
sua divina misericórdia pelas mulheres pós-modernas!
Aquelas almas, encharcadas de desalento, estavam
tomadas pela ideia de que o tempo continuava sendo
o pior inimigo de uma mulher; mais cruel que o chefe,
mais sádico que o ex-noivo e mais subversivo que a
vizinha do apartamento de baixo. Como poderiam ter
conquistado o mundo e ainda serem diminuídas ao
estereótipo da princesa do castelo cor-de-rosa? O
tempo havia percorrido seus pensamentos e corpos,
tornaram-se mulheres maduras, seguras,
independentes, suficientes, fortes. Como é possível
insinuar para que caibam em modelagens frágeis,
plásticas, consentidas, próprias às senhoritas de
outros carnavais?
Só porque tinham lá as suas imperfeições estéticas,
viviam as suas experiências afetivas e trabalhavam
como gente grande, isso não poderia deixá-las fora do
balaio das mulheres desejadas. O tempo, inimigo da lei
da gravidade, não poderia — ainda por cima — baixá-las junto ao pó dos seres indesejáveis, inapropriados e
imorais. Caramba! Seria muita injúria!
Apesar dos pesares, restara um gole de autoestima no
fundo da garrafa. Um bafo com teor alcoólico
acentuado soprava o raciocínio dos ébrios. Uma delas,
no auge da sabedoria que só o vinho é capaz de prover,
encerrou a quarta garrafa com a conclusão mais
conveniente possível:
— Prefiro ser feliz do meu jeito, do que ser triste
tentando ser uma princesa que eu não sou!
Chegaram à conclusão de que eram tão belas quanto à
moça da foto. Entretanto, orgulhosamente
espalhafatosas, presumidas empregadoras e muitas
outras coisas mais.
E assim foram felizes no para sempre daquele
momento. Fim.
Disponível em: http://www.revistahula.com
De acordo com os gêneros textuais, o texto acima pode
ser considerado:
Q1101315
Português
Texto associado
TEXTO 3
[...] “Mas não há dúvida de que se faziam grandes
progressos em direção a uma eleição mais limpa. A
rápida urbanização do país facilitava a mudança. O
eleitor urbano era muito menos vulnerável ao
aliciamento e à coerção. Ele era, sim, vulnerável aos
apelos populistas, e foi ele que deu a vitória a Vargas em
1950, a Kubitschek em 1955, a Goulart (como vice-presidente) em 1960. O populismo pode, sob certos
aspectos, ser considerado manipulação política, uma vez
que seus líderes pertenciam às elites tradicionais e não
tinham vinculação autêntica com causas populares.
Pode-se alegar que o povo era massa de manobra em
disputas de grupos dominantes. Mas o controle que
tinham esses líderes sobre os votantes era muito menor
do que a situação tradicional.” [...]
Trecho extraído de: Cidadania no Brasil: o longo caminho, José
Murilo de Carvalho.
Na escrita, para se conferir eficácia à coesão textual, é
comum o uso de recursos linguísticos que restringem ou
ampliam o significado de um termo, estabelecendo, desse
modo, diferentes vínculos de sentido no texto. Sendo
assim, as palavras: Vargas, Kubitschek, Goulart,
presidente e líderes, extraídas do texto acima, são
exemplos de:
Q1101316
Português
Texto associado
TEXTO 3
[...] “Mas não há dúvida de que se faziam grandes
progressos em direção a uma eleição mais limpa. A
rápida urbanização do país facilitava a mudança. O
eleitor urbano era muito menos vulnerável ao
aliciamento e à coerção. Ele era, sim, vulnerável aos
apelos populistas, e foi ele que deu a vitória a Vargas em
1950, a Kubitschek em 1955, a Goulart (como vice-presidente) em 1960. O populismo pode, sob certos
aspectos, ser considerado manipulação política, uma vez
que seus líderes pertenciam às elites tradicionais e não
tinham vinculação autêntica com causas populares.
Pode-se alegar que o povo era massa de manobra em
disputas de grupos dominantes. Mas o controle que
tinham esses líderes sobre os votantes era muito menor
do que a situação tradicional.” [...]
Trecho extraído de: Cidadania no Brasil: o longo caminho, José
Murilo de Carvalho.
Assinale a alternativa em que a oração em destaque exerce
a mesma função sintática que o trecho sublinhado em:
“Mas não há dúvida de que se faziam grandes progressos
em direção a uma eleição mais limpa".
Q1101317
Legislação Federal
Acerca da carreira do magistério superior, consoante o
disposto na Lei 12.772/2012, é correto afirmar:
Q1101318
Legislação Federal
José ingressou na Universidade Federal do Maranhão
como professor do Departamento de Medicina, Campus do
Bacanga, em janeiro de 2016, na classe de professor
auxiliar, como graduado. José foi aprovado na Residência
Médica, modalidade de ensino de pós-graduação
destinada a médicos, sob a forma de curso de
especialização. José apresentou requerimento ao chefe de
Departamento, solicitando afastamento com todos os
direitos e vantagens a que fizer jus. Nos termos da Lei
12.772/2012, é correto afirmar que:
Q1101319
Legislação Federal
A Lei 11.091, de 12 de janeiro de 2005, dispõe sobre a
estruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação, no âmbito das
Instituições Federais de Ensino. O referido diploma
legal instituiu a Progressão por Capacitação
Profissional. Nesse sentido, é correto afirmar que:
Q1101320
Legislação Federal
Afrodite é estudante do curso de Direito da
Universidade Federal do Maranhão, aprovada nas vagas
reservadas aos estudantes que tenham cursado
integralmente o ensino médio em escolas públicas e se
autodeclarem pretos ou pardos. Após recebimento de
denúncia, via ouvidoria, a Pró-Reitoria de Ensino
constatou que Afrodite estudou o ensino médio em
escola particular, localizada no município de Imperatriz.
Nesse contexto, considerando o disposto no
ordenamento jurídico pátrio, é correto afirmar que:
Q1101321
Direito Administrativo
Acerca do processo administrativo disciplinar, regido
pela Lei 8.112/90, é correto afirmar que:
Q1101322
Legislação Federal
José da Silva, aprovado em concurso público de provas
para o cargo de Engenheiro junto à UFMA, campus São
Luís, tomou posse e logo depois foi aprovado em outro
concurso, de provas e títulos, para o cargo de professor
no curso de Engenharia Ambiental do IFMA, campus São
Luís. José consultou a UFMA para saber se poderia
assumir o cargo de professor no IFMA, e corretamente a
universidade respondeu que:
Q1101323
Legislação Federal
Sobre a carreira de magistério superior, nas IFES,
indique a alternativa correta.
Q1101324
Ética na Administração Pública
João Pereira, assistente do laboratório de Anatomia da
UFMA, começou a faltar ao trabalho de maneira
contínua e sem justificativa. Em uma das vezes em que
foi encontrado no local de trabalho por sua chefe, esta
informou que a ausência injustificada do servidor é
causa de desmoralização do serviço público, e que há
previsão de apuração da conduta do servidor em razão
deste fato (ausências injustificadas). Considerando a
situação hipotética, aponte a alternativa correta.
Q1101325
Direito Constitucional
Não são permitidas pela legislação brasileira as penas
de:
Q1101326
Direito Constitucional
Sobre a situação do servidor público estável, assinale a
alternativa correta.