Ervilhas in natura, após cozimento, podem ter suas caracterí...

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Ano: 2010 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: MS Prova: CESPE - 2010 - MS - Nutricionista |
Q64469 Nutrição
As hortaliças podem ser classificadas quanto ao teor de
carboidratos, de acordo com as partes da planta - raízes e tubérculos,
bulbos e talos, folhas, frutos e flores, vagens e sementes, brotos - e o
aproveitamento das partes comestíveis depende de cada produto. São
consumidas como alimentos in natura ou cozidos, inteiros ou subdivididos
sob inúmeras formas. A cocção desses alimentos objetiva obter textura,
aparência, cor e sabor agradáveis, conservando sua qualidade nutricional.

R.B.A. Botelho et al. Transformação dos alimentos: hortaliças,
cogumelos, algas e frutas. In: W. M. C. Araújo et al. Alquimia dos
alimentos. Editora SENAC - DF, 2007 (com adaptações).

Com relação às informações apresentadas no texto acima, julgue os itens
subsequentes.

Ervilhas in natura, após cozimento, podem ter suas características de cor e de textura alteradas, mesmo que tenham sido adequadamente reidratadas. O mesmo se observa para ervilhas em conserva. Tais alterações se devem à feofitinização e à hidrólise de polissacarídios, responsáveis pela manutenção de sua estrutura, e decorrem da relação tempo e temperatura utilizada na cocção e(ou) processamento.

Alternativas

Comentários

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"Em vegetais desidratados,

como a erva-mate, a feofitinização e a oxidação são as

reações mais prováveis de degradação da clorofila, as

quais produzem derivados com características

espectrais diferentes do pigmento-mãe (LAJOLO &

LANFER-MARQUEZ, 1982; KING et al., 2001;

SANTOS, 2004), alterando a cor do produto. Na reação

de feofitinização, o magnésio do centro da molécula de

clorofila é substituído por hidrogênio, de forma que a

cor verde vívida da clorofila passa a uma cor marromazeitona,

característica da feofitina. Devido ao fato de

essa reação geralmente ter uma taxa de degradação

mais elevada que outras vias de degradação da

clorofila, ela é considerada o mecanismo mais

importante de destruição da clorofila em alimentos

processados (STREIT et al., 2005)."

 

    
 

     Cabral-Malheiros, Gisela et al. O tempo e o tipo de embalagem sobre a erva-mate tipo chimarrão durante armazenagem em condições ambientais. Ciência Rural, v.40, n.3, mar, 2010.

               


"Porém, a perda da cor observada posteriormente ao

processamento, durante o armazenamento, independente

do pH, tem sido atribuída a outras vias de degradação

(Maharaj, Sankat, 1996). Os parâmetros mais importantes

são: tempo e temperatura de secagem e o pré-tratamento

aos quais os vegetais são submetidos (branqueamento,

emprego de agentes sulfitantes e congelamento), ressaltando-

se que a velocidade e a via de degradação podem

variar em função do vegetal (Heaton, Marangoni, 1996;

Minguez-Mosquera et al., 1989). Vegetais enlatados costumam

ter praticamente toda a clorofila degradada para

feofitina e pirofeofitina durante um aquecimento severo,

imperioso para atingir a esterilidade comercial (Schwartz,

Lorenzo, 1991). Uma generalização pode ser feita afirmando

que, quanto menor a temperatura de processamento,

menor será a taxa de degradação da clorofila

(Rocha et al., 1993). Não faltaram esforços para preservar a coloração

verde de vegetais processados. Além dos agentes alcalinizantes,

tais como Mg(OH)2 e Zn(OH)2, utilizados para

elevar o pH, o emprego de HTST, o tratamento térmico

com     vapor de água e a transformação enzimática da clorofila

em clorofilídeo, não são efetivos para garantir a estabilidade

da coloração verde durante o período de armazenamento

de vegetais processados."          

LANFER-MARQUEZ,  Ursula Maria. O papel da clorofila na alimentação humana: uma revisão. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas. vol. 39, n. 3, jul./set., 2003







 











            

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