Com relação aos aspectos linguísticos do texto 2A1-I, julgue...
Texto 2A1-I
Quando falamos em direito, estamos falando inicialmente de um enorme conjunto de regras obrigatórias, o chamado direito positivo. Mas o vocábulo direito é usado também para o curso de Direito, a assim chamada “ciência do Direito”. Numa terceira acepção, a palavra designa os direitos de cada um de nós, chamados de direitos subjetivos, pois somos os sujeitos, os titulares, desses direitos.
Ninguém ignora que paira sobre nossas cabeças uma gigantesca teia de normas, que atinge praticamente todas as nossas atividades. A vida de cada um de nós é regulada de dia e de noite, desde antes do nascimento e, por incrível que pareça, até depois da morte.
Muitos pensadores têm destacado que o direito atual parece ter invadido tudo: há direito em toda parte, para todos, para tudo. A contrapartida é que, assim como temos que seguir as normas, os outros também têm de cumpri-las e, desse modo, respeitar os direitos de cada um de nós, os ditos direitos subjetivos.
Eduardo Muylaert. Direito no cotidiano: guia de sobrevivência na selva das leis. São Paulo: Editora Contexto, 2020, p.11-12 (com adaptações).
Com relação aos aspectos linguísticos do texto 2A1-I, julgue o item subsequente.
No primeiro período do segundo parágrafo, a forma verbal
“atinge”, que está flexionada no singular porque o referente
de seu sujeito é “teia”, poderia ser corretamente flexionada
no plural — atingem —, caso em que o antecedente do
referido sujeito passaria a ser “normas”.
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Comentários
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Gab. C
Questão relativamente frequente da banca.
O pronome relativo pode retomar "teia". Nesse caso o verbo "atinge" fica no singular para concordar com o referente "teia".
Alternativamente, o pronome pode retomar "normas" e, nesse caso, o verbo fica no plural.
- Ninguém ignora que paira sobre nossas cabeças uma gigantesca teia de normas, que atinge/atingem praticamente todas as nossas atividades.
Tudo que há de bom: https://linktr.ee/pedrohtp
bons estudos!
Concordância verbal
Pronome relativo (que)
Se o sujeito da oração subordinada for o pronome relativo (que), o verbo concordará com o termo antecedente.
No caso em tela, os dois estarão corretos:
- Ninguém ignora que paira sobre nossas cabeças uma gigantesca TEIA de normas, QUE ATINGE..
- Ninguém ignora que paira sobre nossas cabeças uma gigantesca teia de NORMAS, QUE ATINGEM..
CERTO
Ninguém ignora que paira sobre nossas cabeças uma gigantesca teia de normas, que atinge praticamente todas as nossas atividades.
A concordância pode ser feita com Teias
Ou com " De normas ".
SUJEITO NÃO PODE VIM PREPOSICIONADO. EXPLIQUEM ISSO!!! E NÃO O ÓBVIO QUE TODO MUNDO JÁ SABE, A CONCORDÂNCIA DO PRONOME RELATIVO COM SEU TERMO ANTECEDENTE.
Para quem estava em dúvida quanto à preposição:
"- Quando o sujeito for percentual, partitivo ou coletivo o verbo poderá concordar com o núcleo ou com o termo preposicionado que o acompanha (sem alteração semântica).
A maioria dos brasileiros tem/têm medo da violência nas grandes cidades.”
Fonte: Professora Aline Rizzi
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