Sobre os crimes contra a administração da Justiça, assinale ...
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Vamos analisar a questão sobre crimes contra a administração da Justiça, que são infrações penais que afetam o funcionamento correto do sistema judiciário. A legislação aplicável nesse contexto é o Código Penal Brasileiro, especialmente os artigos que tratam desses crimes.
Legislação Vigente:
- Denunciação Caluniosa (Art. 339): Aumenta a pena se o agente se serve de anonimato ou de nome suposto.
- Favorecimento Pessoal (Art. 348): Prevê isenção de pena para ascendente, descendente, cônjuge ou irmão do criminoso.
- Coação no Curso do Processo (Art. 344): A prática requer a finalidade de favorecer interesse próprio ou alheio.
- Falso Testemunho ou Falsa Perícia (Art. 342): Configura crime quando um perito, intérprete ou testemunha faz afirmação falsa.
Alternativa Correta: C
A alternativa C está correta porque, de acordo com o Art. 344 do Código Penal, o crime de coação no curso do processo exige a intenção de favorecer interesse próprio ou alheio. Ou seja, a finalidade é um elemento essencial para a caracterização desse crime.
Exemplo Prático: Imagine que uma pessoa ameace uma testemunha para que ela mude seu depoimento, visando beneficiar um amigo que está sendo julgado. Essa coação, com a finalidade de favorecer o amigo, caracteriza o crime.
Análise das Alternativas Incorretas:
A - Denunciação Caluniosa: Está incorreta porque o anonimato ou uso de nome falso é, sim, uma causa de aumento de pena, conforme o Art. 339.
B - Favorecimento Pessoal: Incorreta, pois há previsão de isenção de pena para parentes próximos, conforme o Art. 348.
D - Falso Testemunho: Incorreta, pois a conduta descrita é típica e configura crime, conforme o Art. 342.
Estratégia para Interpretação:
Ao analisar questões como essa, busque identificar palavras-chave relacionadas aos artigos do Código Penal. Verifique se a descrição do crime corresponde aos elementos tipificados na lei, observando sempre os elementos essenciais que caracterizam o delito.
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GABARITO: C
GABARITO LETRA "C"
Coação no curso do processo
CP: Art. 344 - Usar de violência ou grave ameaça, com o fim de favorecer interesse próprio ou alheio, contra autoridade, parte, ou qualquer outra pessoa que funciona ou é chamada a intervir em processo judicial, policial ou administrativo, ou em juízo arbitral.
Parágrafo único - A pena aumenta-se de 1/3 (um terço) até a metade se o processo envolver crime contra a dignidade sexual.
"E tudo o que pedirem em oração, se crerem, vocês receberão." MT 21:22
GABARITO LETRA "C"
A) No crime de denunciação caluniosa, não configura causa de aumento da pena a circunstância de o agente se servir de anonimato ou de nome suposto.
Errada: Denunciação caluniosa
Art. 339. Dar causa à instauração de inquérito policial, de procedimento investigatório criminal, de processo judicial, de processo administrativo disciplinar, de inquérito civil ou de ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime, infração ético-disciplinar ou ato ímprobo de que o sabe inocente:
Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.
§ 1º - A pena é aumentada de sexta parte, se o agente se serve de anonimato ou de nome suposto.
B) No crime de favorecimento pessoal, não há previsão no Código Penal de isenção de pena se quem presta o auxílio é ascendente, descendente, cônjuge ou irmão do criminoso.
Errada: Favorecimento pessoal
Art. 348 - Auxiliar a subtrair-se à ação de autoridade pública autor de crime a que é cominada pena de reclusão:
Pena - detenção, de um a seis meses, e multa.
§ 1º - Se ao crime não é cominada pena de reclusão: Pena - detenção, de quinze dias a três meses, e multa.
§ 2º - Se quem presta o auxílio é ascendente, descendente, cônjuge ou irmão do criminoso, fica isento de pena.
C) A finalidade de favorecer interesse próprio ou alheio constitui elemento essencial à caracterização do crime de coação no curso do processo.
CERTA: Coação no curso do processo
Art. 344 - Usar de violência ou grave ameaça, com o fim de favorecer interesse próprio ou alheio, contra autoridade, parte, ou qualquer outra pessoa que funciona ou é chamada a intervir em processo judicial, policial ou administrativo, ou em juízo arbitral:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa, além da pena correspondente à violência.
D) Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete em juízo arbitral constitui conduta atípica.
Errada: Falso testemunho ou falsa perícia
Art. 342. Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo arbitral:
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.
00
Denunciação caluniosa
Art. 339. Dar causa à instauração de inquérito policial, de procedimento investigatório criminal, de processo judicial, de processo administrativo disciplinar, de inquérito civil ou de ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime, infração ético-disciplinar ou ato ímprobo de que o sabe inocente:
Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.
§ 1º - A pena é aumentada de sexta parte, se o agente se serve de anonimato ou de nome suposto.
§ 2º - A pena é diminuída de metade, se a imputação é de prática de contravenção.
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Favorecimento pessoal
Art. 348 - Auxiliar a subtrair-se à ação de autoridade pública autor de crime a que é cominada pena de reclusão:
Pena - detenção, de um a seis meses, e multa.
§ 1º - Se ao crime não é cominada pena de reclusão:
Pena - detenção, de quinze dias a três meses, e multa.
§ 2º - Se quem presta o auxílio é ascendente, descendente, cônjuge ou irmão do criminoso, fica isento de pena.
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Falso testemunho ou falsa perícia
Art. 342. Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo arbitral:
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.
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Coação no curso do processo
Art. 344 - Usar de violência ou grave ameaça, com o fim de favorecer interesse próprio ou alheio, contra autoridade, parte, ou qualquer outra pessoa que funciona ou é chamada a intervir em processo judicial, policial ou administrativo, ou em juízo arbitral:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa, além da pena correspondente à violência.
Parágrafo único. A pena aumenta-se de 1/3 (um terço) até a metade se o processo envolver crime contra a dignidade sexual.
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