De modo geral, toda investigação e produção teórica a respei...

Alternativa correta: C - certo

A questão aborda o conceito de cultura organizacional, um tópico muito relevante na administração geral e na gestão estratégica. Para compreender essa questão, é necessário ter conhecimento sobre as duas perspectivas predominantes na análise da cultura organizacional.

A primeira perspectiva é conhecida como integradora. Ela sugere que a cultura de uma organização é homogênea e compartilhada uniformemente entre todos os membros. Essa visão propõe que existe uma cultura forte e única, que permeia toda a estrutura organizacional, influenciando as atitudes e comportamentos dos indivíduos de maneira coesa.

Por outro lado, temos a perspectiva diferenciadora. Esta enfatiza a diversidade e o pluralismo cultural dentro de organizações. Segundo essa visão, a cultura organizacional é composta por uma variedade de subculturas. Estas subculturas podem coexistir, interagir e até mesmo entrar em conflito umas com as outras dentro da mesma instituição. Portanto, a realidade organizacional é vista como um mosaico de culturas distintas que refletem a heterogeneidade de grupos e interesses internos.

A alternativa está correta porque reconhece e afirma que as investigações e teorias sobre cultura organizacional contemplam essencialmente essas duas perspectivas. Assim, ao estudar cultura organizacional, é fundamental entender que ambas as visões oferecem lentes diferentes através das quais podemos analisar e interpretar a complexidade das dinâmicas culturais dentro das organizações. Esta compreensão é vital para quem está se preparando para concursos públicos na área de Administração Geral, pois questões sobre a cultura organizacional são comuns e refletem a importância do tema no funcionamento e na gestão estratégica de instituições públicas e privadas.

Certo !

....toda a investigação e produção teóricas sobre cultura organizacional assentam invariavelmente em duas perspectivas, que entendemos por bem referenciar: uma, integradora, propõe a existência de uma cultura forte e única, dominando toda a estrutura de forma coesa; outra, diferenciadora, enfatiza a heterogeneidade existente no seio de qualquer instituição, propondo a existência de um conjunto de subculturas que se entrecruzam no quotidiano organizacional (Gomes, 2000).

Segundo este autor, no primeiro caso, estamos perante uma perspectiva que entende a cultura como um elemento aglutinador das diferentes partes constitutivas de uma organização, de tal forma que esta surge como um pólo unitário e homogéneo, no qual todos pensam da mesma forma, lidam com os mesmos problemas e adoptam soluções idênticas; por outro lado, e contrariamente, poder-se-á argumentar que a estrutura é plural, integra grupos diferenciados, sendo portanto natural a existência de conflitualidade entre os distintos grupos sócio-profissionais, originadora de diferentes interesses e formas de interpretação e reacção às situações.

http://www.ipv.pt/forumedia/5/16.htm

Para Edgar Schein, cultura organizacional é um padrão de assuntos básicos compartilhados, que um grupo aprendeu como maneira de resolver seus problemas de adaptação externa e de INTEGRAÇÃO INTERNA.....

Para Chiavenato, representa, também, as normas INFORMAIS E NÃO ESCRITAS que orientam o comportamento dos membros de uma organização no dia-a-dia e que direcionam suas ações para o alcance dos objetivos organizacionais.

Cultura dominante: são os valores compartilhados pela maioria dos membros da organização.

Subcultura: Reflete os desafios, problemas e experiências de cada setor.São compartilhados apenas por um grupo da organização.

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Vamos deixar suor pelo caminho..

Acertei...mais que cena hein, essas questões de gestão de pessoas do cespe, abismada!

De acordo com Schein, a essência da cultura são os pressupostos básicos e crenças estabelecidas. Esse nível atinge os valores e normas que sao reconhecidos e mantidos pelos membros da cultura. Os valores e normas, em retorno, influencia as escolhas e ações tomadas pelos membros da cultura em questão. Finalmente, ações guiadas culturalmente produzem artefatos. Schein defende que quando novos membros são trazidos à cultura, ou eles são selecionados com base nos seus valores ou eles têm de aceitar os valores culturais. Culturas mudam, mas somente quando novos valores são trazidos de fora. Porém, novos valores só serão incorporados aos pressuportos básicos se for provada a validade e que tais valores trarão benefícios para a organização. Somente quando os membros puderem perceber os benefícios é que novos valores poderão "descer" ao nível dos pressupostos inconscientes. Do ponto de vista do modelo de Schein, a cultura vem de dentro para fora, das profundezas dos pressupostos, normas e valores até a superfície onde artefatos podem ser observados.