Questões de Concurso
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Leia o texto abaixo para responder às questões de 1 a 8.
Inaugurada no Theatro Municipal de São Paulo, em 13 de fevereiro de 1922, a Semana de Arte Moderna chega a seu centenário num momento em que a cultura e valores estimados pelos modernistas, como a diversidade, a liberdade e a educação, são alvos frequentes de ataques retrógrados.
A semana foi organizada por um grupo de artistas e escritores que vinha se articulando em torno de ideias e planos de renovação do ambiente artístico e cultural. A São Paulo na qual viviam era uma cidade emergente, que experimentava uma notável aceleração de sua economia sob o impulso da abundante riqueza do café.
Prefigurava-se naqueles tempos a formação de uma metrópole industrial que estaria destinada, na visão de sua elite, e, também, dos jovens modernistas, a exercer um papel modernizante na esfera nacional, não apenas como polo econômico, mas também cultural.
Comemorava-se em 1922 o centenário da Independência, e o festival modernista que reuniu nomes como Anita Malfatti, Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Heitor Villa-Lobos e Di Cavalcanti era uma oportunidade de lançar da capital paulista uma plataforma para o futuro.
Há, naturalmente, muitos aspectos a questionar no movimento modernista de São Paulo, desde episódios das biografias de seus participantes a temas polêmicos ligados à sua atuação pública. Não há dúvida, contudo, de que a aventura modernista tinha, em suas sementes, um projeto de país progressista. Neste projeto, a diversidade racial, a potência da natureza e a extraordinária riqueza cultural se congregavam de maneira estimulante.
(Lições de 22. Folha de São Paulo, 13.02.2022. Adaptado).
Analise a frase abaixo para responder à questão 4.
Não há dúvida, “contudo”, de que a aventura modernista tinha, em suas sementes, um projeto de país progressista.
É correto afirmar que o termo destacado é uma conjunção
Texto 3 para responder às questões de 8 a 10.
Sons que confortam
1__Eram quatro da manhã quando seu pai sofreu um
colapso cardíaco. Só estavam os três na casa: o pai, a mãe e
ele, um garoto de 13 anos. Chamaram o médico da família.
4 E aguardaram. E aguardaram. E aguardaram.
____Até que o garoto escutou um barulho lá fora. É ele
que conta, hoje, adulto:
7__— Nunca na vida ouvira um som mais lindo, mais
calmante do que os pneus daquele carro amassando as
folhas de outono empilhadas junto ao meio-fio.
10 __Inesquecível, para o menino, foi ouvir o som do carro
11 do médico se aproximando, o homem que salvaria seu pai.
MEDEIROS, Martha. Feliz por nada. São Paulo: L&PM Editores, 2011.
De acordo com a função das classes de palavras utilizadas no texto, assinale a alternativa correta.
Texto 5 para responder às questões de 56 a 59.
----------------------------O riso
1------Eis a verdade: — o que sustenta, o que nutre, o que
-----dinamiza o futebol é a vaidade. Vejamos o juiz. É um
-----crucificado vitalício. Seja ele o próprio Abrahão Lincoln, o
4----próprio Robespierre, e a massa ignara e ululante o chamará
-----de gatuno. Dirá alguém que ele percebe um bom salário.
-----Nem assim, nem assim. Não há dinheiro que o compense e
7----redima, nenhum ordenado que o lave, que o purifique. E, no
-----entanto, ele não renuncia às suas funções nem por um
-----decreto. Pergunto: — por que esta obstinação? Amigos, a
10---vaidade o encouraça, a vaidade o torna inexpugnável, a
-----vaidade o ensurdece para as 200 mil bocas que urram: —
-----“Ladrão! Ladrão! Ladrão!”.
13-----O mesmo acontece com o craque, com o paredro,
-----com o técnico. O futebol os projeta e pendura nas
-----manchetes, e esta publicidade histérica constitui uma delícia
16---suprema. E ninguém é modesto, ninguém. Qualquer
-----jogador, ou qualquer dirigente, ou qualquer técnico tem a
-----torva e a vaidade de uma prima-dona gagá, cheia de
19---pelancas e de varizes. Eu disse que ninguém é modesto no
-----futebol. Em tempo retifico: — há, sim, uma única e escassa
-----figura, que, no meio do cabotinismo frenético e geral,
22---constitui uma exceção franciscana. Refiro-me ao esquecido,
-----ao desprezado, ao doce massagista.
1------A imprensa e o rádio falam de tudo, numa sádica e
25---minuciosa cobertura. Jamais, porém, um locutor, um
-----repórter lembrou-se de mencionar a atuação de um
-----massagista. Ele não merece, ao menos, uma citação
28---desprimorosa. Um bandeirinha consegue ser vaiado. Não o
-----massagista, que não inspira nada: — nem amor, nem ódio.
-----Dir-se-ia que o gandula é mais importante. E, no entanto,
31---apesar da humildade sufocante de suas funções, o
-----massagista pode ser uma dessas figuras capitais, que
33---resolvem o destino das batalhas.
-----------RODRIGUES, Nelson. À sombra das chuteiras imortais: crônicas
----de futebol. São Paulo: Companhia das Letras, 1993, p. 27 (fragmento).
No período “Não o massagista, que não inspira nada” (linhas 28 e 29), a palavra “que” tem função de
Texto 2 para responder às questões 7 e 8.
-
1--------No Brasil, a partir da década de 1970, sob um forte
discurso de democratização da escola, determinante da
ampliação do número de vagas, começam as preocupações
4-_com o fracasso escolar, principalmente de grupos
minoritários, o que gerou o aumento da oferta de serviços
diferenciados para atender às diferentes demandas. Os
7--vários enfoques pedagógicos buscam então reduzir a
distância funcional na utilização conjunta dos recursos
educacionais.
10-------Nesse período, segundo especialistas na área, e sob a
influência desse modelo, surgiu uma resposta mais
contundente do poder público à questão das deficiências.
13--Em decorrência da ampliação do acesso à escola para a
população em geral, e mesmo diante das críticas
direcionadas à análise dos processos de produção do
16--fracasso escolar, assistiremos à consequente implantação
das classes especiais nas escolas básicas públicas.
------Hoje, a inclusão no sistema de ensino regular é uma
19--diretriz constitucional, e os documentos direcionam-se
especificamente para a ênfase em uma mudança de
paradigma – da integração à inclusão – e para a construção
22--de uma escola inclusiva para os diferentes níveis.
-
PAN, Miriam. O direito à diferença: uma reflexão sobre deficiência intelectual e
educação inclusiva. Curitiba: InterSaberes, 2013, com adaptações.
Com base na análise morfológica dos termos sublinhados no trecho “No Brasil, a partir da década de 1970, sob um forte discurso de democratização da escola, determinante da ampliação do número de vagas, começam as preocupações com o fracasso escolar, principalmente de grupos minoritários, o que gerou o aumento da oferta de serviços diferenciados para atender às diferentes demandas.” (linhas de 1 a 6), assinale a alternativa que indica a classificação correta.
Considere os substantivos apresentados nos itens a seguir quanto à variação de gênero.
I. Professor, cidadão, filho.
II. Gerente, estudante, pedinte.
III. Criança, testemunha, vítima.
Nesse contexto, assinale a alternativa correta.