Questões de Concurso
Foram encontradas 26.049 questões
Resolva questões gratuitamente!
Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!
Leia o texto a seguir e responda da questão.
ISOLAR CRIANÇAS EM ESCOLAS ESPECIAIS É RETROCESSO HUMANO E SOCIAL
Jairo Marques
Ressurgem no Congresso Nacional e no âmbito do governo federal discussões para que o Brasil volte a adotar o modelo de escolas especiais exclusivas para crianças com deficiência, sobretudo para aquelas com comprometimentos cognitivos severos ou com comportamento que foge muito ao que se tem de padrão: um aluno calado, sentado na carteira escolar e que não dá trabalho.
Depois de décadas de discussão, o país passou a adotar a escola do “todos juntos”, em que, independentemente das características físicas, sensoriais ou intelectuais de um pequeno, ele estará na sala de aula ao lado das demais crianças, aprendendo a seu modo, com apoio dos instrumentos pedagógicos e da tecnologia possível para lhe dar o suporte necessário a compreender conteúdos.
Neste modelo, que é moderno e que conversa com a realidade das nações com os melhores desempenhos educacionais do planeta, a preocupação maior recai sobre a criança e a construção de suas experiências humanas, de relacionamento, de criação de estratégias para o convívio social e todos os seus desafios, majorados obviamente pela deficiência.
Na escola inclusiva, a menina down tem visibilidade em seu modo de atuar, o menino com autismo mostra que há outras maneiras de interação e o garoto surdo pode expandir a cultura de usar os sinais durante a comunicação. Criança não precisa de gueto, criança precisa mergulhar por mares de pluralidades para encontrar-se como indivíduo. Porém, aspectos que guardam relação com a proteção, com o conteudismo educacional, com um suposto abandono da criança com deficiência na escola têm apelo fortíssimo em corações que, até hoje, veem a diferença com piedade, com assistencialismo, não como característica humana.
Um pequeno com nanismo precisa de uma escola só de anões para não sofrer bullying. Mas, a lógica não seria ensinar aos alunos sem nanismo o respeito ao próximo, os valores do diverso, os efeitos da violência emocional tanto para o agressor como para o agredido?
Outro argumento flácido e repetitivo contra o todos juntos na educação é que aquela menina com paralisia cerebral não entende matemática, é mais lenta para escrever e não acompanha a turma.
Por trás desse raciocínio, está a punição pelo não enquadramento em modelos, o desrespeito à capacidade de cada um de absorver conhecimento de maneira distinta e a necessidade de uniformizar o que é potencialmente mais vantajoso para todos sendo multiforme.
O que vejo como mais brutal nesse pensamento de apartamento escolar é não enxergar os ranços, o atraso e os prejuízos que a escola especial trouxe para diversas gerações de pessoas com deficiência –guardados os devidos méritos pela assistência oferecida no passado.
O isolamento faz perpetuar o pensamento da inviabilidade da vida em sociedade, cria estigmas, cria medos, cria asco de reações desconhecidas, cria subumanos.
Legitimar que a diversidade tenha o direito à educação exercido em campos de exclusividade às avessas –ou alguém vai colocar seu filho todo fofinho para estudar onde só há crianças tachadas de superagitadas? – é permitir que da infância sejam tragados seus poderes de adaptação, de germinar vínculos múltiplos, de fomento à criatividade.
Na escola em que a invisibilidade dos alunos impera, é mais simples controlar cobranças, de criar métricas qualitativas e de não chamar a atenção. É mais simples de apaziguar pais preocupados com a assistência a seus filhos, porque, em último grau, sempre poderá ser dito: ali é o lugar dele. Mas, o lugar da diversidade é onde ela bem entender. De preferência, em todos os lugares.
Disponível em: <https://assimcomovoce.blogfolha.uol.com.br>
Leia o texto a seguir.
Disponível em: <https://www.facebook.com/tirasarmandinho/photos/
pb.100064627692059.-2207520000/2556237011088256/?type=3>.
Acesso em: 01 de abril de 2024.
A frase exposta na placa apresentada por
Armandinho difere, quanto ao sentido, da que foi
compreendida pelo adulto. Tal confusão pode ser
justificada pelas formas verbais “Ver” e “Vender”,
conjugadas, respectivamente no
No quinto parágrafo, o uso da expressão “ainda assim” sinaliza
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.
Genialidade em crianças
Quais são os fatores que influenciam na formação de um pequeno gênio? E será que é possível estimular a inteligência, ou ao menos determinadas capacidades, desde cedo?
Para encontrar respostas a essas e outras perguntas, a BBC Brasil conversou com a médica Magda Nunes, professora titular de Neurologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) e pesquisadora do Instituto do Cérebro (InsCer), em Porto Alegre.
As evidências científicas mais recentes apontam que há uma série de fatores que, juntos, explicam esses casos, segundo a neuropediatra.
"Primeiramente, deve existir alguma base genética para isso, embora ainda não tenhamos encontrado genes específicos relacionados a essa questão", pontua ela.
"Em segundo lugar, precisamos levar em conta o ambiente em que a criança é criada, pois há um impacto direto nas questões comportamentais e cognitivas", complementa a neuropediatra.
Em termos práticos, se o indivíduo recebe desde cedo estímulos intelectuais adequados à idade, isso ajuda a estimular o cérebro e determinadas capacidades.
"Um ambiente favorável não é lotado de brinquedos caros. O mais importante é crescer em uma casa onde essa criança é estimulada, cuidada e amada", ensina Nunes.
Um estudo feito por instituições finlandesas, suecas, austríacas, espanholas e alemãs publicado em 2022 analisou quais eram os determinantes de uma performance cognitiva avançada de crianças e adolescentes.
Os autores concluíram que um conjunto de atividades traz benefícios em termos de inteligência quando elas são desafiadoras do ponto de vista cognitivo.
"A leitura está associada ao desempenho cognitivo, independentemente da idade, e deve ser promovida", destacam eles.
Ainda na seara dos fatores externos, não dá para ignorar o impacto da boa alimentação e da prática de atividade física. Estudos mostram que ambos influenciam no desenvolvimento cognitivo em qualquer faixa etária.
https://www.bbc.com/portuguese/articles/czdlv50445po. Adaptado.
Conjugando o verbo destacado no pretérito mais que perfeito do indicativo, tem-se: