Questões de Concurso Sobre português

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Q3128538 Português

A respeito do uso da vírgula, analise as sentenças que seguem:


I. Em "sei um pouco mais, daquele que considero como sendo meu pai", o uso da vírgula está equivocado porque não se usa vírgula separando o verbo de seu complemento.


II. Em "Em minha casa, todos nós estudamos em escolas públicas", o uso da vírgula está adequadamente posto porque a expressão "em minha casa" trata-se de um adjunto adverbial antecipado.


III. Em "O olho do sol batia sobre as roupas estendidas no varal e mamãe sorria feliz", não falta uma vírgula após "o olho do sol" porque não se usa vírgula separando o sujeito do seu predicado.


IV. Em "Mamãe contava, minha tia contava, meu tio velhinho contava, os vizinhos e amigos contavam", o uso das vírgulas está adequado porque emprega-se vírgula entre orações para separar as orações coordenadas assindéticas.


É correto que se afirma em: 

Alternativas
Q3128537 Português
A respeito do texto em questão, pode-se afirmar que se trata de uma charge:
Alternativas
Q3128536 Português
A partir da leitura da charge e de seus conhecimentos prévios, é possível inferir que:
Alternativas
Q3128535 Português

O texto seguinte servirá de base para responder às questão.


"Abriu os olhos, a aranha tecia. Um fio branco saído de suas entranhas unia-se a outros fios . Cecília igualou-se àquela criatura. Um estranho destino as unia naquele espaço. Pensou em Flora. Chamava-a assim por nunca ter entendido o ____________ do nome Floresta Brasileira que lhe deram. Quando se apresentaram, guardou um sorriso de deboche e de curiosidade, segurando a pergunta: ____________? Floresta a intrigava por causa da forma com que via o mundo. Via? Floresta não via, era cega. Movimentava-se nos espaços como se os soubesse por definição. Flora e Cecília, um dia o acaso as colocara frente a frente."


Miriam Alves, A cega e a negra, uma fábula. Disponível em: http://www.letras.ufmg.br/literafro/autoras/24-textos-das-autoras/345-mi riam-alves-textos-selecionados. Acesso em: 02 nov. 2024. Adaptado.

No excerto, complete as lacunas com porque, porquê, por que ou por quê. Em seguida, marque a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas:
Alternativas
Q3128532 Português

O texto seguinte servirá de base para responder a questão.


"Sou mineira, filha dessa cidade, meu registro informa que nasci no dia 29 de novembro de 1946. Essa informação deve ter sido dada por minha mãe, Joana Josefina Evaristo, na hora de me registrar, por isso acredito ser verdadeira. Mãe, hoje com os seus 85 anos, nunca foi mulher de mentir. Deduzo ainda que ela tenha ido sozinha fazer o meu registro, portando algum documento da Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte. Uma espécie de notificação indicando o nascimento de um bebê do sexo feminino e de cor parda, filho da senhora tal, que seria ela. Tive esse registro de nascimento comigo durante muito tempo. Impressionava-me desde pequena essa cor parda. Como seria essa tonalidade que me pertencia? Eu não atinava qual seria. Sabia sim, sempre soube que sou negra.


Quanto a ela ir sozinha, ou melhor, solitária para o cartório me registrar é uma dedução minha tirada de alguns fatos relativos à vida de meu pai. Aliás, de meu pai conheço pouco, pouquíssimo.


Em compensação, sei um pouco mais, daquele que considero como sendo meu pai. Dele sei o nome todo. Aníbal Vitorino e a profissão, pedreiro. Meu padrasto Aníbal, quando chegou a nossa casa, minha mãe cuidava de suas quatro filhas sozinha. Maria Inês Evaristo, Maria Angélica Evaristo, Maria da Conceição Evaristo e Maria de Lourdes Evaristo. Bons tempos, o de nós meninas. Minha mãe se constituiu, para mim, como algo mais doce de minha infância. O que mais me importava era a sua felicidade. Um misto de desespero, culpa e impotência me assaltava quando eu percebia os sofrimentos dela. Minha mãe chorava muito, hoje não. Tem uma velhice mais tranquila. Meu padrasto completou 86 anos e vive ao lado dela. [...]"



(EVARISTO, Conceição. Conceição Evaristo por Conceição Evaristo. Disponível em: http://www.letras.ufmg.br/literafro/autoras/188-conceicao-evaristo. Acesso em 31 out. 2024. Adaptado.) 

Em "portando algum documento da Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte", a palavra em destaque é acentuada. Marque a alternativa em que a palavra destacada é acentuada pelo mesmo motivo da palavra Misericórdia
Alternativas
Q3128530 Português

O texto seguinte servirá de base para responder a questão.


O texto que segue é um excerto da música É tudo pra ontem , composta por Emicida e Gilberto Gil.


Talvez seja bom partir do final

Afinal, é um ano todo só de sexta-feira treze

'Cê também podia me ligar de vez em quando

Eu ando igual lagarta, triste, sem poder sair

Aqui o mantra que nos traz o centro

Enquanto lavo um banheiro, uma louça, querendo lavar a alma 

Na calma da semente que germina

Que eu preciso olhar minhas menina

A folha amarela, igual comida, envelhece

É a vida, acontece com pessoa e documento

É tão triste ter que vir, coisa ruim pra nos unir

E nem assim agora, mano, vamo' embora a tempo

[...]

Ao ler a afirmativa "é um ano todo só de sexta-feira treze" e considerando todo o excerto, é possível inferir que:
Alternativas
Q3128478 Português

Os excertos que seguem são trechos do conto "A carteira", de Machado de Assis. Leia os trechos e analise-os quanto à colocação pronominal dos verbos destacados:



I. De repente, Honório olhou para o chão e viu uma carteira. Abaixar-se, apanhá-la e guardá-la foi obra de alguns instantes.


II. Ninguém o viu , salvo um homem que estava à porta de uma loja, e que, sem o conhecer , lhe disse rindo:


— Olhe, se não dá por ela; perdia-a de uma vez.


— É verdade, concordou Honório envergonhado.


III. Nunca demorou tanto a conta, nem ela cresceu tanto, como agora; e, a rigor, o credor não lhe punha a faca aos peitos; mas disse-lhe hoje uma palavra azeda, com um gesto mau, e Honório quer pagar-lhe hoje mesmo.


IV. Eram cinco horas da tarde. Tinha-se lembrado de ir a um agiota, mas voltou sem ousar pedir nada."



Estão adequadas, conforme a gramática formal da Língua Portuguesa, as colocações pronominais em: 

Alternativas
Q3128476 Português
O texto seguinte servirá de base para responder às questão.

Por que é importante incluir os direitos humanos no debate sobre as mudanças climáticas e outros contextos de emergência?

Gerar espaços de participação, diálogo e intercâmbio com a sociedade civil continua sendo um mecanismo fundamental

Andressa Caldas, Brasil de Fato | São Paulo (SP) | 21 de outubro de
2024


A América Latina enfrenta hoje um grande desafio. Além de ser a região mais desigual do planeta, nos últimos tempos também temos assistido a eventos que tensionam os Estados e suas possibilidades de intervenção e resposta, como as diferentes crises provocadas por fenômenos até então desconhecidos ou que já conhecíamos, mas que estão adquirindo novas formas.

Basta observar as recentes inundações no Rio Grande do Sul, os incêndios florestais na Amazônia, as históricas secas ou as doenças epidêmicas (como dengue, chikungunya, cólera e o vírus Zika) e pandemias que não cessam, para perceber essas consequências. Esses eventos aprofundam as desigualdades já existentes e prejudicam certos grupos populacionais, especialmente vulneráveis, em detrimento de outros.

São fatos que podemos chamar de contextos críticos e de emergência, e que ocorrem em um mundo cada vez mais afetado por crises interconectadas que envolvem crises ambientais (que podem provocar migrações forçadas), insegurança alimentar e pandemias com novas doenças.

Embora muitos Estados da região tenham feito esforços para mitigar os efeitos das crises, esses esforços muitas vezes se mostraram fragmentários e insuficientes. Da mesma forma, as coordenações regionais para gerenciar as ameaças e responder aos contextos críticos e de emergência, incluindo a pandemia de covid-19 e seus impactos posteriores, tiveram algumas limitações.

Nesse cenário, o papel da sociedade civil, redes, movimentos e organizações sociais que atuam em conjunto com a comunidade tem sido fundamental para enfrentar os desafios impostos por esses novos cenários em toda a região. Além disso, a necessidade de proteção, assistência humanitária e afirmação dos direitos humanos se tornou um tema cada vez mais relevante. 

É essencial integrar a perspectiva de direitos humanos no discurso e nas políticas públicas para criar soluções justas e equitativas frente às consequências das mudanças climáticas. A América Latina tem um papel estratégico em relação aos contextos críticos e de emergência. Não é apenas uma região de refúgio diante das guerras, mas também pode oferecer soluções para problemas globais em energia, segurança alimentar, biodiversidade, conhecimento e na construção de políticas públicas com enfoque em direitos humanos.

A incorporação da perspectiva de direitos humanos como uma ferramenta indispensável que fornece orientações claras sobre como pensar as políticas públicas, as respostas às crises e os cenários de recuperação pode colaborar em como enfrentamos esses cenários de crise e emergência.

Valorizar o papel e protagonismo dos diversos movimentos, redes e organizações sociais que estão nos territórios e trabalham articulados com as comunidades afetadas é imprescindível para alcançar uma gestão e planejamento eficazes das políticas públicas. Gerar espaços de participação, diálogo e intercâmbio com a sociedade civil continua sendo um mecanismo fundamental para enfrentar esses novos riscos e desafios.

(Disponível em:
https://www.brasildefato.com.br/2024/10/21/por-que-e-importante-incluir -os-direitos-humanos-no-debate-sobre-as-mudancas-climaticas-e-outro s-contextos-de-emergencia. Acesso em 03 nov. 2024. Adaptado.)

Leia o excerto:


"Não é apenas uma região de refúgio diante das guerras, mas também pode oferecer soluções para problemas globais em energia, segurança alimentar, biodiversidade, conhecimento e na construção de políticas públicas com enfoque em direitos humanos."


A respeito do uso da conjunção adversativa mas, pode-se afirmar que, no excerto: 


I. Ela relaciona duas ideias opostas, tratando-se de uma oração coordenada adversativa.

II. Ela carrega o sentido enfático da conjunção aditiva e e exerce a função de adição e não de adversidade, posto que compõe a série "Não é apenas... mas também...".

III. Ela pode ser facilmente substituída por qualquer outra conjunção adversativa porque todas podem assumir o valor de adição.

IV. Por compor uma locução conjuntiva, o mas pode ser substituído por como, sem prejuízo no sentido.


É o correto o que se afirma em:

Alternativas
Q3128475 Português
O texto seguinte servirá de base para responder às questão.

Por que é importante incluir os direitos humanos no debate sobre as mudanças climáticas e outros contextos de emergência?

Gerar espaços de participação, diálogo e intercâmbio com a sociedade civil continua sendo um mecanismo fundamental

Andressa Caldas, Brasil de Fato | São Paulo (SP) | 21 de outubro de
2024


A América Latina enfrenta hoje um grande desafio. Além de ser a região mais desigual do planeta, nos últimos tempos também temos assistido a eventos que tensionam os Estados e suas possibilidades de intervenção e resposta, como as diferentes crises provocadas por fenômenos até então desconhecidos ou que já conhecíamos, mas que estão adquirindo novas formas.

Basta observar as recentes inundações no Rio Grande do Sul, os incêndios florestais na Amazônia, as históricas secas ou as doenças epidêmicas (como dengue, chikungunya, cólera e o vírus Zika) e pandemias que não cessam, para perceber essas consequências. Esses eventos aprofundam as desigualdades já existentes e prejudicam certos grupos populacionais, especialmente vulneráveis, em detrimento de outros.

São fatos que podemos chamar de contextos críticos e de emergência, e que ocorrem em um mundo cada vez mais afetado por crises interconectadas que envolvem crises ambientais (que podem provocar migrações forçadas), insegurança alimentar e pandemias com novas doenças.

Embora muitos Estados da região tenham feito esforços para mitigar os efeitos das crises, esses esforços muitas vezes se mostraram fragmentários e insuficientes. Da mesma forma, as coordenações regionais para gerenciar as ameaças e responder aos contextos críticos e de emergência, incluindo a pandemia de covid-19 e seus impactos posteriores, tiveram algumas limitações.

Nesse cenário, o papel da sociedade civil, redes, movimentos e organizações sociais que atuam em conjunto com a comunidade tem sido fundamental para enfrentar os desafios impostos por esses novos cenários em toda a região. Além disso, a necessidade de proteção, assistência humanitária e afirmação dos direitos humanos se tornou um tema cada vez mais relevante. 

É essencial integrar a perspectiva de direitos humanos no discurso e nas políticas públicas para criar soluções justas e equitativas frente às consequências das mudanças climáticas. A América Latina tem um papel estratégico em relação aos contextos críticos e de emergência. Não é apenas uma região de refúgio diante das guerras, mas também pode oferecer soluções para problemas globais em energia, segurança alimentar, biodiversidade, conhecimento e na construção de políticas públicas com enfoque em direitos humanos.

A incorporação da perspectiva de direitos humanos como uma ferramenta indispensável que fornece orientações claras sobre como pensar as políticas públicas, as respostas às crises e os cenários de recuperação pode colaborar em como enfrentamos esses cenários de crise e emergência.

Valorizar o papel e protagonismo dos diversos movimentos, redes e organizações sociais que estão nos territórios e trabalham articulados com as comunidades afetadas é imprescindível para alcançar uma gestão e planejamento eficazes das políticas públicas. Gerar espaços de participação, diálogo e intercâmbio com a sociedade civil continua sendo um mecanismo fundamental para enfrentar esses novos riscos e desafios.

(Disponível em:
https://www.brasildefato.com.br/2024/10/21/por-que-e-importante-incluir -os-direitos-humanos-no-debate-sobre-as-mudancas-climaticas-e-outro s-contextos-de-emergencia. Acesso em 03 nov. 2024. Adaptado.)
Em termos de gênero textual, o texto em análise trata-se de um Artigo de Opinião. A respeito desse gênero textual, pode-se afirmar que:
Alternativas
Q3128474 Português
O texto seguinte servirá de base para responder às questão.

Por que é importante incluir os direitos humanos no debate sobre as mudanças climáticas e outros contextos de emergência?

Gerar espaços de participação, diálogo e intercâmbio com a sociedade civil continua sendo um mecanismo fundamental

Andressa Caldas, Brasil de Fato | São Paulo (SP) | 21 de outubro de
2024


A América Latina enfrenta hoje um grande desafio. Além de ser a região mais desigual do planeta, nos últimos tempos também temos assistido a eventos que tensionam os Estados e suas possibilidades de intervenção e resposta, como as diferentes crises provocadas por fenômenos até então desconhecidos ou que já conhecíamos, mas que estão adquirindo novas formas.

Basta observar as recentes inundações no Rio Grande do Sul, os incêndios florestais na Amazônia, as históricas secas ou as doenças epidêmicas (como dengue, chikungunya, cólera e o vírus Zika) e pandemias que não cessam, para perceber essas consequências. Esses eventos aprofundam as desigualdades já existentes e prejudicam certos grupos populacionais, especialmente vulneráveis, em detrimento de outros.

São fatos que podemos chamar de contextos críticos e de emergência, e que ocorrem em um mundo cada vez mais afetado por crises interconectadas que envolvem crises ambientais (que podem provocar migrações forçadas), insegurança alimentar e pandemias com novas doenças.

Embora muitos Estados da região tenham feito esforços para mitigar os efeitos das crises, esses esforços muitas vezes se mostraram fragmentários e insuficientes. Da mesma forma, as coordenações regionais para gerenciar as ameaças e responder aos contextos críticos e de emergência, incluindo a pandemia de covid-19 e seus impactos posteriores, tiveram algumas limitações.

Nesse cenário, o papel da sociedade civil, redes, movimentos e organizações sociais que atuam em conjunto com a comunidade tem sido fundamental para enfrentar os desafios impostos por esses novos cenários em toda a região. Além disso, a necessidade de proteção, assistência humanitária e afirmação dos direitos humanos se tornou um tema cada vez mais relevante. 

É essencial integrar a perspectiva de direitos humanos no discurso e nas políticas públicas para criar soluções justas e equitativas frente às consequências das mudanças climáticas. A América Latina tem um papel estratégico em relação aos contextos críticos e de emergência. Não é apenas uma região de refúgio diante das guerras, mas também pode oferecer soluções para problemas globais em energia, segurança alimentar, biodiversidade, conhecimento e na construção de políticas públicas com enfoque em direitos humanos.

A incorporação da perspectiva de direitos humanos como uma ferramenta indispensável que fornece orientações claras sobre como pensar as políticas públicas, as respostas às crises e os cenários de recuperação pode colaborar em como enfrentamos esses cenários de crise e emergência.

Valorizar o papel e protagonismo dos diversos movimentos, redes e organizações sociais que estão nos territórios e trabalham articulados com as comunidades afetadas é imprescindível para alcançar uma gestão e planejamento eficazes das políticas públicas. Gerar espaços de participação, diálogo e intercâmbio com a sociedade civil continua sendo um mecanismo fundamental para enfrentar esses novos riscos e desafios.

(Disponível em:
https://www.brasildefato.com.br/2024/10/21/por-que-e-importante-incluir -os-direitos-humanos-no-debate-sobre-as-mudancas-climaticas-e-outro s-contextos-de-emergencia. Acesso em 03 nov. 2024. Adaptado.)

Leia os excertos que seguem:


I."É essencial integrar a perspectiva de direitos humanos no discurso e nas políticas públicas para criar soluções justas e equitativas frente às consequências das mudanças climáticas."


II."A incorporação da perspectiva de direitos humanos como uma ferramenta indispensável que fornece orientações claras sobre como pensar as políticas públicas, as respostas às crises e os cenários de recuperação pode colaborar em como enfrentamos esses cenários de crise e emergência."


Marque V, para verdadeiras, e F, para falsas.


(__) Em I, no trecho "no discurso e nas políticas públicas", a preposição em pode ser substituída pela preposição a, fazendo as contrações necessárias. Desse modo, teremos uma crase em "às políticas públicas". Essa substituição não causará mudança de sentido ao texto. 


(__) Em I, no trecho "frente às consequências das mudanças climáticas", a crase é facultativa.


(__) Em II, no trecho "as respostas às crises e os cenários de recuperação", a crase é obrigatória porque temos um caso de regência nominal.


(__) Ainda no mesmo trecho, "os cenários" pede a preposição a, formando a contração "aos", também devido à regência nominal da palavra "respostas".


Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: 

Alternativas
Q3128473 Português
O texto seguinte servirá de base para responder às questão.

Por que é importante incluir os direitos humanos no debate sobre as mudanças climáticas e outros contextos de emergência?

Gerar espaços de participação, diálogo e intercâmbio com a sociedade civil continua sendo um mecanismo fundamental

Andressa Caldas, Brasil de Fato | São Paulo (SP) | 21 de outubro de
2024


A América Latina enfrenta hoje um grande desafio. Além de ser a região mais desigual do planeta, nos últimos tempos também temos assistido a eventos que tensionam os Estados e suas possibilidades de intervenção e resposta, como as diferentes crises provocadas por fenômenos até então desconhecidos ou que já conhecíamos, mas que estão adquirindo novas formas.

Basta observar as recentes inundações no Rio Grande do Sul, os incêndios florestais na Amazônia, as históricas secas ou as doenças epidêmicas (como dengue, chikungunya, cólera e o vírus Zika) e pandemias que não cessam, para perceber essas consequências. Esses eventos aprofundam as desigualdades já existentes e prejudicam certos grupos populacionais, especialmente vulneráveis, em detrimento de outros.

São fatos que podemos chamar de contextos críticos e de emergência, e que ocorrem em um mundo cada vez mais afetado por crises interconectadas que envolvem crises ambientais (que podem provocar migrações forçadas), insegurança alimentar e pandemias com novas doenças.

Embora muitos Estados da região tenham feito esforços para mitigar os efeitos das crises, esses esforços muitas vezes se mostraram fragmentários e insuficientes. Da mesma forma, as coordenações regionais para gerenciar as ameaças e responder aos contextos críticos e de emergência, incluindo a pandemia de covid-19 e seus impactos posteriores, tiveram algumas limitações.

Nesse cenário, o papel da sociedade civil, redes, movimentos e organizações sociais que atuam em conjunto com a comunidade tem sido fundamental para enfrentar os desafios impostos por esses novos cenários em toda a região. Além disso, a necessidade de proteção, assistência humanitária e afirmação dos direitos humanos se tornou um tema cada vez mais relevante. 

É essencial integrar a perspectiva de direitos humanos no discurso e nas políticas públicas para criar soluções justas e equitativas frente às consequências das mudanças climáticas. A América Latina tem um papel estratégico em relação aos contextos críticos e de emergência. Não é apenas uma região de refúgio diante das guerras, mas também pode oferecer soluções para problemas globais em energia, segurança alimentar, biodiversidade, conhecimento e na construção de políticas públicas com enfoque em direitos humanos.

A incorporação da perspectiva de direitos humanos como uma ferramenta indispensável que fornece orientações claras sobre como pensar as políticas públicas, as respostas às crises e os cenários de recuperação pode colaborar em como enfrentamos esses cenários de crise e emergência.

Valorizar o papel e protagonismo dos diversos movimentos, redes e organizações sociais que estão nos territórios e trabalham articulados com as comunidades afetadas é imprescindível para alcançar uma gestão e planejamento eficazes das políticas públicas. Gerar espaços de participação, diálogo e intercâmbio com a sociedade civil continua sendo um mecanismo fundamental para enfrentar esses novos riscos e desafios.

(Disponível em:
https://www.brasildefato.com.br/2024/10/21/por-que-e-importante-incluir -os-direitos-humanos-no-debate-sobre-as-mudancas-climaticas-e-outro s-contextos-de-emergencia. Acesso em 03 nov. 2024. Adaptado.)
A partir do texto, é possível afirmar que em "Embora muitos Estados da região tenham feito esforços para mitigar os efeitos das crises", a expressão destacada refere-se aos:
Alternativas
Q3128472 Português

O texto seguinte servirá de base para responder a questão.


As duas charges foram produzidas por artistas distintos − Helô D´Ângelo e Paulo Batista − e publicadas no mesmo veículo de comunicação, em momentos também diferentes. Apesar dessas distinções, os dois textos dialogam entre si.



Na charge de P. Batista, o autor faz um jogo de linguagem com a palavra "clara", que ocupa funções e sentidos diferentes nas frases. A respeito disso, marque a alternativa que corretamente define os sentidos da palavra "clara" no texto: 
Alternativas
Q3128471 Português

O texto seguinte servirá de base para responder a questão.


As duas charges foram produzidas por artistas distintos − Helô D´Ângelo e Paulo Batista − e publicadas no mesmo veículo de comunicação, em momentos também diferentes. Apesar dessas distinções, os dois textos dialogam entre si.



 A respeito do tema abordado nas duas charges, pode-se afirmar que:


I. Ambas têm como tema o racismo que permeia a interpretação da legislação brasileira, especialmente quando o assunto são as drogas, comprovando que o racismo no Brasil é estrutural.

II. Ambas tratam a respeito de quem é traficante e quem é usuário de drogas no Brasil a partir da legislação, e as autoridades apenas cumprem o que está previsto na Lei.

III.A charge de Helô D´Ângelo aborda como tema o fato de que a questão das drogas no Brasil não é tratada a partir das substâncias em si e seus impactos sociais, mas a partir dos sujeitos envolvidos, em que a cor da pele, na maioria das vezes, determinará quem é usuário e quem é traficante.

IV.A charge de P. Batista segue a mesma linha temática de Helô D´Ângelo, expondo que a legislação brasileira é clara e distingue quem é usuário e quem é traficante, não permitindo dúvidas ou confusões.


É correto o que se afirma em:

Alternativas
Q3128470 Português

O texto seguinte servirá de base para responder a questão.


As duas charges foram produzidas por artistas distintos − Helô D´Ângelo e Paulo Batista − e publicadas no mesmo veículo de comunicação, em momentos também diferentes. Apesar dessas distinções, os dois textos dialogam entre si.



Marque V, para as verdadeiras, e F, para as falsas.


Um dos mais importantes escritores brasileiros do final do século XIX e início do XX, Lima Barreto, escreveu, em 1904, em seu diário que "A capacidade mental do negro é medida a priori, a do branco a posteriori". Tomando a expressão "capacidade mental" como algo mais amplo que apenas a intelectualidade e relacionando essa frase de Lima Barreto com as charges, é possível concluir que:



(__) 120 anos após Lima Barreto ter escrito a frase, o racismo continua entranhado no Brasil e a população negra continua sendo medida pelos estereótipos seculares que foram atribuídos às pessoas negras, não importando sua história, sua formação, sua conduta, etc. A cor de sua pele ainda determina, em princípio, quem ela é.


(__) Os três textos (as charges e a frase de Lima Barreto) dialogam entre si, oferecendo-nos um retrato claro do racismo que atravessa as estruturas brasileiras ainda hoje e colocando-nos diante do fato de que, mesmo após a abolição da escravatura, em 1888, a condição da pessoa negra não mudou muito, exigindo políticas públicas que desconstruam as estruturas racistas que permeiam, por exemplo, a interpretação e a execução da legislação brasileira.


(__) Uma leitura das charges à luz da frase de Lima Barreto não é possível, uma vez que o contexto social da pessoa negra, no início do século XX, não é o mesmo de hoje. Atualmente, outras demandas surgem, políticas públicas são executadas e a sociedade brasileira e as autoridades têm clareza de que a cor da pele não define quem a pessoa é. Desse modo, as charges trazem à tona apenas a realidade socioeconômica da população negra atual que, em sua maioria, vive à margem das oportunidades e do acesso a emprego, à educação, à saúde, à cultura, etc. e, portanto, sem muitas alternativas, envolve com práticas ilícitas.



Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: 

Alternativas
Q3128454 Português
Imagem associada para resolução da questão


Disponível em: https://historiasdagatapreta.com/2020/09/23/ja-dizia-ruy-barbosa/5Acesso em: 14 ago. 2024.


No último quadrinho da narrativa acima, de acordo com a norma padrão da língua portuguesa, há:
Alternativas
Q3128453 Português

Texto IV


Imagem associada para resolução da questão



DAVES, Jim. Garfield Disponível em: https://www.tirinhasengracadas.com.br/2018/04/gar  . field-ele-e-bom.html.Acesso em: 14 ago. 2024.




Em “Eu sei onde  tem chocolate ”, a expressão em destaque, nesse contexto, tem valor semântico de:

Alternativas
Q3128452 Português
Após a leitura do trecho abaixo, analise as explicações fornecidas acerca de alguns recursos linguísticos nele presentes.
“O Crisóstomo disse ao Camilo: todos nascemos filhos de mil pais e de mais de mil mães, e a solidão é sobretudo a incapacidade de ver qualquer pessoa como nos pertencendo, para que nos pertença de verdade e se gere um cuidado mútuo”.

I- A conjunção “sobretudo”, no contexto mencionado, tem função modalizadora, com valor de reforço do enunciador ao próprio enunciado.

II- O uso do “e” em: “e a solidão é sobretudo a incapacidade de ver qualquer pessoa como nos pertencendo” estabelece uma oração coordenada adversativa.

III- “filhos de mil pais e de mais de mil mães” é uma locução adjetiva que assume na oração função de predicativo do sujeito.

IV- “de ver qualquer pessoa como nos pertencendo” é uma oração subordinada substantiva completiva nominal reduzida de infinitivo.

É CORRETO o que se afirma apenas em:
Alternativas
Q3128451 Português
Assinale a única alternativa em que a palavra em destaque funciona como um advérbio.
Alternativas
Q3128450 Português

Texto II 





Disponível em: https://x.com/HistoriaNoPaint/status/988828134719008768. Acesso em: 26 set. 2024.

Sobre o gênero textual meme, analise as assertivas a seguir.

I- Uma das características do meme é a longevidade, ou seja, a capacidade do meme de permanecer no tempo.

II- O meme possui o que se denomina de fecundidade, isto é, sua capacidade de gerar cópias.

III- Nos memes, nota-se a característica da fidelidade, que é a capacidade de gerar cópias com maior semelhança ao meme original.

É CORRETO o que se afirma em:
Alternativas
Q3128449 Português

Texto II 





Disponível em: https://x.com/HistoriaNoPaint/status/988828134719008768. Acesso em: 26 set. 2024.

Considerando os quatro enunciados no meme, assinale a alternativa CORRETA.
Alternativas
Respostas
401: E
402: A
403: B
404: C
405: E
406: E
407: E
408: E
409: D
410: A
411: C
412: D
413: C
414: E
415: D
416: C
417: B
418: D
419: B
420: C