Questões de Concurso
Sobre português
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A respeito do uso da vírgula, analise as sentenças que seguem:
I. Em "sei um pouco mais, daquele que considero como sendo meu pai", o uso da vírgula está equivocado porque não se usa vírgula separando o verbo de seu complemento.
II. Em "Em minha casa, todos nós estudamos em escolas públicas", o uso da vírgula está adequadamente posto porque a expressão "em minha casa" trata-se de um adjunto adverbial antecipado.
III. Em "O olho do sol batia sobre as roupas estendidas no varal e mamãe sorria feliz", não falta uma vírgula após "o olho do sol" porque não se usa vírgula separando o sujeito do seu predicado.
IV. Em "Mamãe contava, minha tia contava, meu tio velhinho contava, os vizinhos e amigos contavam", o uso das vírgulas está adequado porque emprega-se vírgula entre orações para separar as orações coordenadas assindéticas.
É correto que se afirma em:
O texto seguinte servirá de base para responder às questão.
"Abriu os olhos, a aranha tecia. Um fio branco saído de suas entranhas unia-se a outros fios . Cecília igualou-se àquela criatura. Um estranho destino as unia naquele espaço. Pensou em Flora. Chamava-a assim por nunca ter entendido o ____________ do nome Floresta Brasileira que lhe deram. Quando se apresentaram, guardou um sorriso de deboche e de curiosidade, segurando a pergunta: ____________? Floresta a intrigava por causa da forma com que via o mundo. Via? Floresta não via, era cega. Movimentava-se nos espaços como se os soubesse por definição. Flora e Cecília, um dia o acaso as colocara frente a frente."
Miriam Alves, A cega e a negra, uma fábula. Disponível em: http://www.letras.ufmg.br/literafro/autoras/24-textos-das-autoras/345-mi riam-alves-textos-selecionados. Acesso em: 02 nov. 2024. Adaptado.
O texto seguinte servirá de base para responder a questão.
"Sou mineira, filha dessa cidade, meu registro informa que nasci no dia 29 de novembro de 1946. Essa informação deve ter sido dada por minha mãe, Joana Josefina Evaristo, na hora de me registrar, por isso acredito ser verdadeira. Mãe, hoje com os seus 85 anos, nunca foi mulher de mentir. Deduzo ainda que ela tenha ido sozinha fazer o meu registro, portando algum documento da Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte. Uma espécie de notificação indicando o nascimento de um bebê do sexo feminino e de cor parda, filho da senhora tal, que seria ela. Tive esse registro de nascimento comigo durante muito tempo. Impressionava-me desde pequena essa cor parda. Como seria essa tonalidade que me pertencia? Eu não atinava qual seria. Sabia sim, sempre soube que sou negra.
Quanto a ela ir sozinha, ou melhor, solitária para o cartório me registrar é uma dedução minha tirada de alguns fatos relativos à vida de meu pai. Aliás, de meu pai conheço pouco, pouquíssimo.
Em compensação, sei um pouco mais, daquele que considero como sendo meu pai. Dele sei o nome todo. Aníbal Vitorino e a profissão, pedreiro. Meu padrasto Aníbal, quando chegou a nossa casa, minha mãe cuidava de suas quatro filhas sozinha. Maria Inês Evaristo, Maria Angélica Evaristo, Maria da Conceição Evaristo e Maria de Lourdes Evaristo. Bons tempos, o de nós meninas. Minha mãe se constituiu, para mim, como algo mais doce de minha infância. O que mais me importava era a sua felicidade. Um misto de desespero, culpa e impotência me assaltava quando eu percebia os sofrimentos dela. Minha mãe chorava muito, hoje não. Tem uma velhice mais tranquila. Meu padrasto completou 86 anos e vive ao lado dela. [...]"
(EVARISTO, Conceição. Conceição Evaristo por Conceição Evaristo. Disponível em: http://www.letras.ufmg.br/literafro/autoras/188-conceicao-evaristo. Acesso em 31 out. 2024. Adaptado.)
O texto seguinte servirá de base para responder a questão.
O texto que segue é um excerto da música É tudo pra ontem , composta por Emicida e Gilberto Gil.
Talvez seja bom partir do final
Afinal, é um ano todo só de sexta-feira treze
'Cê também podia me ligar de vez em quando
Eu ando igual lagarta, triste, sem poder sair
Aqui o mantra que nos traz o centro
Enquanto lavo um banheiro, uma louça, querendo lavar a alma
Na calma da semente que germina
Que eu preciso olhar minhas menina
A folha amarela, igual comida, envelhece
É a vida, acontece com pessoa e documento
É tão triste ter que vir, coisa ruim pra nos unir
E nem assim agora, mano, vamo' embora a tempo
[...]
Os excertos que seguem são trechos do conto "A carteira", de Machado de Assis. Leia os trechos e analise-os quanto à colocação pronominal dos verbos destacados:
I. De repente, Honório olhou para o chão e viu uma carteira. Abaixar-se, apanhá-la e guardá-la foi obra de alguns instantes.
II. Ninguém o viu , salvo um homem que estava à porta de uma loja, e que, sem o conhecer , lhe disse rindo:
— Olhe, se não dá por ela; perdia-a de uma vez.
— É verdade, concordou Honório envergonhado.
III. Nunca demorou tanto a conta, nem ela cresceu tanto, como agora; e, a rigor, o credor não lhe punha a faca aos peitos; mas disse-lhe hoje uma palavra azeda, com um gesto mau, e Honório quer pagar-lhe hoje mesmo.
IV. Eram cinco horas da tarde. Tinha-se lembrado de ir a um agiota, mas voltou sem ousar pedir nada."
Estão adequadas, conforme a gramática formal da Língua Portuguesa, as colocações pronominais em:
Leia o excerto:
"Não é apenas uma região de refúgio diante das guerras, mas também pode oferecer soluções para problemas globais em energia, segurança alimentar, biodiversidade, conhecimento e na construção de políticas públicas com enfoque em direitos humanos."
A respeito do uso da conjunção adversativa mas, pode-se afirmar que, no excerto:
I. Ela relaciona duas ideias opostas, tratando-se de uma oração coordenada adversativa.
II. Ela carrega o sentido enfático da conjunção aditiva e e exerce a função de adição e não de adversidade, posto que compõe a série "Não é apenas... mas também...".
III. Ela pode ser facilmente substituída por qualquer outra conjunção adversativa porque todas podem assumir o valor de adição.
IV. Por compor uma locução conjuntiva, o mas pode ser substituído por como, sem prejuízo no sentido.
É o correto o que se afirma em:
Leia os excertos que seguem:
I."É essencial integrar a perspectiva de direitos humanos no discurso e nas políticas públicas para criar soluções justas e equitativas frente às consequências das mudanças climáticas."
II."A incorporação da perspectiva de direitos humanos como uma ferramenta indispensável que fornece orientações claras sobre como pensar as políticas públicas, as respostas às crises e os cenários de recuperação pode colaborar em como enfrentamos esses cenários de crise e emergência."
Marque V, para verdadeiras, e F, para falsas.
(__) Em I, no trecho "no discurso e nas políticas públicas", a preposição em pode ser substituída pela preposição a, fazendo as contrações necessárias. Desse modo, teremos uma crase em "às políticas públicas". Essa substituição não causará mudança de sentido ao texto.
(__) Em I, no trecho "frente às consequências das mudanças climáticas", a crase é facultativa.
(__) Em II, no trecho "as respostas às crises e os cenários de recuperação", a crase é obrigatória porque temos um caso de regência nominal.
(__) Ainda no mesmo trecho, "os cenários" pede a preposição a, formando a contração "aos", também devido à regência nominal da palavra "respostas".
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
O texto seguinte servirá de base para responder a questão.
As duas charges foram produzidas por artistas distintos − Helô D´Ângelo e Paulo Batista − e publicadas no mesmo veículo de comunicação, em momentos também diferentes. Apesar dessas distinções, os dois textos dialogam entre si.
O texto seguinte servirá de base para responder a questão.
As duas charges foram produzidas por artistas distintos − Helô D´Ângelo e Paulo Batista − e publicadas no mesmo veículo de comunicação, em momentos também diferentes. Apesar dessas distinções, os dois textos dialogam entre si.
A respeito do tema abordado nas duas charges, pode-se afirmar que:
I. Ambas têm como tema o racismo que permeia a interpretação da legislação brasileira, especialmente quando o assunto são as drogas, comprovando que o racismo no Brasil é estrutural.
II. Ambas tratam a respeito de quem é traficante e quem é usuário de drogas no Brasil a partir da legislação, e as autoridades apenas cumprem o que está previsto na Lei.
III.A charge de Helô D´Ângelo aborda como tema o fato de que a questão das drogas no Brasil não é tratada a partir das substâncias em si e seus impactos sociais, mas a partir dos sujeitos envolvidos, em que a cor da pele, na maioria das vezes, determinará quem é usuário e quem é traficante.
IV.A charge de P. Batista segue a mesma linha temática de Helô D´Ângelo, expondo que a legislação brasileira é clara e distingue quem é usuário e quem é traficante, não permitindo dúvidas ou confusões.
É correto o que se afirma em:
O texto seguinte servirá de base para responder a questão.
As duas charges foram produzidas por artistas distintos − Helô D´Ângelo e Paulo Batista − e publicadas no mesmo veículo de comunicação, em momentos também diferentes. Apesar dessas distinções, os dois textos dialogam entre si.
Marque V, para as verdadeiras, e F, para as falsas.
Um dos mais importantes escritores brasileiros do final do século XIX e início do XX, Lima Barreto, escreveu, em 1904, em seu diário que "A capacidade mental do negro é medida a priori, a do branco a posteriori". Tomando a expressão "capacidade mental" como algo mais amplo que apenas a intelectualidade e relacionando essa frase de Lima Barreto com as charges, é possível concluir que:
(__) 120 anos após Lima Barreto ter escrito a frase, o racismo continua entranhado no Brasil e a população negra continua sendo medida pelos estereótipos seculares que foram atribuídos às pessoas negras, não importando sua história, sua formação, sua conduta, etc. A cor de sua pele ainda determina, em princípio, quem ela é.
(__) Os três textos (as charges e a frase de Lima Barreto) dialogam entre si, oferecendo-nos um retrato claro do racismo que atravessa as estruturas brasileiras ainda hoje e colocando-nos diante do fato de que, mesmo após a abolição da escravatura, em 1888, a condição da pessoa negra não mudou muito, exigindo políticas públicas que desconstruam as estruturas racistas que permeiam, por exemplo, a interpretação e a execução da legislação brasileira.
(__) Uma leitura das charges à luz da frase de Lima Barreto não é possível, uma vez que o contexto social da pessoa negra, no início do século XX, não é o mesmo de hoje. Atualmente, outras demandas surgem, políticas públicas são executadas e a sociedade brasileira e as autoridades têm clareza de que a cor da pele não define quem a pessoa é. Desse modo, as charges trazem à tona apenas a realidade socioeconômica da população negra atual que, em sua maioria, vive à margem das oportunidades e do acesso a emprego, à educação, à saúde, à cultura, etc. e, portanto, sem muitas alternativas, envolve com práticas ilícitas.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Disponível em: https://historiasdagatapreta.com/2020/09/23/ja-dizia-ruy-barbosa/5Acesso em: 14 ago. 2024.
No último quadrinho da narrativa acima, de acordo com a norma padrão da língua portuguesa, há:
Texto IV
DAVES, Jim. Garfield Disponível em: https://www.tirinhasengracadas.com.br/2018/04/gar . field-ele-e-bom.html.Acesso em: 14 ago. 2024.
Em “Eu sei onde tem chocolate ”, a expressão em destaque, nesse contexto, tem valor semântico de:
“O Crisóstomo disse ao Camilo: todos nascemos filhos de mil pais e de mais de mil mães, e a solidão é sobretudo a incapacidade de ver qualquer pessoa como nos pertencendo, para que nos pertença de verdade e se gere um cuidado mútuo”.
I- A conjunção “sobretudo”, no contexto mencionado, tem função modalizadora, com valor de reforço do enunciador ao próprio enunciado.
II- O uso do “e” em: “e a solidão é sobretudo a incapacidade de ver qualquer pessoa como nos pertencendo” estabelece uma oração coordenada adversativa.
III- “filhos de mil pais e de mais de mil mães” é uma locução adjetiva que assume na oração função de predicativo do sujeito.
IV- “de ver qualquer pessoa como nos pertencendo” é uma oração subordinada substantiva completiva nominal reduzida de infinitivo.
É CORRETO o que se afirma apenas em:
Texto II
Disponível em: https://x.com/HistoriaNoPaint/status/988828134719008768. Acesso em: 26 set. 2024.
I- Uma das características do meme é a longevidade, ou seja, a capacidade do meme de permanecer no tempo.
II- O meme possui o que se denomina de fecundidade, isto é, sua capacidade de gerar cópias.
III- Nos memes, nota-se a característica da fidelidade, que é a capacidade de gerar cópias com maior semelhança ao meme original.
É CORRETO o que se afirma em:
Texto II
Disponível em: https://x.com/HistoriaNoPaint/status/988828134719008768. Acesso em: 26 set. 2024.