Questões de Concurso Sobre pedagogia para consulplan
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Para especialistas em educação é preciso aproveitar o momento da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para enfrentar a excessiva fragmentação dos currículos com matérias estanques que não discorrem entre si. Nesse sentido, a implementação da BNCC envolve mudanças de conceitos sobre conteúdo, avaliação e contexto de aprendizagem. Diante do exposto, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) O conhecimento cognitivo puro deixa de ser o maior enfoque da formação, saindo de uma formação conteudista para uma formação que considera o que é possível fazer com o conhecimento adquirido.
( ) As provas e as avaliações deverão tornar-se um glossário de acompanhamento dos alunos.
( ) O conteúdo passa a ter significado para além das provas e é sob esse fundamento que as avaliações curriculares devem ser reformuladas.
( ) Cada habilidade propõe que o conteúdo deve ter em si uma finalidade e uma intencionalidade pedagógica; o volume de assuntos é mais enxuto e direcionado.
( ) Espera-se a formação de um aluno que saiba se aprofundar em suas áreas de interesse, com autonomia para buscar conhecimento independentemente do conteúdo programático.
( ) Tudo o que é aprendido deve fazer parte de um contexto maior relacionado à vida do aluno e com algum nível de aplicação prática, fazendo com que ele busque a habilitação técnica durante a escolarização básica.
A sequência está correta em
Leia o relato a seguir sobre uma situação ocorrida em uma universidade do México:
“Uma aluna se levantou e disse que não era normal essa romantização da cultura do estresse, de viver todo o tempo com medo de ser reprovado, de tomar ansiolíticos para conseguir estudar”, conta um aluno de 22 anos, que preferiu não se identificar. “Então, um a um, os estudantes começaram a contar histórias de tentativas de suicídio, humilhações, assédio sexual, homofobia e outros casos que aconteceram na universidade.”
(Disponível em: https://educacao.uol.com.br/noticias/2020/01/10/morte-aluna-humilhacoes-universidade-mexico.htm. Acesso em: 27/03/2022.)
O ocorrido não interessaria a profissionais da educação básica se a “romantização do estresse educacional”, a pressão por alto desempenho e a falta de compreensão e mediação do erro do aluno não ocorressem dentro da maioria das escolas em qualquer lugar do mundo. Jussara Hoffmann denuncia, em relação à prática tradicional de avaliação, o sério prejuízo que tais procedimentos classificatórios trazem ao desenvolvimento socioafetivo dos alunos. Para a autora, a ação mediadora do professor:
Os currículos e as propostas político-pedagógicas das escolas têm merecido cada vez mais atenção por parte de todos aqueles que atuam por uma educação antirracista e que valorizem efetivamente a diversidade na sociedade e na escola. “De acordo com os dados trazidos pelo ‘Relatório reprovação, distorção idade-série e abandono escolar’, do Fundo das Nações Unidas para a Infância UNICEF, metade dos mais de 910 mil estudantes que deixaram as escolas municipais e estaduais de todo o país, em 2018, eram pretos e pardos (453 mil). Além disso, as populações preta, parda e indígena têm entre 9% e 13% de estudantes reprovados, enquanto entre brancos tal percentual é de 6,5%.”
(Disponível em: https://www.cenpec.org.br/noticias/o-racismo-estrutural-na-escola-e-a-importancia-de-uma-educacao-antirracista. Adaptado.)
Do ponto de vista de uma educação e um currículo para a igualdade racial, é possível depreender que: