Questões de Concurso

As práticas educacionais desenvolvidas nas escolas são consequências diretas da concepção pedagógica vigente em cada período, ainda que, de certa forma, oculta.

A “concepção bancária” de educação, descrita por Paulo Freire, diz respeito a uma didática reflexiva.

Na pedagogia tradicional, a didática busca uma pedagogia ativa, centrada na iniciativa dos alunos, no diálogo e na troca de conhecimentos.

Na tendência progressista crítico-social dos conteúdos, a didática pode ser concebida como um campo de conhecimento capaz de ajudar os professores na tarefa do ensino, contribuindo para a manutenção social.

A tendência liberal tecnicista propõe uma didática ancorada no arcabouço teórico não diretivo de Carl Rogers.

A didática possibilita conhecimentos teórico-práticos que permitem ao professor compreender e organizar o processo de ensino, sem considerar a educação como relação social.

A organização do trabalho pedagógico, ao qual a didática está integrada, abrange o trabalho desenvolvido em sala de aula e globalmente na escola como projeto político-pedagógico.

Na atuação dos professores em diferentes níveis e modalidades de ensino, ter conhecimentos didáticos significa saber os conteúdos específicos, mas não saber explicá-los.

A didática desconsidera o processo de ensino e aprendizagem, a avaliação e os métodos de ensino.

A preocupação da didática deve ser apenas com o imediato e com o prático, desconhecendo os clássicos em educação, os aspectos teóricos, e desvalorizando as questões que a realidade impõe.

Não se pode buscar a solução de problemas e agregar conhecimento ao processo de construção do saber com base na realização de projetos.

A pedagogia de projetos interfere no trabalho do professor sem que ele consiga um alto desempenho com os alunos.

A aprendizagem fundamentada em projetos como método de pesquisa pouco estimula os alunos a adquirirem conhecimentos e habilidades.

Os projetos extrapolam os limites da sala de aula e favorecem a interdisciplinaridade como abordagem de ensino e de pesquisa.

As indagações são mais bem pesquisadas quando partem das dúvidas e da curiosidade do grupo de professores que formulou o projeto político pedagógico da escola.

O treinamento pré-profissional deveria ser oferecido somente a estudantes de pedagogia de ensino primário ou secundário, orientação positiva frente à deficiência.

Um problema recorrente em sistemas educacionais, mesmo naqueles que proveem excelentes serviços para estudantes com deficiências, refere-se a excesso de modelos para tais estudantes.

As habilidades requeridas para responder às necessidades educacionais especiais são ineficazes durante a avaliação dos estudos e da graduação de professores.

A preparação apropriada de todos os educadores constitui-se em um fator-chave na promoção de progresso no sentido do estabelecimento de escolas inclusivas.

Uma abordagem categorizante que embarque todos os tipos de deficiências deveria ser desenvolvida como núcleo comum e anterior à especialização em uma ou mais áreas específicas de deficiência.

Escolas inclusivas devem reconhecer e responder às necessidades diversas de seus alunos, acomodando ambos os estilos e ritmos de aprendizagem e assegurando uma educação de qualidade a todos por meio de um currículo único.

As crianças devem aprender juntas, sempre que possível, independentemente de quaisquer dificuldades ou diferenças que elas possam ter.

Dentro das escolas inclusivas, crianças com necessidades educacionais especiais devem receber qualquer apoio, mesmo não sendo especializado.

O encaminhamento de crianças a instituições especiais, a classes especiais ou a sessões especiais dentro da escola em caráter permanente não deve acontecer em nenhuma hipótese.

Educação inclusiva é o modo mais ineficaz para a construção da solidariedade entre crianças com necessidades.