Questões de Concurso

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Q2383992 Educação Física
Leia o texto.


O esporte é uma construção histórico-social humana em constante transformação e fruto de múltiplas determinações. Assim, críticas ao esporte só podem ser endereçadas ao seu sendo, a como ele se apresenta historicamente. E, no caso da pedagogia crítica da EF, com vistas à sua superação, o que significa buscar colaborar para que esse esporte assuma outras características, estas, então, mais adequadas a uma outra (alternativa à hegemônica hoje) concepção de homem e sociedade. A negação do esporte não vai no sentido de abolilo ou fazê-lo desaparecer ou então, negá-lo como conteúdo das aulas de EF. Ao contrário, se pretendemos modificá-lo, é preciso exatamente o oposto, é preciso tratá-lo pedagogicamente. É claro que, quando se adota uma perspectiva pedagógica crítica, esse "tratá-lo pedagogicamente" será diferente do trato pedagógico dado ao esporte a partir de uma perspectiva conservadora de educação.

BRACHT, V. Esporte na escola e esporte de rendimento. Revista Movimento - Ano VI - nº 12 - 2000/1, p. 16. 


O autor propõe que o ensino da técnica, necessária à prática dos esportes, seja realizada de forma 
Alternativas
Q2383990 Educação Física
Leia o texto a seguir.


A figura que reinava no imaginário da intelectualidade brasileira e que tem sua síntese no Jeca Tatu, personagem criado por Monteiro Lobato, em 1918, como meio de descrever o típico homem do interior, mobiliza imagens de um país assolado pela doença e pela vermina, decorrente da falta de saneamento, de nutrição e de instrução, mas também fruto do descaso dos governantes. Para os explicadores do Brasil da década de 1910 e 1920, o problema estava em como sanear as imensas populações de jecas-tatus espalhadas pelo território nacional, moralizar seus corpos e desmistificar “[...] o mobiliário cerebral do Jeca [...] [e] o suculento recheio de superstições [...]” (LOBATO, 1918, p. 286) que povoavam a sua mente. (...) O melhor caminho seria a imigração, modo mais simples de melhorar as características raciais do brasileiro. (...) Conforme Leite (1992), vários ensaístas, como Silvio Romero e Euclides da Cunha, acreditavam que somente o branqueamento da população poderia salvar o Brasil da degenerescência. Lugarcomum nos estudos ditos científicos do final do século XIX, que procuravam provar a desigualdade das raças, das quais a branca e a europeia seriam superiores, o tema da degeneração, de acordo com Blanckaert (2001, p. 149), mobilizava outras questões como “[...] os efeitos da mestiçagem entre raças diferentes, a limitação da imigração de variada extração, a parte do inato e do adquirido nas gerações, os problemas de aclimatação nas colônias, a detecção das frações ‘degeneradas’ da humanidade (alcoólicos, epilépticos, loucos, pervertidos e criminosos”. As ideias de tornar o Brasil um país livre dos seus “males de origem”, utilizando o expediente da imigração, são bem localizadas na historiografia. (...) O corpo era o alvo a ser atingido pela educação física, a melhoria das condições biotipológicas pela adoção de regras de higiene, nas quais estavam inclusos o amor pelo esporte, a exercitação diária, o aprendizado na escola das regras de saúde, o culto ao padrão grego de estética corporal, o amor à pátria e a moralização dos hábitos que poderiam levar à degenerescência.

SCHNEIDER, O.; NETO, A. F. Intelectuais, educação e educação física um olhar historiográfico sobre saúde e escolarização no Brasil. Revista Brasileira de Ciências dos Esporte, Campinas, v. 27, n. 3, p. 73- 92, maio, 2006, p. 76. [Adaptado].


O texto refere-se ao preconceito como forma de razão científica, que apontava desde então, o corpo como alvo e os objetivos da Educação Física como sendo 

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Q2383988 Educação Física
Leia o texto a seguir.

Com o papel de destaque que os militares passaram a ocupar no Estado após a Revolução de 1930, a correlação de forças entre civis e militares ficou ainda mais favorável à implantação do projeto militar para a educação física. Como veremos, entre 1930 e 1945, a oposição de alguns educadores civis e da Igreja à educação física de orientação militar esteve condenada ao fracasso. Em novembro de 1930, o governo provisório de Getúlio Vargas criou o Ministério da Educação e Saúde Pública (MES). Em 1931, o ministro Francisco Campos reformou o ensino secundário, tornando obrigatórios os exercícios de educação física em todas as classes (decreto nº 19.890, de 18/4) e, pouco depois, ignorando os apelos da Associação Brasileira de Educação, mandou adotar as normas e diretrizes do Centro Militar de Educação Física (portaria nº 70, de 30/6). 


CASTRO, C. In corpore sano - os militares e a introdução da educação física no Brasil. Revista Antropolítica, Niterói, RJ, nº 2, p.61-78, 1º sem. 1997, p. 9.


De acordo com o autor, o referido projeto militar para a educação física determinou a implementação do método 

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Q2381885 Educação Física
Em um curso de Educação Física, um professor planeja introduzir uma unidade sobre o ensino de lutas. O objetivo é promover não só o desenvolvimento de habilidades físicas, mas também valores como respeito, disciplina e autocontrole. Considerando as diversas abordagens no ensino de lutas, qual das seguintes estratégias seria mais apropriada para atingir estes objetivos em uma turma com diversidade de habilidades e interesses? 
Alternativas
Q2381874 Educação Física
Considere os benefícios das práticas de ginástica, caminhada e yoga para adultos e idosos e avalie o seguinte cenário: Você está planejando um programa de atividades físicas para um grupo de idosos com idades variando entre 65 e 75 anos. O objetivo é promover a saúde cardiovascular, a flexibilidade, o equilíbrio e a força muscular. Qual das seguintes combinações de atividades é a mais apropriada para atingir esses objetivos? 
Alternativas
Respostas
96: B
97: B
98: A
99: A
100: B