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1. A educação social busca a transformação social dos indivíduos e das comunidades, através de práticas pedagógicas que integram valores de solidariedade, equidade e justiça social.
2. O educador social deve agir como um facilitador do desenvolvimento integral dos indivíduos, respeitando suas histórias de vida e promovendo a inclusão social em todos os níveis.
3. A educação social limita-se à intervenção em contextos de vulnerabilidade, não devendo interferir em processos educativos formais.
4. A prática da educação social está ancorada na pedagogia crítica, que valoriza o empoderamento dos sujeitos e a conscientização sobre suas realidades sociais.
5. O trabalho do educador social deve ser baseado na intervenção direta, sem a necessidade de colaboração com outros setores, como saúde e assistência social.
Alternativas:
Considerando os princípios éticos e as responsabilidades legais da prática de enfermagem, qual alternativa descreve as ações apropriadas da enfermeira nessa situação?
1. O enfermeiro pode delegar a administração de medicamentos a técnicos de enfermagem, desde que os técnicos estejam adequadamente treinados e a supervisão seja contínua (Lei do Exercício Profissional, 2023).
2. A responsabilidade pelos atos delegados permanece com o enfermeiro que delegou a tarefa, mesmo que o erro tenha sido cometido pelo profissional a quem a tarefa foi delegada (COFEN, 2023).
3. A delegação de atividades deve ser documentada no prontuário do paciente, incluindo o nome do profissional a quem a tarefa foi delegada, para assegurar a rastreabilidade e a responsabilidade (Legislação Brasileira de Enfermagem, 2023).
4. O enfermeiro não deve delegar tarefas que exijam julgamento clínico complexo, como a avaliação do estado de saúde do paciente ou a tomada de decisões sobre intervenções de emergência (Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, 2023).
5. A delegação de tarefas é permitida para estudantes de enfermagem, desde que seja realizada sob supervisão direta do enfermeiro responsável pelo cuidado (COFEN, 2023).
Alternativas:
1. Em situações onde o paciente recusa tratamento, o enfermeiro deve respeitar a decisão do paciente, exceto quando isso contrariar ordens médicas diretas, que devem ser seguidas obrigatoriamente (COFEN, 2023).
2. O enfermeiro tem o dever de relatar qualquer forma de abuso ou violência contra o paciente, mesmo que isso signifique violar o sigilo profissional, cumprindo as exigências legais de notificação (Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, 2023).
3. O conflito entre o dever de sigilo e a obrigação de proteger terceiros é resolvido prioritariamente em favor da segurança de terceiros, especialmente em casos de doenças transmissíveis e violência (Legislação Brasileira de Enfermagem, 2023).
4. Quando o paciente está inconsciente e sem familiares ou responsáveis presentes, o enfermeiro deve agir em seu melhor interesse, aplicando o princípio da beneficência e consultando a equipe médica sobre as melhores opções de cuidado (Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, 2023).
5. O enfermeiro deve evitar tomar decisões autônomas em conflitos éticos, devendo sempre buscar a orientação de comitês de ética ou supervisores para garantir a conformidade com as normas legais e institucionais (COFEN, 2023).
Alternativas:
1. Em pacientes intubados, a pontuação máxima na resposta verbal deve ser substituída por uma notação especial (VT) para indicar que a avaliação da fala não é possível (NEJM, 2023).
2. A abertura ocular continua sendo avaliada normalmente, sendo a resposta ao estímulo doloroso uma parte crítica dessa avaliação (Lancet Neurology, 2023).
3. A resposta motora é avaliada com base em comandos simples ou estímulos dolorosos, e uma resposta de flexão anormal ao estímulo é pontuada como 3 (Glasgow Coma Scale Handbook, 2023).
4. A avaliação da Escala de Glasgow em pacientes intubados deve ser repetida com frequência, pois mudanças sutis podem indicar deterioração neurológica significativa (Lancet Neurology, 2023).
5. Pacientes intubados com uma pontuação total de 3 na Escala de Glasgow, considerando as adaptações necessárias, têm um prognóstico extremamente reservado (NEJM, 2023).
Alternativas:
1. A letra "B" é representada pelo código fonético "Bravo", garantindo clareza em situações onde a comunicação verbal pode ser comprometida (ICAO, 2023).
2. A letra "N" é representada pelo código fonético "November", sendo amplamente utilizada em comunicações militares e civis (ICAO, 2023).
3. A letra "S" é representada pelo código fonético "Sierra", uma prática comum em comunicações para garantir que o som "S" não seja confundido com outros sons similares (ICAO, 2023).
4. A letra "X" é representada pelo código fonético "Xenon", devido à similaridade sonora que minimiza a confusão durante a comunicação (ICAO, 2023).
5. A letra "E" é representada pelo código fonético "Echo", um termo que é fácil de entender mesmo em condições de sinal fraco ou interferência (ICAO, 2023).
Alternativas:
1. A liberação massiva de histamina e outros mediadores inflamatórios durante o choque anafilático causa vasodilatação sistêmica e aumento da permeabilidade vascular, levando à hipotensão severa (AAAAI, 2023).
2. O quadro clínico do choque anafilático inclui urticária generalizada, angioedema, broncoespasmo e choque circulatório, que podem ocorrer minutos após a exposição ao alérgeno (NEJM, 2023).
3. A administração imediata de adrenalina intramuscular é o tratamento de escolha para o choque anafilático, sendo repetida a cada 5 a 15 minutos se necessário, até que haja estabilização (AAAAI, 2023).
4. A administração de corticosteroides e antihistamínicos é fundamental nas primeiras horas do tratamento para estabilizar o quadro clínico, embora não previnam recorrência imediata dos sintomas de forma eficaz (NEJM, 2023).
5. A entubação orotraqueal deve ser realizada imediatamente em todos os casos de choque anafilático, mesmo na ausência de obstrução respiratória grave, como medida profilática (AAAAI, 2023).
Alternativas:
Com relação ao manejo de feridas complexas, selecione a alternativa correta:
1. A irrigação das feridas com solução salina isotônica deve ser realizada imediatamente para remover detritos e reduzir a carga bacteriana, minimizando o risco de infecção (ATLS, 2023).
2. A sutura primária é recomendada em feridas com alto risco de infecção, como aquelas ocorridas em ambientes contaminados, para evitar maiores complicações (NEJM, 2023).
3. O uso de antibióticos profiláticos sistêmicos é recomendado em todas as feridas profundas com exposição óssea, especialmente quando há risco de osteomielite (ABA, 2023).
4. A avaliação neurovascular deve ser feita antes da irrigação e da imobilização, para documentar o status funcional e identificar a necessidade de intervenção cirúrgica urgente (PHTLS, 2023).
5. A debridagem agressiva dos tecidos necrosados deve ser realizada no ambiente de emergência, antes do encaminhamento para cirurgia definitiva, para reduzir o risco de infecção e facilitar a cicatrização (NEJM, 2023).
Alternativas:
1. A aplicação de um torniquete proximal ao local da lesão é indicada como medida temporária para controlar a hemorragia arterial até que a intervenção cirúrgica definitiva seja possível, sendo recomendada em hemorragias que não respondem à pressão direta (PHTLS, 2023).
2. A pressão direta sobre o ferimento com compressas estéreis deve ser sempre a primeira medida, e o uso de torniquete deve ser reservado para situações em que a pressão direta não consegue controlar a hemorragia arterial (ATLS, 2023).
3. A utilização de agentes hemostáticos tópicos, como géis e pós, é indicada como adjuvante em situações em que a compressão direta e o torniquete não são suficientes para o controle eficaz da hemorragia arterial ativa (NEJM, 2023).
4. A liberação periódica do torniquete a cada 30 minutos é indicada para evitar danos teciduais causados por isquemia prolongada, mesmo que a hemorragia ainda persista (PHTLS, 2023).
5. A reposição volêmica com cristaloides deve ser iniciada de forma moderada, sendo focada no controle da hemorragia para evitar exacerbação do sangramento até que a hemorragia esteja sob controle (ATLS, 2023).
Alternativas:
Com base nos conhecimentos sobre o manejo inicial de queimaduras extensas, selecione a alternativa correta:
1. A ressuscitação com fluidos deve ser iniciada utilizando a fórmula de Parkland, administrando 4 mL/kg/% de área queimada de Ringer Lactato nas primeiras 24 horas, com metade do volume total dado nas primeiras 8 horas, para garantir uma reposição adequada de fluidos (ABA, 2023).
2. O controle da dor deve ser realizado prioritariamente com opioides intravenosos, dada a absorção rápida e consistente em pacientes com grandes áreas queimadas, minimizando a dor intensa que pode ocorrer (NEJM, 2023).
3. O resfriamento inicial das áreas queimadas com água corrente fria é recomendado nas primeiras horas após o trauma, com a ressalva de monitorar a temperatura corporal para prevenir hipotermia em casos de queimaduras extensas, já que a perda de calor é mais significativa (ABA, 2023).
4. A administração de antibióticos sistêmicos deve ser iniciada imediatamente para todos os pacientes com queimaduras de terceiro grau, para prevenir infecções, uma vez que a pele comprometida aumenta o risco de infecções bacterianas (ABA, 2023).
5. A intubação profilática deve ser fortemente considerada em casos de queimaduras faciais e suspeita de inalação de fumaça, mesmo na ausência de sinais claros iniciais de comprometimento das vias aéreas, devido ao risco de edema progressivo (ATLS, 2023).
Alternativas:
Considerando os aspectos éticos e deontológicos, quais devem ser as ações da enfermeira nessa situação?
1. A enfermeira deve respeitar a autonomia do paciente, mesmo que a família seja contra, assegurando que os desejos expressos pelo paciente sejam priorizados, desde que ele esteja cognitivamente apto para tomar suas próprias decisões (Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, 2023).
2. A enfermeira deve consultar o médico responsável para garantir que o plano de cuidados está em conformidade com a decisão do paciente, além de discutir as implicações legais e éticas da recusa de tratamentos (COFEN, 2023).
3. A enfermeira deve comunicar à família que a decisão do paciente é soberana e protegida por direitos legais, explicando as consequências de suas escolhas com clareza e buscando manter um diálogo empático para minimizar o sofrimento familiar (Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, 2023).
4. A enfermeira deve documentar rigorosamente todas as interações, incluindo as decisões do paciente e as discussões com a família, assegurando que o prontuário reflita com precisão os desejos do paciente e as orientações seguidas pela equipe (COFEN, 2023).
5. A enfermeira deve seguir a vontade da família, especialmente se eles apresentarem um documento legal que os torna responsáveis pelas decisões médicas do paciente, mesmo que isso vá contra o desejo expresso do paciente (Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, 2023).
Alternativas:
Com base nessa situação, avalie as ações que a enfermeira deve tomar, considerando os aspectos éticos e deontológicos envolvidos:
1. A enfermeira deve relatar imediatamente a violação de confidencialidade ao supervisor, uma vez que a quebra de sigilo profissional é uma infração ética grave e pode acarretar sanções legais e administrativas (Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, 2023).
2. A enfermeira deve abordar o funcionário responsável pela divulgação da informação e explicar que a quebra de sigilo profissional pode resultar em consequências sérias para o paciente e para o profissional envolvido, incentivando uma correção imediata (Conselho Federal de Enfermagem - COFEN, 2023).
3. A enfermeira deve se distanciar do incidente, pois não tem envolvimento direto com a violação do sigilo e, portanto, não possui obrigação ética de relatar a situação, desde que o supervisor seja informado de outra forma (Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, 2023).
4. A enfermeira deve notificar o paciente da violação de sua privacidade, conforme as diretrizes éticas que exigem que o paciente seja informado de qualquer incidente que envolva a confidencialidade de suas informações de saúde, para que medidas corretivas possam ser tomadas (Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, 2023).
5. A enfermeira deve assegurar que o ocorrido seja registrado no prontuário do paciente, documentando a violação de confidencialidade e as ações subsequentes, uma vez que essa documentação pode ser importante para proteger os direitos do paciente e garantir a transparência do processo (COFEN, 2023).
Alternativas:
1. A higienização das mãos é a medida mais eficaz na prevenção de infecções hospitalares, devendo ser realizada antes e após o contato com o paciente, assim como após o contato com superfícies ao redor do paciente, independentemente do uso de luvas (CDC, 2023).
2. O uso de máscaras N95 é recomendado para proteção contra aerossóis durante procedimentos que geram partículas respiratórias, como intubação, broncoscopia e ventilação mecânica não invasiva, devido ao risco elevado de transmissão de patógenos respiratórios (NIH, 2023).
3. A descontaminação de superfícies em áreas críticas, como unidades de terapia intensiva, deve ser realizada com desinfetantes de alto nível, como o hipoclorito de sódio a 1%, para prevenir a propagação de patógenos, especialmente aqueles resistentes a múltiplos fármacos (WHO, 2023).
4. A segregação de resíduos hospitalares deve seguir normas específicas que variam de acordo com a classificação do resíduo, sendo que materiais biológicos são normalmente descartados em recipientes apropriados para incineração ou tratamento por autoclave, mas nem todos são incinerados (ANVISA, 2023).
5. A vacina contra a hepatite B é obrigatória para todos os profissionais de saúde que possam ter contato com sangue ou fluidos corporais, porém o reforço a cada 10 anos não é necessário, exceto em indivíduos com respostas imunes inadequadas ou comprometidas (CDC, 2023).
Alternativas:
1. A Classificação de Risco Biológico é dividida em quatro grupos, sendo o Grupo de Risco 4 reservado para agentes que causam doenças graves e frequentemente letais, para os quais não há tratamento ou vacina disponível, como o vírus Ebola e o vírus da Marburg (CDC, 2023).
2. O uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) é obrigatório para todos os níveis de contenção biológica, com especificidade quanto ao tipo de EPI necessário, que depende da avaliação de risco individual do agente e da atividade realizada (NIH, 2023).
3. A descontaminação de superfícies e equipamentos com desinfetantes apropriados deve ser realizada antes e após qualquer procedimento que envolva agentes biológicos, independentemente do grupo de risco do agente, para minimizar o risco de contaminação cruzada (WHO, 2023).
4. A manipulação de agentes biológicos do Grupo de Risco 3 requer instalações de Laboratórios de Biossegurança de Nível 3 (BSL-3), com características específicas como sistemas de ventilação com pressão negativa e filtração de ar HEPA para evitar a disseminação de aerossóis infecciosos (CDC, 2023).
5. A esterilização por autoclave é o método preferencial para a eliminação de resíduos biológicos contaminados com agentes do Grupo de Risco 2 e superiores, sendo obrigatória para a devida eliminação desses materiais antes de seu descarte final (NIH, 2023).
Alternativas:
1. A parada cardíaca em eletrocussão frequentemente ocorre devido à fibrilação ventricular, sendo a desfibrilação precoce uma intervenção crucial para aumentar as chances de sobrevivência, especialmente se realizada nos primeiros minutos (AHA, 2023).
2. A administração de fluidos intravenosos deve ser realizada com cautela, pois a rabdomiólise pode levar à insuficiência renal aguda, e a sobrecarga volêmica pode exacerbar o quadro de lesão renal (ERC, 2022).
3. A intubação orotraqueal precoce deve ser considerada em pacientes com eletrocussão significativa, já que o edema de vias aéreas pode se desenvolver de forma tardia e progressiva, dificultando a ventilação se não manejado adequadamente (NEJM, 2023).
4. A ressuscitação deve incluir a monitorização contínua da função cardíaca, uma vez que arritmias, incluindo as de início tardio, podem surgir mesmo após o retorno da circulação espontânea (AHA, 2023).
5. O uso de bicarbonato de sódio intravenoso deve ser considerado para prevenir a acidose metabólica grave e proteger a função renal, especialmente em pacientes com rabdomiólise decorrente da eletrocussão (ERC, 2022).
Alternativas:
1. A realização de toracotomia de emergência é uma medida que pode ser considerada em pacientes com trauma torácico penetrante e parada cardíaca, desde que realizada dentro de 10 minutos após o colapso cardiovascular, especialmente quando há suspeita de tamponamento cardíaco ou lesão de grandes vasos (ATLS, 2023).
2. A administração de adrenalina deve ser evitada inicialmente em parada cardíaca associada ao trauma, pois, ao aumentar a pressão arterial, pode exacerbar a hemorragia, especialmente em traumas penetrantes ou abdominais com sangramento ativo (AHA, 2023).
3. A ventilação mecânica deve ser utilizada com pressão positiva mínima, uma vez que a pressão excessiva pode reduzir o retorno venoso e causar colapso circulatório adicional em pacientes com hemorragia torácica ou abdominais significativas (ATLS, 2023).
4. O uso de tamponamento pericárdico percutâneo deve ser considerado em casos de suspeita de tamponamento cardíaco, especialmente em ambientes de pronto-socorro, onde a intervenção rápida pode salvar vidas antes da intervenção cirúrgica definitiva (NEJM, 2023).
5. A reanimação volêmica agressiva com cristaloides deve ser evitada em traumas abdominais com hemorragia significativa, uma vez que a reposição rápida de volume pode aumentar a pressão arterial e piorar o sangramento, devendo-se optar por uma estratégia de reposição volêmica permissiva até o controle cirúrgico (ATLS, 2023).
Alternativas:
1. A desfibrilação precoce é indicada em caso de fibrilação ventricular ou taquicardia ventricular sem pulso após choque elétrico, uma vez que esses ritmos são comuns após a exposição a corrente elétrica de alta voltagem e devem ser rapidamente revertidos (AHA, 2023).
2. A ventilação assistida deve ser iniciada imediatamente, pois a paralisia muscular induzida pela corrente elétrica pode levar à apneia e comprometimento respiratório, mesmo sem parada cardíaca inicial, exigindo suporte ventilatório precoce (ERC, 2022).
3. A administração de bicarbonato de sódio pode ser considerada em casos de acidose metabólica severa ou hiperpotassemia associada a rabdomiólise, porém não é uma intervenção de rotina imediata em todos os casos de parada cardíaca associada a choque elétrico (AHA, 2023).
4. A monitorização contínua da função renal é crucial, pois a rabdomiólise secundária ao choque elétrico, especialmente em exposições de alta voltagem, pode causar insuficiência renal aguda devido à liberação de mioglobina (ERC, 2022).
5. A interrupção precoce da ressuscitação não é recomendada se não houver retorno da circulação espontânea em 10 minutos, pois casos de parada cardíaca induzida por choque elétrico podem ter melhor prognóstico do que outras causas de parada, especialmente se houver intervenções precoces (AHA, 2023).
Alternativas:
1. A inserção imediata de dreno torácico (toracostomia) é indicada para aliviar o pneumotórax hipertensivo, especialmente considerando a oximetria baixa e a ausência de murmúrio vesicular, sem necessidade de radiografia de tórax prévia em emergências (ATLS, 2023).
2. A realização de radiografia de tórax deve preceder qualquer intervenção sempre que possível, exceto em casos de pneumotórax hipertensivo suspeito, onde a descompressão imediata tem prioridade para salvar a vida do paciente (NEJM, 2023).
3. A monitorização contínua da saturação de oxigênio e a administração de oxigênio suplementar são essenciais para estabilizar o paciente enquanto outras intervenções definitivas estão sendo preparadas, especialmente com sinais de hipoxemia grave (PHTLS, 2022).
4. A analgesia controlada por opioides deve ser administrada com cautela, especialmente em pacientes com comprometimento respiratório, pois pode exacerbar a depressão respiratória e piorar a hipoxemia (ATS, 2023).
5. A toracotomia de emergência deve ser considerada se o dreno torácico não resolver rapidamente os sinais de choque ou insuficiência respiratória, especialmente em casos de pneumotórax hipertensivo ou hemotórax massivo (ATLS, 2023).
Alternativas:
1. A estabilização imediata da coluna com colar cervical e prancha rígida é essencial para prevenir lesões adicionais, sendo uma prioridade em todos os pacientes com suspeita de trauma medular até que a lesão seja descartada (PHTLS, 2022).
2. A administração de fluidos intravenosos deve ser realizada cautelosamente para corrigir a hipotensão, mas é crucial monitorar de perto, já que a causa da hipotensão pode ser neurogênica, e o uso excessivo de fluidos pode ser prejudicial (ATLS, 2023).
3. A ressonância magnética (RM) é o exame de escolha para avaliar a extensão das lesões medulares, mas só deve ser realizada após a estabilização inicial do paciente, e geralmente não é indicada como primeira linha de imagem em casos agudos de trauma (Brain Trauma Foundation, 2023).
4. A administração de corticosteroides para reduzir a inflamação medular dentro das primeiras 8 horas tem sido considerada uma prática controversa, com estudos recentes mostrando benefícios limitados e aumento de complicações, como infecções e sangramentos (NEJM, 2023).
5. A monitorização cardíaca contínua é crucial devido ao risco de choque neurogênico, caracterizado por bradicardia e hipotensão, sendo comum em pacientes com lesão medular alta (PHTLS, 2022).
Alternativas:
1. A estabilização hemodinâmica imediata com administração de cristaloides e possível transfusão sanguínea é crucial para corrigir o choque hipovolêmico, priorizando a estabilização circulatória antes de qualquer intervenção adicional (ATLS, 2023).
2. A intubação endotraqueal deve ser realizada de emergência devido ao risco de lesão pulmonar e comprometimento respiratório crescente, especialmente com a presença de sinais de insuficiência respiratória iminente, como crepitações e dispneia significativa (PHTLS, 2022).
3. A realização de tomografia computadorizada (TC) de corpo inteiro é recomendada para avaliar a extensão das lesões e deve ser feita após a estabilização inicial, com base na avaliação clínica e sinais de gravidade (ATLS, 2023).
4. A imobilização de todas as fraturas deve ser realizada após a estabilização inicial, mas a administração de analgésicos potentes deve ser cautelosa em pacientes com comprometimento respiratório, priorizando a estabilidade hemodinâmica e respiratória antes de considerar analgesia (ATLS, 2023).
5. A intervenção psiquiátrica deve ser postergada até que a paciente esteja clinicamente estável e fora de perigo imediato, mas uma avaliação inicial do risco de suicídio pode ser realizada enquanto a paciente ainda está sob cuidados intensivos (APA, 2022).
Alternativas: