Questões de Concurso Comentadas para ibfc

A mãe pode ser considerada como adequadamente tratada pois a penicilina benzatina foi prescrita e administrada de maneira adequada

A mãe deve ser considerada como inadequadamente tratada, mas o recém-nascido é assintomático e, portanto, não pode ser considerado como portador de sífilis congênita

Como o recém-nascido é assintomático e o VDRL é apenas uma titulação maior que o da mãe, há necessidade de apenas uma dose de penicilina benzatina com seguimento ambulatorial especializado

O recém-nascido deve ser investigado para sífilis congênita e tratado por 10 dias pois pode ser considerado como sendo sintomático devido à restrição de crescimento intrauterina.

A elevação da titulação do VDRL materno na hora do parto não é suficiente para classificá-la como inadequadamente tratada

O manejo envolve aumento do fluxo de sangue e redução da dose de diálise

Ocorre por redução da metabolização do citrato, cursando com acúmulo do complexo citrato-cálcio

Relação cálcio total/cálcio iônico > 2,5

Ocorre mais comumente em pacientes com falência hepática e choque hemodinâmico com lactato > 70 mg/dL (ou > 8 mmol/L)

Acidose metabólica com ânion gap aumentado e hipocalcemia com necessidade de aumento progressivo do fluxo de reposição do cálcio são achados característicos

É esperada redução da dose necessária dos agentes estimuladores da eritropoiese (alfaepoetina)

A pressão arterial alvo é < 140 x 90 mmHg. Hipotensão intradialítica não é uma preocupação ao longo do seguimento da gestação

A dose de diálise deve ser aumentada. O objetivo é de 20 horas por semana no mínimo

Não há necessidade de ajuste de peso da paciente no decorrer da gestação

Cinacalcete pode ser utilizado com segurança, visto robusta evidência científica na gestação e amamentação. Heparina não-fracionada não dever ser utilizada em nenhum momento durante a gestação, devido ao risco de descolamento prematuro de placenta

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Drogas são a principal etiologia, sendo responsáveis por mais de 75% dos casos em metanálises recentes. Exemplos de drogas seriam os antibióticos beta-lactâmicos, os inibidores de bomba de prótons e a rifampicina

A tríade clássica da NIA é composta por febre, rash cutâneo e eosinofilia, achado presente em mais de 50% dos casos

É preciso ter alta suspeição clínica, pois em até 20% dos casos o sedimento urinário pode vir inalterado

Fator de Necrose Tumoral alfa (TNF-alfa), interleucina 9 (IL-9) e CXCL9 são biomarcadores urinários novos promissores com boa acurácia para NIA

A conduta inicial frente a uma suspeita de NIA envolve suspender o agente causal sempre que possível

Estenose de artéria renal

Síndrome de Cushing

Hiperaldosteronismo primário

Apneia obstrutiva do sono

Feocromocitoma

Está sempre indicado tratamento devido a associação da bacteriúria assintomática com desenvolvimento de hipertensão arterial e doença renal crônica

Rastreio da bacteriúria assintomática é indicado de rotina para todos os pacientes acima de 50 anos

É consenso entre os especialistas e é indicado de rotina o tratamento da bacteriúria assintomática em pacientes com transplante renal há mais de 1 ano

Pacientes do sexo masculino com bacteriúria assintomática nunca devem ser tratados devido ao baixo risco de desenvolvimento de infecções do trato urinário

Cirurgia urológica com potencial lesão de mucosa e gestantes são indicações de tratamento da bacteriúria assintomática

Pacientes com hipercalcemia grave (cálcio total > 14,0 mg/dL) devem ser tratados independente da presença de sintomas

Pacientes com hipercalcemia moderada (cálcio total entre 12,0 e 14,0 mg/dL) assintomática não necessitam de tratamento imediato

A expansão volêmica com solução salina isotônica restaura a volemia e aumenta a excreção urinária de cálcio

Bisfosfonatos são os agentes de escolha no manejo da hipercalcemia grave/sintomática. Eles inibem a liberação de cálcio dos ossos ao interferirem na reabsorção óssea mediada pelos osteoclastos

Diuréticos de alça são indicados de rotina no manejo das hipercalcemias graves/sintomáticas, pois aumentam a excreção urinária de cálcio

Também denominado Streptococcus beta-hemolítico do grupo B, é uma bactéria com cerca de 10% de casos de resistência intermediária a penicilina no nosso meio

Cepas reumatogênicas ou nefritogênicas podem causar complicações imuno-mediadas como a febre reumática, PANDAS e síndrome nefrítica em pacientes geneticamente predispostos

É um agente potencial de escarlatina, síndrome do choque tóxico e síndrome da pele escaldada

Em recém-nascidos, é um agente importante envolvido na sepse neonatal precoce

É um importante agente produtor de beta-lactamase como mecanismo de resistência antimicrobiana

Apresenta um período de incubação de 2 a 4 semanas, o que dificulta a correlação com a picada pelo carrapato estrela

É uma doença que costuma se manifestar com febre, mialgia, cefaleia, vômitos, não sendo obrigatória a presença do exantema

Existe a recomendação de profilaxia antimicrobiana após picada de carrapatos, mesmo em pacientes assintomáticos

É uma doença de notificação compulsória, cujo diagnóstico é realizado por dosagem isolada de IgM específica a partir de 3 dias da doença

A doença pode complicar com formas graves multissistêmicas, sendo o tratamento de escolha com rifampicina

Estrongiloidíase

Teníase

Ascaridíase

Enterobíase

Ancilostomíase

É uma vacina atenuada, sendo trivalente no PNI e tetravalente no serviço privado

É uma vacina segura, indicada principalmente para idosos e pacientes especiais com risco para complicações pulmonares pelo vírus Influenza

Deve ser dada em duas doses com intervalo mínimo de 2 semanas, nos primovacinados abaixo de 9 anos

É contraindicada nos pacientes com anafilaxia ao ovo

Apresenta proteção cruzada com os vírus parainfluenza e rinovírus

I-D, II-B, III-A, IV-C

I-B, II-A, III-C, IV-D

I-D, II-C, III-B, IV-A

I-C, II-B, III-A, IV-D

I-A, II-B, III-C, IV-D

É recomendado tanto para profilaxia quanto para tratamento de casos graves internados de bronquiolite por VSR

É disponibilizado para prematuros com IG abaixo de 32 semanas, durante os primeiros 6 meses de vida

Pacientes portadores de pneumopatia crônica da prematuridade ou displasia broncopulmonar têm direito a receber nos primeiros 2 anos de vida, no esquema de 5 doses anuais

A administração é subcutânea, mensal, com dose de 1,5 mg/kg

Apenas os portadores de cardiopatia congênita com repercussão hemodinâmica têm direito de receber no primeiro ano de vida

O quadro clínico costuma ocorrer precocemente, nas primeiras 24 h de vida

Em 60-70% dos casos, a forma disseminada envolve alterações no sistema nervoso central

É uma doença de baixa mortalidade, manifestando-se geralmente com vesículas agrupadas localizadas próximo às mucosas

Raramente deixa sequelas neurológicas

Ocorre risco de transmissão somente quando a mãe apresenta infecção primária no último trimestre gestacional

A capacidade de lidar com a morte e o processo de morrer, ter uma boa comunicação e boas relações interpessoais são critérios para um bom desempenho do trabalho em equipe

A abordagem de sofrimentos religiosos espirituais deve ficar a cargo do capelão do hospital, já que os demais profissionais não tem capacidade de realizar uma anamnese espiritual

É função exclusiva do profissional de psicologia prestar acolhimento ao paciente e à família

Os profissionais médicos, de enfermagem e psicologia têm papel de destaque em uma equipe de cuidados paliativos

Cabe ao profissional médico traçar o planejamento terapêutico do doente

O respeito à autonomia no Brasil encontra respaldo no artigo 15 do Código Civil, no artigo 22 e 24 do Código de Ética médica (CEM)

A Lei Mario Covas é uma lei federal que trata sobre a recusa do paciente a procedimentos fúteis em contexto de terminalidade de doença

Crianças e adolescentes também têm direitos de uma morte digna, junto aos seus familiares, quando esgotados todos os recursos terapêuticos disponíveis

O testamento vital é forma de garantir o respeito a autonomia do paciente, fazendo valer seus desejos e valores

Em caso de pacientes que não são capazes de comunicar-se, o médico deverá levar em consideração as diretivas antecipadas de vontade do doente para planejamento do cuidado e de tratamentos

A implantação do CDI (cardioversordesfribilador implantável) é procedimento simples, tendo riscos mínimos, devendo ser estimulado pois aumenta a sobrevida e auxilia no controle de sintomas

Não é indicado CDI para paciente com sobrevida estimada menor que 1 ano

Não é indicado desligar a “função choque” do CDI em condições de final de vida pois tal medida configura-se como eutanásia

Parceiros de pacientes que possuem CDI não têm risco aumentado de sofrerem depressão e ansiedade

A possibilidade de receber uma descarga elétrica súbita no coração a qualquer momento não gera consequências negativas sobre a saúde mental do paciente

Extubação paliativa não é procedimento permitido pela legislação brasileira

Trata-se somente da retirada do tubo orotraqueal e pode ser feita por qualquer profissional da equipe

Não é necessário ajuste farmacológico prévio, e a sedação deve ser suspensa para dar a possibilidade de paciente despertar e ver a família pela última vez

A família precisa autorizar a realização do procedimento mas não deve estar presente no momento da extubação devido ao desconforto gerado ao paciente com a suspensão da ventilação invasiva

Exige planejamento terapêutico antecipado e envolvimento de toda equipe multiprofissional, com necessidade de suspensão previa da dieta, tratamento de hipervolemia e manutenção da sedação e analgesia

Técnicas de conservação de energia são importantes para a redução da fadiga

A abordagem fisioterápica deve ser associada ao plano terapêutico para controle da fadiga

Orientação nutricional também contribui para um melhor manejo da fadiga

Corticosteroide em dose alta e por tempo superior a 4 semanas deve ser recomendado

Progestágenos são drogas que podem auxiliar no controle da fadiga; porém, nos pacientes oncológicos leva a aumento do risco de evento tromboembólico