Questões de Concurso
Comentadas para instituto darwin
Foram encontradas 752 questões
Resolva questões gratuitamente!
Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!
Personalidades Negras – Luísa Mahin
Nascida em Costa Mina, na África, no início do século XIX, Luísa Mahin foi trazida para o Brasil como escrava. Da nação africana Nagô, Luísa esteve envolvida na articulação de todas as revoltas e levantes de escravos que sacudiram a então Província da Bahia nas primeiras décadas do século XIX.
Quituteira de profissão, de seu tabuleiro eram distribuídas as mensagens em árabe, através dos meninos que pretensamente com ela adquiriam quitutes. Desse modo, esteve envolvida na Revolta dos Malês (1835) e na Sabinada (1837-1838). Caso o levante dos malês tivesse sido vitorioso, Luísa teria sido reconhecida como Rainha da Bahia.
Disponível em https://www.gov.br/palmares/ptbr/assuntos/noticias/personalidades-negras-2013-luisa-mahin. Adaptado.
A partir da descrição das experiências de Luiza Mahin na Bahia oitocentista e do estudo da realidade dos escravizados no Brasil imperial, por meio do exposto no Texto VII, podemos
DATAS 1492,1792,1822,1922. Datas. Mas o que são datas?
Datas são pontas de icebergs. O navegador que singra a imensidão do mar bendiz a presença dessas emersas, sólidos geométricos, cubos e cilindros de gelo visíveis a olho nu e a grandes distâncias. Sem essas balizas naturais que cintilam até sob a luz noturna das estrelas, como evitar que a nau se espedace de encontro às massas submersas que não se veem?
Datas são pontas de icebergs. (...)
Adaptado de BOSI, Alfredo. O tempo e os tempos. In: NOVAES, Adauto (Org.). Tempo e história. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.
Para o autor do Texto VI, o uso de datas no ensino de história é
A temática indígena é bem complexa. É preciso apresentar os povos indígenas para as pessoas, além de lembrar as crianças e os jovens que há diferentes momentos de contato dos indígenas com a sociedade brasileira. É preciso esclarecer, informar, mostrar que há uma diversidade cultural linguística, uma diversidade de relações sociais e étnicas. É fundamental levar a temática indígena à escola para quebrar a lógica que a narrativa hegemônica tem apresentado, que quase sempre coloca os povos indígenas no contexto de inferioridade. Só quem pode fazer essa desconstrução é justamente a escola. Primeiro, é preciso fazer uma reforma na mente dos professores, e isso não é uma coisa muito fácil, embora já tenha tido muitos avanços. Agora, os professores não se conformam mais em simplesmente celebrar uma data comemorativa no dia 19 de abril; eles estão questionando; pelo menos, o professor e a professora já se sentem incomodados com o tipo de conteúdo que lhes é obrigado, que lhes é imposto pela própria estrutura escolar.
Disponível em https://porvir.org/daniel-munduruku-o-professor-deve-seperguntar-qual-e-o-indigena-que-mora-dentro-de-mim/. Adaptado.
A partir da lógica apontada pelo premiado escritor Daniel Munduruku, pertencente ao povo indígena Munduruku, apresentada no Texto V, é necessário tratar da temática indígena no Brasil tendo como partida a ressignificação
Quando fui dar minha primeira aula no curso de graduação, me apoiei no exemplo das inspiradas mulheres negras que davam aula na minha escola de ensino fundamental, na obra de Freire e no pensamento feminista sobre a pedagogia radical. O primeiro paradigma que moldou minha pedagogia foi a ideia de que a sala de aula deve ser um lugar de entusiasmo, nunca de tédio. [...] Mas o entusiasmo pelas ideias não é suficiente para criar um processo de aprendizado empolgante. Na comunidade da sala de aula, nossa capacidade de gerar entusiasmo é profundamente afetada pelo nosso interesse uns pelos outros, por ouvir a voz uns dos outros, por reconhecer a presença uns dos outros. [...] O entusiasmo é gerado pelo esforço coletivo.
Adaptado de HOOKS, Bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. São Paulo: Editora Martins Fontes, 2019.
Diante do exposto no Texto IV, assinale a alternativa correta que apresenta a tendência pedagógica da autora e a aproxima das propostas da pedagogia.
A invenção chinesa que mais surpreendeu Marco Polo
[...] O veneziano Marco Polo se tornou um dos primeiros europeus a conhecer uma invenção que ainda é um dos fundamentos da economia moderna: o dinheiro de papel. Ele era feito de casca de amoreiras e continha um selo vermelho brilhante do imperador Kublai Khan, que estava no poder mongol durante as viagens do explorador. [...]
Cadê o ouro?
O explorador veneziano ficou mais fascinado com a genialidade do que com o sistema. Perguntava-se onde ficava o ouro que não estava circulando. A resposta? Sob rigoroso controle do imperador.
Disponível em https://www.bbc.com/portuguese/geral-40850733. Adaptado.
A admiração do italiano Marco Polo com a invenção do governo de Kublai Khan, citada no Texto II, se justifica diante do contexto de
Disponível em https://www.folhape.com.br/colunistas/blogdafolha/senado-instalacomissao-dos-200-anos-da-confederacao-do-equador/41419/. Adaptado.
O movimento separatista popularizado como Confederação do Equador é um marco histórico ligado a ideias
Tenochtitlán, a cidade asteca construída sobre o lago
Tenochtitlán foi, provavelmente, uma das maiores cidades do mundo no século XVI. Estudos afirmam que havia na cidade entre 100 e 300 mil habitantes. Os conquistadores espanhóis ficaram maravilhados com a beleza e organização da cidade quando a viram pela primeira vez. Mas isso não impediu que Hernán Cortez conquistasse e destruísse a cidade em 1521, quando depois de uma aliança com os povos subjugados pelos astecas auxiliaram os espanhóis a conquistarem a capital Tenochtitlán. [...] a partir de 1521 a cidade foi reconstruída, sendo utilizadas nessa reconstrução as antigas pedras erguidas pelos astecas em seus templos e palácios. Onde ficava o templo do deus sol e da guerra, Huitzilopochtli, foi erguida a Catedral do México, materializando, dessa forma, a violenta imposição social e cultural europeia sobre esse não menos violento Império Asteca.
Disponível em https://mundoeducacao.uol.com.br/historia-america/tenochtitlancidade-asteca-construida-sobre-lago.htm. Adaptado.
No Texto I, o excerto que, mais objetivamente, aponta a apropriação material da cultura asteca pelos europeus na conquista da América é
Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos (PNEDH, 2007)
O Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos (PNEDH) propõe a formação de
Observe a imagem abaixo:
Não existe cartografia no mundo dos pajés, de Denilson Baniwa (Foto: Cortesia do Artista)
Denilson Baniwa é artista indígena contemporâneo [..] suas intervenções feitas com nanquim são chamadas por ele de “rasuras”, pois riscam
informações existentes modificando os significados primeiros dos documentos. Na rasura acima o artista escreve a frase-título do trabalho
sobre um mapa dos rios da Amazônia feito no século 17 e desenha, sobre essa representação ocidental que divide territórios unos, a imagem
do que parece ser um remo indígena decorado com grafismos – objeto que, disposto horizontalmente sobre a prancha cartográfica, articula
e defende um complexo hídrico ocupado à força por estranhos.
Disponível em https://select.art.br/para-decolonizar-a-brasiliana/. Adaptado.
II- Competências Específicas de Geografia para o Ensino Fundamental [...]
4- Desenvolver o pensamento espacial, fazendo uso das linguagens cartográficas e iconográficas, de diferentes gêneros textuais e das
geotecnologias para a resolução de problemas que envolvam informações geográficas.
BRASIL, Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é a base. Brasília: DF, 2017. Disponível em http://basenacionalcomum.mec.gov.br/. Acesso em 02. fev. 2024.
BRASIL, Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é a base. Brasília: DF, 2017. Disponível em http://basenacionalcomum.mec.gov.br/. Acesso em 02. fev. 2024.
O fenômeno meteorológico conhecido como El Niño agrava potencialmente efeitos climáticos extremos. Enquanto algumas regiões podem receber chuvas e inundações acima da média, outras podem sofrer secas severas. Analisando o mapa e o fenômeno citado, a manchete que melhor se relaciona aos efeitos esperados do El Niño é
Observe o mapa a seguir:
É possível comparar o mapa do Brasil colonial com a atual estrutura político-administrativa brasileira. Essa comparação demonstra
Alencastro, Ilma Passos. Inovações e projeto político-pedagógico: uma relação regulatória ou emancipatória? Cadernos Cedes,v. 23, n. 61, p. 267.
O Projeto Político-Pedagógico deve
Como atividade intencional, histórica, social e culturalmente situada, a educação não se restringe a transmissão dos saberes formalizados, científicos ou técnicos, mas exige algo maior, pois requer a transformação substantiva dos homens que adquirem os saberes, implicando sempre a intenção política de mudar (...)
LAROCCA, Priscila. Ensino de Psicologia e seus fins na formação de professores: uma discussão mais que necessária. Temas psicol., Ribeirão Preto , v. 15, n. 1, p. 57-68, jun. 2007. Disponível em http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413- 389X2007000100007&lng=pt&nrm=iso.Adaptado.
Considerando a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e o Texto XIII, podemos entender que a educação se relaciona a saberes
Protegido pela Constituição Federal e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente [...] a expulsão de aluno no âmbito escolar seria ato eivado de ilicitude, passível de análise no Poder Judiciário? [...] No campo pedagógico, a escola deve comprovar – pois há clara inversão do ônus da prova – de que envidou os melhores esforços para incluir o estudante no processo de formação. [...] É direito da instituição de ensino expulsar um aluno, todavia deve ser comprovado que a Escola fez tudo que estava ao seu alcance para manter o estudante inserido nos processos de aprendizagem, mas que tais medidas restam ineficazes por outros fatores que não estão ao seu alcance como, por exemplo, tratamento de saúde (psiquiátrico, psicológico etc.) não ofertado pelo país.
Disponível em https://www.jusbrasil.com.br/noticias/expulsao-de-aluno/785964857. Adaptado.
No argumento do autor do Texto XII, a “clara inversão do ônus da prova” da escola na expulsão de um aluno se deve pela garantia legal do Estatuto da Criança e do Adolescente ao direito
Agricultura urbana transforma relação entre campo e cidade
Hortas urbanas conectam consumidores ao campo e geram renda a comunidades carentes
Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), a agricultura urbana é uma das maneiras de combater a fome e a pobreza mundial. A partir do projeto interdisciplinar “Alimento para as Cidades”, a ONU auxilia cidades a desenvolver a agricultura urbana e peri-urbana como forma de gerar renda e produzir comida para as grandes cidades.
Uma das maiores cidades do mundo e conhecida pelos arranha-céus, Nova York é um dos exemplos mundiais em agricultura urbana. Manjericão e acelga crescem no Brooklyn, tomates alhoporó e pepinos em Queens. Tudo no topo dos edifícios [mas] não são apenas topos de edifícios que podem receber fazendas urbanas. Até ônibus podem ser hortas ambulantes.
Disponível em https://globorural.globo.com/Colunas/fazendasustentavel/noticia/2013/12/agricultura-urbana-transforma-relacao-entre-campo-ecidade.html. Adaptado.
A agricultura urbana, objeto do Texto XI, tem sido apresentada como
Brics terá seis novos países a partir de janeiro de 2024
Anúncio foi feito no último dia da cúpula do bloco na África do Sul.
A cúpula do Brics, bloco composto por Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul, anunciou a ampliação de seus membros. Argentina, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã e foram convidados a se unir ao grupo.
O presidente do Brasil comentou a ampliação: “Muitos alegavam que os BRICS seriam demasiado diferentes para forjar uma visão comum. A experiência, contudo, demonstra o contrário. Nossa diversidade fortalece a luta por uma nova ordem, que acomode a pluralidade econômica, geográfica e política do século XXI”.
Disponível em https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2023-08/seisnovos-paises-integrarao-o-brics-partir-de-janeiro-de-2024. Adaptado.
A adesão de novos países aos BRICs se relacionaria, de acordo com os pontos presentes no Texto X e estudos da atual ordem global,
A ironia da charge do Texto IX se dá a partir da exposição
Por que Fernando de Noronha é de Pernambuco se fica mais próximo do Rio Grande do Norte?
O arquipélago fica a 379 quilômetros de Natal; para Recife, a distância sobe para 678 quilômetros. [...]
Disponível em https://super.abril.com.br/coluna/oraculo/por-que-fernando-denoronha-e-de-pernambuco-se-fica-mais-proximo-d.
O questionamento da manchete do Texto VIII só pode ser corretamente compreendido se estudado por seu caráter