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“Os conteúdos da Educação Física devem alcançar uma grande relevância de conhecimento no que concerne à cultura corporal, assim como áreas pertinentes que permitam aos alunos compreender o corpo como um todo sem fracioná-lo em parte física e cognitiva; dessa forma, as manifestações da cultura corporal devem ser baseadas nas características de intenção à expressão e à comunicação, por meios de gestos e com presença de estímulos sonoros como primordiais para o movimento corporal, e neste caso, dando destaque às atividades rítmicas como a dança ou brincadeiras cantadas. Embora tenhamos conhecimento que o país seja tão rico em sua diversidade cultural e que a dança seja uma de suas manifestações mais expressivas entre os adolescentes e jovens, peca-se por não oferecer o ensino dessas manifestações no contexto escolar, como fator de relevante importância nas escolas e oportunizando ao professor ser o mediador das manifestações expressivas e culturais tão ricas em nossa sociedade”.
(Varanda, S. B.; Correia, L. F. Corpos e expressão em movimento. A dança e a educação. Por que ensinar dança na escola?. Linguagem Acadêmica, v. 2, n. 1, p. 121-145, 2012).
O corpo se comunica por meio dos movimentos, proporcionando prazer e bem-estar ao indivíduo, bem como mostrar-se e expressar-se ao mundo. Dessa forma, é incorreto afirmar que:
“Os jogos esportivos coletivos (JEC) são um grande elemento da cultura de nosso país e um excelente meio para a formação de melhores cidadãos, visto os excelentes benefícios que essa prática realizada de forma criteriosa, sadia e provida de objetivos claros pode trazer às crianças e adultos. ”
(Coutinho, N. F.; Silva, S. A. P. S. Conhecimento e aplicação de métodos de ensino para os jogos esportivos coletivos na formação profissional em educação física. Movimento, v. 15, n. 1, 2009).
Em relação aos conhecimentos científicos acerca das modalidades coletivas, é correto afirmar que:
“Qualquer que seja a modalidade esportiva, o objetivo central é sempre o mesmo: superar os limites do homem. Embora a otimização do rendimento esportivo seja fruto da combinação de fatores tão diversos como os genéticos e os sócioafetivos, é inegável que a obtenção do máximo rendimento depende em grande monta da elaboração de estratégias de treinamento capazes de potencializar as capacidades e habilidades envolvidas no desempenho da modalidade. Associada a outras disciplinas, a biomecânica é uma ferramenta indispensável na determinação dos fundamentos capazes de embasar o planejamento e a aplicação de um programa do treinamento esportivo. ”
(Amadio, A. C.; Serrão, J. C. A biomecânica em educação física e esporte. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, v. 25, p. 15-24, 2011).
Considerando a biomecânica como uma área de conhecimento fortemente envolvida na identificação de parâmetros mecânicos capazes de influenciar o rendimento esportivo e a melhora da qualidade de vida, pode-se afirmar que:
Em relação à aprendizagem motora, é necessário destacar que a criança deve ter um bom nível de desenvolvimento dos padrões motores, além de encontrar-se em estágios mais avançados em relação aos aspectos motores. Outro fator importante para que a aprendizagem seja efetiva é o desenvolvimento das capacidades físicas básicas: força, velocidade, resistência e flexibilidade. Esses pontos são pré-requisitos para que a criança aprenda uma nova habilidade ou para que alcance um padrão mais alto de alguma habilidade já aprendida. Dessa forma, é incorreto afirmar que:
O desenvolvimento motor ocorre de forma progressiva durante toda a vida do ser humano, iniciando-se na sua concepção e cessando somente na sua morte; por outro lado, esse processo também pode sofrer regressões. Para que as mudanças aconteçam, não basta levar em conta apenas os fatores biológicos; devem-se considerar, também, os processos de interação do indivíduo com o meio e com as tarefas e experiências vivenciadas por ele (Gallahue, 2000). Essas mudanças devem ser avaliadas antes de se propor um plano de aprendizagem de habilidades motoras, de acordo com suas fases e estágios. Conhecendo melhor o nível de desenvolvimento motor dos alunos, o professor poderá trabalhar a evolução progressiva de suas fases, superando a tentação da especialização precoce no esporte, segundo a qual, em menor espaço de tempo, a criança vivencia e pratica uma única modalidade ou habilidade, especializando-se nela e deixando de lado outros fatores e questões importantes para a promoção e a incorporação de valores, habilidades e competências indispensáveis ao desenvolvimento humano que valorizam a própria criança como ser criativo, espontâneo e em constante formação.
(Adaptado de Documento integrante do Programa Brasil Vale Ouro: FUNDAÇÃO VALE. Proposta pedagógica de esporte: Brasil Vale Ouro. Brasília: Fundação Vale, UNESCO, 2013).
Levando-se em consideração as fases e os estágios do desenvolvimento motor de uma criança, é correto afirmar que:
A capacidade anaeróbia é evidenciada pela utilização do sistema anaeróbio alático, ou seja, pela energia produzida pela degradação do próprio ATP muscular e da molécula de creatina-fosfato (CP) para a ressíntese do ATP degradado. As atividades relacionadas a esse tipo de solicitação energética são de altíssima intensidade e de duração extremamente curta, tendo como exemplo as corridas de velocidades máximas menores que 100m (cem metros), as atividades de potência muscular, tais como saltos, arremessos, arranques, ou seja, aquelas que tenham tempo de estresse máximo por volta de 10 seg. (dez segundos). É caracterizada, também, por esforços acima da capacidade aeróbia e é determinada pela eficiência do sistema anaeróbio lático, isto é, pela capacidade de degradar a molécula de glicose anaerobicamente. Em se tratando de crianças e adolescentes, fisiologicamente:
A prescrição do treinamento resistido para crianças e adolescentes ainda parece ser bastante controverso, pois a existência de vários mitos associados e inúmeras dúvidas quanto à influência exata desse treinamento em fenômenos como o crescimento esquelético e a maturação biológica são fatores que comprometem sua aplicabilidade. Porém, a popularidade do treinamento resistido entre crianças e adolescentes aumentou consideravelmente nas últimas décadas, tornandose universalmente aceita por organizações profissionais qualificadas. Diversos estudos demonstraram ganhos significativos de força, resistência muscular e potência, juntamente à redução do número de lesões e melhora do desempenho em esportes e atividades recreacionais durante a infância e adolescência. Nesse sentido, pode-se afirmar que o treinamento resistido:
No Brasil, a educação profissional e tecnológica está em expansão, com a atribuição de contribuir com o desenvolvimento material da nação. Porém, é tarefa dos Institutos Federais de Educação avançar para além desse desenvolvimento material, cabendo-lhes proporcionar uma formação para o pensar. Essa formação, no entanto, só poderá acontecer se não se restringir à capacitação técnica exigida pelos interesses de um mercado de trabalho. Em outros termos, defendemos que “sem uma formação, ao mesmo tempo, de caráter geral (teórico) e específico (prático), reproduziremos modelos dicotômicos, onde a inteligência se concentra na cúpula, submetendo os demais às tarefas que requerem o trabalho manual” (CARVALHO; LACERDA, 2010, p. 311).
Com base nesta leitura, assinale a alternativa correta:
Sobre o conteúdo Lutas, é importante analisar as ideias dos autores destacados abaixo: “As lutas, como um ramo da Educação Física Escolar, reúnem um conjunto de conteúdos e oportunidades que contribuem para o desenvolvimento integral do educando.” (LANÇA NOVA, 2007 p. 4).
“O profissional de Educação Física não possui uma boa bagagem teórica e prática da disciplina de lutas esportivas, isso o impossibilita de ministrar uma aula adequada e satisfatória no âmbito escolar” (PEREIRA, 2007).
“Na prática de lutas esportivas na educação física escolar, o professor deverá encará-la apenas como conhecimento no qual o aluno deverá aprender a vencer desafios, respeitar o próximo e outras questões de cidadania, enaltecer os valores éticos, morais e culturais” (CARTAXO, 2011).
Desta forma é incorreto afirmar que:
De acordo com Betti e Zulliani (2002), o esporte, as ginásticas, a dança, as artes marciais, as práticas de aptidão física tornam-se, cada vez mais, produtos de consumo (mesmo que apenas como imagens) e objetos de conhecimento e informação amplamente divulgados ao grande público. Jornais, revistas, videogames, rádio e televisão difundem ideias sobre a cultura corporal de movimento. Há muitas produções dirigidas ao público adolescente. Crianças tomam contato precocemente com práticas corporais e esportivas do mundo adulto. Informações sobre a relação práticas corporais e saúde estão acessíveis em revistas femininas, jornais, noticiários e documentários de TV, nem sempre com o rigor técnico-científico que seria desejável. Não obstante isso, o estilo de vida gerado pelas novas condições socioeconômicas (urbanização descontrolada, consumismo, desemprego crescente, informatização e automatização do trabalho, deterioração dos espaços públicos de lazer, violência, poluição) leva um grande número de pessoas ao sedentarismo, à alimentação inadequada, ao estresse, etc. O crescente número de horas diante da televisão, especialmente por parte das crianças e adolescentes, diminui a atividade motora, leva ao abandono da cultura de jogos infantis e favorece a substituição da experiência de praticar esporte pela de assistir esporte.
Neste sentido as aulas de Educação Física no ensino médio devem buscar refletir sobre as relações entre mídia e corpo, sendo incorreto afirmar:
Darido (1995) relata que, até a década de 1980, era claramente observável uma ênfase na formação esportivista do professor de educação física escolar, que estava ligada ao esporte de rendimento máximo. Dessa forma, valorizava-se a seleção dos mais habilidosos, sendo que, para cumprir tais finalidades, os profissionais de educação física eram formados na perspectiva do “saber fazer para ensinar”. Reconhecemos assim que, historicamente, as influências militares sobre a educação física e a ginástica escolar evidenciavam a utilização de atividades estritamente práticas, as quais objetivavam o aprendizado e o aprimoramento técnico. Sobre esta realidade podemos afirmar que:
A arte circense pode ser um instrumento que possibilita diversos aprendizados. Tais possibilidades abrangem a relação com outros temas vinculados com o desenvolvimento de habilidades motoras e também a discussão de valores. Desta forma não podemos esquecer que a arte circense deve ser tratada pela Educação Física como um conteúdo. Sem desconsiderar os possíveis aprendizados que podem ser estimulados num processo pedagógico que tenha o circo como tema, em nossa opinião seria um erro encararmos a arte circense prioritariamente como um instrumento a ser utilizado, ou seja, somente como um meio para atingirmos determinados objetivos. Este tipo de abordagem seria inadequado, em primeiro lugar, porque não justificaria a presença da arte circense na escola, já que outros tipos de atividade poderiam dar conta de tais objetivos (CARAMÊS E SILVA, 2011). No que diz respeito às atividades circenses aplicadas à Educação Física, analise as afirmativas seguintes:
I. É preciso perceber que, tratando a arte circense exclusivamente como um instrumento, corre-se o risco de abordá-la de forma descontextualizada e desvinculada de seus significados, o que acarretaria até mesmo em sua desvalorização.
II. A arte circense deve ser tratada pela Educação Física como um saber relativo à cultura corporal a ser trabalhado com nossos alunos, de maneira que possamos promover a compreensão, valorização e apropriação desta manifestação artística, através de uma abordagem lúdica no âmbito pedagógico e que também possibilite, a cada aluno, a descoberta de suas possibilidades físicas e expressivas.
III. A Educação Física é entendida como ato educativo que se relaciona diretamente ao trabalho do corpo e ao movimento do ser humano, implicando, assim, uma atuação intencional sobre o homem como ser corpóreo e motriz, abrangendo as mais variadas formas/linguagens corporais. Sob essa perspectiva, a Educação Física é vista como elemento da Cultura Corporal e, para tanto, repensada a partir da gestualidade lúdica presente na arte circense.
Assinale a opção que apresenta a(s) afirmativa(s) correta(s).
Para Sassaki (1997), a inclusão social vem acontecendo e se efetivando em países desenvolvidos desde a década de 80. De acordo com Aguiar (2002; 2004), no Brasil foi só a partir da Constituição da República Federativa de 1988 que aumentou o número de estudos voltados para essa área. Ainda segundo Aguiar, no campo da educação formal, eles começaram a ocorrer, de forma mais sistemática, após a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de 20 de dezembro de 1996. Sobre a Educação Física Adaptada assinale a questão incorreta:
A avaliação do processo ensino-aprendizagem em Educação Física aponta uma nova concepção e evidencia que a avaliação não se reduz a partes no início, meio e fim de um planejamento ou períodos predeterminados. Não se reduz a medir, comparar, classificar e selecionar alunos, muito menos à análise de condutas esportivo-motoras, de gestos técnicos ou táticas. Sobre esta temática é incorreto afirmar:
Na perspectiva da diversidade e da multiplicidade de propostas e ações que caracterizam o mundo contemporâneo, seria interessante lançarmos um olhar mais crítico sobre a dança na escola. Atentos ao fato de que a escola deve dialogar com a sociedade em transformação, ela é um lugar privilegiado para que o ensino de dança se processe com qualidade, compromisso e responsabilidade. Sobre o ensino da dança nas aulas de Educação Física do ensino médio é correto afirmar:
De acordo com a obra "Metodologia do ensino da Educação Física”, a organização do conhecimento e sua abordagem metodológica são aspectos específicos de um programa de Educação Física para o ensino fundamental e médio. Nesta obra, são sugeridas formas para a organização e distribuição dos temas como jogo, ginástica, esporte e outros, ao longo dos anos. Desta forma é correto afirmar que:
O esporte geralmente é selecionado como conteúdo nas aulas de Educação Física, porque possibilita o exercício do alto rendimento e, por isso, as modalidades esportivas selecionadas são geralmente as mais conhecidas e desfrutam de prestígio social no contexto escolar no ensino médio. Sobre esta realidade é possível afirmar:
A Educação Física como componente curricular no ensino médio técnico/tecnológico deve primar por:
As Orientações Curriculares para o Ensino Médio (OCEM), no que se refere ao ensino de português, propõem uma “[...] abordagem que envolva ora ações metalinguísticas (de descrição e reflexão sistemática sobre aspectos linguísticos), ora ações epilinguísticas (de reflexão sobre o uso de um dado recurso linguístico, no processo mesmo de enunciação e no interior da prática em que ele se dá), conforme o propósito e a natureza da inverstigação empreendida pelo aluno e dos saberes a serem construídos.” Com base nisso, podemos afirmar.
Mesmo diante da importância dada à educação no texto constitucional, sendo um direito de todos e dever do Estado e da família, o Estado brasileiro ainda luta para concretizar certas garantias educacionais, mesmo após duas décadas da criação da Constituição Cidadã. Assinale a alternativa que NÃO corresponde expressamente as disposições relativas à Educação trazidas pela Constituição Federal de 1988.