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A avaliação do processo ensino-aprendizagem em Educação Física aponta uma nova concepção e evidencia que a avaliação não se reduz a partes no início, meio e fim de um planejamento ou períodos predeterminados. Não se reduz a medir, comparar, classificar e selecionar alunos, muito menos à análise de condutas esportivo-motoras, de gestos técnicos ou táticas. Sobre esta temática é incorreto afirmar:
Na perspectiva da diversidade e da multiplicidade de propostas e ações que caracterizam o mundo contemporâneo, seria interessante lançarmos um olhar mais crítico sobre a dança na escola. Atentos ao fato de que a escola deve dialogar com a sociedade em transformação, ela é um lugar privilegiado para que o ensino de dança se processe com qualidade, compromisso e responsabilidade. Sobre o ensino da dança nas aulas de Educação Física do ensino médio é correto afirmar:
De acordo com a obra "Metodologia do ensino da Educação Física”, a organização do conhecimento e sua abordagem metodológica são aspectos específicos de um programa de Educação Física para o ensino fundamental e médio. Nesta obra, são sugeridas formas para a organização e distribuição dos temas como jogo, ginástica, esporte e outros, ao longo dos anos. Desta forma é correto afirmar que:
O esporte geralmente é selecionado como conteúdo nas aulas de Educação Física, porque possibilita o exercício do alto rendimento e, por isso, as modalidades esportivas selecionadas são geralmente as mais conhecidas e desfrutam de prestígio social no contexto escolar no ensino médio. Sobre esta realidade é possível afirmar:
A Educação Física como componente curricular no ensino médio técnico/tecnológico deve primar por:
As figuras de linguagem são recursos utilizados por escritores/autores para dar mais expressividade ao texto. A música Monte Castelo, gravada pelo grupo Legião Urbana e composta por Renato Russo, utiliza-se de diferentes figuras de linguagem. Assinale a alternativa em que há erro na identificação da figura de linguagem apresentada na música.
Ainda que eu falasse a língua dos homens e falasse
a língua dos anjos, sem amor eu nada seria.
É só o amor, é só o amor;
Que conhece o que é verdade;
O amor é bom, não quer o mal;
Não sente inveja ou se envaidece.
O amor é o fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.
[…]
Estou acordado e todos dormem todos dormem, todos dormem;
Agora vejo em parte, mas então veremos face a face.
É só o amor, é só o amor;
Que conhece o que é verdade.
Ainda que eu falasse a língua dos homens
e falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada
seria.
O letramento literário pode ser definido como “[...] o processo de apropriação da literatura enquanto construção literária de sentidos” (PAULINO; COSSON, 2009, p. 67), configurando-se, assim, em uma experiência de conferir sentido ao mundo através da literatura, para além dos limites de tempo e espaço. Todas as assertivas a seguir discutem o letramento literário na escola, exceto.
Leia o poema Pronminais de Oswald de Andrade.
Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
Da nação brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro
Esse texto poderia ser utilizado em uma aula de português para fomentar discussões e reflexões sobre:
Leia o trecho a seguir da música Alegria, Alegria de Caetano Veloso.
Caminhando contra o vento
Sem lenço e sem documento
No sol de quase dezembro
Eu vou
[...]
Em caras de presidentes
Em grandes beijos de amor
Em dentes, pernas, bandeiras
Bomba e Brigitte Bardot
[..]
Ela pensa em casamento
E eu nunca mais fui à escola
Sem lenço e sem documento
Eu vou
Eu tomo uma Coca-Cola
Ela pensa em casamento
E uma canção me consola
Eu vou
[…]
Marque a alternativa em que o termo ou expressão em destaque apresente sentido conotativo.
Estudiosos mundo afora têm se dedicado a responder questões inerentes à aquisição das línguas. Dentre as hipóteses existentes para explicar a aquisição da linguagem, assinale a alternativa que apresenta afirmações relacionadas à hipótese do inatismo.
Marcuschi propõe “que se veja a Linguística do Texto, mesmo que provisória e genericamente, como o estudo das operações linguísticas e cognitivas reguladoreas e controladoras da produção, construção, funcionamento e recepção de textos escritos ou orais. Seu tema abrange a coesão superficial ao nível dos constituintes linguísticos, a coerênica conceitual ao nível semântico e cognitivo e o sistema de pressuposições e implicações a nível pragmático da produção do sentido no plano das ações e intenções. Em suma, a Linguística Textual trata o texto como um ato de comunicação unificado num complexo universo de ações humanas. Por um lado, deve preservar a organização linear que é o tratamento estritamente linguístico, abordado no aspecto da coesão e, por outro lado, deve considerar a organização reticulada ou tentacular, não linear; portanto, dos níveis do sentido e intenções que realizam a coerência no aspecto semântico e funções pragmáticas” (1983, p. 12-13).
Coerência e coesão representam propriedades fundamentais para o estabelecimento de textualidade. Assinale a alternativa que apresenta somente termos relativos à coesão textual.
As Orientações Curriculares para o Ensino Médio (OCEM), no que se refere ao ensino de português, propõem uma “[...] abordagem que envolva ora ações metalinguísticas (de descrição e reflexão sistemática sobre aspectos linguísticos), ora ações epilinguísticas (de reflexão sobre o uso de um dado recurso linguístico, no processo mesmo de enunciação e no interior da prática em que ele se dá), conforme o propósito e a natureza da inverstigação empreendida pelo aluno e dos saberes a serem construídos.” Com base nisso, podemos afirmar.
Mesmo diante da importância dada à educação no texto constitucional, sendo um direito de todos e dever do Estado e da família, o Estado brasileiro ainda luta para concretizar certas garantias educacionais, mesmo após duas décadas da criação da Constituição Cidadã. Assinale a alternativa que NÃO corresponde expressamente as disposições relativas à Educação trazidas pela Constituição Federal de 1988.
A remoção e a redistribuição são importantes institutos jurídicos presentes na Lei n.º 8.112/90. Consubstanciados nesses dois instrumentos assinale a alternativa correta:
Em conformidade com o artigo 16 da Lei n.º 9394/1996, compõem o sistema federal de ensino:
I. Universidades federais;
II. Instituições de educação superior criadas e mantidas pela iniciativa privada;
III. Instituições de educação superior mantidas pelo Poder Público municipal;
IV. Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia;
V. Escolas de ensino fundamental e médio vinculadas às universidades (colégios de aplicação);
VI. Instituições de educação especial mantidas pela União;
VII. Escolas estaduais de ensino médio;
VIII. As instituições de ensino fundamental e médio criadas e mantidas pela iniciativa privada.
Marque a alternativa que contempla todas as instituições do sistema federal de ensino anteriormente mencionadas, e não relacione instituição dos sistemas de ensino estadual ou municipal.
“No paradigma da inclusão, talvez um dos maiores problemas enfrentados no contexto brasileiro seja a escassez de recursos e serviços que assegurem condições de acessibilidade às pessoas com necessidades educacionais especiais” (MEC, 2007). Nesse contexto, não pode ser considerada uma ação de inclusão:
As questões 5 e 6 devem ser respondidas a partir da charge abaixo.
Disponível em: https://patologiapolitica.wordpress.com/2011/07/08/charge-saber-viver/. Acesso em: 15 ago. 2016.
Considerando a relação entre a linguagem verbal e a linguagem não verbal para a compreensão da charge, não é adequado afirmar que:
Responda as questões de 1 a 4 de acordo com o texto abaixo.
Pais sem limites
A educação liberal é confortável para os pais. Mas os filhos precisam saber o que são deveres e obrigações
O avião estava cheio. Eu no fundão. Duas poltronas atrás de mim, uma criança começou a chorar. Abriu o berreiro. Ninguém disse uma palavra, fazer o que quando uma criança chora? A mãe, em vez de tentar acalmar o filho, reclamou em voz alta. – Criança chora mesmo, e daí? Vocês ficam me olhando, mas o que posso fazer? Criança é assim: chora.
Tudo bem. Criança chora. Mas a gente ouve. Ninguém havia reclamado do incômodo em voz alta. Suponho que algumas pessoas tenham olhado para a mãe como se pedindo que fizesse alguma coisa. Em vez de acalmar o filho, ela brigou. Sinceramente, nem olhar a gente pode? E mais sinceramente ainda: como será a educação desse menino, se a mãe prefere reclamar com quem se sente incomodado com o choro, no lugar de acalmar o filho? Vai ter noção de limite? Ou se transformará num briguento, achando que tem direito a tudo? No caso dos aviões, eu acho que há uma irresponsabilidade enorme dos pais. Como podem expor um bebê de colo a viagens aéreas? Sim, existem os casos de extrema necessidade. Mas não são a maioria. Um bebê sente dor nos ouvidos, talvez até mais intensa que nós. Quando eu sinto, tento mascar chiclete, chupar bala, ou pelo menos, racionalmente, posso entender o que está acontecendo e suportar. Um bebê não. De repente, vem aquela dor horrível, ele não sabe o porquê. Chora. Grita. Os outros passageiros têm de suportar o barulho, ficam até com dor de cabeça. Mas um bebê é um bebê, e todos temos de entender. E os pais? Como obrigam a criança a suportar essa dor? E os passageiros os gritos? Eu já vim da Turquia certa vez, em uma viagem que durou o dia todo, com duas crianças pequenas logo atrás de mim. Classe executiva. Gritaram e choraram quase a viagem toda. E não têm razão? Como suportariam passar o dia todo sentados, cintos afivelados? Os pais eram pessoas simpáticas. Tinham ido a turismo. É certo deixar os filhos presos um dia inteiro? É justo enlouquecer os outros passageiros? Claro que criança tem o direito de viajar. Mas é preciso escolher o roteiro mais adequado. Certa vez fui a uma pousada na serra carioca. Deliciosa. Um diretor de cinema, mais tarde, comentou:
– Eu ia sempre lá. Mas eu e minha mulher cometemos um crime. Tivemos uma filha. Na pousada não aceitam crianças. É fato. Já existem hotéis e pousadas que não hospedam crianças. Muita gente acha um horror. Por outro lado, o problema não está nos pais? Em qualquer lugar onde os pais estejam com os filhos, agem como se eles tivessem direito a tudo. Podem correr, gritar. Dá para ler um livro embaixo de uma árvore, no alto da serra, com crianças correndo e gritando? E com os pais apreciando a algazarra tranquilamente, sem se importar com os outros hóspedes?
Eu poderia citar outros exemplos. Visitas que chegam com filhos que pulam no sofá. Ou brincam com algum objeto de estimação. Que batem no prato e dizem que não gostam da comida, em restaurantes. (E com razão. Agora criança tem de apreciar sashimi quando quer hambúrguer?) O problema está nos pais. Muitos foram reprimidos quando crianças. Antes era assim: podia, não podia. A educação tradicional impunha limites, às vezes de forma rígida. Eu mesmo acredito que o excesso de rigidez é péssimo. Por outro lado, essas crianças vão crescer, e terão de viver com normas. A vida é cheia de isso pode e aquilo não pode. O respeito ao outro implica entender os próprios limites. Senão é aquilo: todo mundo querendo furar fila, tirando vantagem. O fato é que muitos dos pais modernos, como a mulher que esbravejou no avião, acham que criança pode tudo. Já conversei com professoras, segundo as quais, hoje, boa parte dos pais delega a educação básica dos filhos à escola. Há casos, extremos, em que a professora tem de explicar a importância de escovar os dentes todos os dias. Não estou falando de famílias sem condições financeiras, no caso. Mas também de gente bem de vida, para quem é mais fácil não discutir deveres e obrigações com os filhos. Deixar rolar.
Mas um dia os filhos terão de aprender a viver em sociedade. Podem contar com a mãe ou o pai para chorar as pitangas se forem demitidos. Um ombro sempre é bom. Mas só terão empregos e oportunidades se souberem o que são limites, deveres, obrigações. A educação extremamente liberal é atraente. Principalmente, porque confortável para os pais. Mas fica a pergunta: se os pais não dão noção de limites, como os filhos um dia vão ter?
Carrasco, Walcyr. Pais sem limites. Disponível em: http://epoca.globo.com/colunas-eblogs/walcyr-carrasco/noticia/2015/09/pais-semlimites.html. Acesso em: 12 ago. 2016.
Assinale a alternativa que apresenta a ideia central do texto.
Observe a figura que mostra parte da janela do Windows Explorer de um computador com MSWindows 7, na sua configuração padrão.
Assinale a alternativa que contém informação correta sobre as pastas apresentadas na figura.
Considerando a Lei n° 11.892/2008 (Institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica), assinale a alternativa incorreta.