Questões de Concurso
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Na perspectiva crítica da Educação Física, o professor não relaciona previamente os conteúdos, mas sim os temas. O tema pode ser entendido como a prática social de uma determinada manifestação corporal ou também uma situação social que envolve uma atividade da cultura corporal. Para a seleção dos temas que serão trabalhados nas aulas é preciso:
I. Investigar a realidade concreta e as situações vividas pela comunidade local.
II. Atentar às culturas que orbitam no universo escolar.
III. Agrupar os alunos conforme seus interesses.
IV. Dialogar com os alunos para identificar seu patrimônio cultural corporal.
V. Observar os locais no bairro onde as práticas corporais acontecem.
Está correto o que se afirma em
Dentre as formas culturais que veiculam significados encontram-se as práticas corporais provenientes da intencionalidade comunicativa da motricidade humana sistematizada, construída no seio de cada grupo social, diversificando-se e reconstruindose nas suas infinitas hibridizações, mediante o confronto com outros grupos. Esse patrimônio histórico-cultural se fixou pelas expressões hoje conhecidas por brincadeiras, esportes, ginásticas, lutas e danças, entre outras. O currículo de Educação Física, ao proporcionar o estudo crítico das manifestações da cultura corporal pertencentes aos diversos grupos que compõem a sociedade, contribuirá para
Muitos estudantes da Educação de Jovens e Adultos, face a seus filhos e amigos, possuem de si uma imagem pouco positiva relativamente a suas experiências ou até mesmo negativa no que se refere à escolarização. Isto os torna inibidos em determinados assuntos. Atento ao fato, o professor de Educação Física pode organizar atividades de ensino com vistas a trabalhar
A publicação dos Parâmetros Curriculares Nacionais da Educação Física na segunda metade da década de 1990 atualizou o discurso sobre a função social do componente, justificando-o no contexto das novas exigências do processo de globalização para a sociedade brasileira. O documento destinado ao 3o e 4o ciclos, no entanto, recebeu críticas tais como:
I. Ênfase dada aos aspectos prescritivos e a forma aligeirada de tratar os conceitos.
II. O objeto de estudo da Educação Física é apresentado de maneira confusa e superficial.
III. Não há uma análise crítica das diferentes abordagens de Educação Física destacadas no documento.
IV. A proposição de temas transversais saúde, ética, meio ambiente, pluralidade cultural e orientação sexual.
Figuram como críticas aos Parâmetros Curriculares Nacionais o que se afirma APENAS em
Há algum consenso em torno do fato de que os Parâmetros Curriculares Nacionais de Educação Física, à época da sua publicação, sinalizaram algumas mudanças com relação às propostas anteriores: o princípio da inclusão, a distribuição dos conhecimentos da área em diferentes tipos e blocos de conteúdos e a concepção de avaliação.
I. O princípio da inclusão contribui para uma certa formatação na ação pedagógica dos professores e coloca em xeque a conhecida valorização da aptidão física que, por décadas, influenciou a área, sobretudo, quando se observam os textos oficiais.
II. O que se espera mediante a utilização da tipologia de conteúdos é que as aulas de Educação Física transcendam a atividade corporal e propiciem aos alunos diferentes aprendizagens.
III. A avaliação enfatiza os aspectos qualitativos sobre os quantitativos, alenta para a importância de uma perspectiva contínua e cumulativa e ratifica um processo que oferecerá instrumentos valiosos para intervenção nas aprendizagens dos alunos.
Está correto o que se afirma em
No seu viés classificatório a avaliação da aprendizagem isola os sujeitos, impondo-lhes formas de raciocínio e comportamento que privilegiam um grupo específico, qual seja aqueles que se alinham aos padrões exigidos: “Fulano executa bem e beltrano executa mal”. Com isso, fulano e beltrano aprendem que apenas executar bem é importante, pois, comumente, quem executa bem é posicionado em condição vantajosa perante os “outros”, cujos desempenhos são diferentes. Considerando-se a avaliação como prática de subjetivação,
É fundamental analisar a inclusão nas aulas de Educação Física também pelo viés da exclusão, para que os fatores responsáveis sejam minimizados, permitindo que o aluno com deficiência se sinta incluído. A experiência de sentir-se incluído, ou não, é subjetiva, e está associada com as crenças, sentimentos e percepções do sujeito. Compreendida do ponto de vista dos alunos com deficiência, a exclusão nas aulas de Educação Física pode ser associada aos seguintes fatores:
Representa a função social da Educação Física, seu objeto de estudo e o campo teórico que fundamenta sua intervenção didática, a partir dos debates epistemológicos que vêm influenciando o componente no século XXI:
Considerando o panorama epistemológico da Educação Física em meados da década de 1990, complete as lacunas do quadro abaixo.
Função social da Educação Física |
Objeto de estudo |
Campo teórico que fundamenta a intervenção |
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I. |
Contribuir para o desenvolvimento da aptidão física |
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II. |
Contribuir para o desenvolvimento motor |
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III. |
Promover uma reflexão crítica sobre a cultura corporal de movimento |
Embora a prática pedagógica da Educação Física, em algumas instituições, ainda siga balizada pelo paradigma da aptidão física e esportiva, várias propostas foram gestadas nas últimas décadas e se colocam hoje como alternativas. A respeito disso, considere as afirmativas abaixo.
I. A chamada abordagem desenvolvimentista oferece à criança experiências motoras de modo a garantir o seu desenvolvimento normal.
II. A educação psicomotora exerceu grande influência na Educação Física brasileira entre as décadas de 1970 e 1980.
III. A proposta desenvolvimentista se fundamenta na Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem.
IV. A educação psicomotora se fundamenta na Psicologia do Desenvolvimento.
V. As propostas desenvolvimentista e psicomotora têm em comum o fato de não se vincularem a uma teoria crítica da educação.
Está correto o que se afirma em
A Base Nacional Curricular Comum contempla oito dimensões de conhecimento para a delimitação das habilidades propostas para o ensino da Educação Física. Uma das oito dimensões é a fruição, que se refere
A utilização da cultura dos jogos populares, também conhecidos como jogos de rua, faz parte da rotina das aulas de Educação Física. São exemplos destas atividades: carimba, bandeira e pula sela. Nesse sentido, são considerados jogos populares as atividades cujo objetivo principal é
O componente curricular Educação Física recorre ao ato de avaliar para verificar os avanços e as dificuldades dos alunos, assim como para identificar se a ação pedagógica do professor está surtindo efeito, ou seja, de um modo geral, deve orientar a aprendizagem. Acerca da ação avaliativa na Educação Física, é correto afirmar que
Os jogos possuem diversas classificações, uma delas divide-os em cooperativos e competitivos. A competição na escola pode ocorrer, desde que apresente objetivos do esporte educacional. Já os jogos cooperativos são entendidos como aqueles em que
O parágrafo 3º do artigo 26 da LDB descreve a Educação Física como um componente curricular obrigatório da educação básica, que deve ser integrado à proposta pedagógica da escola. A referida lei também cita as condições para a prática de Educação Física ser facultativa. Nesse caso, é INCORRETA a afirmação de que sua prática é facultativa ao aluno
De acordo com a Base Nacional Comum Curricular – BNCC –, o componente curricular de Educação Física deve garantir aos alunos o desenvolvimento de competências específicas. Considera-se uma competência específica para o Ensino da Educação Física
A aprendizagem motora é uma mudança interna no domínio motor do indivíduo, deduzida de uma melhoria relativamente permanente em seu desempenho, como resultado da prática. Para que se efetue, é necessário que, ao longo da infância e da adolescência, o indivíduo vivencie, com sucesso, quatro fases de desenvolvimento motor. Pela ordem de surgimento na vida, essas fases, são as seguintes:
Considerando a presença de aluno cadeirante na aula de Educação Física, o professor deve utilizar o seguinte fundamento didático-pedagógico:
A Educação Física é um componente curricular obrigatório em toda a educação básica, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB –, de 1996. Por meio do ensino, busca-se contribuir com a sociedade, pois, entende-se que o objetivo primordial deste componente curricular é
A Educação Física escolar brasileira tem uma história interligada com o contexto do país em suas diversas épocas. A sociedade e seus costumes, sempre balizaram os caminhos deste componente curricular. Rui Barbosa (1849 - 1923) foi um intelectual brasileiro com significativa importância no período transitório do Império para a República, contribuindo com diversos temas no seu tempo. Além de contribuições para o campo do Direito, das Relações Internacionais e das Ciências Políticas, também contribuiu com a educação, em especial, com a Educação Física. Assim, é correto afirmar que é de sua autoria