Questões de Concurso
Comentadas para prefeitura de formiga - mg
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De acordo com a Lei Complementar nº 44, de fevereiro de 2011, em seu Capítulo III – Da Qualificação Profissional, são considerados objetivos da qualificação profissional, EXCETO:
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB nº 9.394/96) é a legislação que regulamenta o sistema educacional (público e privado) do Brasil (da Educação Básica ao Ensino Superior). Podemos afirmar que o sistema federal de ensino compreende, EXCETO:
Texto para responder às questões de 01 a 06.
Juiz concede liberdade provisória a mulher presa por injúria racial contra taxista em BH
O magistrado estipulou uma fiança de R$ 10 mil que deve ser paga pela mulher antes de ser liberada.
A Justiça concedeu liberdade provisória a Natália Burza Gomes Dupin, de 36 anos, presa depois de ofender um taxista negro no Bairro Santo Agostinho, na Região Centro-Sul da cidade. Em audiência de custódia, realizada na manhã deste sábado no Fórum Lafayette, o Juiz determinou o pagamento de fiança de R$ 10 mil para liberar a ré. Os advogados de defesa informaram que vão se posicionar sobre o caso ainda nesta tarde.
As audiências de custódia consistem na apresentação do preso em flagrante a um juiz no prazo de 24 horas. Após a audiência, o magistrado decide se o custodiado deve responder ao processo preso ou em liberdade, podendo ainda decidir pela anulação da prisão em caso de ilegalidade.
A mulher foi autuada em flagrante por injúria racial, desacato, desobediência e resistência após dizer ao motorista que “não andava com negros” e de se confessar racista. Ela foi levada para uma unidade do sistema prisional, mas poderá ser solta. Segundo o registro policial, o taxista Luis Carlos Alves Fernandes, há 16 anos na profissão, estava parado na Avenida Álvares Cabral, em frente ao prédio da Justiça Federal.
Ele teria presenciado a mulher, identificada como Natália Gomes, se aproximando com um idoso e aparentemente procurando um táxi. Segundo o motorista, ele se dirigiu à mulher para perguntar se precisava do serviço. Segundo relato da vítima que consta do boletim de ocorrência, no momento ele foi interrompido pela mulher, que teria dito: “Precisando de um táxi estou mesmo, mas não ando com negros”.
O taxista disse que questionou se a mulher sabia que estava cometendo um crime. Nesse momento ela respondeu, segundo o relato do condutor: “Não gosto de negro mesmo. Sou racista”. E cuspiu no seu pé, contou ele. Ela chegou a entrar em um dos táxis, mas foi impedida de seguir com a corrida. A vítima narrou que todos ficaram muito revoltados e tentaram agredi-la. Entretanto, a polícia chegou muito rápido. “Até então, ela estava muito calma. Ela se exaltou ao chegar à delegacia, onde precisou ser algemada”, completou.
De acordo com a PM, quando os militares chegaram ao local, a mulher os ignorou. Acabou sendo conduzida para a Delegacia Adjunta ao Juizado Especial Criminal (Deajec). Mesmo detida, segundo o boletim de ocorrência, a mulher continuou exaltada. De acordo com a PM, uma sargento pediu para ela se sentar na delegacia. Como resposta, foi chamada de “sapata”.
O taxista conta que exerce a profissão há 16 anos como taxista e nunca havia sofrido nenhum tipo de preconceito, mas agora está revoltado. Segundo a vítima, desde o primeiro momento, a mulher foi muito arrogante e tinha certeza da impunidade. “Ela achou que diria o que disse e sairia impune. Disse que o pai é delegado e repetia ‘você não sabe com quem está falando’”. Luis Carlos ainda disse que é importante ficar atento: “O racismo não está só nas palavras usadas pela mulher. Pode ser muito sutil, mas precisamos denunciar”, disse o homem, que espera que o caso seja classificado como racismo.
(João Henrique do Vale; postado em 07/12/2019. Disponível em: https://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2019/12/07/interna_gerais,1106594/juiz-concede-liberdade-provisoria-mulher-presa-injuria-racial-taxista.shtml.)
A foto a seguir retrata uma determinada época e o contexto em que os três personagens se inserem: o preconceito racial nos Estados Unidos.
(Cartier-Bresson, Henri & Delpire, Robert. Photographer. London, Thames and Hudson, 1986.)
Acerca das possíveis relações estabelecidas entre o texto e a imagem anterior, considera-se correto o que se afirma em:
Brasil – População Economicamente Ativa (PEA) por Setor de Atividade – 1950-1980
1950 |
1980 |
|
Primário |
59,90% |
29,28% |
Secundário |
14,18% |
24,92% |
Terciário |
21,97% |
36,64% |
Governamental |
2,99% |
3,98% |
Outros |
0,96% |
5,18% |
Fonte: Wanderley Guilherme dos Santos (coor.), Que Brasil É Este? Pp. 31 e 34 in. Fausto.
Brasil – Contribuição Setorial para o Produto Interno Bruto – 1950-1985
1950 |
1985 |
|
Primário |
24,28% |
9,81% |
Secundário |
24,14% |
34,43% |
Terciário |
51,58% |
55,76% |
Fonte: Wanderley Guilherme dos Santos (Coor.), Que Brasil É Este? Pp. 36 in. Fausto.
Analisando as duas tabelas, é possível afirmar que:
O Estado Novo Foi arquitetado como um Estado autoritário e modernizador que deveria durar muitos anos. No entanto, seu tempo de vida acabou sendo curto, pois não chegou a oito anos. Sobre o fim do Estado Novo é INCORRETO afirmar que:
A democracia só se salvou porque, para enfrentar o fascismo e seu corolário de movimentos e regimes autoritários, houve uma aliança temporária e bizarra entre capitalismo liberal e comunismo: basicamente a vitória sobre a Alemanha de Hitler foi, como só poderia ter sido, uma vitória do Exército Vermelho. De muitas maneiras, esse período de aliança capitalista-comunista contra o fascismo — sobretudo as décadas de 1930 e 1940 constitui o ponto crítico da história do século XX e seu momento decisivo. De muitas maneiras, esse é um momento de paradoxo histórico nas relações entre capitalismo e comunismo, que na maior parte do século — com exceção do breve período de antifascismo — ocuparam posições de antagonismo inconciliável. Sobre o fascismo, assinale a afirmativa INCORRETA.
O golpe civil-militar de 1964, no Brasil, deu início a um processo de militarização dos regimes políticos do Cone Sul latino-americano, entendido como sub-região política do continente. Sobre as ditaduras impostas nos países do Cone Sul latino-americano, analise as afirmativas a seguir.
I. De forma coordenada ou caminhando por seus próprios passos para direções similares, instalaram-se regimes semelhantes nos países do Cone Sul.
II. Constituiu-se um quadro dominado pelo papel de protagonista exercido pelas Forças Armadas no exercício do poder político, baseado em ditaduras que faziam uso sistemático do terror, da tortura, da exclusão política e da repressão contra movimentos sociais, partidos políticos opositores, imprensa independente, universidades, igrejas, manifestações intelectuais e artísticas críticas e todas as formas de dissidência.
III. A trajetória de cada um e seu destino de chegada teve particularidades ligadas à própria história de cada país, às potencialidades de desenvolvimento econômico, à situação das várias classes sociais e, até mesmo, aos momentos em que os golpes militares foram desencadeados.
IV. É inegável que os países do Cone Sul pertencem todos a um mesmo ciclo político e ideológico, que teve seu início no Brasil e se generalizou a toda a sub-região, chegando a seu ápice em 1976, momento do segundo golpe argentino, quando todos se achavam sob ditaduras militares.
Estão corretas as afirmativas
“O negócio das Minas há muitos dias está parado; porque andam aqueles moradores com as armas nas mãos, divididos em duas facções, sendo capitão de uma delas, que são todos os que não são paulistas, um Manuel Nunes Viana, natural daquela vila e morador no sertão da Bahia. Este se acha com mais de três mil homens armados em campanha; é homem que leva consigo muita gente por ser muito rico, facinoroso e intrépido por cujas razões é o que introduz nas minas muitas e grandes tropas da Bahia para onde vai a maior parte do ouro que elas produzem contra as outras de Sua Majestade que Deus guarde, e com grande prejuízo de sua real fazenda porque não paga quintos. [...] O governador desta praça se resolveu passar aos sertões de Minas e ver se pode a sua pessoa sossegar aqueles moradores. Queira Deus que o consiga pelo muito que importa El Rei nosso senhor.” Podemos afirmar que o relato se refere à:
A história social nunca pode ser mais uma especialização, como a história econômica ou outras hifenizadas, porque seu tema não pode ser isolado. (...) O historiador das ideias pode (por sua conta e risco) não dar a mínima para a economia, e o historiador econômico não dar a mínima para Shakespeare, mas o historiador social que negligencia um dos dois não irá muito longe.
(Hobsbawm, 1998, p. 87.)
Assinale a alternativa que rechaça o texto de Hobsbawm.
Em 1831, a segunda renúncia do Imperador buscava apaziguar os ânimos no Brasil. Tal efeito não é difícil de ser compreendido: como herdeiro do trono ficou uma criança – o futuro Dom Pedro II –, que não havia completado os cinco anos de idade. Na prática, portanto, a abdicação significava a transferência do poder para as elites regionais, tendo em vista que o cargo máximo do governo – inicialmente na forma de regência trina (ou seja, composto por três regentes) e, depois, na forma da escolha de um único regente, como foi Diogo Feijó (1835-37) e Araújo Lima (1837-40) –, passou a ser definido via eleição. A descentralização, porém, ao contrário do imaginado, acentuou ainda mais as tendências separatistas. Entre os movimentos separatistas durante o período citado podemos destacar, EXCETO
Podemos dividir a história do Brasil colonial em três períodos muito desiguais em termos cronológicos: o primeiro vai da chegada de Cabral à instalação do governo geral, em 1549; o segundo se refere a um longo lapso de tempo entre a instalação do governo geral e as últimas décadas do século XVIII; o terceiro vai dessa época à Independência, em 1822. Sobre os três períodos, assinale a afirmativa correta.
Entre os objetivos gerais de história dos Parâmetros Curriculares Nacionais espera-se que, ao longo do ensino fundamental, os alunos gradativamente possam ampliar a compreensão de sua realidade, especialmente confrontando-a e relacionando-a com outras realidades históricas e, assim, possam fazer suas escolhas e estabelecer critérios para orientar suas ações. Nesse sentido, sobre o que os alunos deverão ser capazes, analise as afirmativas a seguir.
I. Identificar relações sociais no seu próprio grupo de convívio, na localidade, na região e no país, e demais manifestações estabelecidas em outros tempos e espaços.
II. Questionar sua realidade, identificando problemas e possíveis soluções, conhecendo formas político-institucionais e organizações da sociedade civil que possibilitem modos de atuação.
III. Dominar procedimentos de pesquisa escolar e de produção de texto, aprendendo a observar e colher informações de diferentes paisagens e registros escritos, iconográficos, sonoros e materiais.
IV. Valorizar o direito de cidadania dos indivíduos, dos grupos e dos povos como condição de efetivo fortalecimento da democracia, mantendo-se o respeito às diferenças e a luta contra as desigualdades.
Estão corretas as afirmativas
A eficácia da linguagem cinematográfica parece ser maior quando se trata do emprego de filmes com a finalidade de sugerir ao estudante a possibilidade de pensar em diferentes temporalidades. O filme deixa de ter o papel de fixar determinada imagem de uma época; no entanto, passa a apontar mudanças ou permanências, continuidades ou rupturas. Ao valer-se de filmes (ficção e documentários) sobre a Idade Média, o educador deve estar ciente de que o bom aproveitamento da projeção dependerá de sua atuação. Diante do exposto, analise as afirmativas a seguir.
I. Deve-se esclarecer a natureza ficcional, os compromissos estéticos e as vinculações ideológicas de determinadas obras.
II. É preciso colocar o conteúdo em discussão, distinguindo o real e o imaginário da época enfocada.
III. É necessária a explanação de que um filme tem mais a dizer sobre a época retratada do que o momento em que foi produzido.
IV. É essencial elucidar aos alunos que, por vezes, a época retratada torna-se apenas um pretexto para se contar uma história contemporânea.
Estão corretas as afirmativas
O vice-Rei do Brasil mandou dar baixa do posto de capitão-mor a um índio, porque “se mostrara de tão baixos sentimentos que casou com uma preta, manchando seu sangue com esta aliança e tornando-se assim indigno de exercer o referido posto”.
(Fausto, 2008 p. 68.)
Todas as proposições estão corretas, EXCETO:
O encontro entre o Velho e o Novo Mundo, que a descoberta de Colombo tornou possível, é de um tipo muito particular: é uma guerra, ou melhor, como se dizia então, a conquista. Um mistério continua ligado à conquista; trata-se do resultado do combate. Por que esta vitória fulgurante, se os habitantes da América são tão superiores em número a seus adversários, e lutam em seu próprio solo? Se nos limitarmos à conquista do México, a mais espetacular, já que a civilização mexicana é a mais brilhante do mundo pré-colombiano: como explicar que Cortez, liderando algumas centenas de homens, tenha conseguido tomar o reino de Montezuma, que dispunha de várias centenas de milhares de guerreiros? Ao ler a história do México não podemos evitar a pergunta: por que os índios não resistem mais? Será que não se dão conta das ambições colonizadoras de Cortez? Entre os motivos e estratégias que possibilitaram a dominação espanhola sobre os astecas, é INCORRETO afirmar que:
É preciso deixar claro que não é proposta do ensino básico a formação de pequenos historiadores. O que importa é que a organização dos conteúdos e a articulação das estratégias levem em conta esses procedimentos para a produção do conhecimento histórico. Com isso, evita-se passar para o educando a falsa sensação de que os conhecimentos históricos existem de forma acabada, e assim são transmitidos. Ao trabalhar os processos históricos com os alunos o professor deve, EXCETO:
A compreensão do mundo globalizado permite desvendar a natureza das transformações econômicas, sociais e políticas da atualidade. Porém, devemos ter cautela para não usarmos “globalização” como uma palavra mágica que explica tudo e qualquer coisa. Isso porque a globalização interage com as realidades nacionais e locais, alterando a sua forma de relacionamento com o mundo externo, mas sem eliminar as suas características peculiares. Podendo ser entendida a globalização como um processo revolucionário, mas que vem se desenvolvendo de forma lenta e progressiva, com saltos qualitativos em determinados momentos, até alcançar a etapa atual – e que também não é a última – de ampliação das fronteiras do capitalismo para, virtualmente, todas as áreas geográficas. Sobre esse tema, é INCORRETO afirmar que:
Nas últimas décadas do século XX, a produção historiográfica e educacional acadêmica aumentou sua presença na indústria cultural. Assim, além do Estado, do mercado editorial, a mídia também se fez presente na discussão sobre o que ensinar em história aos milhões de jovens que frequentam as escolas brasileiras. Desta forma, discutir o ensino de história, hoje, é pensar os processos formativos que se desenvolvem nos diversos espaços, é pensar fontes e formas de educar cidadãos, numa sociedade complexa marcada por diferenças e desigualdades. Analisando a história da educação no contexto das mudanças sócio-históricas ocorridas no Brasil pós-1964 podemos afirmar que, EXCETO:
A BNCC por si só não alterará o quadro de desigualdade ainda presente na Educação Básica do Brasil, mas essencial para que a mudança tenha início porque, além dos currículos, influenciará a formação inicial e continuada dos educadores, a produção de materiais didáticos, as matrizes de avaliações e os exames nacionais que serão revistos à luz do texto homologado da Base. Analise as afirmativas a seguir.
I. O conceito de competência, adotado pela BNCC, marca a discussão pedagógica e social das últimas décadas e pode ser inferido no texto da LDB, especialmente quando se estabelecem as finalidades gerais do Ensino Fundamental do Ensino Médio.
II. Por meio da indicação clara do que os alunos devem “saber” (considerando a constituição de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores) e, sobretudo, do que devem “saber fazer”(considerando a mobilização desses conhecimentos, habilidades, atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho), a explicitação das competências oferece referências para o fortalecimento de ações que assegurem as aprendizagens essenciais definidas na BNCC.
Assinale a alternativa correta.
No período compreendido entre a redemocratização e a implantação do Plano Real ocorreram várias tentativas de estabilização monetária no Brasil através de planos econômicos implantados pelos governos da época. Sobre os planos econômicos, assinale a alternativa correta.