Questões de Concurso
Comentadas para prefeitura de suzano - sp
Foram encontradas 710 questões
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Leia a crônica de Ivan Angelo, para responder à questão.
Alguns fracassos
Em comparação com meus fracassos, não posso dizer como no poema de Fernando Pessoa que “todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo”, ou que “toda a gente que eu conheço (...) nunca foi senão príncipe – todos eles príncipes – na vida”, mas tenho minhas incompetências. Jamais consegui fazer certas coisas que contam para o convívio social, coisas que vejo tantos fazerem com facilidade e até alguma graça.
Hoje não ligo para essas minhas incompetências, mas houve tempo em que me doíam; não, não, apenas me diminuíam, intimidavam, vá lá, humilhavam. Quando se é jovem e se disputam atenções, essas coisas contam. Vou falar de apenas cinco.
Dançar. Em pista de dança, nunca consegui manter o interesse de uma garota por mais de três minutos, o tempo de uma música. O normal, numa festa, era eu ficar ali no banco de reservas, vendo a bela me escapar em volteios e volutas volutuosas com um pé de valsa. Abandonei esse palco de derrotas e resolvi tentar seduções em papos de botecos, aí com alguma vantagem.
Nadar, outro fracasso. Se a gente não começa criancinha, é difícil pegar o jeito. Sem piscina, rio ou mar, onde bater pernas e braços, em zoeira de tentativa e erro? Adulto inepto, mas não medroso, fui quase um afogado no Leblon, em Cabo Frio, na cachoeira de Iporanga...
Bicicleta é igual: ou você a domina quando criança ou será um ciclista inseguro a vida toda. De pequeno, não tive sequer um velocípede, e me consola pensar que isso explica tudo. Minhas filhas tentaram dar um jeito nisso, quando eu já era um senhor de 55 anos, e, lógico, o resultado foi ridículo. Só pedalo em campo aberto, sem ter por perto humanos, bicho de quatro patas ou outro engenho sobre rodas.
Cantar, nem em coro. Não emendo duas notas no mesmo tom. A falha se estende à música em geral: não toco, não batuco, não danço. Isso é bom? Não, mas fazer o quê?
A quinta é mais uma leve inveja, não faz falta para o convívio, mas poderia dar brilho a certos momentos: assobiar com perfeição. Nasceu quando vi o Myltainho, na redação do Jornal da Tarde, assobiar a melodia da sinfonia inacabada de Schubert, inteira, sem vacilações ou erro. Pálido de espanto, incluí aquele pequeno recital de sala de redação entre as admirações de minha vida e me acrescentei mais uma frustração.
(Veja São Paulo, 26.07.2017. Adaptado)
Leia o texto baseado na ilustração de Negreiros feita para a crônica.
Na redação do jornal, __________ os colegas e eu observávamos Myltainho assobiar músicas, como a sinfonia de Schubert, _________ . Enquanto isso havia colegas que, mais ________, aproveitam o clima e ensaiavam alguns passos de dança.
De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, as
lacunas desse texto devem ser preenchidas, respectivamente,
por:
Leia a crônica de Ivan Angelo, para responder à questão.
Alguns fracassos
Em comparação com meus fracassos, não posso dizer como no poema de Fernando Pessoa que “todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo”, ou que “toda a gente que eu conheço (...) nunca foi senão príncipe – todos eles príncipes – na vida”, mas tenho minhas incompetências. Jamais consegui fazer certas coisas que contam para o convívio social, coisas que vejo tantos fazerem com facilidade e até alguma graça.
Hoje não ligo para essas minhas incompetências, mas houve tempo em que me doíam; não, não, apenas me diminuíam, intimidavam, vá lá, humilhavam. Quando se é jovem e se disputam atenções, essas coisas contam. Vou falar de apenas cinco.
Dançar. Em pista de dança, nunca consegui manter o interesse de uma garota por mais de três minutos, o tempo de uma música. O normal, numa festa, era eu ficar ali no banco de reservas, vendo a bela me escapar em volteios e volutas volutuosas com um pé de valsa. Abandonei esse palco de derrotas e resolvi tentar seduções em papos de botecos, aí com alguma vantagem.
Nadar, outro fracasso. Se a gente não começa criancinha, é difícil pegar o jeito. Sem piscina, rio ou mar, onde bater pernas e braços, em zoeira de tentativa e erro? Adulto inepto, mas não medroso, fui quase um afogado no Leblon, em Cabo Frio, na cachoeira de Iporanga...
Bicicleta é igual: ou você a domina quando criança ou será um ciclista inseguro a vida toda. De pequeno, não tive sequer um velocípede, e me consola pensar que isso explica tudo. Minhas filhas tentaram dar um jeito nisso, quando eu já era um senhor de 55 anos, e, lógico, o resultado foi ridículo. Só pedalo em campo aberto, sem ter por perto humanos, bicho de quatro patas ou outro engenho sobre rodas.
Cantar, nem em coro. Não emendo duas notas no mesmo tom. A falha se estende à música em geral: não toco, não batuco, não danço. Isso é bom? Não, mas fazer o quê?
A quinta é mais uma leve inveja, não faz falta para o convívio, mas poderia dar brilho a certos momentos: assobiar com perfeição. Nasceu quando vi o Myltainho, na redação do Jornal da Tarde, assobiar a melodia da sinfonia inacabada de Schubert, inteira, sem vacilações ou erro. Pálido de espanto, incluí aquele pequeno recital de sala de redação entre as admirações de minha vida e me acrescentei mais uma frustração.
(Veja São Paulo, 26.07.2017. Adaptado)
No uso de correio eletrônico, usando o Microsoft Outlook 2010, em sua configuração padrão, Artur recebeu uma mensagem com as seguintes características:
De: Leonardo
Para: Artur, Herberto, Euclides
C/C: Moacir, Gilberto
Artur clicou em Responder. Assinale a alternativa que
apresenta corretamente o resultado dessa ação.
No Microsoft Excel 2010, em sua configuração padrão, um usuário criou uma planilha como apresentado a seguir.
Se o usuário selecionar as células de B2 até B4, clicar em
Pincel de Formatação para copiar a formatação e aplicar
sobre a seleção de células de D2 até D4, o resultado nessas
células será
Assinale a alternativa que informa corretamente a ação do ícone abc com um traço no meio, existente na guia Página Inicial, grupo Fonte, no Microsoft PowerPoint 2010, em sua configuração padrão, como destacado na imagem a seguir.
No Microsoft Windows 7, em sua configuração padrão, um usuário executou 3 atividades sequenciais conforme descrito:
I. abriu a calculadora, efetuou uma operação que resultou no valor 1000 e copiou esse valor para a Área de Transferência;
II. abriu o bloco de notas, digitou um texto e copiou o trecho “atividades para a próxima semana” para a Área de Transferência;
III. abriu o Windows Explorer, selecionou o arquivo controle e pressionou a tecla F2 para renomeá-lo. Mas, em vez disso, pressionou CTRL+C e depois ENTER.
Em seguida, o usuário abriu o Wordpad e pressionou CTRL+V.
O conteúdo a ser colado para o documento no Wordpad
será
Em uma caixa, a razão entre o número de envelopes com etiquetas e o número de envelopes sem etiquetas é 2/7.
Após colocar etiquetas em 40 envelopes que estavam sem etiqueta, a razão entre o número de envelopes com etiquetas e o número de envelopes sem etiquetas dessa caixa passou a ser 4/5. Sabendo que cada envelope possui uma só etiqueta, o número total de envelopes dessa caixa é
Leia a tirinha a seguir para responder às questões.
(Disponível em: http://blogs.odiario.com/)
Em tempos difíceis como o que estamos vivendo, uma boa dose de otimismo pode nos ajudar a enfrentar as dificuldades do dia a dia. Os otimistas costumam ser mais positivos mesmo diante das adversidades, e, com isso, têm mais chance não só de encontrar meios para sobreviver à crise como de criar alternativas para sair dela.
Reconhecemos os otimistas de algumas maneiras. Uma delas é pelo tempo verbal de seu discurso. Enquanto os pessimistas falam no pretérito, os otimistas preferem falar no futuro. Os pessimistas insistem em ponderar sobre como deveria ter sido. Os otimistas ocupam-se em discorrer sobre como poderá vir a ser.
Outra maneira de diferenciar um pessimista de um otimista é pelo uso do “mas”, palavrinha de três letras muito usada quando dois pensamentos se complementam e parecem ser opostos. Cada vez que você diz “agora faz sol, mas mais tarde vai chover”, ou “minha cabeça dói, mas já vai passar”, está usando uma conjunção, que tem a finalidade de estabelecer ligações.
Voltando ao tema do otimismo e do pessimismo, sabemos que esses dois estados, que demonstram a visão que as pessoas têm da situação em que se encontram, bem como das perspectivas futuras, se refletem no uso dos recursos linguísticos. Ou melhor, na ordem em que se colocam os termos da oração em torno deles. Explico. Uma coisa é dizer: “Eu sei que está ruim, mas vai melhorar”. Outra é afirmar: “Eu sei que vai melhorar, mas que está ruim, está”. As duas frases envolvem exatamente os mesmos elementos em sua construção, a diferença entre elas está no foco.
Há “mas” para todos os gostos. Depende de nós usá-lo para criar um bom ambiente ou para jogar um balde de água fria no ânimo de qualquer um. Quando algo não está bem, como o atual momento econômico, surgem dois pensamentos: o de que tudo vai piorar e o de que, daqui pra frente, só é possível melhorar.
E, já que é assim, proponho o otimismo consciente. Aquele que não nega a realidade, mas que acredita na solução, no recomeço, na recuperação, na melhoria, no crescimento. Nosso país está como está porque fizeram com ele o que fizeram. Mas ele será o que será porque faremos o que faremos. E, neste caso, como diz o ditado, “não tem ‘mas’ nem meio ‘mas’”. Só depende de nós.
(Eugênio Mussak. Entre o otimismo e o pessimismo. Disponível em:
http://vidasimples.uol.com.br/noticias/pensar/entre-o-otimismo-e-o-pessimismo.phtml#.Vp_EK5orKig,
16.11.2015. Adaptado)