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Sobre esses grupos, é correto afirmar:
O fato básico e crucial, que nunca é demais repetir, é que o sistema da Guerra Fria é altamente funcional para as superpotências, e é por isso que ele persiste, apesar da probabilidade de mútua aniquilação no caso de falha acidental, que ocorrerá mais cedo ou mais tarde. A Guerra Fria fornece um arcabouço onde cada uma das superpotências pode usar a força e a violência para controlar seus próprios domínios contra os que buscavam um grau de independência no interior dos blocos – apelando à ameaça da superpotência inimiga, para mobilizar sua própria população e a de seus aliados.
(CHOMSKY, Noan. Armas estratégicas, Guerra Fria e Terceiro Mundo. In: THOMPSON, Edward (org.). Exterminismo e Guerra fria. São Paulo: Brasiliense, 1985, p. 190)
I. Apregoando que, por trás dos sandinistas estavam os soviéticos, os EUA garantiam moralmente perante a humanidade o seu direito de agredir a Nicarágua.
II. A URSS invadiu o Afeganistão alegando que a suposta presença norte-americana naquele país representava uma ameaça para os soviéticos.
O texto e os itens permitem afirmar que Chomsky defende a ideia de que, para os norte-americanos e os soviéticos, a
Esperamos que nosso esforço ajude a pôr fim à agressão alemã e abrevie o conflito na Europa.
A relação correta entre a intenção do presidente, identificada na frase, e a Primeira Guerra Mundial, é:
Considere os itens abaixo.
I. Consistia na abolição dos salários, na estatização das fábricas que empregassem mais de cinco pessoas e na entrega obrigatória das colheitas ao governo.
II. Promovia um retorno parcial ao capitalismo com o objetivo de aumentar a produção e superar a crise econômica. Por essa política, as colheitas passaram a ser vendidas no mercado pelos camponeses; as indústrias que empregavam menos de vinte pessoas foram privatizadas e o governo procurou atrair investimentos estrangeiros.
III. Criados para vigorar por cinco anos, definiam objetivos econômicos e mobilizavam os recursos materiais e humanos russos para alcançá-los. Assim o Estado assumia a função de centralizar e planificar rigidamente a economia.
Considerando as fases da Revolução Comunista na Rússia, os itens referem-se, respectivamente
(Disponível em:http://www.historialivre.com/brasil/relainter1.htm)
Os acordos a que o texto se refere, realizados pelo governo brasileiro na primeira década do século XXI,
Considere os itens abaixo.
I. Plano Nacional de Desenvolvimento I – PND, que visava, entre outras coisas, tirar proveito econômico do espaço brasileiro, associado à disponibilidade de recursos humanos.
II. Plano de Integração Nacional, com implicações demográficas e com projetos estratégicos que priorizavam regiões menos desenvolvidas e periféricas.
Relaciona corretamente a alguns efeitos dos Planos descritos nos itens I e II, no Espírito Santo, a partir da década de 1960:
Considere a frase abaixo.
Muito teremos feito em breve tempo se conseguirmos libertar-nos da importação de artefatos de ferro, nacionalizando a indústria siderúrgica. (Getúlio Vargas, em 1931)
concretização das pretensões do autor da frase ocorreu, durante a Segunda Guerra Mundial, quando usou a importância do
Brasil no contexto geopolítico da América do Sul e
(...) Mas, foi após a Revolução do Porto, com a criação do Grande Oriente do Brasil, órgão que reunia as principais lojas brasileiras, que a maçonaria se destacou no movimento de independência.
Em torno do Grande Oriente aglutinou-se o grupo dos ativistas liberais de Gonçalves Ledo e Cunha Barbosa, cujas posições, entretanto, eram consideradas “radicais” pelos liberais conservadores. Para distinguir-se deles, e também para pôr em prática seu próprio programa político; os conservadores romperam com o Grande Oriente e organizaram outra sociedade secreta, o Apostolado, liderada por José Bonifácio.
Tanto Ledo como Bonifácio procuraram atrair dom Pedro para as fileiras de suas organizações. O príncipe aceitou participar das duas, filiando-se ao Apostolado e também ao Grande Oriente. Mais tarde, já imperador, cedendo à insistência de José Bonifácio, reprimiu duramente os liberais de Gonçalves Ledo. O Grande Oriente foi fechado e Ledo teve de se refugiar em Buenos Aires.
(TEIXEIRA, Francisco M. P. Brasil, História e Sociedade. São Paulo: Ática, 2001, p. 160)
(...) Mas, foi após a Revolução do Porto, com a criação do Grande Oriente do Brasil, órgão que reunia as principais lojas brasileiras, que a maçonaria se destacou no movimento de independência.
Em torno do Grande Oriente aglutinou-se o grupo dos ativistas liberais de Gonçalves Ledo e Cunha Barbosa, cujas posições, entretanto, eram consideradas “radicais” pelos liberais conservadores. Para distinguir-se deles, e também para pôr em prática seu próprio programa político; os conservadores romperam com o Grande Oriente e organizaram outra sociedade secreta, o Apostolado, liderada por José Bonifácio.
Tanto Ledo como Bonifácio procuraram atrair dom Pedro para as fileiras de suas organizações. O príncipe aceitou participar das duas, filiando-se ao Apostolado e também ao Grande Oriente. Mais tarde, já imperador, cedendo à insistência de José Bonifácio, reprimiu duramente os liberais de Gonçalves Ledo. O Grande Oriente foi fechado e Ledo teve de se refugiar em Buenos Aires.
(TEIXEIRA, Francisco M. P. Brasil, História e Sociedade. São Paulo: Ática, 2001, p. 160)
O Marechal Junot, da infantaria francesa, entrou em Lisboa junto com a chuva. Uma chuva fina, matinal, que agulhava os ossos. A corte tinha de fugir, conforme o combinado com a Inglaterra.
Os fujões quiseram raspar até a prata dos altares. Em suas arcas, atacharam pra mais de 80 milhões de cruzados, em ouro e diamantes. (Curiosa ironia: migalhas da riqueza iam de volta, agora, para o Brasil.)
O cais de Belém lembrava uma feira, mas feira do inferno. Lacaios se entrechocavam e mordiam. Marujos ingleses berravam palavrões cabeludos por sobre as cabeças das senhoras. A um simples estouro de cavalos, centenas de peralvilhas jogavam-se ao mar. A quem assistisse – 15 mil nobres embarcando em 36 navios – o espetáculo podia ser divertido, jamais bonito.
E D. João? Corria que já embarcara. Mas quando? Perguntava a turba com raiva, contida pela fileira de soldados. ‘Foi aquela criada grandona, andar de pata choca, não vira?’ O covarde disfarçara-se. Agora é a vez da rainha-mãe. Arrancada aos murros, a demente sorve aflitivamente o ar das ruas: há 16 anos não a tiram da cela. (...)
Achavam que a coitada não percebia nada. A chuva, contudo, acordou-lhe a razão. Começou a berrar.
– Não corram tanto! Acreditaram que estamos fugindo. Por que fugir sem ter combatido?
(In: SANTOS, Joel Rufino dos. História do Brasil. São Paulo: Marco editorial, 1979, p. 77)
O Marechal Junot, da infantaria francesa, entrou em Lisboa junto com a chuva. Uma chuva fina, matinal, que agulhava os ossos. A corte tinha de fugir, conforme o combinado com a Inglaterra.
Os fujões quiseram raspar até a prata dos altares. Em suas arcas, atacharam pra mais de 80 milhões de cruzados, em ouro e diamantes. (Curiosa ironia: migalhas da riqueza iam de volta, agora, para o Brasil.)
O cais de Belém lembrava uma feira, mas feira do inferno. Lacaios se entrechocavam e mordiam. Marujos ingleses berravam palavrões cabeludos por sobre as cabeças das senhoras. A um simples estouro de cavalos, centenas de peralvilhas jogavam-se ao mar. A quem assistisse – 15 mil nobres embarcando em 36 navios – o espetáculo podia ser divertido, jamais bonito.
E D. João? Corria que já embarcara. Mas quando? Perguntava a turba com raiva, contida pela fileira de soldados. ‘Foi aquela criada grandona, andar de pata choca, não vira?’ O covarde disfarçara-se. Agora é a vez da rainha-mãe. Arrancada aos murros, a demente sorve aflitivamente o ar das ruas: há 16 anos não a tiram da cela. (...)
Achavam que a coitada não percebia nada. A chuva, contudo, acordou-lhe a razão. Começou a berrar.
– Não corram tanto! Acreditaram que estamos fugindo. Por que fugir sem ter combatido?
(In: SANTOS, Joel Rufino dos. História do Brasil. São Paulo: Marco editorial, 1979, p. 77)
O Marechal Junot, da infantaria francesa, entrou em Lisboa junto com a chuva. Uma chuva fina, matinal, que agulhava os ossos. A corte tinha de fugir, conforme o combinado com a Inglaterra.
Os fujões quiseram raspar até a prata dos altares. Em suas arcas, atacharam pra mais de 80 milhões de cruzados, em ouro e diamantes. (Curiosa ironia: migalhas da riqueza iam de volta, agora, para o Brasil.)
O cais de Belém lembrava uma feira, mas feira do inferno. Lacaios se entrechocavam e mordiam. Marujos ingleses berravam palavrões cabeludos por sobre as cabeças das senhoras. A um simples estouro de cavalos, centenas de peralvilhas jogavam-se ao mar. A quem assistisse – 15 mil nobres embarcando em 36 navios – o espetáculo podia ser divertido, jamais bonito.
E D. João? Corria que já embarcara. Mas quando? Perguntava a turba com raiva, contida pela fileira de soldados. ‘Foi aquela criada grandona, andar de pata choca, não vira?’ O covarde disfarçara-se. Agora é a vez da rainha-mãe. Arrancada aos murros, a demente sorve aflitivamente o ar das ruas: há 16 anos não a tiram da cela. (...)
Achavam que a coitada não percebia nada. A chuva, contudo, acordou-lhe a razão. Começou a berrar.
– Não corram tanto! Acreditaram que estamos fugindo. Por que fugir sem ter combatido?
(In: SANTOS, Joel Rufino dos. História do Brasil. São Paulo: Marco editorial, 1979, p. 77)