Questões de Concurso Comentadas para funasg - rj

Foram encontradas 369 questões

Resolva questões gratuitamente!

Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!

Ano: 2024 Banca: Instituto Consulplan Órgão: FUNASG - RJ Provas: Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Nutricionista | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Cirurgião Dentista | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Enfermeiro | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Fisioterapeuta | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Fonoáudiólogo | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Psicólogo | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Assistente Social | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Médico Pediatra | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Médico Angiologista | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Médico Cardiologista | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Médico Clínico Geral | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Médico Dermatologista | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Médico Endocrinologista | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Médico Gastroenterologista | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Médico Ginecologista | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Médico Mastologista | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - MÉDICO NEUROLOGISTA | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Médico Ortopedista | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Médico Otorrinolaringologista | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Médico Pneumologista | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Médico Proctologista | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Médico Reumatologista | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Médico Urologista |
Q3056116 Português
Abaixo a norma curta do português!


   “Norma curta” é o excelente nome que o linguista Carlos Alberto Faraco dá a certo conjunto dogmático de regrinhas gramatiqueiras, vetos arbitrários, apego acrítico à variedade lusitana da língua e pegadinhas em geral.

  Repare que não falo da norma culta, registro da língua de fato usado pelas camadas de maior escolaridade da população. Esta tem papel social imprescindível e deveria ser ensinada com mais eficiência – não menos – na escola.

   Me refiro à norma curta, que ninguém de fato fala, mas fingimos que sim, e que vem a ser uma versão idealizada, caricatural, burra e mesquinha daquela. No fim das contas, sua inimiga, pois transforma o estudo da língua portuguesa em território hostil para uma imensa maioria da população.

   “Ai, como é difícil a nossa língua!”, dizemos quase todos. Difícil nada, ou não teríamos aprendido a falá-la na primeira infância. Tem seus caprichos, como toda língua, e desvelá-los carinhosamente deveria ser um prazer. Insana de tão difícil é a norma curta, que tira seu sustento dessa dificuldade.

   Reacionária a ponto de fazer um gramático conservador como Napoleão Mendes de Almeida parecer às vezes um Marcos Bagno, amante do é-porque-é, a norma curta tem, infelizmente, imenso poder.

   É ela que move a indústria do português concurseiro e dos consultórios gramaticais da internet. É ela que, via Enem, obriga adolescentes a encher suas redações de “outrossim” e outros entulhos juridiquentos.

   A norma curta não quer saber se você consegue ler e interpretar um texto. Que importância tem isso? Fundamental é que recite a lista das “figuras de linguagem” em ordem alfabética enquanto equilibra uma bola no nariz. Vai me dizer que não manja de zeugma?

   Os estudantes capazes de memorizar os truques e evitar as armadilhas que a norma curta chama de provas de português entram para um grupo privilegiado de norma-curtistas.

   Seu esforço é então recompensado e eles, mesmo os que são incapazes de interpretar um parágrafo simples, ganham o direito de oprimir outros falantes e humilhar quem não alcançou o paraíso do norma-curtismo.

   A norma curta é inculta. Nunca leu Graciliano Ramos, Rubem Braga, Rachel de Queiroz e tantos outros estilistas do brasileiro que, ao longo do século passado, moldaram um jeito de escrever que soa como música aos ouvidos de quem nasceu aqui. Os autores contemporâneos também brilham pela ausência. A norma curta nunca leu nada.

  Leram por ela, é verdade. Isso foi muito tempo atrás: um Alexandre Herculano aqui, um Almeida Garrett acolá. Todos portugueses. Nesses clássicos, leitores mortos desde o pré-modernismo pinçaram arbitrariamente só o que confirmava seus dogmas. Estavam prontas – pela eternidade – as tábuas da lei.

   A norma curta engana muita gente com sua pose de defensora do “bom português”. Tudo mentira. Ela ignora mais de um século de conhecimento teórico e prático sobre a matéria, desprezando grandes gramáticos e zombando de nossos maiores escritores.

   Ontem me deparei com um caso demencial de norma-curtismo: na página internética de “dicas de português”, o cartum de traço fofo mostra o rapaz se declarando para a moça (“Te amo!”) e sendo corrigido por ela: “Não se pode começar frase com pronome oblíquo átono”. Sim, ela queria ouvir um “Amo-te!” lusitano, acredite quem quiser. A página tem quase um milhão de seguidores. Me parece que estamos lascados.


(RODRIGUES, Sérgio. Abaixo a norma curta do português! Folha de S. Paulo, 2024. Adaptado.)
Adjetivos frequentemente são empregados nos textos como modalizadores para expressar juízos de valor do enunciador acerca de seu discurso. Com base nessas informações, analise o emprego dos adjetivos destacados a seguir:

I. “[...] ao longo do século passado [...]” (10º§) II. “Esta tem papel social imprescindível [...]” (2º§) III. “[...] ‘figuras de linguagem’ em ordem alfabética [...]” (7º§) IV. “[...] apego acrítico à variedade lusitana da língua [...]” (1º§)

Está correto o que se afirma apenas em
Alternativas
Ano: 2024 Banca: Instituto Consulplan Órgão: FUNASG - RJ Provas: Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Nutricionista | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Cirurgião Dentista | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Enfermeiro | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Fisioterapeuta | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Fonoáudiólogo | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Psicólogo | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Assistente Social | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Médico Pediatra | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Médico Angiologista | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Médico Cardiologista | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Médico Clínico Geral | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Médico Dermatologista | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Médico Endocrinologista | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Médico Gastroenterologista | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Médico Ginecologista | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Médico Mastologista | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - MÉDICO NEUROLOGISTA | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Médico Ortopedista | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Médico Otorrinolaringologista | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Médico Pneumologista | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Médico Proctologista | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Médico Reumatologista | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Médico Urologista |
Q3056112 Português
Abaixo a norma curta do português!


   “Norma curta” é o excelente nome que o linguista Carlos Alberto Faraco dá a certo conjunto dogmático de regrinhas gramatiqueiras, vetos arbitrários, apego acrítico à variedade lusitana da língua e pegadinhas em geral.

  Repare que não falo da norma culta, registro da língua de fato usado pelas camadas de maior escolaridade da população. Esta tem papel social imprescindível e deveria ser ensinada com mais eficiência – não menos – na escola.

   Me refiro à norma curta, que ninguém de fato fala, mas fingimos que sim, e que vem a ser uma versão idealizada, caricatural, burra e mesquinha daquela. No fim das contas, sua inimiga, pois transforma o estudo da língua portuguesa em território hostil para uma imensa maioria da população.

   “Ai, como é difícil a nossa língua!”, dizemos quase todos. Difícil nada, ou não teríamos aprendido a falá-la na primeira infância. Tem seus caprichos, como toda língua, e desvelá-los carinhosamente deveria ser um prazer. Insana de tão difícil é a norma curta, que tira seu sustento dessa dificuldade.

   Reacionária a ponto de fazer um gramático conservador como Napoleão Mendes de Almeida parecer às vezes um Marcos Bagno, amante do é-porque-é, a norma curta tem, infelizmente, imenso poder.

   É ela que move a indústria do português concurseiro e dos consultórios gramaticais da internet. É ela que, via Enem, obriga adolescentes a encher suas redações de “outrossim” e outros entulhos juridiquentos.

   A norma curta não quer saber se você consegue ler e interpretar um texto. Que importância tem isso? Fundamental é que recite a lista das “figuras de linguagem” em ordem alfabética enquanto equilibra uma bola no nariz. Vai me dizer que não manja de zeugma?

   Os estudantes capazes de memorizar os truques e evitar as armadilhas que a norma curta chama de provas de português entram para um grupo privilegiado de norma-curtistas.

   Seu esforço é então recompensado e eles, mesmo os que são incapazes de interpretar um parágrafo simples, ganham o direito de oprimir outros falantes e humilhar quem não alcançou o paraíso do norma-curtismo.

   A norma curta é inculta. Nunca leu Graciliano Ramos, Rubem Braga, Rachel de Queiroz e tantos outros estilistas do brasileiro que, ao longo do século passado, moldaram um jeito de escrever que soa como música aos ouvidos de quem nasceu aqui. Os autores contemporâneos também brilham pela ausência. A norma curta nunca leu nada.

  Leram por ela, é verdade. Isso foi muito tempo atrás: um Alexandre Herculano aqui, um Almeida Garrett acolá. Todos portugueses. Nesses clássicos, leitores mortos desde o pré-modernismo pinçaram arbitrariamente só o que confirmava seus dogmas. Estavam prontas – pela eternidade – as tábuas da lei.

   A norma curta engana muita gente com sua pose de defensora do “bom português”. Tudo mentira. Ela ignora mais de um século de conhecimento teórico e prático sobre a matéria, desprezando grandes gramáticos e zombando de nossos maiores escritores.

   Ontem me deparei com um caso demencial de norma-curtismo: na página internética de “dicas de português”, o cartum de traço fofo mostra o rapaz se declarando para a moça (“Te amo!”) e sendo corrigido por ela: “Não se pode começar frase com pronome oblíquo átono”. Sim, ela queria ouvir um “Amo-te!” lusitano, acredite quem quiser. A página tem quase um milhão de seguidores. Me parece que estamos lascados.


(RODRIGUES, Sérgio. Abaixo a norma curta do português! Folha de S. Paulo, 2024. Adaptado.)
Considerando a distinção estabelecida pelo autor entre os termos “norma culta” e “norma curta”, a substituição do adjetivo “culta” por “curta” só NÃO sugere que se trata de um conjunto de regras:
Alternativas
Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: FUNASG - RJ
Q1237940 Fisioterapia
Os índices usados para prever o sucesso no desmame e na interrupção do ventilador de pacientes adultos são:
Alternativas
Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: FUNASG - RJ
Q1235441 Medicina
Sobre o nistagmo na vertigem postural paroxística benigna durante a manobra de Dix-Hallpike, pode-se afirmar que:
Alternativas
Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: FUNASG - RJ
Q1230076 Enfermagem
Muitos trabalhadores são submetidos a estresse em seus locais de trabalho. Segundo Hodge et al, a massagem terapêutica resulta em, EXCETO:
Alternativas
Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: FUNASG - RJ
Q1230059 Biologia
Tecido conjuntivo resistente, que se distribui por todo corpo; permite que o corpo conserve sua forma natural e mantém os órgãos vitais em posição adequada. Esse tecido chama-se:
Alternativas
Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: FUNASG - RJ
Q1228971 Direito Civil
Sobre a responsabilidade civil de médicos e de hospitais na prestação de seus serviços, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: FUNASG - RJ
Q1228541 Direito Civil
A respeito da usucapião, é correto afirmar que:
Alternativas
Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: FUNASG - RJ
Q1212137 Serviço Social
O instrumento é um elemento potencializador da ação profissional do assistente social, sua escolha cumpre, além de uma função técnica e operacional, uma função:
Alternativas
Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: FUNASG - RJ
Q1210436 Medicina
A diverticulite pode apresentar-se de várias formas, com um amplo espectro de gravidade. Os casos de diverticulite aguda complicada por perfuração e peritonite difusa purulenta, segundo a classificação de Hinchey, são classificados como estágio:
Alternativas
Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: FUNASG - RJ
Q1201747 Medicina
A medida da relação da concentração da aldosterona plasmática sobre a atividade de renina plasmática (RAR) é considerada o melhor parâmetro para rastreamento do hiperaldosteronismo primário. Algumas substâncias interferem na avaliação da RAR. O medicamento que promove grande interferência na determinação da RAR é:
Alternativas
Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: FUNASG - RJ
Q1201280 Radiologia
Diante de um paciente com incidentaloma adrenal e tomografia computadorizada sem contraste demonstrando uma lesão com valor de atenuação (unidades de Hounsfield) de -30, o diagnóstico mais provável é:
Alternativas
Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: FUNASG - RJ
Q1201162 Medicina
Paciente feminina, 54 anos, apresenta nódulo tireoidiano de 2,5 cm em lobo esquerdo. O resultado da punção aspirativa por agulha fina (PAAF) foi Bethesda III (atipia de significado indeterminado). Neste caso, recomenda-se:
Alternativas
Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: FUNASG - RJ
Q1201113 Enfermagem
Em relação aos cuidados paliativos em idosos, é correto afirmar:
Alternativas
Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: FUNASG - RJ
Q1200564 Enfermagem
Paciente de 89 anos, pós-operatório imediato de artroplastia total de quadril. A prescrição continha analgesia com dipirona somente quando necessário, protetor gástrico e profilaxia para trombose venosa profunda com enoxaparina subcutânea. Encontrava-se hipertenso, sonolento, flutuando nível de consciência, com CAM (Confusion Assessment Method) positivo. Diante do quadro clínico, qual a conduta mais correta a ser seguida?
Alternativas
Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: FUNASG - RJ
Q1199173 Enfermagem
Um paciente está em uso de antibioticoterapia que está prescrita para a cada 36 h. A última dose tomada foi no sábado às 08 h. A próxima dose será:
Alternativas
Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: FUNASG - RJ
Q1188074 Enfermagem
Possuir ações e serviços de vigilância em saúde é um dos critérios mínimos para que seja instituído(a) um(a):
Alternativas
Q758976 Odontologia
Segundo a Lei nº 5.081, de 1966, que regulamenta o exercício da Odontologia, é permitido ao cirurgião-dentista:
Alternativas
Q758975 Odontologia
Em relação ao prontuário odontológico, assinale a alternativa INCORRETA.
Alternativas
Q758974 Odontologia
No que diz respeito ao manejo da dor, marque a alternativa correta.
Alternativas
Respostas
141: B
142: A
143: E
144: A
145: C
146: C
147: A
148: C
149: C
150: C
151: B
152: E
153: A
154: D
155: C
156: B
157: D
158: A
159: E
160: D