Questões de Concurso Comentadas para professor - artes

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Q2712541 Português

Leia o texto 1 para responder às questões de 01 a 07.

Texto 1


Objetivo de princesas da Disney não é mais o casamento, revela estudo

Maria Clara Moreira


Quando Walt Disney trouxe para as telas a versão animada de "Branca de Neve" (1937), clássico alemão imortalizado pelos irmãos Grimm, lançou as bases para o que se tornaria um ícone cultural infantil.

Desde então, sucessoras como Ariel, de "A Pequena Sereia", e Tiana, de "A Princesa e o Sapo", colaboram para a formação do ideal de feminilidade de milhares de meninas mundo afora. Em suas histórias, carregam papéis e ideais que pautam, ainda na infância, os valores sociais.

Foi essa ideia que levou as pesquisadoras americanas Carmen Fought, do Pitzer College, e Karen Eisenhauer, da North Carolina State University, a aplicarem princípios da linguística para analisar como os filmes da Disney expressam as diferenças entre homens e mulheres e como essa abordagem mudou nos últimos anos.

"A feminilidade não vem do nascimento, é algo desenvolvido a partir de interações com a ideologia da nossa sociedade, e os filmes da Disney atuam como uma fonte de ideias sobre o que é ser mulher", defende Carmen.

Ela e Karen categorizaram os filmes em três eras cronológicas: Clássica, de "Branca de Neve" (1937) a "A Bela Adormecida" (1959); Renascentista, de "A Pequena Sereia" (1989) a "Mulan" (1998); e a Nova Era, de "A Princesa e o Sapo" (2009) a "Frozen" (2013) − este último não é reconhecido pela Disney como parte da franquia, mas também foi considerado pela pesquisa.

Fora "Aladdin" (1992), todos os longas da franquia das princesas são protagonizados por mulheres, embora dominados por personagens masculinos. O número de homens foi superior ao de mulheres em quase todos os exemplos, com o empate em "Cinderela" (1950), única exceção.

Carmen não acredita que povoar os longas com homens seja uma escolha consciente por parte dos produtores. Ao contrário, explica o fenômeno como uma decisão automática e inconsciente de assumir o masculino como norma.

"Nossa imagem de médicos e advogados, por exemplo, costuma ser masculina, mesmo com muitas mulheres nessas profissões. Nos filmes analisados, quase todos os papéis além da protagonista vão automaticamente para homens. Acho que é automático [para eles] colocar personagens homens como o braço direito engraçadinho e em funções menores, que passam batido", argumenta.

DIFERENÇA GERACIONAL?

Entre as eras Clássica e Renascentista, há uma diferença geracional. Os 30 anos entre "A Bela Adormecida" e "A Pequena Sereia" viram desde a luta pelos direitos civis dos negros nos EUA à morte de Walt Disney, passando pela segunda onda do feminismo.

As mudanças culturais levaram a uma princesa supostamente diferente. A sereia Ariel foi recebida pela crítica como uma rebelde, cuja independência em muito diferia da submissão das predecessoras.

O estudo de Carmen e Karen, no entanto, prova o contrário. Se desde "Branca de Neve" a quantidade de palavras ditas por personagens femininas vinha crescendo (passando de 50% para 71% em 1959), Ariel e suas sucessoras da era Renascentista reverteram a tendência de forma drástica. Todos os cinco filmes do período viram dominância masculina, cujo ápice foi "Aladdin" (90%).

"Os filmes mais recentes mostram evolução em algumas áreas. Em geral, as ideias estão sendo atualizadas. A ideia de ser salva por um homem parece ter mudado, e o casamento como meta única também. Um exemplo é Tiana, de 'A Princesa e o Sapo', cujo sonho é ter um restaurante", explica Carmen. "É possível argumentar que se esforçaram ao incluir duas princesas que salvam a si mesmas em 'Frozen'. Ao mesmo tempo, a maioria de seus personagens é masculina, e os homens ganham a maior parte do diálogo (59%)."

BELEZA NÃO É TUDO

Instigadas não apenas pela soberania do discurso, mas também por seu conteúdo, as americanas catalogaram os elogios distribuídos ao longo dos 12 filmes, buscando descobrir se as personagens mulheres são mais elogiadas por sua aparência que por suas habilidades, e se o padrão se opõe à tendência masculina.

Aqui, "A Pequena Sereia" se mostrou progressista. O filme deu início à era Disney que reduziu de 55% para 38% a quantidade de elogios à beleza das personagens. No lugar, as princesas passaram a ser celebradas por suas habilidades (um aumento de 12 pontos percentuais em relação aos filmes clássicos) e personalidades. A tendência se manteve durante a Nova Era.

Na contramão da diminuição dos elogios à aparência das personagens femininas, a pesquisa descobriu que personagens masculinos cada vez mais têm a beleza, e não as habilidades, elogiada.

Os números refletem a inclusão de profissionais mulheres em seu processo de criação. Entre os exemplos notáveis estão "A Bela e a Fera" e "Valente". Idealizados por mulheres (Linda Woolverton e Brenda Chapman, respectivamente), os dois têm heroínas criadas para serem novos modelos para meninas, desta vez baseados em força de vontade e independência.

"Torço para que façam filmes mais representativos. É algo que necessitamos em toda a mídia, não só na Disney", opina Carmen. "Se nós não tomarmos a decisão de incluir maior diversidade étnica, etária e de gênero na mídia, continuaremos a escolher automaticamente a maioria, ou seja, homens brancos."


Disponível em: < http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2016/02/1734943-objetivode-princesas-da-disney-nao-e-mais-o-casamento-revela-estudo.shtml >. Acesso em: 13

abr. 2016. [Adaptado].

A correspondência entre o operador discursivo em destaque e a descrição de seu funcionamento dentro dos parênteses ocorre em:

Alternativas
Q2712324 Pedagogia

É uma modalidade avaliativa pontual que ocorre ao fim de um processo educacional (ano, semestre, bimestre, ciclo, curso etc.). Os resultados deste modelo de avaliação servem para verificar, classificar, situar, informar e certificar.


O trecho acima descreve a avaliação:

Alternativas
Q2712308 Português

As questões de 01 a 10 dizem respeito ao Texto. Leia-o atentamente antes de respondê-las.


(Texto)


Os benefícios de se ter acesso a todos os dados do paciente


1 Você já passou dos 50 ou 60 e começa a preencher

um questionário com seus dados de saúde. Ou está

na frente do doutor para uma primeira consulta. Já

pensou quantas vezes teve que repetir as mesmas

5 Informações? Não seria multo melhor se houvesse

um único arquivo que, mediante sua autorização,

pudesse ser acessado e disponibilizasse o histórico

de suas doenças, medicamentos de uso continuo,

hospitalizações e cirurgias? O volume de

10 Informações desperdiçadas são gigantescas: se

trocou de médico, deixou para trás anos de

conversas importantes, de resultados de exames —

coisas das quais nem se lembra mais. Se perdeu o

emprego e ficou sem plano de saúde, também corre

15 o risco de ter que buscar outra rede de especialistas

e começar do zero. Até mesmo se foi atendido num

pronto-socorro, aquele episódio provavelmente vai

se perder, embora faça parte do quebra-cabeça da

sua existência.


(Fonte adaptada http://g1.globo.com>acesso em 05 de novembro de 2018)

Em relação à pontuação do trecho a seguir retirado do Texto, assinale a alternativa correta:


“[...]: se trocou de médico, deixou para trás anos de conversas importantes, de resultados de exames – coisas das quais nem se lembra mais.” (linhas 10 a 13)

Alternativas
Q2711776 Pedagogia

De acordo com a BNCC – Arte, no Ensino Fundamental Anos Finais, é preciso assegurar aos alunos a ampliação das suas interações com manifestações artísticas e culturais, de distintas épocas e contextos. Nessa fase, um dos diferenciais está:

Alternativas
Q2711771 Pedagogia

A Lei nº 9.394/1996 foi um marco importante para o ensino de arte nas escolas brasileiras. Após várias manifestações e protestos acerca de uma de suas versões, foram revogadas as disposições anteriores, e a arte passou a ser considerada obrigatória na educação básica, constituindo-se como:

Alternativas
Q2703401 Pedagogia

Para se organizar o tempo escolar, a coordenação pedagógica e professores devem observar as normatizações que regem o sistema de ensino, iniciando pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) 9394/96:(LDBEN) 9394/96:


Alternativas
Q2703395 Pedagogia

O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de:

Alternativas
Q2703120 Pedagogia

Conforme o Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos – 2007. A educação não-formal em direitos humanos orienta-se pelos princípios da emancipação e da autonomia. Sua implementação configura um permanente processo de sensibilização e formação de consciência crítica, direcionada para o encaminhamento de reivindicações e a formulação de propostas para as políticas públicas, podendo ser compreendida como: Assinale a alternativa CORRETA:

Alternativas
Q2701934 Noções de Informática

No que concerne às transições de slide do Power Point 2010, em sua configuração padrão português do Brasil, relacione o nome da transição (coluna da esquerda) com seu respectivo ícone (coluna da direita) e marque a alternativa CORRETA correspondente.


Imagem associada para resolução da questão

Alternativas
Q2701902 Português

As questões de 1 a 10 dizem respeito ao texto. Leia-o atentamente antes de respondê-las.


Por que dar á luz era muito mais fácil dois milhões de anos atrás


1 O parto humano pode ser um processo, longo,

doloroso e prolongado, que necessita assistência e,

às vezes, chega a durar dias. Então, por que

parentes dos humanos como os chimpanzés têm

5 um trabalho de parto mais fácil, dando à luz em

horas e por conta própria? Na tentativa de

responder a essa pergunta sobre evolução, os

cientistas observaram como os membros antigos

da árvore genealógica humana davam à luz. Para

10 nossos parentes de dois milhões de anos atrás, era

"bastante fácil", de acordo com uma reconstituição

do nascimento. No caso do Australopithecus

sediba, que viveu 1,95 milhão de anos atrás na

África do Sul, vemos "um processo de nascimento

15 relativamente fácil", diz a pesquisadora Natalie

Laudicina. " A largura da cabeça fetal e dos ombros

tem amplo espaço para atravessar até as

dimensões mais apertadas do canal de parto

materno", diz ela. Hoje é diferente, pois o tamanho

20 e a forma da pélvis moderna (uma mudança

necessária para caminhar na posição vertical) e o

tamanho grande da cabeça de um bebê tornam

esse ajuste apertado.


(Fonte adaptada: https://g1.globo.com>acesso em 29 de Setembro de 2019)

Sobre a palavra “processo” (linha 1), assinale a alternativa CORRETA:

Alternativas
Q2698979 Português

Leia o texto abaixo e responda às questões de 13 a 15


TEXTO 7


Precisamos falar sobre o direito à cidade

por Mariana de Freitas e Souza para o Portal Geledés - 22/04/2019


1 Sob a ótica constitucional, o conceito de direito à cidade está relacionado a construção de direitos relativos à moradia

2 e ao meio ambiente sustentável, assim, discutir esse tema é de fundamental importância para a classe trabalhadora e deve ser

3 responsabilidade de todos os lados: gestores, urbanistas, sujeitos jurídicos, incorporadores, mercado, sociedade.

4 O acesso à moradia, mesmo sendo um direito reconhecido no ordenamento jurídico não é uma realidade para todos.

5 Segundo pesquisa da Fundação João Pinheiro, o Brasil possui mais de 6,9 milhões de famílias sem habitação e nesse cenário há

6 cerca de 6,05 milhões de imóveis desocupados. Essa situação evidencia que o poder público muitas vezes está alheio às

7 dinâmicas sociais, a preocupação com os direitos humanos no discurso dos gestores, fica apenas nisso: no discurso. Quando

8 analisadas as desigualdades sob a perspectiva de gênero e raça, podemos notar vários desafios para a autonomia e o exercício

9 de direitos. De acordo com Censo de 2010, estima-se que 11,4 milhões de brasileiros vivam em favelas (aproximadamente 6%

10 da população) e esses moradores também são maioria pretos ou pardos (68%).

11 Os movimentos sociais se constituem como um importante espaço no processo de luta pela constituição desse direito.

12 A narrativa dada pela grande imprensa, como forma de acionar demandas repressivas, não é novidade. Ao contrário do que é

13 apresentado, tais movimentos são formados pela resistência de trabalhadores(as) que estão no espaço periférico e que

14 conhecem no dia a dia a ausência do Estado no que diz respeito à provisão de infraestrutura e serviços públicos básicos,

15 enquanto as áreas centrais ou nobres da cidade recebem investimentos privados como públicos, em um processo contínuo de

16 reprodução do capital. Como afirma Harvey:

17 O direito à cidade significa o direito de todos nós a criarmos cidades que satisfaçam as

18 necessidades humanas, as nossas necessidades (…) O direito à cidade não é simplesmente o

19 direito ao que já existe na cidade, mas o direito de transformar a cidade em algo radicalmente

20 diferente, quando eu olho para a história, vejo que as cidades foram regidas pelo capital, mais

21 que pelas pessoas. Assim, nessa luta pelo direito à cidade haverá também uma luta contra o

22 capital. (HARVEY, 2011, p. 1).

23 Neste processo de produção espacial, evidencia-se a associação entre o capital imobiliário e o Estado com o intuito de

24 viabilizar interesses privados e não por iniciativa voltada à melhoria dos serviços públicos e infraestrutura urbana para a

25 população, o que gera variadas consequências sociais e tende a se acentuar no governo vigente.

26 Por fim, nos cabe buscar apreender as características da nossa formação sócio-histórica sob o modo de produção

27 capitalista que materializa hierarquizações bem como nesse contexto entender a atuação dos movimentos sociais, enquanto

28 espaço de resistência política no que se refere à luta pela garantia de direitos e exercício da cidadania em termos de políticas

29 públicas, pela efetivação da mobilidade urbana, à proteção ambiental e demais usos de utilidade pública e interesse social do

30 espaço, afinal “o direito à cidade não é um presente”. (HARVEY, 2013, p. 43).

Assinale a alternativa que melhor representa a adequação à norma culta dos trechos do texto 7, com relação à pontuação e à concordância verbal:

Alternativas
Q2696455 Pedagogia

A Lei 9394, de 20 de dezembro de 1996, estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.

(http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm)


Analise o Art. 14 e respectivos incisos. Após análise, marque a alternativa cujos incisos estão coerentes com o caput do referido artigo.


Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:


I. Participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola.

II. Participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes.

III. Participação da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino.

IV. Elaboração e cumprimento do plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino.

V. Estabelecimento de estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento.

Alternativas
Q2696453 Pedagogia

O currículo não é neutro, pois ele é um território de conflitos onde as decisões são tomadas para excluir ou incluir as pessoas na trajetória escolar. De acordo com Sacristan (2013), é importante dar suporte às pesquisas feitas com e sobre os professores a respeito do desenvolvimento do currículo como estratégia para a melhoria dele. O currículo representa e apresenta aspirações, interesses, ideais e formas de entender sua missão em um contexto histórico e as influências sofridas por ele, o que evidencia a não neutralidade, as desigualdades entre os indivíduos e os grupos. É de fundamental relevância conceituar currículo antes de discutir a noção de planejamento, aos objetivos tecnicistas, mas de objetivos que estão inseridos em um determinado contexto da vida do educando. (...) (MOREIRA, Antônio Flávio Barbosa; SILVA, Tomaz Tadeu da (org.). Currículo, cultura e sociedade. 2.ed. São Paulo: Cortez, 1995. PACHECO, J. A. Escritos Curriculares. São Paulo: Cortez, 2005.)


Sobre “Currículo”, marque a alternativa coerente com o conceito de currículo.

Alternativas
Q2694676 Português

AS QUESTÕES DE 1 A 15 ESTÃO RELACIONADAS AO TEXTO ABAIXO


TEXTO


1 Não existe um único espaço por excelência para a política educacional. Ela se processa onde há pessoas imbuídas

2 da intenção de aos poucos conduzir a criança a ser o modelo social de adolescente e, posteriormente, de jovem e adulto

3 idealizado pelo grupo social em que está situado.

4 A intenção de uma política educacional pode ser clara e visível, ou então obscura e camuflada. Conhecendo a

5 intenção de uma política educacional, poderá ser compreendido outro aspecto que a envolve – o poder. Esse aspecto da

6 elaboração da política educacional permite associá-la, para uma melhor interpretação, a duas antiquíssimas e também muito

7 atuais vertentes da práxis política.

8 Pelo fato de a política educacional ser estabelecida por meio do poder de definição do processo pedagógico, em

9 função de um grupo, de uma comunidade ou de setores dessa comunidade, ela tanto pode ser resultado de um amplo

10 processo participativo, em que todos os membros envolvidos com a tarefa pedagógica (professores (as), alunos (as) e seus

11 pais) debatem e opinem sobre como ela é, como deverá ser e a que fim deverá atender, como também pode ser imposição

12 de um pequeno grupo que exerce o poder sobre a grande maioria coletiva.

13 Atualmente, existem duas versões de política educacional correspondentes às práxis políticas aristotélicas e

14 platônicas. Na linha platônica, há a política educacional tecnocrática, e, na vertente aristotélica, há a política educacional

15 municipalizante.

16 Na vertente platônica, aqueles que elaboram a política educacionalsão representantes do Estado – um pequeno grupo

17 de pessoas que também desenvolve a atividade normativa sobre o sistema de ensino público, sem, contudo, ser responsável

18 pelo fornecimento do ensino.

19 Essa elite é conhecida como representante da tecnocracia. Na esfera educacional, a tecnocracia tem um perfil

20 antidemocrático, já que continuamente reserva para si o monopólio das virtudes necessárias para a direção da educação.

21 O planejamento, um instrumento para a concretização da política educacional, quando é tecnocrático, obedece a

22 uma orientação platônica, ou seja, não é flexível e não sofre mudanças de acordo com a dinâmica da realidade.

23 A legislação educacional é outro instrumento técnico da política educacional, que garante a homogeneização

24 ideológica na educação e a centralização administrativa.

25 Uma alternativa à política educacional tecnocrática de inspiração platônica é a política municipalizante. Ela implica

26 um poder maior em favor doslocais onde se estabelece a autonomia do complexo escolar, o que comumente é compreendido

27 como municipalização do ensino.

28 A política educacional municipalizante assegura recursos públicos desvinculados de posições político-partidárias e

29 pressupõe participação, controle e comprometimento por parte da comunidade com o motivo educacional.

30 Essa descentralização não requer a existência da dispendiosa burocracia. Há bastante flexibilidade nos currículos

31 escolares, permitindo que ocorram mudanças quando e onde elas se fizerem necessárias. A gestão de cada unidade escolar

32 é bastante democrática, pois os (as) diretores (as) de cada escola pertencem à comunidade em que ela está localizada, o que

33 faz da figura do administrador escolar uma espécie de ponte entre a instituição e o contexto em que ela está inserida.

34 Assim, a política educacional tem muito a ver com o contexto e a organização política de cada sociedade, e o seu

35 perfil depende em grande parte desse aspecto da sociedade em que ela existe.

36 Se a cultura de um povo é democrática e ele atua nas decisões políticas, é provável que sua política educacional

37 acate as sugestões e os anseios da população, mas em contextos autoritários, nos quais o povo é subjugado por uma cultura

38 extremamente dominadora, é comum predominar uma política educacional de cunho platônico.



Por Eliane da Costa Bruini - Colaboradora Brasil Escola Graduada em Pedagogia

Pelo Centro Universitário Salesiano de São Paulo – UNISAL

FONTE: https://educador.brasilescola.uol.com.br/politica-educacional/o-que-politica-educacional.htm


O uso do travessão (L.16) tem como objetivo

Alternativas
Q2694672 Português

AS QUESTÕES DE 1 A 15 ESTÃO RELACIONADAS AO TEXTO ABAIXO


TEXTO


1 Não existe um único espaço por excelência para a política educacional. Ela se processa onde há pessoas imbuídas

2 da intenção de aos poucos conduzir a criança a ser o modelo social de adolescente e, posteriormente, de jovem e adulto

3 idealizado pelo grupo social em que está situado.

4 A intenção de uma política educacional pode ser clara e visível, ou então obscura e camuflada. Conhecendo a

5 intenção de uma política educacional, poderá ser compreendido outro aspecto que a envolve – o poder. Esse aspecto da

6 elaboração da política educacional permite associá-la, para uma melhor interpretação, a duas antiquíssimas e também muito

7 atuais vertentes da práxis política.

8 Pelo fato de a política educacional ser estabelecida por meio do poder de definição do processo pedagógico, em

9 função de um grupo, de uma comunidade ou de setores dessa comunidade, ela tanto pode ser resultado de um amplo

10 processo participativo, em que todos os membros envolvidos com a tarefa pedagógica (professores (as), alunos (as) e seus

11 pais) debatem e opinem sobre como ela é, como deverá ser e a que fim deverá atender, como também pode ser imposição

12 de um pequeno grupo que exerce o poder sobre a grande maioria coletiva.

13 Atualmente, existem duas versões de política educacional correspondentes às práxis políticas aristotélicas e

14 platônicas. Na linha platônica, há a política educacional tecnocrática, e, na vertente aristotélica, há a política educacional

15 municipalizante.

16 Na vertente platônica, aqueles que elaboram a política educacionalsão representantes do Estado – um pequeno grupo

17 de pessoas que também desenvolve a atividade normativa sobre o sistema de ensino público, sem, contudo, ser responsável

18 pelo fornecimento do ensino.

19 Essa elite é conhecida como representante da tecnocracia. Na esfera educacional, a tecnocracia tem um perfil

20 antidemocrático, já que continuamente reserva para si o monopólio das virtudes necessárias para a direção da educação.

21 O planejamento, um instrumento para a concretização da política educacional, quando é tecnocrático, obedece a

22 uma orientação platônica, ou seja, não é flexível e não sofre mudanças de acordo com a dinâmica da realidade.

23 A legislação educacional é outro instrumento técnico da política educacional, que garante a homogeneização

24 ideológica na educação e a centralização administrativa.

25 Uma alternativa à política educacional tecnocrática de inspiração platônica é a política municipalizante. Ela implica

26 um poder maior em favor doslocais onde se estabelece a autonomia do complexo escolar, o que comumente é compreendido

27 como municipalização do ensino.

28 A política educacional municipalizante assegura recursos públicos desvinculados de posições político-partidárias e

29 pressupõe participação, controle e comprometimento por parte da comunidade com o motivo educacional.

30 Essa descentralização não requer a existência da dispendiosa burocracia. Há bastante flexibilidade nos currículos

31 escolares, permitindo que ocorram mudanças quando e onde elas se fizerem necessárias. A gestão de cada unidade escolar

32 é bastante democrática, pois os (as) diretores (as) de cada escola pertencem à comunidade em que ela está localizada, o que

33 faz da figura do administrador escolar uma espécie de ponte entre a instituição e o contexto em que ela está inserida.

34 Assim, a política educacional tem muito a ver com o contexto e a organização política de cada sociedade, e o seu

35 perfil depende em grande parte desse aspecto da sociedade em que ela existe.

36 Se a cultura de um povo é democrática e ele atua nas decisões políticas, é provável que sua política educacional

37 acate as sugestões e os anseios da população, mas em contextos autoritários, nos quais o povo é subjugado por uma cultura

38 extremamente dominadora, é comum predominar uma política educacional de cunho platônico.



Por Eliane da Costa Bruini - Colaboradora Brasil Escola Graduada em Pedagogia

Pelo Centro Universitário Salesiano de São Paulo – UNISAL

FONTE: https://educador.brasilescola.uol.com.br/politica-educacional/o-que-politica-educacional.htm


“A intenção de uma política educacional pode ser clara e visível” (L.4).


A frase que se completa com a mesma preposição que aparece no trecho em destaque é

Alternativas
Q2689121 História

Nos primeiros anos da colonização, os padres da chamada Companhia de Jesus (Jesuítas), que vieram para o Brasil, tinham como principal meta a catequese dos índios. O principal objetivo dos jesuítas, ao introduzir o teatro no Brasil foi didático e :

Alternativas
Q2688828 História

Durante a revolução de 1932. O que foi dinamitado e destruído no município de Queluz?

Alternativas
Respostas
301: A
302: C
303: D
304: D
305: B
306: A
307: E
308: A
309: A
310: A
311: D
312: D
313: B
314: A
315: E
316: E
317: A
318: C
319: D
320: A