Questões de Concurso
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A propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel por natureza ou por acessão física, como definido na lei civil, localizado na zona urbana do Município, constitui o fato gerador do seguinte imposto:
De acordo com o Código Tributário Nacional, podemos afirmar, EXCETO:
De acordo com as normas de Direito Tributário, a instituição de tributos, ou a sua extinção, pode ser estabelecida por:
O pagamento extingue o crédito tributário. Sobre o tema, é INCORRETO afirmar que:
Compete aos Municípios instituir impostos sobre:
O Sistema Tributário Nacional é formado pelas regras jurídicas que disciplinam o exercício do poder imposto pelos diversos órgãos públicos. Sobre o assunto, é CORRETO afirmar que:
Sobre a Contribuição de Melhorias, é INCORRETO afirmar que:
De acordo com o Código Tributário Nacional, analise as afirmativas abaixo:
I-O não-exercício da competência tributária não a defere a pessoa jurídica de direito público diversa daquela a que a Constituição a tenha atribuído.
II-É vedado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer diferença tributária entre bens de qualquer natureza, em razão da sua procedência ou do seu destino.
III- A União, os Estados e os Municípios podem instituir empréstimos compulsórios no caso de guerra externa, ou sua iminência.
IV- Os Estados e Municípios, mediante lei complementar, poderão instituir empréstimos compulsórios.
O número de afirmativas CORRETAS corresponde a:
Assinale a alternativa que apresenta um imposto com as seguintes características: Competência da União, seletivo em função da essencialidade dos produtos e não-cumulativo:
Sobre a Obrigação Tributária, é CORRETO afirmar que:
O seguinte tributo é de competência Municipal:
Sobre a extinção do crédito tributário, é CORRETO afirmar que:
Atalho de teclado do Internet Explorer 11, versão português, que permite abrir uma nova guia:
São guias do Microsoft Excel, versão português do Office 2010, EXCETO:
Considere o seguinte intervalo de células preenchidas no Microsoft Excel, versão português do Office 2010:
....
. |
A |
B |
C |
1 |
1 |
2 |
1 |
2 |
2 |
1 |
2 |
3 |
1 |
2 |
1 |
...
Todos os resultados das fórmulas a seguir estão corretos, EXCETO:
Analise as seguintes afirmativas sobre as opções disponíveis no grupo “Janela” da guia “Exibição” do Microsoft Word, versão português do Office 2010:
I – Esta opção abre uma nova janela com exibição do documento atual.
II – Esta opção exibe uma lista com o nome das janelas abertas para que o usuário selecione qual janela deseja exibir.
III – Esta opção divide a janela atual em duas partes de modo que seções diferentes do documento possam ser vistas as mesmo tempo.
Estão CORRETAS as afirmativas:
A opção de ajustar a resolução de tela no “Painel de Controle” do Microsoft Windows 7, versão português, está dentro da categoria:
Se _________ mais cirurgias a realizar, ____________ mais médicos.
A sequência que completa adequadamente o período abaixo é:
A crase está empregada corretamente, EXCETO em:
A falsa liberdade e a Síndrome do “TER DE”
Lya Luft
Essa é uma manifestação típica do nosso tempo, contagiosa e difícil de curar porque se alimenta da nossa fragilidade, do quanto somos impressionáveis, e da força do espírito de rebanho que nos condiciona a seguir os outros. Eu tenho de fazer o que se espera de mim. Tenho de ambicionar esses bens, esse status, esse modo de viver – ou serei diferente, e estarei fora.
Temos muito mais opções agora do que alguns anos atrás, as possibilidades que se abrem são incríveis, mas escolher é difícil: temos de realizar tantas coisas, são tantos os compromissos, que nos falta o tempo para uma análise tranquila, uma decisão sensata, um prazer saboreado.
A gente tem de ser, como escrevi tantas vezes, belo, jovem, desejado, bom de cama (e de computador). Ou a gente tem de ser o pior, o mais relaxado, ou o mais drogado, o chefe da gangue, a mais sedutora, a mais produzida. Outra possibilidade é ter de ser o melhor pai, o melhor chefe, a melhor mãe, a melhor aluna; seja o que for, temos de estar entre os melhores, fingindo não ter falhas nem limitações. Ninguém pode se contentar em ser como pode: temos de ser muito mais que isso, temos de fazer o impossível, o desnecessário, até o absurdo, o que não nos agrada – ou estamos fora.
A gente tem de rir dos outros, rebaixar ou denegrir nem que seja o mais simples parceiro de trabalho ou o colega de escola com alguma deficiência ou dificuldade maior. A gente tem de aproveitar o mais que puder, e isso muitos pais incutem nos filhos: case tarde, aproveite antes! (O que significa isso?) [...]
A propaganda nos atordoa: temos de ser grandes bebedores (daquela marca de bebida, naturalmente), comprar o carro mais incrível, obter empréstimos com menores juros, fazer a viagem maravilhosa, ter a pele perfeita, mostrar os músculos mais fortes, usar o mais moderno celular, ir ao resort mais sofisticado.
Até no luto temos de assumir novas posturas: sofrer vai ficando fora de moda. Contrariando a mais elementar psicologia, mal perdemos uma pessoa amada, todos nos instigam a passar por cima. “Não chore, reaja”, é o que mais ouvimos. “Limpe a mesa dele, tire tudo do armário dela, troque os móveis, roupas de cama, mude de casa.” Tristeza e recolhimento ofendem nossa paisagem de papelão colorido. Saímos do velório e esperam que se vá depressa pegar a maquilagem, correr para a academia, tomar o antidepressivo, depressa, depressa, pois os outros não aguentam mais, quem quer saber da minha dor?
O “ter de” nos faz correr por aí com algemas nos tornozelos, mas talvez a gente só quisesse ser um pouco mais tranquilo, mais enraizado, mais amado, com algum tempo para curtir as coisas pequenas e refletir. Porém temos de estar à frente, ainda que na fila do SUS.
Se pensar bem, verei que não preciso ser magro nem atlético nem um modelo de funcionário, não preciso ter muito dinheiro ou conhecer Paris, não preciso nem mesmo ser importante ou bem-sucedido. Precisaria, sim, ser um sujeito decente, encontrar alguma harmonia comigo mesmo, com os outros, e com a natureza na qual fervilha a vida e a morte é apaziguadora.
Em lugar disso, porém, abraçamos a frustração, e com ela a culpa.
A culpa, disse um personagem de um filme, “é como uma mochila cheia de tijolos. Você carrega de um lado para o outro, até o fim da vida. Só tem um jeito: jogá-la fora”. Mas ela tem raízes fundas em religiões e crenças, em ditames da família, numa educação pelo excessivo controle ou na deseducação pela indiferença, na competitividade no trabalho e na pressão de nosso grupo, que cobra coisas demais. [...]
Nessa rede de complexidades, seria bom resistir à máquina da propaganda e buscar a simplicidade, não sucumbir ao impulso da manada que corre cegamente em frente. Com sorte, vamos até enganar o tempo sendo sempre jovens, sendo quem sabe imortais com nariz diminuto, boca ginecológica e olhar fatigado num rosto inexpressivo. Não nos faltam recursos: a medicina, a farmácia, a academia, a ilusão, nos estendem ofertas que incluem músculos artificiais, novos peitos, pele de porcelana, e grandes espelhos, espelho, espelho meu. Mas a gente nem sabe direito onde está se metendo, e toca a correr porque ainda não vimos tudo, não fizemos nem a metade, quase nada entendemos. Somos eternos devedores.
Ordens aqui e ali, alguém sopra as falas, outro desenha os gestos, vai sair tudo bem: nada depressivo nem negativo, tudo tem de parecer uma festa, noite de estreia com adrenalina e aplausos ao final.
Disponível em: http://www.contioutra.com/a-falsa-liberdade-e-a-sindrome-do-ter-de-lya-
luft/#ixzz4HMEDzQMU Acesso em 14 ago. 2016 (Adaptado)
O termo destacado exerce a função de predicativo em: