Questões de Concurso

Foram encontradas 93.241 questões

Resolva questões gratuitamente!

Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!

Q3056576 Português
Na atividade linguística, o importante para os falantes é o fonema, e não a série de movimentos articulatórios que o determina. Nesse sentido, analise as afirmações que seguem:

I. Assim sendo, enquanto a análise fonética se preocupa tão somente com a articulação, a fonêmica atenta somente para o fonema que, reunindo um feixe de traços que o distingue de outro fonema, permite a comunicação linguística.
II.  A fonética pode reconhecer, e realmente o faz, diversas realizações para o / t/ da série ta-te-ti-to-tu; a fonêmica não leva em conta as variações (que se chamam alofones), porque delas não tomam conhecimento os falantes de língua portuguesa.
III. Um fonema admite uma gama variada de realizações fonéticas que vai até a conservação da integridade do vocábulo: quando isto não ocorre, diz-se que houve mudança de fonema.
BECHARA, E. Moderna gramática portuguesa. 37.ed. revista, ampliada e atualizada conforme o novo Acordo Ortográfico. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009. (Com adaptações)

Está CORRETO o que se afirma em:
Alternativas
Q3056375 Português
Texto 1


Até os meus 50 anos, escutei inúmeras vezes os seguintes "elogios": "Você não parece a idade que tem. Você está ótima para a sua idade. Você parece uma menina. Não acredito que você tem 50 anos". Adorava quando os mais mentirosos diziam que eu parecia ter 38 anos. Quanto mais mentiam, mais eu gostava. Até que, quando fiz 50 anos, levei dois tapas na cara e parei de achar que eram elogios. O primeiro foi de um aluno "sincerão". Quando perguntei para ele, aos 50, quantos anos ele achava que eu tinha, ele respondeu: "53". Como assim, 53? Logo em seguida fui para a Alemanha apresentar minhas pesquisas "O corpo como capital na cultura brasileira". Após minha palestra na Universidade Livre de Berlim, uma feminista alemã me questionou sobre a supervalorização da juventude. "Não consigo entender a lógica de você gostar quando dizem que você parece ter menos idade. Uma mulher de 50 não é mais madura, interessante e experiente do que uma de 38? Por que você acha bom pensarem que você é menos do que realmente é?


Disponível em:
<https://www1.folha.uol.com.br/colunas/miriangoldenberg/2024/08/asaparencias-enganam-voce-parece-mais-jovem-e-elogio.shtml>. Acesso em: 14
ago. 2024. [Adaptado].
Na frase “Após minha palestra na Universidade Livre de Berlim, uma feminista alemã me questionou sobre a supervalorização da juventude.”, o uso da vírgula se justifica por
Alternativas
Ano: 2024 Banca: Instituto Consulplan Órgão: FUNASG - RJ Provas: Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Nutricionista | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Cirurgião Dentista | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Enfermeiro | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Fisioterapeuta | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Fonoáudiólogo | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Psicólogo | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Assistente Social | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Médico Pediatra | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Médico Angiologista | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Médico Cardiologista | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Médico Clínico Geral | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Médico Dermatologista | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Médico Endocrinologista | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Médico Gastroenterologista | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Médico Ginecologista | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Médico Mastologista | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - MÉDICO NEUROLOGISTA | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Médico Ortopedista | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Médico Otorrinolaringologista | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Médico Pneumologista | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Médico Proctologista | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Médico Reumatologista | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Médico Urologista |
Q3056122 Português

Texto III para responder à questão. 



   Bons tempos os que vivemos, em que tudo tem prazo de validade e tudo pode ser descartável. Meu pai herdara uma máquina fotográfica do meu avô, foi com ela que registrou os primeiros passos de seus filhos, o batizado, a primeira comunhão, chegou mesmo a fotografar o casamento do irmão mais velho com o mesmo equipamento, que era chamado de “caixote”. Ainda tenho fotos tiradas por aquela ancestral das atuais câmaras digitais, que duram o espaço daquelas rosas de Malherbe.


  Apesar de tanto e tamanho progresso tecnológico, muita coisa ainda precisa ser inventada e fatalmente o será; já disseram por aí que tudo o que homem pensa, mais cedo ou mais tarde pode ser realizado materialmente. A viagem à Lua, o submarino, aquele termômetro dentro do peito do peru para apitar na hora em que estiver pronto – são muitas as invenções do engenho humano, desde a roda dos sumérios ao “Jingle Bells” tocado nos celulares durante as festas do Natal.


   De minha parte, já confessei que fiquei pasmo com uma das invenções do admirável mundo novo que muito me beneficiaram. Em criança, obrigavam-me a engraxar os sapatos, era quase uma exigência da higiene corporal andar de sapatos engraxados. E as latas de graxa eram insidiosas, custavam a ser abertas, batia-se com elas em algum lugar duro, ficavam amassadas e aí mesmo é que se recusavam a abrir.


   Até que um gênio, maior do que Leonardo, maior do que Edison, inventou uma pequena alavanca lateral na parte de cima da lata. Se Arquimedes garantiu que levantaria a Terra se tivesse um ponto de apoio no espaço onde pudesse colocar uma alavanca, eu me senti um Arquimedes do Lins de Vasconcelos quando abri a primeira lata de graxa com a alavanquinha de metal ordinário que me abriu, mais do que uma lata de graxa, o território mágico da tecnologia moderna.


   Mesmo assim, desconfio que falta muita coisa a ser inventada. Tenho um amigo que garante a facilidade com que poderemos viajar sem avião, trem, carro ou a pé. Aproveitando a rotação do nosso planeta, uma almanjarra qualquer que ainda será criada nos elevará a uma certa altura, lá de cima esperaremos que a Terra gire até ao ponto onde queremos saltar. Posso sair daqui da Lagoa ao meio-dia e meia e almoçar na Groenlândia a uma da tarde, sem esforço, sem apertões e por baixo custo. O problema é que – Deus é testemunha – não tenho nenhum interesse em almoçar ou jantar na Groenlândia.



(CONY, Carlos Heitor. Crônicas para ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009. Adaptado.)

Até que um gênio, maior do que Leonardo, maior do que Edison, inventou uma pequena alavanca lateral na parte de cima da lata.” (4º§) A expressão “até que”, considerando o contexto textual, denota uma ideia de:
Alternativas
Ano: 2024 Banca: Instituto Consulplan Órgão: FUNASG - RJ Provas: Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Nutricionista | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Cirurgião Dentista | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Enfermeiro | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Fisioterapeuta | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Fonoáudiólogo | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Psicólogo | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Assistente Social | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Médico Pediatra | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Médico Angiologista | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Médico Cardiologista | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Médico Clínico Geral | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Médico Dermatologista | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Médico Endocrinologista | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Médico Gastroenterologista | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Médico Ginecologista | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Médico Mastologista | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - MÉDICO NEUROLOGISTA | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Médico Ortopedista | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Médico Otorrinolaringologista | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Médico Pneumologista | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Médico Proctologista | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Médico Reumatologista | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Médico Urologista |
Q3056116 Português
Abaixo a norma curta do português!


   “Norma curta” é o excelente nome que o linguista Carlos Alberto Faraco dá a certo conjunto dogmático de regrinhas gramatiqueiras, vetos arbitrários, apego acrítico à variedade lusitana da língua e pegadinhas em geral.

  Repare que não falo da norma culta, registro da língua de fato usado pelas camadas de maior escolaridade da população. Esta tem papel social imprescindível e deveria ser ensinada com mais eficiência – não menos – na escola.

   Me refiro à norma curta, que ninguém de fato fala, mas fingimos que sim, e que vem a ser uma versão idealizada, caricatural, burra e mesquinha daquela. No fim das contas, sua inimiga, pois transforma o estudo da língua portuguesa em território hostil para uma imensa maioria da população.

   “Ai, como é difícil a nossa língua!”, dizemos quase todos. Difícil nada, ou não teríamos aprendido a falá-la na primeira infância. Tem seus caprichos, como toda língua, e desvelá-los carinhosamente deveria ser um prazer. Insana de tão difícil é a norma curta, que tira seu sustento dessa dificuldade.

   Reacionária a ponto de fazer um gramático conservador como Napoleão Mendes de Almeida parecer às vezes um Marcos Bagno, amante do é-porque-é, a norma curta tem, infelizmente, imenso poder.

   É ela que move a indústria do português concurseiro e dos consultórios gramaticais da internet. É ela que, via Enem, obriga adolescentes a encher suas redações de “outrossim” e outros entulhos juridiquentos.

   A norma curta não quer saber se você consegue ler e interpretar um texto. Que importância tem isso? Fundamental é que recite a lista das “figuras de linguagem” em ordem alfabética enquanto equilibra uma bola no nariz. Vai me dizer que não manja de zeugma?

   Os estudantes capazes de memorizar os truques e evitar as armadilhas que a norma curta chama de provas de português entram para um grupo privilegiado de norma-curtistas.

   Seu esforço é então recompensado e eles, mesmo os que são incapazes de interpretar um parágrafo simples, ganham o direito de oprimir outros falantes e humilhar quem não alcançou o paraíso do norma-curtismo.

   A norma curta é inculta. Nunca leu Graciliano Ramos, Rubem Braga, Rachel de Queiroz e tantos outros estilistas do brasileiro que, ao longo do século passado, moldaram um jeito de escrever que soa como música aos ouvidos de quem nasceu aqui. Os autores contemporâneos também brilham pela ausência. A norma curta nunca leu nada.

  Leram por ela, é verdade. Isso foi muito tempo atrás: um Alexandre Herculano aqui, um Almeida Garrett acolá. Todos portugueses. Nesses clássicos, leitores mortos desde o pré-modernismo pinçaram arbitrariamente só o que confirmava seus dogmas. Estavam prontas – pela eternidade – as tábuas da lei.

   A norma curta engana muita gente com sua pose de defensora do “bom português”. Tudo mentira. Ela ignora mais de um século de conhecimento teórico e prático sobre a matéria, desprezando grandes gramáticos e zombando de nossos maiores escritores.

   Ontem me deparei com um caso demencial de norma-curtismo: na página internética de “dicas de português”, o cartum de traço fofo mostra o rapaz se declarando para a moça (“Te amo!”) e sendo corrigido por ela: “Não se pode começar frase com pronome oblíquo átono”. Sim, ela queria ouvir um “Amo-te!” lusitano, acredite quem quiser. A página tem quase um milhão de seguidores. Me parece que estamos lascados.


(RODRIGUES, Sérgio. Abaixo a norma curta do português! Folha de S. Paulo, 2024. Adaptado.)
Adjetivos frequentemente são empregados nos textos como modalizadores para expressar juízos de valor do enunciador acerca de seu discurso. Com base nessas informações, analise o emprego dos adjetivos destacados a seguir:

I. “[...] ao longo do século passado [...]” (10º§) II. “Esta tem papel social imprescindível [...]” (2º§) III. “[...] ‘figuras de linguagem’ em ordem alfabética [...]” (7º§) IV. “[...] apego acrítico à variedade lusitana da língua [...]” (1º§)

Está correto o que se afirma apenas em
Alternativas
Ano: 2024 Banca: Instituto Consulplan Órgão: FUNASG - RJ Provas: Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Nutricionista | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Cirurgião Dentista | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Enfermeiro | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Fisioterapeuta | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Fonoáudiólogo | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Psicólogo | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Assistente Social | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Médico Pediatra | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Médico Angiologista | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Médico Cardiologista | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Médico Clínico Geral | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Médico Dermatologista | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Médico Endocrinologista | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Médico Gastroenterologista | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Médico Ginecologista | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Médico Mastologista | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - MÉDICO NEUROLOGISTA | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Médico Ortopedista | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Médico Otorrinolaringologista | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Médico Pneumologista | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Médico Proctologista | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Médico Reumatologista | Instituto Consulplan - 2024 - FUNASG - RJ - Médico Urologista |
Q3056112 Português
Abaixo a norma curta do português!


   “Norma curta” é o excelente nome que o linguista Carlos Alberto Faraco dá a certo conjunto dogmático de regrinhas gramatiqueiras, vetos arbitrários, apego acrítico à variedade lusitana da língua e pegadinhas em geral.

  Repare que não falo da norma culta, registro da língua de fato usado pelas camadas de maior escolaridade da população. Esta tem papel social imprescindível e deveria ser ensinada com mais eficiência – não menos – na escola.

   Me refiro à norma curta, que ninguém de fato fala, mas fingimos que sim, e que vem a ser uma versão idealizada, caricatural, burra e mesquinha daquela. No fim das contas, sua inimiga, pois transforma o estudo da língua portuguesa em território hostil para uma imensa maioria da população.

   “Ai, como é difícil a nossa língua!”, dizemos quase todos. Difícil nada, ou não teríamos aprendido a falá-la na primeira infância. Tem seus caprichos, como toda língua, e desvelá-los carinhosamente deveria ser um prazer. Insana de tão difícil é a norma curta, que tira seu sustento dessa dificuldade.

   Reacionária a ponto de fazer um gramático conservador como Napoleão Mendes de Almeida parecer às vezes um Marcos Bagno, amante do é-porque-é, a norma curta tem, infelizmente, imenso poder.

   É ela que move a indústria do português concurseiro e dos consultórios gramaticais da internet. É ela que, via Enem, obriga adolescentes a encher suas redações de “outrossim” e outros entulhos juridiquentos.

   A norma curta não quer saber se você consegue ler e interpretar um texto. Que importância tem isso? Fundamental é que recite a lista das “figuras de linguagem” em ordem alfabética enquanto equilibra uma bola no nariz. Vai me dizer que não manja de zeugma?

   Os estudantes capazes de memorizar os truques e evitar as armadilhas que a norma curta chama de provas de português entram para um grupo privilegiado de norma-curtistas.

   Seu esforço é então recompensado e eles, mesmo os que são incapazes de interpretar um parágrafo simples, ganham o direito de oprimir outros falantes e humilhar quem não alcançou o paraíso do norma-curtismo.

   A norma curta é inculta. Nunca leu Graciliano Ramos, Rubem Braga, Rachel de Queiroz e tantos outros estilistas do brasileiro que, ao longo do século passado, moldaram um jeito de escrever que soa como música aos ouvidos de quem nasceu aqui. Os autores contemporâneos também brilham pela ausência. A norma curta nunca leu nada.

  Leram por ela, é verdade. Isso foi muito tempo atrás: um Alexandre Herculano aqui, um Almeida Garrett acolá. Todos portugueses. Nesses clássicos, leitores mortos desde o pré-modernismo pinçaram arbitrariamente só o que confirmava seus dogmas. Estavam prontas – pela eternidade – as tábuas da lei.

   A norma curta engana muita gente com sua pose de defensora do “bom português”. Tudo mentira. Ela ignora mais de um século de conhecimento teórico e prático sobre a matéria, desprezando grandes gramáticos e zombando de nossos maiores escritores.

   Ontem me deparei com um caso demencial de norma-curtismo: na página internética de “dicas de português”, o cartum de traço fofo mostra o rapaz se declarando para a moça (“Te amo!”) e sendo corrigido por ela: “Não se pode começar frase com pronome oblíquo átono”. Sim, ela queria ouvir um “Amo-te!” lusitano, acredite quem quiser. A página tem quase um milhão de seguidores. Me parece que estamos lascados.


(RODRIGUES, Sérgio. Abaixo a norma curta do português! Folha de S. Paulo, 2024. Adaptado.)
Considerando a distinção estabelecida pelo autor entre os termos “norma culta” e “norma curta”, a substituição do adjetivo “culta” por “curta” só NÃO sugere que se trata de um conjunto de regras:
Alternativas
Q3056054 Português
Julgue as assertivas quanto à identificação do processo de formação das palavras em destaque.

I. Não era um grande pintor, mas arriscava algumas pinceladas (derivação prefixal). II. Há sempre alguém disposto a apedrejar (derivação parassintética). III. Ele se desculpou pelo atraso (derivação regressiva). 
Alternativas
Q3056011 Português
Assinale a alternativa em que a justificativa de uso da vírgula corresponde ao exemplo dado.
Alternativas
Q3055865 Inglês
In the excerpt of paragraph 10 “setting up the infrastructure to save is the hardest part”, the term hardest can be replaced, with no change in meaning, by
Alternativas
Q3055864 Inglês
In the excerpt of paragraph 6 “Moreover, creating a financial cushion […] can help you avoid turning to credit cards”, the word moreover indicates a(n)
Alternativas
Q3055863 Inglês
In the fragment of paragraph 2 “saving early may result in having to save less over the long run”, the expression in boldface means
Alternativas
Q3055862 Inglês
In the sentence of paragraph 1 “When you’re in your twenties, retirement seems so abstract, it might as well be thousands of years away”, the pronoun it refers to
Alternativas
Q3055861 Inglês
The main purpose of the text is to
Alternativas
Q3055859 Português

Na era da inteligência artificial, como fica

a segurança de dados?



Pesquisadores explicam que as novas técnicas de computação abrem novas possibilidades para golpes e invasões cibernéticas









PEROSSI, J. Na era da inteligência artificial, como fica a segurança de dados? Jornal da USP. Disponível em: https://jornal.usp.br/ radio-usp/na-era-da-inteligencia-artificial-como-fica-a-seguranca--de-dados/. Acesso em: 8 maio 2024. Adaptado.

Em relação às regras de concordância, a palavra em destaque está de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa em:
Alternativas
Q3055857 Português

Na era da inteligência artificial, como fica

a segurança de dados?



Pesquisadores explicam que as novas técnicas de computação abrem novas possibilidades para golpes e invasões cibernéticas









PEROSSI, J. Na era da inteligência artificial, como fica a segurança de dados? Jornal da USP. Disponível em: https://jornal.usp.br/ radio-usp/na-era-da-inteligencia-artificial-como-fica-a-seguranca--de-dados/. Acesso em: 8 maio 2024. Adaptado.

De acordo com a ordem das ideias apresentadas no texto, observa-se que, depois de explicar que a inteligência artificial consegue simular situações da vida real de modo que as pessoas não consigam mais distinguir entre o artificial e o natural, sendo enganados pela imagem e pela voz, o texto se refere à ideia de que
Alternativas
Q3055850 Português

O texto seguinte servirá de base para responder a questão. 


Por que queima de canaviais ainda é permitida no país, apesar dos incêndios?


Os incêndios que se alastraram pelo interior de São Paulo, cobrindo o céu de muitas cidades e causando pânico e evacuações, chamou atenção para o uso do fogo nas chamadas queimas controladas da agricultura. 


A situação é bastante comum no cultivo de cana-de-açúcar — os recentes incêndios atingiram principalmente os canaviais, queimando 100 mil hectares de lavouras e causando um prejuízo milionário aos produtores.


Os questionamentos se intensificaram quando um vídeo que mostra essa prática viralizou nas redes sociais.


Nas imagens, funcionários da usina da Delta Sucroenergia colocam fogo em uma plantação de cana. Até o dia 8 de setembro, 6,2 mil focos de incêndio foram registrados no Estado de São Paulo, sendo a maioria deles (pouco mais de 2,6 mil) em um só dia, 23 de agosto. É o maior desde 1998, quando o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) começou a fazer este tipo de levantamento.


A Delta refutou as acusações levantadas em redes sociais ao dizer que a queima havia sido feita em maio no interior de Minas Gerais, reforçou que a prática está prevista em lei e que toma medidas contra a propagação de incêndios nas plantações de cana.


As autoridades ambientais, cientes do vídeo, estiveram no local e não constataram irregularidades", disse a empresa em nota.


Esse tipo de queima controlada da palha da cana-de-açúcar ainda é realizada no Brasil, principalmente no Nordeste.  


Segundo especialistas ouvidos pela BBC News Brasil, a técnica é usada quando o terreno de cultivo é mais acidentado, o que impede o uso de máquinas para a colheita.


Também ajuda a aumentar a produção e reduz a carga de trabalho para quem colhe a cana manualmente.


Mas isso só pode ser feito em épocas e condições meteorológicas específicas, com autorização e sob a fiscalização de autoridades.


https://www.bbc.com/portuguese/articles/cjdk41z41zno

De acordo com as regras de acentuação, os vocábulos "incêndios", "prejuízo", e "açúcar", retirados do texto, são acentuados pela mesma regra de:
Alternativas
Q3055800 Português
O texto seguinte servirá de base para responder a questão. 

Por que queima de canaviais ainda é permitida no país, apesar dos incêndios?
Os incêndios que se alastraram pelo interior de São Paulo, cobrindo o céu de muitas cidades e causando pânico e evacuações, chamou atenção para o uso do fogo nas chamadas queimas controladas da agricultura.
A situação é bastante comum no cultivo de cana-de-açúcar — os recentes incêndios atingiram principalmente os canaviais, queimando 100 mil hectares de lavouras e causando um prejuízo milionário aos produtores.
Os questionamentos se intensificaram quando um vídeo que mostra essa prática viralizou nas redes sociais.
Nas imagens, funcionários da usina da Delta Sucroenergia colocam fogo em uma plantação de cana.  
Até o dia 8 de setembro, 6,2 mil focos de incêndio foram registrados no Estado de São Paulo, sendo a maioria deles (pouco mais de 2,6 mil) em um só dia, 23 de agosto. É o maior desde 1998, quando o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) começou a fazer este tipo de levantamento.
A Delta refutou as acusações levantadas em redes sociais ao dizer que a queima havia sido feita em maio no interior de Minas Gerais, reforçou que a prática está prevista em lei e que toma medidas contra a propagação de incêndios nas plantações de cana.
As autoridades ambientais, cientes do vídeo, estiveram no local e não constataram irregularidades", disse a empresa em nota. 
Esse tipo de queima controlada da palha da cana-de-açúcar ainda é realizada no Brasil, principalmente no Nordeste. 
Segundo especialistas ouvidos pela BBC News Brasil, a técnica é usada quando o terreno de cultivo é mais acidentado, o que impede o uso de máquinas para a colheita.
Também ajuda a aumentar a produção e reduz a carga de trabalho para quem colhe a cana manualmente.
Mas isso só pode ser feito em épocas e condições meteorológicas específicas, com autorização e sob a fiscalização de autoridades.

https://www.bbc.com/portuguese/articles/cjdk41z41zno

"Segundo especialistas ouvidos pela BBC News Brasil, a técnica é usada quando o terreno de cultivo é mais acidentado, o que impede o uso de máquinas para a colheita." Em relação à análise sintática, analise o trecho acima e averigue as afirmativas:


I. Os vocábulos "usada" e "acidentado" são adjetivos com função de predicativo do sujeito.


II. O trecho é formado por período misto.


III. Em "o uso de máquinas" é objeto direto e "de maquinas" complemento nominal de "uso".


IV. Os vocábulos "a técnica" e "o terreno de cultivo" são sujeitos do verbo ser, respectivamente.


V. "de cultivo" é locução adjetiva com função de adjunto adnominal.


Estão corretas: 

Alternativas
Q3055796 Inglês

Consider the dialogue below:


David: Hi, Emily! Have you ever thought about the impact of technology on our daily lives?


Emily: Hi, David! Yes, I think about it often. Technology has certainly made our lives easier in many ways, but it also has its downsides.


David: Absolutely. For example, smartphones have made communication much faster, but at the same time, people seem to be more disconnected in real life. 


Emily: I agree. It's ironic, isn't it? We have more ways to connect, yet it sometimes feels like we're more isolated.


David: That's true. Do you think there's a way to find a balance between using technology and maintaining real-world connections?


Emily: I believe there is. Perhaps it's about setting boundaries, like limiting screen time or having tech-free days to spend more quality time with family and friends.


David: That's a good point. It might also be helpful to be more mindful about how we use technology.


Emily: Definitely. Being conscious of our usage can help us use technology more purposefully rather than letting it control us.


Based on the dialogue, which of the following statements best captures the main theme of their conversation?

Alternativas
Q3055794 Inglês

Read the following excerpt:

"Critical reading involves analyzing, interpreting, and evaluating the text. When reading critically, a reader not only understands the content but also questions the author's intentions, the validity of the arguments, and the relevance of the evidence provided."

Based on the excerpt, which of the following actions demonstrates a critical reading strategy? 

Alternativas
Q3055791 Inglês

O texto seguinte servirá de base para responder a questão. 


HVAC Contractors Need to Adapt to Repair Market 


Repair or replace is a question homeowners often need to answer, and it greatly impacts an HVAC contractor's business. During COVID, the residential HVAC industry saw a replacement market boom. But in 2023 and now the beginning of 2024, there has been a shift to a repair market that HVAC contractors need to be aware of as they run their businesses.


According to numbers from the Air-Conditioning, Heating and Refrigeration Institute (AHRI), shipments of unitary air conditioners and heat pumps were down 16.7% in 2023, compared to 2022. Gas furnaces were down 23%.


"The replacement market is performing worse when you strip out new construction," said industry leader Matt Michel. "Housing starts were down around 5%, according to the St. Louis Federal Reserve, so the replacement market for unitary air conditioners and heat pumps was down in the low 20s."


Distributors are seeing similar numbers, according to the Heating, Air-conditioning, & Refrigeration Distributors International (HARDI).


"We definitely are seeing a shift here. And that shift has actually been visible for some time," said Tim Fisher, HARDI director of market intelligence.


HARDI receives data from FieldEdge on the invoice and quote trends exhibited by their users. Invoices reflect work that has been completed, whereas quotes reflect potential future work and are most often provided for new system installations. HARDI has found that, over time, the ratio of new invoices to new quotes is a useful indicator of whether a market is trending more toward repair than replace and vice versa.


The numbers show the annual growth rate bottomed out in the spring of 2022 but remained negative through most of the year, indicating that replacement trends were broadly higher in 2022 than in 2021. That figure increased through 2023, peaking in May but generally remaining positive for most of the year. While the three-month growth rate has slowed in recent months — an encouraging sign — they don't expect much of a negative drift in 2024, meaning that repair versus replace trends will broadly remain similar to where they were in 2023.


So why is this change happening? It can't be attributed to any single factor but rather a combination of items. Certainly, higher costs of both HVAC systems and housing in general play a role.


"Adapting to the economy is something contractors need to do. We can't just assume people are going to reach into their pocket and replace," said ACCA CEO Bart James. "Contractors need to help customers get through the current need. People are slowing down on their spending. People are worried about what is coming and how they are preparing for it. Wages and other things are not keeping up with how fast prices are going up."


James said reading the numbers shows there is a shift in the home improvement market.


"Just look at the Walmart and Home Depot quarterly projections. Walmart did well with more visits but had smaller purchases, while Home Depot did not hit their numbers. That tells you that people are handling investments into housing differently. That will catch up with HVAC, too. "Contractors need to prepare by making investments in their team to meet the needs of the customer. And that need is not always a replacement option but also can be a repair option," James continued. 


The sluggish home resale market is another reason for the shift towards a repair market. "Home improvement spending, in aggregate, tends to follow existing home sales totals nationally," Fisher said. "People invest more in their homes prior to selling to boost its value, and new homeowners spend more in their first year of moving than homeowners who stay put. This has major implications for HVAC replacement demand, which, historically, peaks when existing home sales are at their highest and falls off when existing home sales decline. 


"Both the 3-month and 12-month growth rates bottomed out earlier in 2023, and while still negative, have slowed significantly," he continued. "We believe that home sale totals are at or nearing their trough, and over the duration of 2024 should steadily improve and finish at or ahead of 2023 totals."


The final reason is the cyclical nature of HVAC. It reflects the shipment cliff from 15 years ago, when the industry contracted 40% after peak shipments in 2005. Contractors cannot replace what was never installed.


How do HVAC contractors deal with this shift? Michel believes they should embrace the repair market.


"The money is better in replacements," he said. "It always has been and always will be. However, margins are better in service. For the next couple of years, anyway, contractors should focus on building up their service business and making money on it."


Since service involves more labor, and labor carries more overhead than equipment and material, keeping a close watch on overhead expenses is a must.


"Contractors need to build the service base, watch your marketing expenses drop, and down the road, the replacement margins and close rates to a satisfied service base will rise," Michel said. "Once we get past the shipment cliff, the replacement market will begin a decade-long run with every year being better than the year before it. We know this because it's what happened in the past, and when it comes to replacements, the past truly is a prologue."


Contractors in most parts of the country are already feeling the pinch of a slower market, and their experiences in 2024 are unlikely to be much different from their experiences in 2023 though rebounds from the milder temperatures we saw during peak months last year would go a long way in improving demand in 2024.


HARDI advises contractors should consider the following six tactics in '24:


  •       •Offer financing options: Any homeowner considering a new system is likely going to feel some sticker shock if it's been a few years since they
  • last bought a system. Financing a new system helps to alleviate that shock, making the big sticker prices much more palatable monthly payments.
  •       •Protect margins: Work to ensure that your pricing for jobs is consistent with market trends, and attempt to pass through as much of the higher system costs as possible. Likewise, now is a critical time to manage operating expenses closely. Together, good cost  management and smart pricing can help protect business margins in 2024. 
  •      •Educate homeowners: Many homeowners may not fully understand the long-term benefits of replacing their HVAC system versus frequent repairs. Offer educational materials, such as blog posts, videos, or pamphlets, explaining the advantages of a new system 
  • in terms of energy efficiency, lower maintenance costs, and improved IAQ. Also, be sure to make clear to your customers which incentives they may qualify for through IRA or other state-level rebate/incentive programs. 
  •     •Focus on value proposition: Emphasize the value proposition of a new HVAC system, highlighting its reliability, longevity, and performance. Help homeowners understand that investing in a replacement now can save  them money and hassle in the long run. 
  •     •Offer maintenance packages: Create maintenance packages that bundle regular servicing with discounts on repairs or replacements. This can encourage homeowners to invest in preventive maintenance and build a long-term relationship with your company. 
  •    •Diversify services: Explore diversifying your services beyond just HVAC installations and repairs. For example, you could offer IAQ assessments, smart thermostat installations, or energy audits to provide additional value to homeowners and generate new revenue streams. 


https://www.achrnews.com/articles/154324-hvac-contractors-need-to-ad apt-to-repair-market

What does Bart James suggest HVAC contractors need to focus on in response to the current market conditions?
Alternativas
Q3055786 Inglês

O texto seguinte servirá de base para responder a questão. 


HVAC Contractors Need to Adapt to Repair Market 


Repair or replace is a question homeowners often need to answer, and it greatly impacts an HVAC contractor's business. During COVID, the residential HVAC industry saw a replacement market boom. But in 2023 and now the beginning of 2024, there has been a shift to a repair market that HVAC contractors need to be aware of as they run their businesses.


According to numbers from the Air-Conditioning, Heating and Refrigeration Institute (AHRI), shipments of unitary air conditioners and heat pumps were down 16.7% in 2023, compared to 2022. Gas furnaces were down 23%.


"The replacement market is performing worse when you strip out new construction," said industry leader Matt Michel. "Housing starts were down around 5%, according to the St. Louis Federal Reserve, so the replacement market for unitary air conditioners and heat pumps was down in the low 20s."


Distributors are seeing similar numbers, according to the Heating, Air-conditioning, & Refrigeration Distributors International (HARDI).


"We definitely are seeing a shift here. And that shift has actually been visible for some time," said Tim Fisher, HARDI director of market intelligence.


HARDI receives data from FieldEdge on the invoice and quote trends exhibited by their users. Invoices reflect work that has been completed, whereas quotes reflect potential future work and are most often provided for new system installations. HARDI has found that, over time, the ratio of new invoices to new quotes is a useful indicator of whether a market is trending more toward repair than replace and vice versa.


The numbers show the annual growth rate bottomed out in the spring of 2022 but remained negative through most of the year, indicating that replacement trends were broadly higher in 2022 than in 2021. That figure increased through 2023, peaking in May but generally remaining positive for most of the year. While the three-month growth rate has slowed in recent months — an encouraging sign — they don't expect much of a negative drift in 2024, meaning that repair versus replace trends will broadly remain similar to where they were in 2023.


So why is this change happening? It can't be attributed to any single factor but rather a combination of items. Certainly, higher costs of both HVAC systems and housing in general play a role.


"Adapting to the economy is something contractors need to do. We can't just assume people are going to reach into their pocket and replace," said ACCA CEO Bart James. "Contractors need to help customers get through the current need. People are slowing down on their spending. People are worried about what is coming and how they are preparing for it. Wages and other things are not keeping up with how fast prices are going up."


James said reading the numbers shows there is a shift in the home improvement market.


"Just look at the Walmart and Home Depot quarterly projections. Walmart did well with more visits but had smaller purchases, while Home Depot did not hit their numbers. That tells you that people are handling investments into housing differently. That will catch up with HVAC, too. "Contractors need to prepare by making investments in their team to meet the needs of the customer. And that need is not always a replacement option but also can be a repair option," James continued. 


The sluggish home resale market is another reason for the shift towards a repair market. "Home improvement spending, in aggregate, tends to follow existing home sales totals nationally," Fisher said. "People invest more in their homes prior to selling to boost its value, and new homeowners spend more in their first year of moving than homeowners who stay put. This has major implications for HVAC replacement demand, which, historically, peaks when existing home sales are at their highest and falls off when existing home sales decline. 


"Both the 3-month and 12-month growth rates bottomed out earlier in 2023, and while still negative, have slowed significantly," he continued. "We believe that home sale totals are at or nearing their trough, and over the duration of 2024 should steadily improve and finish at or ahead of 2023 totals."


The final reason is the cyclical nature of HVAC. It reflects the shipment cliff from 15 years ago, when the industry contracted 40% after peak shipments in 2005. Contractors cannot replace what was never installed.


How do HVAC contractors deal with this shift? Michel believes they should embrace the repair market.


"The money is better in replacements," he said. "It always has been and always will be. However, margins are better in service. For the next couple of years, anyway, contractors should focus on building up their service business and making money on it."


Since service involves more labor, and labor carries more overhead than equipment and material, keeping a close watch on overhead expenses is a must.


"Contractors need to build the service base, watch your marketing expenses drop, and down the road, the replacement margins and close rates to a satisfied service base will rise," Michel said. "Once we get past the shipment cliff, the replacement market will begin a decade-long run with every year being better than the year before it. We know this because it's what happened in the past, and when it comes to replacements, the past truly is a prologue."


Contractors in most parts of the country are already feeling the pinch of a slower market, and their experiences in 2024 are unlikely to be much different from their experiences in 2023 though rebounds from the milder temperatures we saw during peak months last year would go a long way in improving demand in 2024.


HARDI advises contractors should consider the following six tactics in '24:


  •       •Offer financing options: Any homeowner considering a new system is likely going to feel some sticker shock if it's been a few years since they
  • last bought a system. Financing a new system helps to alleviate that shock, making the big sticker prices much more palatable monthly payments.
  •       •Protect margins: Work to ensure that your pricing for jobs is consistent with market trends, and attempt to pass through as much of the higher system costs as possible. Likewise, now is a critical time to manage operating expenses closely. Together, good cost  management and smart pricing can help protect business margins in 2024. 
  •      •Educate homeowners: Many homeowners may not fully understand the long-term benefits of replacing their HVAC system versus frequent repairs. Offer educational materials, such as blog posts, videos, or pamphlets, explaining the advantages of a new system 
  • in terms of energy efficiency, lower maintenance costs, and improved IAQ. Also, be sure to make clear to your customers which incentives they may qualify for through IRA or other state-level rebate/incentive programs. 
  •     •Focus on value proposition: Emphasize the value proposition of a new HVAC system, highlighting its reliability, longevity, and performance. Help homeowners understand that investing in a replacement now can save  them money and hassle in the long run. 
  •     •Offer maintenance packages: Create maintenance packages that bundle regular servicing with discounts on repairs or replacements. This can encourage homeowners to invest in preventive maintenance and build a long-term relationship with your company. 
  •    •Diversify services: Explore diversifying your services beyond just HVAC installations and repairs. For example, you could offer IAQ assessments, smart thermostat installations, or energy audits to provide additional value to homeowners and generate new revenue streams. 


https://www.achrnews.com/articles/154324-hvac-contractors-need-to-ad apt-to-repair-market

Based on the provided text, analyze the morphological structure of the word "replacement" and select the correct alternative that describes its structure:
Alternativas
Respostas
3761: A
3762: A
3763: B
3764: B
3765: A
3766: C
3767: B
3768: E
3769: A
3770: B
3771: A
3772: C
3773: C
3774: D
3775: A
3776: D
3777: A
3778: C
3779: C
3780: C