Questões de Concurso
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Homem de 50 anos de idade, assintomático, comparece à consulta médica para exames de rotina. Nega hipertensão arterial e diabetes. Nega tabagismo e uso de medicamentos de forma contínua. Informa que é etilista e ingere em torno de duas garrafas long neck de cerveja por semana. Nega história familiar de relevância. Seu peso é 80 kg e a estatura é 1,60 m, o que leva a um IMC de 31,25 kg/m². Verificam-se PA = 139 mmHg x 96 mmHg; FC = 90 bpm; FR = 18 ipm; e SatO2 em torno de 97% em ar ambiente. Os exames laboratoriais mostram hemograma normal; glicemia de jejum = 115 mg/dL; colesterol total = 236 mg/dL; HDL = 30 mg/dL; triglicerídeos = 196 mg/dL; TSH = 3,5; e creatinina = 0,8 mg/dL.
Com relação a esse caso clínico e com base nos conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
O paciente fez uso de sinvastatina em dose plena,
buscando alcançar a meta de LDL proposta por seu
médico, mas queixou-se de muitas dores musculares. A
primeira conduta que seu médico deve ter é a de
suspender, temporariamente, a sinvastatina e, depois,
tentar reintroduzi-la.
Um paciente de 55 anos de idade agenda consulta médica, queixando-se de emagrecimento. Seu peso atual é 90 kg e sua estatura é 1,70 m (IMC = 31,1 kg/m²). Além da perda de peso, nota muita sede. Ao exame físico constatam-se PA = 150 mmHg x 95 mmHg, FR = 16 ipm, SatO2 em torno de 96%. Nos membros inferiores, observam-se pulsos palpáveis, cacifo negativo, e o fundo de olho está normal. Exames laboratoriais apresentam glicemia em jejum = 230 mg/dL; HbA1c = 7,5%; creatinina = 0,7 mg/dL; triglicerídeos = 300 mg/dL; colesterol total = 270 mg/dL; e LDL = 240 mg/dL. O médico que realiza o atendimento opta por um tratamento inicial não medicamentoso e, após 90 dias, o paciente retorna com exame de HbA1c = 8%. O médico assistente decide, então, iniciar o tratamento medicamentoso com metformina, além de manter o tratamento não medicamentoso (dieta e exercício físico). O paciente evolui com melhora do lipidograma, perde peso e alcança a meta terapêutica estipulada. Durante seis anos, usa continuamente a metformina e faz acompanhamento médico regular. Porém, no final do sexto ano de tratamento, retornou com os seguintes resultados: glicemia de jejum = 250 mg/dL e HbA1c = 8,8%. Nesse momento, seu médico assistente teve que aumentar a dose da metformina para a posologia máxima permitida.
Acerca desse caso clínico e considerando os conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
Para esse paciente (por não apresentar complicações
crônicas e ter risco baixo para hipoglicemias), pode-se
estabelecer, como meta terapêutica, uma HbA1c = 7%.
Um paciente de 55 anos de idade agenda consulta médica, queixando-se de emagrecimento. Seu peso atual é 90 kg e sua estatura é 1,70 m (IMC = 31,1 kg/m²). Além da perda de peso, nota muita sede. Ao exame físico constatam-se PA = 150 mmHg x 95 mmHg, FR = 16 ipm, SatO2 em torno de 96%. Nos membros inferiores, observam-se pulsos palpáveis, cacifo negativo, e o fundo de olho está normal. Exames laboratoriais apresentam glicemia em jejum = 230 mg/dL; HbA1c = 7,5%; creatinina = 0,7 mg/dL; triglicerídeos = 300 mg/dL; colesterol total = 270 mg/dL; e LDL = 240 mg/dL. O médico que realiza o atendimento opta por um tratamento inicial não medicamentoso e, após 90 dias, o paciente retorna com exame de HbA1c = 8%. O médico assistente decide, então, iniciar o tratamento medicamentoso com metformina, além de manter o tratamento não medicamentoso (dieta e exercício físico). O paciente evolui com melhora do lipidograma, perde peso e alcança a meta terapêutica estipulada. Durante seis anos, usa continuamente a metformina e faz acompanhamento médico regular. Porém, no final do sexto ano de tratamento, retornou com os seguintes resultados: glicemia de jejum = 250 mg/dL e HbA1c = 8,8%. Nesse momento, seu médico assistente teve que aumentar a dose da metformina para a posologia máxima permitida.
Acerca desse caso clínico e considerando os conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
Pode-se afirmar que esse paciente tem diagnóstico de
diabetes tipo 2, obesidade e possivelmente hipertensão
arterial sistêmica (HAS).
O câncer de colo uterino atualmente causa 300 mil óbitos por ano no mundo. É a terceira neoplasia mais frequente nas mulheres. No Brasil, excluindo-se os tumores de pele não melanoma, é a terceira neoplasia mais comum na população feminina, sendo a mais incidente na região norte do País. É uma doença que tem prevenção, tratamento e cura.
Tendo em vista o câncer de colo uterino e os conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
O exame citopatológico deve ser realizado pelas
mulheres portadoras de HIV na mesma frequência da
recomendada para as mulheres não portadoras.
O câncer de colo uterino atualmente causa 300 mil óbitos por ano no mundo. É a terceira neoplasia mais frequente nas mulheres. No Brasil, excluindo-se os tumores de pele não melanoma, é a terceira neoplasia mais comum na população feminina, sendo a mais incidente na região norte do País. É uma doença que tem prevenção, tratamento e cura.
Tendo em vista o câncer de colo uterino e os conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
A infecção cervical pelo HPV, na grande maioria dos
casos, é transitória e regride espontaneamente entre seis
meses a dois anos após a exposição.
O câncer de colo uterino atualmente causa 300 mil óbitos por ano no mundo. É a terceira neoplasia mais frequente nas mulheres. No Brasil, excluindo-se os tumores de pele não melanoma, é a terceira neoplasia mais comum na população feminina, sendo a mais incidente na região norte do País. É uma doença que tem prevenção, tratamento e cura.
Tendo em vista o câncer de colo uterino e os conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
O câncer de colo do útero está associado à infecção
persistente por subtipos oncogênicos do vírus
papilomavírus humano (HPV), especialmente o HPV-16
e o HPV-18, responsáveis por cerca de 75% dos casos.
O câncer de colo uterino atualmente causa 300 mil óbitos por ano no mundo. É a terceira neoplasia mais frequente nas mulheres. No Brasil, excluindo-se os tumores de pele não melanoma, é a terceira neoplasia mais comum na população feminina, sendo a mais incidente na região norte do País. É uma doença que tem prevenção, tratamento e cura.
Tendo em vista o câncer de colo uterino e os conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
Alguns cofatores podem aumentar o risco de a mulher
apresentar uma neoplasia invasiva, como, por exemplo,
o tabagismo e o uso prolongado de anticoncepcionais
orais (cinco anos ou mais).
As hepatites virais são temas reconhecidos na literatura médica desde a antiguidade, quando Hipócrates descrevia surtos epidêmicos de icterícia na Grécia Antiga. Outros quadros de icterícia também foram descritos durante a história da humanidade, contudo, apenas no século 20, os vírus das hepatites virais foram descritos e bem estudados.
Considerando essas informações e os conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
O panorama do tratamento da hepatite C vem evoluindo
substancialmente nos últimos anos, principalmente após
o surgimento dos inibidores de protease, em 2011, e de
outros antivirais de ação direta. O objetivo final do
tratamento é a cura, com erradicação do HCV.
As hepatites virais são temas reconhecidos na literatura médica desde a antiguidade, quando Hipócrates descrevia surtos epidêmicos de icterícia na Grécia Antiga. Outros quadros de icterícia também foram descritos durante a história da humanidade, contudo, apenas no século 20, os vírus das hepatites virais foram descritos e bem estudados.
Considerando essas informações e os conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
Após exposição aguda ao vírus da hepatite B (HBV), até
95% dos adultos imunocompetentes alcançam a cura clínica
e produzem imunidade duradoura. O mesmo acontece com
os recém-nascidos de mães HBeAg positivos.
As hepatites virais são temas reconhecidos na literatura médica desde a antiguidade, quando Hipócrates descrevia surtos epidêmicos de icterícia na Grécia Antiga. Outros quadros de icterícia também foram descritos durante a história da humanidade, contudo, apenas no século 20, os vírus das hepatites virais foram descritos e bem estudados.
Considerando essas informações e os conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
A vacinação contra o vírus da hepatite B e a testagem
em bancos de sangue contribuíram para a queda da
incidência da hepatite B no Brasil e as relações sexuais
não são relevantes como fatores de risco para essa
infecção.
As hepatites virais são temas reconhecidos na literatura médica desde a antiguidade, quando Hipócrates descrevia surtos epidêmicos de icterícia na Grécia Antiga. Outros quadros de icterícia também foram descritos durante a história da humanidade, contudo, apenas no século 20, os vírus das hepatites virais foram descritos e bem estudados.
Considerando essas informações e os conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
O antígeno de superfície da hepatite B (HBsAg) é um
marcador sorológico que, se estiver positivo por mais
de seis meses, indica infecção crônica.
As hepatites virais são temas reconhecidos na literatura médica desde a antiguidade, quando Hipócrates descrevia surtos epidêmicos de icterícia na Grécia Antiga. Outros quadros de icterícia também foram descritos durante a história da humanidade, contudo, apenas no século 20, os vírus das hepatites virais foram descritos e bem estudados.
Considerando essas informações e os conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
Não há hepatites crônicas causadas pelo vírus da
hepatite D (HDV).
O ofidismo foi incluído, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), na lista internacional de doenças tropicais negligenciadas. No Brasil, acomete predominantemente populações que vivem em áreas rurais ou em periferias urbanas.
Com base nessas informações e nos conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
A gravidade do acidente botrópico orienta a terapêutica
a ser instituída. Essa deve ser feita com o antiveneno
específico, qual seja o soro antibotrópico (SAB) ou, na
sua ausência, o antibotrópico-laquético (SABL) ou o
antibotrópico-crotálico (SABC).
O ofidismo foi incluído, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), na lista internacional de doenças tropicais negligenciadas. No Brasil, acomete predominantemente populações que vivem em áreas rurais ou em periferias urbanas.
Com base nessas informações e nos conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
Em geral, o diagnóstico do acidente botrópico baseia-se na
história e no exame clínico. Entretanto, alguns exames
complementares podem apresentar alterações sugestivas.
Os testes de coagulação constituem ferramentas úteis para
a tomada de decisão, sendo utilizados também no
monitoramento da eficácia terapêutica.
O ofidismo foi incluído, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), na lista internacional de doenças tropicais negligenciadas. No Brasil, acomete predominantemente populações que vivem em áreas rurais ou em periferias urbanas.
Com base nessas informações e nos conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
O acidente crotálio representa a grande maioria dos
acidentes ofídicos registrados no Brasil.
O ofidismo foi incluído, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), na lista internacional de doenças tropicais negligenciadas. No Brasil, acomete predominantemente populações que vivem em áreas rurais ou em periferias urbanas.
Com base nessas informações e nos conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
De início imediato à inoculação do veneno no organismo,
a atividade inflamatória aguda do veneno causa lesões
locais, como edema, bolhas e necrose. Os venenos
botrópico e laquético têm uma atividade inflamatória
aguda maior, se comparado ao veneno crotálio.
O ofidismo foi incluído, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), na lista internacional de doenças tropicais negligenciadas. No Brasil, acomete predominantemente populações que vivem em áreas rurais ou em periferias urbanas.
Com base nessas informações e nos conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
Loxoscelismo, foneutrismo e latrodectismo são tipos de
envenenamento causados por serpentes.
Uma paciente de 32 anos de idade passou a sentir dor epigástrica em queimação, associada às alimentações. Refere, ainda, disfagia e odinofagia. Nega outras doenças. O exame físico mostrou-se sem alterações. Em virtude do quadro de dor torácica, foi indicada endoscopia digestiva alta. Na endoscopia, a paciente apresentava uma ou mais erosões de até 5 mm, sem massas ou lesões suspeitas para neoplasia.
A respeito desse caso clínico e tendo em vista os conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
Essa paciente tem indicação de tratamento clínico
associado a mudanças do estilo de vida, como elevar a
cabeceira da cama e fracionar a dieta.
Uma paciente de 32 anos de idade passou a sentir dor epigástrica em queimação, associada às alimentações. Refere, ainda, disfagia e odinofagia. Nega outras doenças. O exame físico mostrou-se sem alterações. Em virtude do quadro de dor torácica, foi indicada endoscopia digestiva alta. Na endoscopia, a paciente apresentava uma ou mais erosões de até 5 mm, sem massas ou lesões suspeitas para neoplasia.
A respeito desse caso clínico e tendo em vista os conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
Mecanismos de reflexo vagal esofagobrônquico e
episódios de microaspiração de conteúdo ácido podem
predispor os pacientes acometidos por essa doença a
terem crise de asma.
Uma paciente de 32 anos de idade passou a sentir dor epigástrica em queimação, associada às alimentações. Refere, ainda, disfagia e odinofagia. Nega outras doenças. O exame físico mostrou-se sem alterações. Em virtude do quadro de dor torácica, foi indicada endoscopia digestiva alta. Na endoscopia, a paciente apresentava uma ou mais erosões de até 5 mm, sem massas ou lesões suspeitas para neoplasia.
A respeito desse caso clínico e tendo em vista os conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
Esofagite de refluxo é uma complicação possível desse
caso.