Questões de Concurso Para prefeitura de pastos bons - ma

Foram encontradas 125 questões

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Ano: 2018 Banca: IMA Órgão: Prefeitura de Pastos Bons - MA
Q1237804 Português
Ciência: A importância do erro 
1 Há uma imagem do cientista que se tornou muito popular em livros escolares. Nela, ele é representado como um homem de avental branco, muito sério e concentrado em seus experimentos. Estaria ele prestes a fazer uma importante descoberta que revolucionará o mundo?  2 A realidade, porém, é mais prosaica. A ciência é menos um empreendimento solitário do que coletivo. E o trabalho do cientista envolve mais esforço físico e intelectual do que inspirações divinas. E, nesse processo, o erro é muito mais comum do que se imagina. Mesmo aqueles considerados gênios, como Galileu, Newtone Einstein, se deparavam com as tentativas, as falhas e os fracassos.  3 O erro, aliás, nem sempre é negativo. Ele desempenha um importante papel no avanço da ciência, desde que se saiba como lidar com a incerteza. Como dizia o cientista francês Louis Pasteur (1822-1895), “o acaso favorece a mente preparada”.  4 Para entender isso, é preciso examinar três passos que compõem o método científico. Primeiro, ao se deparar com um determinado problema – uma doença incurável, um mistério do cosmos ou a origem da vida, por exemplo – o cientista formula hipóteses, que são respostas possíveis para uma questão. É nesse momento que ele emprega a criatividade. Em seguida, por meio do raciocínio dedutivo, o pesquisador extrai as consequências de sua hipótese. Ele formula, então, uma teoria, ou seja, uma regra geral que deve ser aplicada a todos os casos particulares.  5 Mas o trabalho não termina aí. Para que uma teoria seja aceita pela comunidade científica, ela deve ser testada, confrontada com os fatos. Inicia-se, então, uma série de testes em campo ou laboratório. É o chamado método indutivo. Neste processo, teorias cujos resultados destoam da realidade são descartadas, enquanto outras permanecem e ganham status de verdades, ainda que provisórias.  6 Einstein, por exemplo, lidava com um problema astrofísico no começo do século passado. Caso a teoria da relatividade especial estivesse correta, a teoria da gravidade de Newton estaria errada, pois esta concebia espaço e tempo invariáveis, enquanto aquela, relativos. Ele então formulou a hipótese de que o espaço não seria plano, mas curvo, e que a massa e energia dos corpos celestes o deformariam, criando o campo gravitacional. Daí nasceu a famosa teoria da relatividade geral, que substituiu a cosmologia newtoniana. Faltava, ainda, a comprovação. Duas famosas experiências foram feitas durante o eclipse solar de 1919, nas ilhas Príncipe, na África Ocidental, e em Sobral, no Ceará. Os experimentos comprovaram a teoria e Einstein ficou mundialmente famoso.  7 Acontece que o público só fica sabendo dos resultados positivos da ciência. Tem-se, assim, a impressão da ciência como um conjunto de descobertas definitivas, que não demandariam gastos inúteis ou mal-empregados, de tempo e dinheiro.  8 Uma revista científica inaugurada neste mês, o “Journal of Errology” (Revista de Errologia), pretende abalar esse mito. A publicação vai divulgar um pouco do “lado B” da ciência: experimentos que não deram certo e teorias que foram deixadas de lado. São, na verdade, hipóteses plausíveis, formalizadas em teorias até interessantes, mas que não passaram nos testes indutivos e, por isso, foram recusadas pela comunidade acadêmica. Mas nem por isso, acreditam os editores, deixam de ter uma função pedagógica. Afinal, se os erros são tão importantes na aprendizagem do indivíduo, porque experiências negativas não o seriam para os cientistas? O erro de um cientista pode ajudar outro a evitar cometer a mesma falha, ou mesmo se tornar positivo quando as ideias são empregadas com diferentes objetivos e métodos.  9 Voltando ao exemplo de Einstein, depois de formular a teoria da relatividade geral, ele se deu conta de que ela descrevia um universo em expansão, contrariando o que até então se acreditava. Para dar conta desse problema (e preservar a concepção de universo estático), Einstein mudou as equações e introduziu uma variável chamada constante cosmológica, que impediria a evolução do cosmos.  10 Em 1920, Edwin Hubble provou que o universo estava se expandindo, ou seja, que as galáxias de afastavam umas das outras. Esta descoberta, por sua vez, levou à formulação da teoria do Big Bang, até hoje a explicação mais aceita para a origem do universo.  11 Anos depois, Einstein admitiu que a constante cosmológica foi o maior erro de sua vida. Porém, o “erro” de Einstein talvez tenha possibilitado mais avanços da ciência contemporânea do que qualquer outro acerto. E, mais recentemente, cientistas reconheceram que ele não estava tão errado assim, pois pode existir uma constante cosmológica agindo de forma inversa à força da gravidade.  12 A lição da ciência é que não há nada mais trivial do que tentativas e erros. Não se trata de desvios da verdade, mas de maneiras humanas de entender o mundo. Por esta razão, o filósofo francês Edgar Morin dizia que o maior erro que se pode cometer é ser insensível ao próprio erro.    Extraído de: http://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/atualidades/ciencia-a-importancia-do-erro.htm
A formulação de conceitos e convicções ganham poder a partir do momento em que são intensamente veiculados e propagados, levando a formação de “conceitos” a partir de um preconceito. De acordo com as ideias do texto sobre a imagem do cientista, é correto afirmar: 
Alternativas
Ano: 2018 Banca: IMA Órgão: Prefeitura de Pastos Bons - MA
Q1236025 Pedagogia
As concepções que norteiam as práticas educativas dos professores estão sustentadas por Tendências Pedagógicas. Essas tendências estão relacionadas com os acontecimentos históricos a partir de movimentos sociais e filosóficos. Elas não surgem e desaparecem em determinado momento, mas coexistem na história da educação. Sobre essas tendências, é possível afirmar: 
Alternativas
Ano: 2018 Banca: IMA Órgão: Prefeitura de Pastos Bons - MA
Q1235984 Pedagogia
As tendências pedagógicas brasileiras foram muito influenciadas pelo momento cultural e político da sociedade, sendo levadas à luz graças aos movimentos sociais e filosóficos. Assinale a alternativa que identifica a tendência pedagógica que possui, entre outras, as seguintes características: I. O método é centrado no aluno; II. A escola tem o papel de formadora de atitudes, preocupando-se mais com a parte psicológica do que com a social ou pedagógica; III. A aprendizagem tem que estar significativamente ligada às percepções do aluno, modificando-as:
Alternativas
Ano: 2018 Banca: IMA Órgão: Prefeitura de Pastos Bons - MA
Q1235766 Português
1 Era uma família grande, a nossa: pai, mãe, cinco filhos. Grande e pobre. Papai, pedreiro, mal conseguia nos sustentar. Mamãe ajudava como podia, fazendo faxinas e costurando para fora, mas mesmo assim a vida era bastante difícil. Papai vivia bolando formas de reforçar nosso orçamento doméstico ou de, pelo menos, diminuir as despesas. Foi assim que lhe ocorreu a ideia da horta.  2 Morávamos numa minúscula casa de subúrbio, não longe de uma bela praia, que, contudo, raramente frequentávamos: era lugar de ricos. Casa pobre, a nossa, sem nenhum conforto.  3 Mas, por alguma razão, tinha um quintal bastante grande. Do qual, para dizer a verdade, não cuidávamos. O capim ali crescia viçoso e no meio dele jaziam, abandonados, pneus velhos, latas, pedaços de tijolos e telhas. Papai olhava para aquilo, pesaroso: parecia-lhe um desperdício de espaço e de terra. Um dia chamou os dois filhos mais velhos, meu irmão Pedro e eu próprio, e anunciou: vamos fazer uma horta neste quintal.  4 Proposta mais do que adequada. Nós quase não comíamos legumes e verduras, porque eram muito caros. Mas, se plantássemos ali tomate, alface, agrião, cenoura, teríamos uma fonte extra de alimento - e o mais importante, sem custo.  5 Sem custo, mas não sem trabalho. Para começar, teríamos de capinar aquilo tudo e revirar a terra para depois plantar e colher. Meu pai não hesitou: vocês dois, que são os mais velhos, vão fazer isso.  6 Não gostamos muito da determinação. Não éramos preguiçosos, mas preparar a terra para fazer uma horta não era bem o nosso sonho e representaria um grande esforço. Contudo, não tínhamos alternativa. Quando papai dava uma ordem, era para valer. E, no caso, ele tinha o decidido apoio da mamãe, que era de uma família de agricultores e gostava de plantar.  7 Quem prepararia a terra? Foi a pergunta que fiz ao Pedro, que, além de mais velho, era o líder entre os irmãos. Pergunta para a qual ele já tinha a resposta: - Isso é coisa para o Antônio.  8 Antônio era o irmão do meio. Com  9 anos, era um menino quieto, sonhador. Mas não era muito do batente, de modo que fiquei em dúvida: como convencê-lo a fazer o trabalho? - Deixa comigo - disse Pedro, que se considerava muito esperto. - Eu sei como convencer o cara. 9 E sabia mesmo. Porque Pedro era dono de uma lábia fantástica, argumentava como ninguém. Ah, sim, e sabia contar histórias - inventadas por ele, claro. Era com uma história que pretendia motivar o Antônio a capinar o pátio.  10 Eu estava junto, quando ele contou a tal história. Era uma boa história: segundo um famoso professor, séculos antes piratas franceses haviam andado pela nossa região e ali haviam enterrado um tesouro. Expulsos pelos portugueses, nunca mais tinham retornado, de modo que a arca com joias e moedas de ouro ainda estava no mesmo lugar, que podia ser o pátio de nossa casa. - O tesouro será a nossa salvação - concluiu Pedro , entusiasmado.  11 Antônio estava impressionado. Se havia coisa em que acreditava, era em histórias. Aliás, estava sempre lendo - era o maior frequentador da biblioteca do colégio. - Quem sabe procuramos esse tesouro? - perguntou ele. Era exatamente o que Pedro queria ouvir. - Se você está disposto, eu lhe arranjo uma enxada...  12 Antônio mostrava-se mais do que disposto. No dia seguinte, um feriado, lá estava ele, enxada em punho, cavando a terra, diante do olhar admirado da família. Papai até perguntou o que tinha acontecido. - Ele se ofereceu para fazer o trabalho - disse Pedro, dando de ombros.  13 Para encurtar a história: tesouro algum apareceu, mas, um mês depois, tínhamos uma horta no quintal. Antônio acabou descobrindo a trama de Pedro, mas não ficou zangado. Inspirado pelo acontecimento, escreveu uma história, com a qual ganhou um prêmio literário da prefeitura. Uma boa grana, que ele usou para comprar livros. Hoje é um conhecido jornalista e escritor. Acho que ele acabou, mesmo, encontrando o tesouro.    Extraído de: http://novaescola.org.br/fundamental-1/tesouro-quintal-634294.shtml 
 Segundo Pedro, o que poderia haver de valioso no pátio da sua casa? 
Alternativas
Ano: 2018 Banca: IMA Órgão: Prefeitura de Pastos Bons - MA
Q1235576 Português
1 Era uma família grande, a nossa: pai, mãe, cinco filhos. Grande e pobre. Papai, pedreiro, mal conseguia nos sustentar. Mamãe ajudava como podia, fazendo faxinas e costurando para fora, mas mesmo assim a vida era bastante difícil. Papai vivia bolando formas de reforçar nosso orçamento doméstico ou de, pelo menos, diminuir as despesas. Foi assim que lhe ocorreu a ideia da horta.  2 Morávamos numa minúscula casa de subúrbio, não longe de uma bela praia, que, contudo, raramente frequentávamos: era lugar de ricos. Casa pobre, a nossa, sem nenhum conforto.  3 Mas, por alguma razão, tinha um quintal bastante grande. Do qual, para dizer a verdade, não cuidávamos. O capim ali crescia viçoso e no meio dele jaziam, abandonados, pneus velhos, latas, pedaços de tijolos e telhas. Papai olhava para aquilo, pesaroso: parecia-lhe um desperdício de espaço e de terra. Um dia chamou os dois filhos mais velhos, meu irmão Pedro e eu próprio, e anunciou: vamos fazer uma horta neste quintal.  4 Proposta mais do que adequada. Nós quase não comíamos legumes e verduras, porque eram muito caros. Mas, se plantássemos ali tomate, alface, agrião, cenoura, teríamos uma fonte extra de alimento - e o mais importante, sem custo.  5 Sem custo, mas não sem trabalho. Para começar, teríamos de capinar aquilo tudo e revirar a terra para depois plantar e colher. Meu pai não hesitou: vocês dois, que são os mais velhos, vão fazer isso.  6 Não gostamos muito da determinação. Não éramos preguiçosos, mas preparar a terra para fazer uma horta não era bem o nosso sonho e representaria um grande esforço. Contudo, não tínhamos alternativa. Quando papai dava uma ordem, era para valer. E, no caso, ele tinha o decidido apoio da mamãe, que era de uma família de agricultores e gostava de plantar.  7 Quem prepararia a terra? Foi a pergunta que fiz ao Pedro, que, além de mais velho, era o líder entre os irmãos. Pergunta para a qual ele já tinha a resposta: - Isso é coisa para o Antônio.  8 Antônio era o irmão do meio. Com  9 anos, era um menino quieto, sonhador. Mas não era muito do batente, de modo que fiquei em dúvida: como convencê-lo a fazer o trabalho? - Deixa comigo - disse Pedro, que se considerava muito esperto. - Eu sei como convencer o cara. 9 E sabia mesmo. Porque Pedro era dono de uma lábia fantástica, argumentava como ninguém. Ah, sim, e sabia contar histórias - inventadas por ele, claro. Era com uma história que pretendia motivar o Antônio a capinar o pátio.  10 Eu estava junto, quando ele contou a tal história. Era uma boa história: segundo um famoso professor, séculos antes piratas franceses haviam andado pela nossa região e ali haviam enterrado um tesouro. Expulsos pelos portugueses, nunca mais tinham retornado, de modo que a arca com joias e moedas de ouro ainda estava no mesmo lugar, que podia ser o pátio de nossa casa. - O tesouro será a nossa salvação - concluiu Pedro , entusiasmado.  11 Antônio estava impressionado. Se havia coisa em que acreditava, era em histórias. Aliás, estava sempre lendo - era o maior frequentador da biblioteca do colégio. - Quem sabe procuramos esse tesouro? - perguntou ele. Era exatamente o que Pedro queria ouvir. - Se você está disposto, eu lhe arranjo uma enxada...  12 Antônio mostrava-se mais do que disposto. No dia seguinte, um feriado, lá estava ele, enxada em punho, cavando a terra, diante do olhar admirado da família. Papai até perguntou o que tinha acontecido. - Ele se ofereceu para fazer o trabalho - disse Pedro, dando de ombros.  13 Para encurtar a história: tesouro algum apareceu, mas, um mês depois, tínhamos uma horta no quintal. Antônio acabou descobrindo a trama de Pedro, mas não ficou zangado. Inspirado pelo acontecimento, escreveu uma história, com a qual ganhou um prêmio literário da prefeitura. Uma boa grana, que ele usou para comprar livros. Hoje é um conhecido jornalista e escritor. Acho que ele acabou, mesmo, encontrando o tesouro.    Extraído de: http://novaescola.org.br/fundamental-1/tesouro-quintal-634294.shtml 
Qual foi o benefício que a criação da horta trouxe para Antônio posteriormente? 
Alternativas
Respostas
86: D
87: B
88: B
89: B
90: A