Questões de Concurso Para prefeitura de alagoa nova - pb

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Q1673373 Português

TEXTO II


O menino está fora da paisagem

                                                                                                                                Arnaldo Jabor

    O menino parado no sinal de trânsito vem em minha direção e pede esmola. Eu preferia que ele não viesse. A miséria nos lembra que a desgraça existe e a morte também. Como quero esquecer a morte, prefiro não olhar o menino. Mas não me contenho e fico observando os movimentos do menino na rua. Sua paisagem é a mesma que a nossa: a esquina, os meios-fios, os postes. Mas ele se move em outro mapa, outro diagrama. Seus pontos de referência são outros.

     Como não tem nada, pode ver tudo. Vive num grande playground, onde pode brincar com tudo, desde que “de fora”. O menino de rua só pode brincar no espaço “entre” as coisas. Ele está fora do carro, fora da loja, fora do restaurante. A cidade é uma grande vitrine de impossibilidades. O menino mendigo vê tudo de baixo. Está na altura dos cachorros, dos sapatos, das pernas expostas dos aleijados. O ponto de vista do menino de rua é muito aguçado, pois ele percebe tudo que lhe possa ser útil ou perigoso. Ele não gosta de ideias abstratas. Seu ponto de vista é o contrário do intelectual: ele não vê o conjunto nem tira conclusões históricas – só detalhes interessam. O conceito de tempo para ele é diferente do nosso. Não há segunda-feira, colégio, happy hour. Os momentos não se somam, não armazenam memórias. Só coisas “importantes”: “Está na hora do português da lanchonete despejar o lixo...” ou “estão dormindo no meu caixote...” 

    Se pudéssemos traçar uma linha reta de cada olhar do menino mendigo, teríamos bilhões de linhas para o lado, para baixo, para cima, para dentro, para fora, teríamos um grande painel de imagens. E todas ao rés-do-chão: uma latinha, um riozinho na sarjeta, um palitinho de sorvete, um passarinho na árvore, uma pipa, um urubu circulando no céu. Ele é um espectador em 360 graus. O menino de rua é em cinemascope. O mundo é todo seu, o filme é todo seu, só que não dá para entrar na tela. Ou seja, ele assiste a um filme “dentro” da ação. Só que não consta do elenco. Ele é um penetra; é uma espécie de turista marginal. Visto de fora, seria melhor apagá-lo. Às vezes, apagam.

    Se não sentir fome ou dor, ele curte. Acha natural sair do útero da mãe e logo estar junto aos canos de descarga pedindo dinheiro. Ele se acha normal; nós é que ficamos anormais com a sua presença.

    Antigamente não o víamos, mas ele sempre nos viu. Depois que começou o medo da violência, ele ficou mais visível. Ninguém fica insensível a ele. Mesmo em quem não o olha, ele nota um fremir quase imperceptível à sua presença. Ele percebe que provoca inquietação (medo, culpa, desgosto, ódio). Todos preferiam que ele não estivesse ali. Por quê? Ele não sabe.

    Evitamos olhá-lo; mas ele tenta atrair nossa atenção, pois também quer ser desejado. Mas os olhares que recebe são fugidios, nervosos, de esguelha.

    Vejo que o menino se aproxima de um grupo de mulheres com sacolas de lojas. Ele avança lentamente dando passos largos e batendo com uma varinha no chão. Abre-se um vazio de luz por onde ele passa, entre as mulheres – mães e filhas. É uma maneira de pertencer, de existir naquela família ali, mesmo que “de fora”, como uma curiosidade. Assim, ele entra na família, um anti-irmãozinho que chega. As mães não têm como explicar aos filhos quem ele é, “por que” eles não são como “ele” (análise social) ou por que “ele” não é como nós (analise política). Porém, normalmente, mães e pais evitam explicações, para não despertar uma curiosidade infantil que poderia descer até as bases da sociedade – que os pais não conhecem, mas que se lhes afigura como algo sagrado, em que não se deve mexer.

    O menino de rua nos ameaça justamente pela fragilidade. Isso enlouquece as pessoas: têm medo do que atrai. Mais tarde, ele vai crescer... e aí?

    O menino de rua tem mais coragem que seus lamentadores; ele não se acha símbolo de nada, nem prenúncio, nem ameaça. Está em casa, ali, na rua. Olhamos o pobrezinho parado no sinal fazendo um tristíssimo malabarismo com três bolinhas e sentimos culpa, pena, indignação.

    Então, ou damos uma esmola que nos absolva ou pensamos que um dia poderá nos assaltar. Ele nos obriga ao raríssimo sentimento da solidariedade, que vai contra todos os hábitos de nossa vida egoísta de hoje. E não podemos reclamar dele. É tão pequeno... O mendigo velho, tudo bem: “Bebeu, vai ver a culpa é dele, não soube se organizar, é vagabundo”. Tudo bem. Mas o mendigo menino não nos desculpa porque ele não tem piedade de si mesmo.

    Todas nossas melhores recordações costumam ser da infância. Saudades da aurora da vida. O menino de rua estraga nossas memórias. Ele estraga a aurora de nossas vidas. Por isso, tentamos ignorá-lo ou o exterminamos. Antes, todos fingiam que ele não existia. Depois das campanhas da fome, surgiram olhares novos. Já sabemos que ele é um absurdo dentro da sociedade e que de alguma forma a culpa é nossa.

    Ele tem ao menos uma utilidade: estragando nossa paisagem presente, pode melhorar nosso futuro. O menino de rua denuncia o ridículo do pensamento – genérico-crítico –, mostra-nos que uma crítica à injustiça tem de apontar soluções positivas. Ele nos ensina que a crítica e o lamento pelas contradições (como estou fazendo agora) só servem para nos “enobrecer” e “absolver”. Para ele, nossos sentimentos não valem nada. E não valem mesmo. Mesmo não sabendo nada, ele sabe das coisas.

    Disponível em: https://www.otempo.com.br/opiniao/arnaldo-jabor/omenino-esta-fora-da-paisagem-1.887105

Em relação a aspectos do texto II, assinale a alternativa correta:
Alternativas
Q1673372 Português

TEXTO II


O menino está fora da paisagem

                                                                                                                                Arnaldo Jabor

    O menino parado no sinal de trânsito vem em minha direção e pede esmola. Eu preferia que ele não viesse. A miséria nos lembra que a desgraça existe e a morte também. Como quero esquecer a morte, prefiro não olhar o menino. Mas não me contenho e fico observando os movimentos do menino na rua. Sua paisagem é a mesma que a nossa: a esquina, os meios-fios, os postes. Mas ele se move em outro mapa, outro diagrama. Seus pontos de referência são outros.

     Como não tem nada, pode ver tudo. Vive num grande playground, onde pode brincar com tudo, desde que “de fora”. O menino de rua só pode brincar no espaço “entre” as coisas. Ele está fora do carro, fora da loja, fora do restaurante. A cidade é uma grande vitrine de impossibilidades. O menino mendigo vê tudo de baixo. Está na altura dos cachorros, dos sapatos, das pernas expostas dos aleijados. O ponto de vista do menino de rua é muito aguçado, pois ele percebe tudo que lhe possa ser útil ou perigoso. Ele não gosta de ideias abstratas. Seu ponto de vista é o contrário do intelectual: ele não vê o conjunto nem tira conclusões históricas – só detalhes interessam. O conceito de tempo para ele é diferente do nosso. Não há segunda-feira, colégio, happy hour. Os momentos não se somam, não armazenam memórias. Só coisas “importantes”: “Está na hora do português da lanchonete despejar o lixo...” ou “estão dormindo no meu caixote...” 

    Se pudéssemos traçar uma linha reta de cada olhar do menino mendigo, teríamos bilhões de linhas para o lado, para baixo, para cima, para dentro, para fora, teríamos um grande painel de imagens. E todas ao rés-do-chão: uma latinha, um riozinho na sarjeta, um palitinho de sorvete, um passarinho na árvore, uma pipa, um urubu circulando no céu. Ele é um espectador em 360 graus. O menino de rua é em cinemascope. O mundo é todo seu, o filme é todo seu, só que não dá para entrar na tela. Ou seja, ele assiste a um filme “dentro” da ação. Só que não consta do elenco. Ele é um penetra; é uma espécie de turista marginal. Visto de fora, seria melhor apagá-lo. Às vezes, apagam.

    Se não sentir fome ou dor, ele curte. Acha natural sair do útero da mãe e logo estar junto aos canos de descarga pedindo dinheiro. Ele se acha normal; nós é que ficamos anormais com a sua presença.

    Antigamente não o víamos, mas ele sempre nos viu. Depois que começou o medo da violência, ele ficou mais visível. Ninguém fica insensível a ele. Mesmo em quem não o olha, ele nota um fremir quase imperceptível à sua presença. Ele percebe que provoca inquietação (medo, culpa, desgosto, ódio). Todos preferiam que ele não estivesse ali. Por quê? Ele não sabe.

    Evitamos olhá-lo; mas ele tenta atrair nossa atenção, pois também quer ser desejado. Mas os olhares que recebe são fugidios, nervosos, de esguelha.

    Vejo que o menino se aproxima de um grupo de mulheres com sacolas de lojas. Ele avança lentamente dando passos largos e batendo com uma varinha no chão. Abre-se um vazio de luz por onde ele passa, entre as mulheres – mães e filhas. É uma maneira de pertencer, de existir naquela família ali, mesmo que “de fora”, como uma curiosidade. Assim, ele entra na família, um anti-irmãozinho que chega. As mães não têm como explicar aos filhos quem ele é, “por que” eles não são como “ele” (análise social) ou por que “ele” não é como nós (analise política). Porém, normalmente, mães e pais evitam explicações, para não despertar uma curiosidade infantil que poderia descer até as bases da sociedade – que os pais não conhecem, mas que se lhes afigura como algo sagrado, em que não se deve mexer.

    O menino de rua nos ameaça justamente pela fragilidade. Isso enlouquece as pessoas: têm medo do que atrai. Mais tarde, ele vai crescer... e aí?

    O menino de rua tem mais coragem que seus lamentadores; ele não se acha símbolo de nada, nem prenúncio, nem ameaça. Está em casa, ali, na rua. Olhamos o pobrezinho parado no sinal fazendo um tristíssimo malabarismo com três bolinhas e sentimos culpa, pena, indignação.

    Então, ou damos uma esmola que nos absolva ou pensamos que um dia poderá nos assaltar. Ele nos obriga ao raríssimo sentimento da solidariedade, que vai contra todos os hábitos de nossa vida egoísta de hoje. E não podemos reclamar dele. É tão pequeno... O mendigo velho, tudo bem: “Bebeu, vai ver a culpa é dele, não soube se organizar, é vagabundo”. Tudo bem. Mas o mendigo menino não nos desculpa porque ele não tem piedade de si mesmo.

    Todas nossas melhores recordações costumam ser da infância. Saudades da aurora da vida. O menino de rua estraga nossas memórias. Ele estraga a aurora de nossas vidas. Por isso, tentamos ignorá-lo ou o exterminamos. Antes, todos fingiam que ele não existia. Depois das campanhas da fome, surgiram olhares novos. Já sabemos que ele é um absurdo dentro da sociedade e que de alguma forma a culpa é nossa.

    Ele tem ao menos uma utilidade: estragando nossa paisagem presente, pode melhorar nosso futuro. O menino de rua denuncia o ridículo do pensamento – genérico-crítico –, mostra-nos que uma crítica à injustiça tem de apontar soluções positivas. Ele nos ensina que a crítica e o lamento pelas contradições (como estou fazendo agora) só servem para nos “enobrecer” e “absolver”. Para ele, nossos sentimentos não valem nada. E não valem mesmo. Mesmo não sabendo nada, ele sabe das coisas.

    Disponível em: https://www.otempo.com.br/opiniao/arnaldo-jabor/omenino-esta-fora-da-paisagem-1.887105

Sobre o texto II, é correto afirmar:
Alternativas
Q1673370 Português
TEXTO I

A pandemia entre dois presidentes: o eleito e o pato manco

Resistência de Trump a aceitar vitória de Biden aumenta temor de que combate à doença que se agrava nos EUA caia no limbo
Por Sandra Cohen

    Enquanto Joe Biden era declarado presidente eleito, os EUA registravam no sábado 126.742 novos infectados por Covid-19, o maior número de casos num só dia e o agravamento da doença em 42 dos 50 estados. Com o presidente Donald Trump no fim do mandato transformado em “pato manco” e ainda sem reconhecer a derrota, cresceu o temor de que o combate à doença caia definitivamente no limbo.
    A vitória democrata está associada também ao comportamento negligente do presidente para coibir a pandemia, que causou mais de 270 mil mortes no país. Biden já disse a que veio. No discurso em que aceitou ser o 46º presidente dos EUA, deixou claro que o tema será prioritário na transição.
    Ele vai nomear nesta segunda-feira uma força-tarefa de 12 pessoas contra novo coronavírus. E consultar o epidemiologista Anthony Fauci, maior especialista dos EUA em doenças infecciosas, que Trump ameaçou demitir após quase quatro décadas de trabalho na Casa Branca. Note-se que a atual força-tarefa, comandada pelo vice-presidente Mike Pence, não se reúne há mais de um mês.
    Ainda não está claro, porém, como será o “mandato de ação” anunciado por Biden, enquanto o presidente se mantém aferrado ao cargo e ameaça sabotar a transição. Sem influência, já que seu sucessor está eleito, Trump se transforma automaticamente em “pato manco”, no período entre a eleição e a posse de Biden.
    Por lei, o acesso a documentos, relatórios e agências federais devem ser facilitados pelo governo ao presidente eleito enquanto não toma posse. A equipe de Biden acelerou os planos para a transição, que vêm sendo traçados desde o início do semestre, e estão descritos no site "BuildBackBetter.com". As outras questões prioritárias para o Dia 1 da próxima Presidência são recuperação econômica, igualdade racial e mudança climática.
    No que diz respeito ao novo coronavírus, a proposta de Biden prevê o trabalho junto a governadores e prefeitos de forma a tornar obrigatório o uso de máscaras faciais. E também o aumento de testes de diagnóstico - “confiáveis e gratuitos” - enquanto uma vacina não estiver disponível.     
    A distribuição de imunizantes contra o novo coronavírus - prometida por Trump para antes das eleições - certamente será atribuição do novo governo. Biden prometeu reatar, no mesmo dia em que assumir o cargo, as relações do país com a Organização Mundial de Saúde, rotulada pelo atual presidente como marionete da China.
    O agravamento da doença levanta ainda dúvidas sobre os rituais da cerimônia de posse, no dia 20 de janeiro: se Biden fará o juramento de máscara, se o número de convidados será limitado e se os animados bailes, por onde o novo presidente e a primeira-dama peregrinam durante a noite, resistirão às restrições impostas pela pandemia.
    Assim como a campanha, a eleição e a transição de poder, a posse de Biden também caminha para o insólito. Sinal dos tempos.

https://g1.globo.com/mundo/blog/sandracohen/post/2020/11/09/a-pandemia-entre-dois-presidenteso-eleito-e-o-pato-manco.ghtml
O valor semântico estabelecido pelo conectivo destacado no primeiro período do primeiro parágrafo “Enquanto Joe Biden era declarado presidente eleito, os EUA registravam no sábado 126.742 novos infectados por Covid-19, o maior número de casos num só dia e o agravamento da doença em 42 dos 50 estados.” indica eventos que ocorreram em um tempo:
Alternativas
Q1673369 Português
TEXTO I

A pandemia entre dois presidentes: o eleito e o pato manco

Resistência de Trump a aceitar vitória de Biden aumenta temor de que combate à doença que se agrava nos EUA caia no limbo
Por Sandra Cohen

    Enquanto Joe Biden era declarado presidente eleito, os EUA registravam no sábado 126.742 novos infectados por Covid-19, o maior número de casos num só dia e o agravamento da doença em 42 dos 50 estados. Com o presidente Donald Trump no fim do mandato transformado em “pato manco” e ainda sem reconhecer a derrota, cresceu o temor de que o combate à doença caia definitivamente no limbo.
    A vitória democrata está associada também ao comportamento negligente do presidente para coibir a pandemia, que causou mais de 270 mil mortes no país. Biden já disse a que veio. No discurso em que aceitou ser o 46º presidente dos EUA, deixou claro que o tema será prioritário na transição.
    Ele vai nomear nesta segunda-feira uma força-tarefa de 12 pessoas contra novo coronavírus. E consultar o epidemiologista Anthony Fauci, maior especialista dos EUA em doenças infecciosas, que Trump ameaçou demitir após quase quatro décadas de trabalho na Casa Branca. Note-se que a atual força-tarefa, comandada pelo vice-presidente Mike Pence, não se reúne há mais de um mês.
    Ainda não está claro, porém, como será o “mandato de ação” anunciado por Biden, enquanto o presidente se mantém aferrado ao cargo e ameaça sabotar a transição. Sem influência, já que seu sucessor está eleito, Trump se transforma automaticamente em “pato manco”, no período entre a eleição e a posse de Biden.
    Por lei, o acesso a documentos, relatórios e agências federais devem ser facilitados pelo governo ao presidente eleito enquanto não toma posse. A equipe de Biden acelerou os planos para a transição, que vêm sendo traçados desde o início do semestre, e estão descritos no site "BuildBackBetter.com". As outras questões prioritárias para o Dia 1 da próxima Presidência são recuperação econômica, igualdade racial e mudança climática.
    No que diz respeito ao novo coronavírus, a proposta de Biden prevê o trabalho junto a governadores e prefeitos de forma a tornar obrigatório o uso de máscaras faciais. E também o aumento de testes de diagnóstico - “confiáveis e gratuitos” - enquanto uma vacina não estiver disponível.     
    A distribuição de imunizantes contra o novo coronavírus - prometida por Trump para antes das eleições - certamente será atribuição do novo governo. Biden prometeu reatar, no mesmo dia em que assumir o cargo, as relações do país com a Organização Mundial de Saúde, rotulada pelo atual presidente como marionete da China.
    O agravamento da doença levanta ainda dúvidas sobre os rituais da cerimônia de posse, no dia 20 de janeiro: se Biden fará o juramento de máscara, se o número de convidados será limitado e se os animados bailes, por onde o novo presidente e a primeira-dama peregrinam durante a noite, resistirão às restrições impostas pela pandemia.
    Assim como a campanha, a eleição e a transição de poder, a posse de Biden também caminha para o insólito. Sinal dos tempos.

https://g1.globo.com/mundo/blog/sandracohen/post/2020/11/09/a-pandemia-entre-dois-presidenteso-eleito-e-o-pato-manco.ghtml
No último parágrafo, o vocábulo “insólito” apresenta relação semântica antonímica com o vocábulo apontado no item:
Alternativas
Q1673368 Português
TEXTO I

A pandemia entre dois presidentes: o eleito e o pato manco

Resistência de Trump a aceitar vitória de Biden aumenta temor de que combate à doença que se agrava nos EUA caia no limbo
Por Sandra Cohen

    Enquanto Joe Biden era declarado presidente eleito, os EUA registravam no sábado 126.742 novos infectados por Covid-19, o maior número de casos num só dia e o agravamento da doença em 42 dos 50 estados. Com o presidente Donald Trump no fim do mandato transformado em “pato manco” e ainda sem reconhecer a derrota, cresceu o temor de que o combate à doença caia definitivamente no limbo.
    A vitória democrata está associada também ao comportamento negligente do presidente para coibir a pandemia, que causou mais de 270 mil mortes no país. Biden já disse a que veio. No discurso em que aceitou ser o 46º presidente dos EUA, deixou claro que o tema será prioritário na transição.
    Ele vai nomear nesta segunda-feira uma força-tarefa de 12 pessoas contra novo coronavírus. E consultar o epidemiologista Anthony Fauci, maior especialista dos EUA em doenças infecciosas, que Trump ameaçou demitir após quase quatro décadas de trabalho na Casa Branca. Note-se que a atual força-tarefa, comandada pelo vice-presidente Mike Pence, não se reúne há mais de um mês.
    Ainda não está claro, porém, como será o “mandato de ação” anunciado por Biden, enquanto o presidente se mantém aferrado ao cargo e ameaça sabotar a transição. Sem influência, já que seu sucessor está eleito, Trump se transforma automaticamente em “pato manco”, no período entre a eleição e a posse de Biden.
    Por lei, o acesso a documentos, relatórios e agências federais devem ser facilitados pelo governo ao presidente eleito enquanto não toma posse. A equipe de Biden acelerou os planos para a transição, que vêm sendo traçados desde o início do semestre, e estão descritos no site "BuildBackBetter.com". As outras questões prioritárias para o Dia 1 da próxima Presidência são recuperação econômica, igualdade racial e mudança climática.
    No que diz respeito ao novo coronavírus, a proposta de Biden prevê o trabalho junto a governadores e prefeitos de forma a tornar obrigatório o uso de máscaras faciais. E também o aumento de testes de diagnóstico - “confiáveis e gratuitos” - enquanto uma vacina não estiver disponível.     
    A distribuição de imunizantes contra o novo coronavírus - prometida por Trump para antes das eleições - certamente será atribuição do novo governo. Biden prometeu reatar, no mesmo dia em que assumir o cargo, as relações do país com a Organização Mundial de Saúde, rotulada pelo atual presidente como marionete da China.
    O agravamento da doença levanta ainda dúvidas sobre os rituais da cerimônia de posse, no dia 20 de janeiro: se Biden fará o juramento de máscara, se o número de convidados será limitado e se os animados bailes, por onde o novo presidente e a primeira-dama peregrinam durante a noite, resistirão às restrições impostas pela pandemia.
    Assim como a campanha, a eleição e a transição de poder, a posse de Biden também caminha para o insólito. Sinal dos tempos.

https://g1.globo.com/mundo/blog/sandracohen/post/2020/11/09/a-pandemia-entre-dois-presidenteso-eleito-e-o-pato-manco.ghtml
O texto I, em relação à sua tipologia, pode ser classificado, precipuamente, como:
Alternativas
Q1673367 Português
TEXTO I

A pandemia entre dois presidentes: o eleito e o pato manco

Resistência de Trump a aceitar vitória de Biden aumenta temor de que combate à doença que se agrava nos EUA caia no limbo
Por Sandra Cohen

    Enquanto Joe Biden era declarado presidente eleito, os EUA registravam no sábado 126.742 novos infectados por Covid-19, o maior número de casos num só dia e o agravamento da doença em 42 dos 50 estados. Com o presidente Donald Trump no fim do mandato transformado em “pato manco” e ainda sem reconhecer a derrota, cresceu o temor de que o combate à doença caia definitivamente no limbo.
    A vitória democrata está associada também ao comportamento negligente do presidente para coibir a pandemia, que causou mais de 270 mil mortes no país. Biden já disse a que veio. No discurso em que aceitou ser o 46º presidente dos EUA, deixou claro que o tema será prioritário na transição.
    Ele vai nomear nesta segunda-feira uma força-tarefa de 12 pessoas contra novo coronavírus. E consultar o epidemiologista Anthony Fauci, maior especialista dos EUA em doenças infecciosas, que Trump ameaçou demitir após quase quatro décadas de trabalho na Casa Branca. Note-se que a atual força-tarefa, comandada pelo vice-presidente Mike Pence, não se reúne há mais de um mês.
    Ainda não está claro, porém, como será o “mandato de ação” anunciado por Biden, enquanto o presidente se mantém aferrado ao cargo e ameaça sabotar a transição. Sem influência, já que seu sucessor está eleito, Trump se transforma automaticamente em “pato manco”, no período entre a eleição e a posse de Biden.
    Por lei, o acesso a documentos, relatórios e agências federais devem ser facilitados pelo governo ao presidente eleito enquanto não toma posse. A equipe de Biden acelerou os planos para a transição, que vêm sendo traçados desde o início do semestre, e estão descritos no site "BuildBackBetter.com". As outras questões prioritárias para o Dia 1 da próxima Presidência são recuperação econômica, igualdade racial e mudança climática.
    No que diz respeito ao novo coronavírus, a proposta de Biden prevê o trabalho junto a governadores e prefeitos de forma a tornar obrigatório o uso de máscaras faciais. E também o aumento de testes de diagnóstico - “confiáveis e gratuitos” - enquanto uma vacina não estiver disponível.     
    A distribuição de imunizantes contra o novo coronavírus - prometida por Trump para antes das eleições - certamente será atribuição do novo governo. Biden prometeu reatar, no mesmo dia em que assumir o cargo, as relações do país com a Organização Mundial de Saúde, rotulada pelo atual presidente como marionete da China.
    O agravamento da doença levanta ainda dúvidas sobre os rituais da cerimônia de posse, no dia 20 de janeiro: se Biden fará o juramento de máscara, se o número de convidados será limitado e se os animados bailes, por onde o novo presidente e a primeira-dama peregrinam durante a noite, resistirão às restrições impostas pela pandemia.
    Assim como a campanha, a eleição e a transição de poder, a posse de Biden também caminha para o insólito. Sinal dos tempos.

https://g1.globo.com/mundo/blog/sandracohen/post/2020/11/09/a-pandemia-entre-dois-presidenteso-eleito-e-o-pato-manco.ghtml
Pode-se afirmar que o foco do texto I está direcionado:
Alternativas
Q2372109 Português
O artigo abaixo se refere à questão: 


ALZHEIMER NAPERIFERIATRAZ DESAFIOS ESTRUTURAIS, FINANCEIROS E DE DIAGNÓSTICO


Estudo aponta que regiões pobres seriam as mais beneficiadas se fatores de risco para demência fossem reduzidos


Danielle Castro 


RIBEIRÃO PRETO/SP- Os sintomas de Josefa Maria Carneiro, 85, moradora de Heliópolis, em São Paulo, começaram em 2001. O diagnóstico de , porém, chegou 21 anos depois, em 2022, por meio do SUS (Sistema Público de Saúde). Segundo a Alzheimer filha, Maria da Luz João Alexandre, 53, a mãe "nunca estudou, não sabe ler e nem escrever", e sua única doença, até a descoberta da demência, "era a pressão alta".

"Ela passou a vida toda na roça cuidando dos filhos e do marido", conta a filha, que trabalha em um CDI (Centro Dia do Idoso) e cuida da mãe aos finais de semana. A família se reveza para ficar com a matriarca e a incluem em conversas e passeios, estimulando que caminhe no quintal e faça algum exercício para "não ficar deitada demais".

"Até o dia que Deus permitir, é estar presente no que pode, incluir em tudo que vai, porque isso é importante. Ela gosta de ir pra igreja, a gente leva. Dar carinho e amor é o que podemos fazer", diz Maria da Luz.

As moradoras da periferia de São Paulo integram o grupo de pessoas que enfrentam o Alzheimer e outros tipos de demência em um contexto de vulnerabilidade social. Estudo feito por pesquisadores da USP (Universidade de São Paulo) mostrou que regiões mais pobres do Brasil seriam as principais beneficiadas se fatores de risco para demência, como baixa escolaridade e hipertensão, fossem reduzidos por meio de políticas públicas eficazes.

Um publicado este ano pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) revelou que aproximadamente 77% dos idosos levantamento brasileiros com demência não receberam o diagnóstico. As mulheres foram 60% da amostra e tiveram uma prevalência da doença mais alta que os homens: 6,8% nelas, para 4,6% neles.

Na periferia de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, vivem o pedreiro Paulo Sergio Bedurin, 53, e sua mãe, Tereza Pereira, 85, que descobriu o há cerca de 6 anos. De uma pessoa ativa e independente, a doença a transformou em uma paciente que precisa de Alzheimer cuidados em tempo integral.

O dinheiro que a mãe recebe por meio de programa do governo para pessoas com deficiência é direcionado ao pagamento de uma cuidadora, "que dá banho e comida", segundo Paulo.

"Só domingo que consigo alimentar e colocar pra dormir, mas para mim é difícil por causa do desgaste na perna, não aguento pegar peso", diz o filho, que mantém a casa com trabalhos temporários.

Nesse contexto, melhores condições socioeconômicas, fator ligado à questão racial e a desigualdade de gênero no Brasil, exercem grande influência. "As mulheres são mais acometidas, são elas que têm menos acesso ao estudo, menos condições de galgar postos de profissão", diz Celene Queiroz Pinheiro, geriatra e presidente da Associação Brasileira de Alzheimer (regional de São Paulo).

A geriatra destaca que em países em desenvolvimento o risco é exponencialmente maior que em locais onde há melhor acesso à . saúde A situação é ainda pior nas periferias, segundo ela. "Tem o tempo perdido no transporte público, a falta de um parque, o chegar em casa e ter que cuidar da casa. Como vai sair do sedentarismo, que horas faz exercício?", questiona Pinheiro.

Conseguir um diagnóstico precoce, tratamento e reabilitação de qualidade são outro ponto. "Existe dentro do SUS um prazo de dois a três anos, em média, para a pessoa perceber e iniciar o tratamento, e sabemos que é importante começar o quanto antes", afirma.

Com estudos indicando o aumento da incidência da doença no Brasil e no mundo, a expectativa é de que políticas públicas nacionais de cuidados para pessoa com demência sejam criadas. A estratégia deve incluir treinamento das equipes de saúde para o diagnóstico precoce, além de oferecer apoio, inclusive financeiro, aos cuidadores, segundo a médica.

"O Estado precisa ter um papel mais atuante, é uma grande questão de saúde pública. Cada pessoa com demência precisa de três cuidadores", diz ela. "A família vai empobrecer, vai tirar gente do mercado de trabalho para cuidar e tem custos sociais, além dos remédios e dos profissionais".

Ivanilda Basílio, 74, recebeu o diagnóstico de demência em 2020. Os exames e consultas que a levaram à descoberta da doença foram feitos pelo sistema público de saúde, em um processo que a filha Fabiana Basílio da Silva, 43, considera "muito lento".

"Você vai atrás de neurologista, de psiquiatra, de psicólogo, de terapeuta ocupacional e, até eles fecharem todo o laudo, até o organismo aceitar os medicamentos, é muito demorado. Fora o custo. Hoje nós conseguimos através do SUS, mas demorou muito. Gastávamos mensalmente R$ 500 em remédios", conta Fabiana, que é uma das principais cuidadoras da mãe, que mora em Heliópolis.

Obter uma vaga no CDI, onde Ivanilda poderia receber apoio terapêutico multiprofissional, foi outro entrave. "Antes disso, nós [da família] nos juntamos para custear uma cuidadora duas vezes na semana, mas minha mãe está desde junho na creche e é outra pessoa no sentido de mobilidade, ânimo. Sei que não tem cura, mas ela está diferente, potencializou positivamente o tratamento", relata.

Idealizador do documentário " " (2020), Jorge Felix, professor de economia no curso de Gerontologia da USP, Alzheimer na Periferia diz que a própria cidade atua como antagonista do cuidador que vive na periferia, seja pela estrutura precária das casas, pela distância dos centros médicos ou pelo custo do transporte.

Para Felix, a legislação brasileira idealiza a família e delega uma responsabilidade sobre o cuidado que, na realidade, os familiares não conseguem absorver na totalidade. "O Alzheimer, devido à representação midiática em filmes e novelas, sempre alimentou uma percepção de que é uma doença de rico. Dessa forma, os pacientes mais pobres estiveram sempre invisibilizados", afirma.


Fonte: CASTRO, Danielle. Alzheimer na perifieria traz desafios estruturais, financeiros e de diagnóstico. Disponível em:
<https://www1.folha.uol.com.br/equilibrio/2023/10/alzheimer-na-periferia-traz-desafios-estruturais-financeiros-e-de-diagnostico.shtml>. Acesso em: 01 out. 2023.
Observe o seguinte período composto:

Estudo feito por pesquisadores da USP (Universidade de São Paulo) mostrou que regiões mais pobres do Brasil seriam as principais beneficiadas , se fatores de risco para demência [...] fossem reduzidos por meio de políticas públicas eficazes.


Analise as assertivas abaixo.

I- Trata-se de um período simples.
II- O período é composto por coordenação.
III- O período é composto por subordinação.
IV- A oração em negrito (regiões mais pobres do Brasil seriam as principais beneficiadas)  se classifica como uma oração coordenada substantiva predicativa.
V- A oração em negrito e em itálico (se fatores de risco para demência [...] fossem reduzidos por meio de políticas públicas eficazesse classifica como uma oração subordinada adverbial condicional.

Está CORRETO o que se afirma apenas em:
Alternativas
Q2325554 Português
A partir da leitura do fragmento abaixo de Fabiana Cristina Komesu (2008), responda a questão.


Características do internetês como abreviações, repetição de vogais, modificações do registro gráfico e as chamadas “risadinhas” (rsrsrs, hehehe...) estão associadas às possibilidades de registro gráfico-visual de certos padrões rítmico-entoacionais, que são assim registrados pelo sujeito. Não se trata, portanto, de degradação da modalidade escrita do português. Pode-se pensar, pois, que a presença desses fatos linguísticos da fala na escrita produzida no contexto da tecnologia digital (mas não somente) aponta, por um lado, para a identidade de um grupo ou de uma comunidade que quer se reconhecer por eles e, por outro, para a heterogeneidade característica da linguagem. [...]


Adaptado de https://www.professorjeanrodrigues.com.br/2013/07/atividade-de-portugues-sobre-coesao-e.html

Analise as proposições abaixo:



I- Os termos “PORTANTO” (linha 3) e “POIS” (linha 3) possuem equivalência sintática e provocam o mesmo efeito de sentido.


II- A locução “PODE-SE PENSAR” (linha 3), se substituída por “DEVE-SE PENSAR”, permanece com o mesmo sentido.


III- A expressão “(MAS NÃO SOMENTE)” (linha 4), se colocada entre travessões, teria o seu sentido alterado.


IV- Os termos relacionais “POR UM LADO” (linha 4) e “POR OUTRO” (linha 5) funcionam como conectores de ideias opostas.



É CORRETO o que se afirma apenas em: 

Alternativas
Q2325552 Português

A partir da letra de canção, abaixo, responda a questão.



Assum preto


Luiz Gonzaga


Tudo em vorta é só beleza


Sol de abril e a mata em frô


Mas Assum Preto, cego dos óio


Num vendo a luz, ai, canta de dor



Mas Assum Preto, cego dos óio


Num vendo a luz, ai, canta de dor



Tarvez por ignorança


Ou mardade das pió


Furaro os óio do Assum Preto


Pra ele assim, ai, cantá mió



Furaro os óio do Assum Preto


Pra ele assim, ai, cantá mió 



Assum Preto veve sorto


Mas num pode avuá


Mil vez a sina de uma gaiola


Desde que o céu, ai, pudesse oiá



Mil vez a sina de uma gaiola


Desde que o céu, ai, pudesse oiá



Assum Preto, o meu cantar


É tão triste como o teu


Também roubaro o meu amor


Que era a luz, ai, dos óios meus


Também roubaro o meu amor


Que era a luz, ai, dos óios meus.



Disponível em: <https://www.letras.mus.br/luiz-gonzada/47082/>. Acesso em 10 de novembro. 2023.



Quanto a tipologia textual e o uso da linguagem é CORRETO afirmar que se trata de um texto

Alternativas
Q2325240 Odontologia
De acordo com os conceitos de cárie dentária e biofilme dental, analise as afirmativas abaixo:

I- A cárie dental é uma doença infectocontagiosa, multifatorial, que se desenvolve em um hospedeiro susceptível, colonizado por uma microbiota predominante. A ação da saliva, do tempo e de ácidos orgânicos, pode levar à dissolução da estrutura dental.
II- A placa bacteriana adere-se firmemente às superfícies dentárias, contendo grandes quantidades de microrganismos que contribuem para a formação do biofilme bacteriano patogênico, desequilibrando o processo de saúde-doença, acumulando-se em grandes dimensões superando o limite de resistência do hospedeiro, atingindo as estruturas dentárias e os tecidos de suporte e desencadeando o processo da cárie dentária.
III- A doença cárie também se desenvolve associada ao incorreto controle do biofilme dental. A ingesta frequente principalmente do ácido lático, consumido com frequência em uma dieta rica em carboidratos fermentáveis, propiciam o aumento do potencial hidrogeniônico do biofilme dental, podendo desmineralizar a estrutura dental e, consequentemente, o surgimento da lesão cariosa.
IV- Os sulcos e fissuras oclusais constituem as regiões de maior risco de desenvolvimento de lesões cariosas, por ser uma superfície de predileção para o acúmulo de biofilme, dada a anatomia apresentada pelas cicatrículas e fissuras existentes nas faces oclusais. As lesões de cárie apresentarão características independentes das direções dos prismas de esmalte, e apresentar-se-ão internamente em forma de cone invertido, com ápice voltado pra a região pulpar.
V- A lesão inicial de cárie é caracterizada pela perda da translucidez do esmalte, que adquire aspecto de uma lesão branca, com superfície rugosa, sem brilho e sem cavitação. Neste momento, não se pode promover a remineralização dentária, apenas a completa limpeza cavitacionária, e, a consequente, remoção do material dentário contaminado.

Está CORRETO o que se afirma apena em
Alternativas
Q2325222 Português

Sobre o trecho em itálico, no enunciado: “Ao ser indagado sobre o motivo de tanta alegria, o Diretor exclamou – este ano, só os alunos e professores inteligentes participaram do simpósio” pode se afirmar que:



I- Tanto os alunos quanto os professores que participaram do simpósio eram inteligentes.


II- Somente os professores são inteligentes, os alunos, provavelmente, não seriam.


III- Que todos os alunos participaram do debate, mas, entre os professores, apenas os inteligentes participaram.



Está CORRETO o que se afirma em: 

Alternativas
Q2325221 Português
A partir do fragmento do poema “No caminho com Maiakovski” (1968) de Eduardo Alves da Costa, responda a questão.


Tu sabes,

conheces melhor do que eu

a velha história.

Na primeira noite eles se aproximam

E roubam uma flor do nosso jardim. 
Ao trazer o pronome de tratamento “Tu”, como sujeito da oração “Tu sabes”, no primeiro verso, o eu poético pretendeu:

I- Buscar proximidade, envolver o outro na narrativa.
II- Não identificar, nominalmente, seu interlocutor.
III- Particularizar o seu interlocutor, alguém já conhecido.

Está CORRETO o que se afirma em:
Alternativas
Q2325163 Enfermagem
Foi prescrito para o paciente 1000ml de SF 0,9% por via endovenosa a ser administrado em 6h. Qual será a vazão a ser programada na bomba de infusão para que o soro corra de acordo com a prescrição?
Alternativas
Q2325155 Noções de Informática
De que forma um firewall  protege uma rede de computadores de invasores digitais? 
Alternativas
Q2325147 Português
Após a leitura do anúncio publicitário, analise o uso das vírgulas.
Imagem associada para resolução da questão

D i s p o n í v e l e m : https://www.cidademarketing.com.br/marketin g/2022/06/07/em-campanha-do-dia-dosnamorados-americanas-destaca-todas-asformas-de-amor/.Acesso em: 03 out. 2023.

O uso das vírgulas na propaganda incide: 
Alternativas
Q2325145 Português
Leia o texto abaixo para responder a questão.


Os 10 mandamentos da ética profissional


1. Ser honesto, honrado e digno em qualquer situação

2. Nunca fazer algo que não possa assumir perante os colegas de trabalho, os superiores, e ao público

3. Ser humilde, tolerante e flexível para ouvir críticas e sugestões

4. Críticas e repreensões devem ser feitos primeiro à pessoa a quem se referem, cara a cara. Se houver o dever de levá-los a mais alguém, que não seja pelas costas

5. A privacidade do colega, do cliente e de todos os demais é inviolável. Nunca deve-se mexer na mesa, gaveta, armário ou informações e documentos de outras pessoas, em qualquer circunstância

6. Em discussões internas, assumir os valores, princípios e as consequências dos atos

7. Fofocas e comentários maldosos devem ser eliminados, mesmo que pareçam fazer parte do grupo

8. A relação hierárquica e de equipe não deve considerar amizades nem antipatias pessoais

9. O crédito deve ser dado a quem merece, “o outro” jamais deve aceitar elogios ou recompensas pelo mérito alheio

10. Ao errar, reconheça, mas sem exageros. Dizer que não vai acontecer de novo e que o ocorrido será remediado já é o bastante

Disponível em: https://www.mapadaobra.com.br/capacitacao/conheca-os-10-mandamentos-basicos-da-etica-profissional/. Acesso em: 04 out. 2023.
A partir da leitura do trecho abaixo, analise os aspectos sublinhados.

“Em discussões internas, assumir os valores, princípios e as consequências dos atos.”

Os elementos sublinhados exercem função de conectivos e determinantes, sendo morfologicamente compreendidos como:
Alternativas
Q2325136 Português
Leia o texto abaixo para responder a questão.

Literatura indígena – a voz da ancestralidade

Tiago Hakiy

    A cultura dos povos indígenas, ao longo dos tempos, tem sido tratada com certo desdém – vivendo em um hiato de esquecimento abissal. Poucas pessoas despertam no meio da multidão para cantar e declamar a poucos ouvidos o universo multicultural dos povos da floresta. O Brasil necessita se conhecer, é impossível pensar em nossa história sem levar em consideração os povos aqui existentes, sem louvar a ancestralidade presente no canto dos pássaros e nas brisas do passado. Por isso, e muito mais, devemos encontrar mecanismos para a manutenção da cultura indígena, primordial para o surgimento da nação brasileira.
    Não podemos mais pensar em um indígena da época da invasão colonizadora, uma figura petrificada no tempo, que foi estereotipada ao longo de todo o processo de formação de nossa nação brasileira. O indígena de hoje deve também ser pensado como um indivíduo que está inserido no meio da sociedade – logicamente sem deslembrar que faz parte de uma cultura que tem sua singularidade –, que pode ser e agir como qualquer outro indivíduo, sem esquecer sua cultura originária. E sua cultura é riquíssima e esta deve ser preservada, usando também, quando possível, os mecanismos tecnológicos, pois somente assim estaremos criando profilaxias necessárias para a manutenção do legado indígena, legado este que muitas vezes, em noites de lua cheia, ao redor das fogueiras acesas, quando ouvia-se apenas o canto dos pássaros e o silêncio ensurdecedor da floresta, era repassado pelo contador de histórias.
    O contador de histórias sempre ocupou um papel primordial dentro do povo, era centro das atenções, ele era o portador do conhecimento, e cabia a ele a missão de transmitir às novas gerações o legado cultural dos seus ancestrais. Foi desta forma que parte do conhecimento dos nossos antepassados chegou até nós, mostrando-nos um caleidoscópio ímpar, fortalecendo em nós o sentido de ser indígena. Em sua essência o indígena brasileiro sempre usou a oralidade para transmitir seus saberes, e agora ele pode usar outras tecnologias como mecanismos de transmissão.Aí está o papel da literatura indígena, produzida por escritores indígenas, que nasceram dentro da tradição oral, que podem não viver mais em aldeias, mas que carregam em seu cerne criador um vasto sentido de pertencimento. Esta literatura tem contornos de oralidade, com ritos de grafismos e sons de floresta, que tem em suas entrelinhas um sentido de ancestralidade, que encontrou nas palavras escritas, transpostas em livros, não só um meio para sua perpetuação, mas também para servir de mecanismo para que os não indígenas conheçam um pouco mais da riqueza cultural dos povos originários.


HAKIY, Tiago. Literatura indígena – a voz da ancestralidade. DORRICO, Julie . (org.). In: et al Literatura indígena brasileira contemporânea: criação, crítica e recepção. Porto Alegre, RS: Editora Fi, 2018, p. 37-38. Disponível em: http://atempa.org.br/wp-content/uploads/2020/09/Literatura-ind%C3%ADgenacontempor%C3%A2nea-Livro-.pdf. Acesso em: 13 set. 2023. 
Na frase abaixo, analise o que é pedido.

“A cultura dos povos indígenas, ao longo dos tempos, tem sido tratada com certo desdém – vivendo em um hiato de esquecimento ao longo dos tempos abissal.”

Os termos destacados exercem função sintática de:
Alternativas
Q1697394 Serviço Social
“(...) a luta pela afirmação dos direitos de cidadania, que reconheça as efetivas necessidades e interesses dos sujeitos sociais, é hoje fundamental como parte do processo de acumulação de forças em direção a uma forma de desenvolvimento social inclusiva para todos os indivíduos sociais.”

IAMAMOTO, Marilda V. O Serviço Social na cena contemporânea. In: CFESS/ABEPSS (org.) Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009. À luz do Código de Ética do/da Assistente Social, Edição 2010, analise as afirmações a seguir:

I – O/a Assistente Social, no exercício de sua profissão, deve pautar sua atuação no reconhecimento da autonomia, emancipação e plena expansão dos indivíduos sociais.
II – O reconhecimento da autonomia dos indivíduos se refere à valorização, o respeito e as considerações sobre as opiniões e escolhas dos usuários, desde que não viole os princípios desse Código.
III – A emancipação e plena expansão dos indivíduos se refere a oposição e erradicação de todas as formas de opressão.

É CORRETO o que se afirma em
Alternativas
Respostas
461: D
462: E
463: D
464: A
465: E
466: B
467: A
468: E
469: C
470: C
471: B
472: C
473: B
474: C
475: E
476: E
477: B
478: A
479: A
480: X