Questões de Concurso Para prefeitura de moreilândia - pe

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Q1705325 Português
Menos plástico, mais amor

Eu provavelmente estava distraída quando os guardanapos das lanchonetes começaram a vir em invólucros de plástico. Você precisa abri-los antes de sujar as mãos, senão pode ser tarde e complicado demais. Isso me deixa irritada todas as vezes. Embora essa questão de natureza prática seja importantíssima, não é sobre ela que eu gostaria de falar. O que me intriga de fato é em que momento e por que nós começamos a exagerar tanto no uso das coisas plásticas (copos, pratos, mexedores, embalagens para um único canudo). Vou chamar o fenômeno de hiperassepsia. Será que alguém morreu por um guardanapo contaminado, e eu não fiquei sabendo?

    E quanto ao copo descartável que acompanha a garrafa também descartável, nós precisamos mesmo dele? E do prato de plástico contendo um muffin que, por sua vez, já está devidamente protegido por uma redoma cujo rápido destino é o lixo? E o que dizer dos seis saquinhos de shoyu ofertados por um único temaki? Quando as tele-entregas japonesas me mandam um porte de gosma verde sem perguntar (não gosto de wasabi, eu diria, lamento), tenho pontadas no coração pensando em todo aquele plástico desperdiçado. [...]

    O exagero dos plásticos parece estar ligado à tendência de querer agradar a qualquer custo. Pela natureza um tanto infantilizada dessa relação estabelecimento-cliente, talvez seja mais adequado usar a palavra mimar. Só isso pode explicar o que observo cotidianamente nos caixas de supermercado. Embora a maioria de nós seja perfeitamente capaz de pôr objetos dentro de uma sacola, nós temos empacotadores. E você já percebeu que esses empacotadores sãos instruídos a não colocar no mesmo saco uma pasta de dente e um pacote de biscoitos? A consequência disso é o uso de uma quantidade absurda de sacolas. Eu me pergunto que tipo de horror aconteceria caso esses itens, bem seguros dentro de suas respectivas embalagens, dividissem o mesmo espaço.

    Na minha sacola de pano, sob os olhos atônitos do empacotador que acabo de dispensar, é claro que tudo vai misturado. Continuo viva.

In: Uma estranha na cidade, de Carol Bensimon, Editora Dubliense, 2016.
https://www.escrevendoofuturo.org.br/blog/lit eratura-em-movimento/menos-plastico-maisamor/ (trecho) Acesso em: 18/11/20 
Sobre o segundo parágrafo do texto, considere as seguintes afirmativas:
I. É formado, quase que exclusivamente, por questionamentos que não são respondidos ao longo do texto. Sua finalidade, então, é apenas indicar o uso menos frequente do plástico na sociedade brasileira.
II. O pronome “nós” utilizado na primeira indagação faz referência direta apenas às pessoas que usam, demasiadamente, o plástico.
III. A expressão “que” tem a mesma função sintática tanto no primeiro questionamento quanto no segundo do parágrafo em análise.
IV. O uso dos parênteses isola a possível resposta da autora se lhe perguntassem se gostaria de wasabi em sua encomenda.
V. A expressão “pontadas no coração” indica que a autora do texto pode sofrer de problemas cardíacos e assim é uma expressão de sentido conotativo.
Assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1705324 Português
Menos plástico, mais amor

Eu provavelmente estava distraída quando os guardanapos das lanchonetes começaram a vir em invólucros de plástico. Você precisa abri-los antes de sujar as mãos, senão pode ser tarde e complicado demais. Isso me deixa irritada todas as vezes. Embora essa questão de natureza prática seja importantíssima, não é sobre ela que eu gostaria de falar. O que me intriga de fato é em que momento e por que nós começamos a exagerar tanto no uso das coisas plásticas (copos, pratos, mexedores, embalagens para um único canudo). Vou chamar o fenômeno de hiperassepsia. Será que alguém morreu por um guardanapo contaminado, e eu não fiquei sabendo?

    E quanto ao copo descartável que acompanha a garrafa também descartável, nós precisamos mesmo dele? E do prato de plástico contendo um muffin que, por sua vez, já está devidamente protegido por uma redoma cujo rápido destino é o lixo? E o que dizer dos seis saquinhos de shoyu ofertados por um único temaki? Quando as tele-entregas japonesas me mandam um porte de gosma verde sem perguntar (não gosto de wasabi, eu diria, lamento), tenho pontadas no coração pensando em todo aquele plástico desperdiçado. [...]

    O exagero dos plásticos parece estar ligado à tendência de querer agradar a qualquer custo. Pela natureza um tanto infantilizada dessa relação estabelecimento-cliente, talvez seja mais adequado usar a palavra mimar. Só isso pode explicar o que observo cotidianamente nos caixas de supermercado. Embora a maioria de nós seja perfeitamente capaz de pôr objetos dentro de uma sacola, nós temos empacotadores. E você já percebeu que esses empacotadores sãos instruídos a não colocar no mesmo saco uma pasta de dente e um pacote de biscoitos? A consequência disso é o uso de uma quantidade absurda de sacolas. Eu me pergunto que tipo de horror aconteceria caso esses itens, bem seguros dentro de suas respectivas embalagens, dividissem o mesmo espaço.

    Na minha sacola de pano, sob os olhos atônitos do empacotador que acabo de dispensar, é claro que tudo vai misturado. Continuo viva.

In: Uma estranha na cidade, de Carol Bensimon, Editora Dubliense, 2016.
https://www.escrevendoofuturo.org.br/blog/lit eratura-em-movimento/menos-plastico-maisamor/ (trecho) Acesso em: 18/11/20 
Tomando-se o trecho abaixo retirado do primeiro parágrafo, é correto afirmar: Isso me deixa irritada todas as vezes.
Alternativas
Q1693963 Legislação Federal
O decreto nº 9.761/2019, que aprovou a nova Política Nacional sobre Drogas - PNAD, revoga inteiramente o decreto nº 4.345 de 2006. A nova política será desenvolvida em conjunto pelos Ministérios da Cidadania, da Saúde, da Justiça e Segurança Pública, dos Direitos Humano, da Família e da Mulher. A nova Política Nacional sobre Drogas preconiza as seguintes medidas, exceto:
Alternativas
Q1693962 Serviço Social
A gestante ou mãe que manifeste interesse em entregar seu filho para a adoção, antes ou logo após o nascimento, será encaminhada à Justiça da Infância e da Juventude. Em tais casos, serão cadastrados para adoção recém-nascidos e crianças acolhidas não procuradas por suas famílias no prazo de _____, contados a partir do acolhimento.
Alternativas
Q1693961 Serviço Social
O Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social - BPC, individual, intransferível, não vitalício e financiado com recursos da seguridade social alocados no Fundo Nacional de Assistência Social (FREITAS, 2010). No que concerne à fala do autor, a revisão do Benefício de Prestação Continuada, acontece há cada:
Alternativas
Respostas
296: C
297: A
298: E
299: D
300: B