Questões de Concurso Para prefeitura de campos dos goytacazes - rj

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Q2349397 Raciocínio Lógico
Suponha que as três afirmações a seguir sejam verdadeiras:
I. Rosângela é psicóloga.
II. Todos os psicólogos são atenciosos.
III. Nenhum praticante de vôlei é atencioso.
De acordo com o exposto, a afirmação que será, necessariamente, verdadeira é:
Alternativas
Q2349396 Matemática
Roberto estabeleceu a seguinte rotina semanal para treinar flexões de braço: 

Imagem associada para resolução da questão


O nascimento de seu filho ocorreu exatamente em um dia que Roberto não treina flexões. Já o nascimento de seu sobrinho ocorreu 224 dias depois do nascimento de seu filho. No dia em que seu sobrinho nasceu, Roberto treinou quantas flexões?
Alternativas
Q2349395 Matemática
Ao construir sua casa, Kelly separou um cômodo retangular com área de 17,28 m2 para ser seu escritório, já que ela trabalha na modalidade home office. Sabendo que a razão entre o comprimento e a largura desse cômodo é 3/4, qual é o seu perímetro, em metros?
Alternativas
Q2349394 Matemática
Em uma indústria automotiva, 12 máquinas com capacidade de produção iguais são capazes de produzir juntas, por dia, 85 peças em 5 horas diárias de operação. Com o aumento do lucro e da demanda, o diretor decidiu adicionar mais 6 máquinas idênticas às anteriores para atingir o objetivo de produção de 153 peças diariamente. Para que tal objetivo seja alcançado, as máquinas deverão operar por quantas horas diariamente? 
Alternativas
Q2349392 Português
No lugar do outro

   Estamos vivendo uma crise intensa: a das relações humanas. Todos os dias testemunhamos ou protagonizamos, tanto na vida presencial quanto na virtual, comportamentos e atitudes que vão do ódio declarado ou sutil ao desdém em relação ao outro. As relações humanas, sempre tão complexas, exigem, no entanto, delicadeza, atenção e compromisso social. Tem sido difícil manter a saúde mental e a qualidade de vida no contexto atual.

   Crianças e adolescentes já dão sinais claros de que têm aprendido muito com nossa dificuldade em conviver com as diferenças e de respeitá-las, de tentar colocar-se no lugar do outro para compreender suas posições e atitudes; de ter compaixão; de conflitar em vez de confrontar, de agir com doçura, por exemplo. Conseguir fazer isso é ter empatia com o outro.

  Pais e professores têm reclamado de comportamentos provocativos desrespeitosos, desafiadores e desobedientes dos mais novos. Entretanto, se pudéssemos nos dedicar por alguns momentos à auto-observação, constataríamos essas características também em nós, adultos. 

  Mas são os mais novos que levam a pior nessa história: Crianças e adolescentes que desobedecem, desafiam e têm comportamentos considerados agressivos, como os nossos, podem receber diagnósticos e orientação para tratamento. Conheço famílias com filhos diagnosticados com “Transtorno Desafiador Opositivo”, porque têm comportamentos típicos da idade. Há uma grande preocupação global com a nossa atual falta de empatia. Um sinal disso foi a inauguração, em Londres, do primeiro Museu da Empatia.

  Nele, os visitantes são convocados a experimentar/enxergar o mundo pelo olhar de um outro – não próximo ou conhecido, mas um outro com quem eles não têm qualquer relação. A expressão que deu sentido ao museu é a expressão inglesa “in your shoes” (em seus sapatos), que em língua portuguesa significa “em seu lugar”. Os visitantes se deparam, na entrada, com uma caixa com diferentes pares de sapatos usados. Escolhem um de seu número para calçar e recebem um áudio que conta uma parte da história da pessoa que foi dona daquele par.

   Desenvolver a empatia é uma condição absolutamente necessária para ensiná-la aos mais novos.

   Aliás, eles podem tê-la mais facilmente do que nós. Um pai me contou, comovido, que conversava com um amigo a respeito da situação de muitos refugiados de países em guerra e que comentou que não adiantava a busca por outro local, já que a crise de empregos era mundial. Seu filho, de sete anos, que estava por perto, perguntou de imediato: “Pai, se tivesse guerra aqui, você preferiria que eu morresse?”. Ele mudou de ideia.

   Estacionar o carro em vaga de idosos, grávidas e portadores de deficiência é mais do que contravenção: é falta de empatia. Reclamar da lentidão dos velhos é mais do que desrespeito: é falta de empatia. Agredir ostensivamente o outro por suas posições é mais do que dificuldade em lidar com as diferenças: é falta de empatia. Do mesmo modo, reclamar do comportamento dos mais novos é falta de empatia.

   A empatia pode provocar uma grande mudança social, diz Roman Krznari, estudioso do tema. Vamos desenvolvê-la para ensiná-la? 

(SAYÃO, Rosely. Folha de S. Paulo. Em: 22 de setembro de 2015.) 

Em “Entretanto, se pudéssemos nos dedicar por alguns momentos à auto-observação, constataríamos essas características também em nós, adultos.” (3º§), o emprego da crase pode ser classificado como:
Alternativas
Respostas
166: B
167: A
168: C
169: D
170: D