Questões de Concurso
Para prefeitura de barretos - sp
Foram encontradas 885 questões
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Uma professora distribuiu os alunos de certa classe em três grupos, em função do número de faltas de cada um, ocorridas em certo período. No grupo A estão os alunos que tiveram menos que 3 faltas. No B, aqueles que tiveram de 3 a 5 faltas, e no C, aqueles que tiveram mais de 5 faltas. O gráfico mostra a distribuição entre os grupos dos meninos e meninas dessa classe.
Com base no gráfico, é correto afirmar que a razão entre
o número de meninas e o de meninos dessa classe é
A soma de três números naturais consecutivos, sendo x
o primeiro deles, tem como resultado 3,25 x. Nessas condições, é correto afirmar que o produto x(x + 2) é igual a
Observe a lei de formação das sequências numéricas I e II, em que alguns números são indicados por letras:
I. –14, –11,m, –5, –2, 1, n,
II. –5, p, 3, q, 11,15, 19
Desse modo, é correto afirmar que (m + n – p – q) é igual a
Um caminhão, cuja caçamba tem as dimensões internas indicadas na figura, foi usado para transportar 70 m³ de areia para uma obra. Para tanto, foi necessário fazer 4 viagens, todas transportando um volume de areia igual ao volume da caçamba.
Sabendo-se que não houve perdas e que não restou nenhuma quantidade a ser transportada, é correto afirmar
que a medida da altura dessa caçamba, indicada por x
na figura, é igual a
Um painel, com a forma de um triângulo retângulo, foi fixado em uma parede de uma sala de artes através de parafusos posicionados nos vértices do triângulo (pontos A, B, e C), conforme mostra a figura.
A distância, em metros, entre os pontos de fixação A e C
é igual a
Um cartaz de formato retangular teria, originalmente, as dimensões indicadas, em metros, na figura.
Entretanto, as medidas originais de comprimento e largura foram aumentadas em 20% e 25%, respectivamente,
e o cartaz passou a ter área de 1,92 m² . Desse modo, a
medida, em metros, da nova largura desse cartaz é
Leia o texto para responder às questões de números 14 e 15.
Reescrevendo-se as frases:
Os jornais falam cada vez mais da poluição do ar. Os jornais inventam metade do que dizem!
Obtém-se versão correta, quanto ao padrão da regência verbal e nominal, em
Leia o texto para responder às questões de números 14 e 15.
Leia o texto para responder às questões de números 01 a 12.
Nostalgia instantânea
Vivemos a era da nostalgia instantânea. Ela resulta da corrida tecnológica e do modo como esta moldou novas formas extremamente sensíveis de viver e sentir o mundo e a passagem do tempo. São sistemas operacionais e designs de telefones celulares e computadores, entre outras engenhocas, signos e programas, que se atualizam o tempo todo, não dando tempo aos usuários de se acostumarem com a novidade imediatamente anterior, e assim para trás e para diante.
A moda foi o primeiro sistema de comunicação que adotou a novidade como princípio motor – e a descartabilidade como seu contrapeso. O lançamento periódico das coleções de roupas e acessórios se atropelam para impulsionar a indústria e provocar o efeito de ultrapassagem sobre os consumidores.
Hoje, a moda e as artes se sincronizaram e se tornaram servas do design, em especial o design de produtos tecnológicos de ponta. Serão os objetos da tecnologia de ponta o resultado de uma arte que agora mostra o poder e importância? Certamente sim. E mais: essas modalidades de avanço, que conjuram as estratégias mais eficazes da moda e das outras artes, levam a sensibilidade do consumidor às raias da loucura. Transformam o descartável em antiguidade, pois, ao tornar obsoleto e inoperante o que mal havia sido uma novidade assombrosa, refugam itens que adquirem um certo miasma de aura, de aparição única de algo imediatamente distante e irrecuperável. Numa inversão do processo de descarte, à medida que refugamos objetos e atualizamos os processos de software, passamos a sentir falta e a cultuar aplicativos, sistemas e modelos do recém-passado. Se o usuário se fascina pelos novos comandos e funções, ele sente saudade dos que acabaram de sair de cena.
O imperativo da obsolescência em alta velocidade dá origem ao sentimento da nostalgia instantânea e, com ela, o amor e o luto por aquilo que acabou de acontecer. Eis aí um sentimento novo. É como se o envelhecimento pudesse ser abreviado e experimentado em um milésimo de segundo. O fenômeno nos ensina a examinar com maior precisão a obsolescência em todos os níveis: na troca cada vez mais rápida das gerações e das pessoas, dispositivos, aplicativos, linguagens, falas e modas. Tudo se converte em “vintage” – ou, mais precisamente, em proto-retrô. A urgência pela novidade e pela morte da novidade se dá como uma erupção da alma destes tempos – ou o espírito desta falta de tempo de nossos tempos. Será que um dia o homem sentirá a nostalgia de um tempo em que a eternidade parecia existir? Talvez nunca mais.
(GIRON, Luís Antônio. Disponível em: http://epoca.globo.com/colunas-e -blogs/luis-antonio-giron/noticia/2013/12/bnosta lgiab-instantanea.html. Acesso em 18.10.2017. Adaptado)
Leia o texto para responder às questões de números 01 a 12.
Nostalgia instantânea
Vivemos a era da nostalgia instantânea. Ela resulta da corrida tecnológica e do modo como esta moldou novas formas extremamente sensíveis de viver e sentir o mundo e a passagem do tempo. São sistemas operacionais e designs de telefones celulares e computadores, entre outras engenhocas, signos e programas, que se atualizam o tempo todo, não dando tempo aos usuários de se acostumarem com a novidade imediatamente anterior, e assim para trás e para diante.
A moda foi o primeiro sistema de comunicação que adotou a novidade como princípio motor – e a descartabilidade como seu contrapeso. O lançamento periódico das coleções de roupas e acessórios se atropelam para impulsionar a indústria e provocar o efeito de ultrapassagem sobre os consumidores.
Hoje, a moda e as artes se sincronizaram e se tornaram servas do design, em especial o design de produtos tecnológicos de ponta. Serão os objetos da tecnologia de ponta o resultado de uma arte que agora mostra o poder e importância? Certamente sim. E mais: essas modalidades de avanço, que conjuram as estratégias mais eficazes da moda e das outras artes, levam a sensibilidade do consumidor às raias da loucura. Transformam o descartável em antiguidade, pois, ao tornar obsoleto e inoperante o que mal havia sido uma novidade assombrosa, refugam itens que adquirem um certo miasma de aura, de aparição única de algo imediatamente distante e irrecuperável. Numa inversão do processo de descarte, à medida que refugamos objetos e atualizamos os processos de software, passamos a sentir falta e a cultuar aplicativos, sistemas e modelos do recém-passado. Se o usuário se fascina pelos novos comandos e funções, ele sente saudade dos que acabaram de sair de cena.
O imperativo da obsolescência em alta velocidade dá origem ao sentimento da nostalgia instantânea e, com ela, o amor e o luto por aquilo que acabou de acontecer. Eis aí um sentimento novo. É como se o envelhecimento pudesse ser abreviado e experimentado em um milésimo de segundo. O fenômeno nos ensina a examinar com maior precisão a obsolescência em todos os níveis: na troca cada vez mais rápida das gerações e das pessoas, dispositivos, aplicativos, linguagens, falas e modas. Tudo se converte em “vintage” – ou, mais precisamente, em proto-retrô. A urgência pela novidade e pela morte da novidade se dá como uma erupção da alma destes tempos – ou o espírito desta falta de tempo de nossos tempos. Será que um dia o homem sentirá a nostalgia de um tempo em que a eternidade parecia existir? Talvez nunca mais.
(GIRON, Luís Antônio. Disponível em: http://epoca.globo.com/colunas-e -blogs/luis-antonio-giron/noticia/2013/12/bnosta lgiab-instantanea.html. Acesso em 18.10.2017. Adaptado)