Questões de Concurso Para prefeitura de barra dos coqueiros - se

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Q1692558 Português
     A igualdade e a desigualdade das diversas existências sagradas, todas opostas às coisas que são os puros objetos, resolvem-se em uma hierarquia de espíritos. Os homens e o “Ser supremo”, mas também, em uma representação primeira, os animais, as plantas, os meteoros... são espíritos. Dá-se um deslizamento nessa posição: o “Ser supremo” é, em certo sentido, um puro espírito: da mesma forma, o espírito de um homem morto não depende de uma clara realidade material, como o de um homem vivo; enfim, o vínculo de um espírito de animal ou de planta com um animal ou uma planta individuais é muito vago: trata-se de um espírito mítico — independente das realidades dadas. Nessas condições, a hierarquia dos espíritos tende a se fundar sobre uma distinção fundamental entre os espíritos que dependem de um corpo, como o dos homens, e os espíritos autônomos do “Ser supremo”, dos animais, dos mortos etc., que tendem a formar um mundo homogêneo, um mundo mítico, no interior do qual, na maior parte do tempo, as diferenças hierárquicas são fracas. O “Ser supremo”, o soberano dos deuses, o deus do céu, em geral não passa de um deus mais poderoso, mas de mesma natureza que os outros. Os deuses são simplesmente espíritos míticos, sem substrato de realidade. E deus é puramente divino (sagrado), o espírito que não está subordinado à realidade de um corpo mortal. Na medida em que ele próprio é espírito, o homem é divino (sagrado), mas não o é soberanamente, já que é real.

Georges Bataille. Teoria da religião. Editora Ática, 1993 (com adaptações).
Conclui-se do texto apresentado que
Alternativas
Q1692557 Conhecimentos Gerais
     Até o período moderno, a religião permeava todos os aspectos da vida, inclusive a política e a guerra, não porque os eclesiásticos ambiciosos “misturaram” duas atividades essencialmente distintas, mas porque as pessoas queriam dar sentido a tudo o que faziam. Todas as ideologias estatais eram religiosas. Os reis da Europa que lutaram para se libertar do controle papal não eram “secularistas” e eram reverenciados como semidivinos. Todos os impérios bem-sucedidos afirmaram ter uma missão divina; consideraram os inimigos maus, perdidos ou tirânicos; tinham certeza de que beneficiariam a humanidade. E como esses Estados e impérios sempre foram criados e mantidos pela força, a religião esteve implicada nessa violência. Foi só nos séculos XVII e XVIII que a religião foi expulsa da vida política no Ocidente. Portanto, quando as pessoas afirmam que a religião foi responsável por mais guerras, opressão e sofrimento do que qualquer outra instituição humana, é preciso perguntar: “Mais do que qual?”. Até as revoluções americana e francesa, não havia sociedades “seculares”. Nosso impulso de “santificar” nossas atividades políticas é tão arraigado que, assim que os revolucionários franceses tiveram êxito em marginalizar a Igreja Católica, eles criaram uma nova religião nacional. Nos Estados Unidos da América, a primeira república secular, o Estado sempre teve uma aura religiosa, um destino manifesto e uma missão aprovada por Deus.

Karen Armstrong. Campos de sangue: religião e a história da violência. Tradução de Rogério Galindo. São Paulo: Companhia das Letras, 2016 (com adaptações).
Considerando o texto anterior e as relações históricas entre religião e política, assinale a opção correta.
Alternativas
Q1692551 Pedagogia
Assinale a opção que apresenta a característica fundamental no ensino e na aprendizagem da disciplina geografia na atualidade.
Alternativas
Q1692550 Geografia
As principais características que marcam o semiárido no Brasil são índice pluviométrico baixo e mal distribuído e saldo positivo de energia solar. Especificamente, para a sub-região do Nordeste brasileiro, o semiárido apresenta particularidades importantes, tanto no que se refere a seu bioma, quanto às atividades e sociedade humanas. Com relação ao semiárido brasileiro, assinale a opção correta.
Alternativas
Q1692549 Geografia
Novas necessidades produtivas e novas formas de dividir socialmente e territorialmente o trabalho aumentaram as necessidades de cooperação, criando, paralelamente, profissões novas, sobretudo, a partir da revolução das telecomunicações na década de 70 do século passado.
M. Santos e Maria Laura Silveira. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. p. 220 (com adaptações)
Tendo o texto precedente como referência inicial, assinale a opção correta, a respeito do assunto nele abordado.
Alternativas
Respostas
291: B
292: D
293: B
294: C
295: B